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ricardonunes

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« Responder #180 em: Outubro 15, 2006, 10:53:43 pm »
A parte dificil.
Qual a localidade em que foi travada a mítica batalha, por D. Afonso Henriques, antes da conquista de Lisboa.
Potius mori quam foedari
 

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PereiraMarques

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« Responder #181 em: Outubro 15, 2006, 11:13:31 pm »
Se for Ourique há muitas hipóteses/teorias:
Entre as teorias consideradas, citam-se:

Citar
Hipótese de Ourique (Baixo-Alentejo), outrora conhecida como «Campo d'Ourique»: mais ou menos equidistante entre Évora e Silves, é a hipótese tradicionalmente sustentada. À época, o poder Almorávida estava em fragmentação na península Ibérica, e o território correspondente ao moderno Portugal, ainda em mãos muçulmanas, encontrava-se repartido em, pelo menos, quatro taifas, sediadas respectivamente em Santarém, Évora, Silves, e Badajoz. Neste cenário, uma razia do infante D. Afonso Henriques que incidisse numa zona tão a sul como o Baixo Alentejo, não seria, de todo, improvável, uma vez que era durante os períodos de maior discórdia entre os muçulmanos que as fronteiras cristãs mais progrediam para o Sul. Nesse sentido, a razia que seu filho, o infante D. Sancho, fez em 1178 a Sevilha, acha-se bem documentada, demonstrando na prática, a possibilidade de se percorrer uma distância tão significativa em território hostil.

Hipótese de Vila Chã de Ourique (c. 15 km do Cartaxo), no Ribatejo; a sua localização era ocidental demais para atrair o interesse e as forças do emir de Badajoz, o mais forte dos quatro supramencionados.
Hipótese de Campo de Ourique (c. 7 km de Leiria), na Estremadura: tal como no caso de Vila Chã, a sua localização era próxima demais ao litoral para atrair da mesma forma o interesse e as forças do emir de Badajoz;

Hipótese de Campo de Ourique (Lisboa): Presente no imaginário popular, sem qualquer fundamentação.

Hipótese de Aurélia (possivelmente, a moderna Colmenar de Oreja, próxima a Madrid e Toledo): Há quem defenda uma confusão entre Ourique (Aurik) e Aurélia (Aureja, com o "j" aspirado como em castelhano), aumentando a dúvida sobre a localização da batalha. É possível que tivesse havido um plano acordado entre Afonso Henriques e o rei de Leão e Castela, Afonso VII; embora inimistados dois anos antes em na batalha de Cerneja, a guerra ao inimigo comum (o Islão) constituía uma razão forte o suficiente para suscitar um entendimento entre ambos os soberanos cristãos, no sentido de este último poder atacar a fortaleza de Aurélia. Para evitar ser cercado pelo inimigo muçulmano, Afonso VII teria pedido ao primo D. Afonso Henriques que providenciasse uma manobra diversionista, que passaria por esta incursão portuguesa no Alentejo, e que forçaria os emires das taifas do Gharb al-Andaluz a combatê-la em autodefesa. Com isso, Afonso VII esperava ter a sua retaguarda livre para atacar Aurélia, confiante em uma rendição rápida, dada a impossibilidade de resposta do inimigo, ocupado com a manobra dos portugueses.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Ourique
 

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ricardonunes

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« Responder #182 em: Outubro 15, 2006, 11:19:49 pm »
Não, mas vou fazer um aditamento á questão.
Após a conquista de Santarém, qual a localidade em que foi travada a mítica batalha, por D. Afonso Henriques, antes da conquista de Lisboa.
Potius mori quam foedari
 

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ricardonunes

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« Responder #183 em: Outubro 19, 2006, 03:14:33 pm »
Vou dar uma pista.
Terra, ás portas de Lisboa onde esteve instalada uma fábrica loiças, que agora é museu.
Potius mori quam foedari
 

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PereiraMarques

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« Responder #184 em: Outubro 19, 2006, 05:02:37 pm »
Citar
Situada na encruzilhada dos caminhos que, vindos do Norte e do Este, se dirigiam a Lisboa, Sacavém esteve presente em inúmeros momentos da História de Portugal.



Povoação antiquíssima, existiu no tempo dos Romanos uma ponte em Sacavém que subsistiu, pelo menos, até ao século XVI (segundo o relato de Francisco de Holanda). Do tempo da ocupação mourisca ficou, aparentemente, o topónimo de origem arábica (شقبان, Šaqabān); imediatamente após a tomada de Lisboa pelos cristãos, em 1147, parece ter ocorrido aqui um combate (a batalha do rio de Sacavém), hoje comummente considerado lendário.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sacav%C3%A9m
 

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ricardonunes

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« Responder #185 em: Outubro 19, 2006, 05:17:52 pm »
É isso mesmo, siga com a nova questão :wink:
Potius mori quam foedari
 

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PereiraMarques

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« Responder #186 em: Outubro 19, 2006, 05:50:51 pm »
Qual é a patente militar [honorária] de Santo António? (Tipo: Capitão, Major, Coronel, Capitão de Mar e Guerra, Contra-Almirante, Cabo, Sargento-Mor, etc., etc.)
 

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dremanu

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« Responder #187 em: Outubro 19, 2006, 09:25:53 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
Qual é a patente militar [honorária] de Santo António? (Tipo: Capitão, Major, Coronel, Capitão de Mar e Guerra, Contra-Almirante, Cabo, Sargento-Mor, etc., etc.)


Sargento-Mor?
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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PereiraMarques

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« Responder #188 em: Outubro 19, 2006, 09:33:32 pm »
Chegou a ser mas entretanto foi "promovido"... :mrgreen:
 

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ricardonunes

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« Responder #189 em: Outubro 19, 2006, 10:06:53 pm »
Julgo que isto responde á questão.

Citar
SANTO  ANTÔNIO  DE  LISBOA - TENENTE-CORONEL  DE INFANTARIA DOS EXÉRCITOS  DE  PORTUGAL E DO BRASIL
 
Cel Manoel Soriano Neto
 
         Santo Antônio de Lisboa, também chamado Santo Antônio de Pádua, nascido Fernando de Bulhões, veio ao mundo em Lisboa, Portugal, no dia 15 de agosto de 1195, filho de Martin de Bulhões e Maria Teresa Taveira.
         Ordenado frade franciscano, Santo Antônio foi, ao seu tempo, “um foco irradiante de milagres”: em nosso Brasil, é, até hoje, o “santo casamenteiro”...
         Frei Antônio faleceu, na cidade de Pádua, no ano de 1231, em 13 de junho, dia consagrado à sua devoção, sendo canonizado menos de um ano após a sua morte, pois “foi santo ainda em vida”, como diziam os seus contemporâneos.
 
CURIOSIDADES CASTRENSES ALUSIVAS A SANTO ANTÔNIO
 
a. Santo Antônio de Lisboa passou à História, também por sua singular e notável carreira militar póstuma, de Soldado a Coronel.
Vários países, em especial Portugal, Espanha e Brasil, conferiram graduações, postos, insígnias e honrarias militares a Santo Antônio. Tudo começou em Portugal, quando, em 1668, D. Pedro II, Regente do Reino, deu ordens para que o Santo fosse recrutado e sentasse praça como soldado raso, no 2º Regimento de Infantaria, em Lagos, sendo promovido, em 1683, a Capitão e, em 1780, a Coronel.
b. O Brasil foi o país que mais galardoou Santo Antônio, por intermédio de promoções e honorificências castrenses. Na Bahia, ele foi Soldado, Alferes, Capitão, Sargento-Mor e Tenente-Coronel de Infantaria, com o respectivo soldo. Em São Paulo, foi Coronel. Em Goiás, Capitão. Na Paraíba e no Espírito Santo, foi Soldado. Capitão de Cavalaria, em Vila Rica-MG. Em Pernambuco, foi Tenente de Artilharia e Capitão; em Igarassu, ainda em Pernambuco, não havendo quartel na cidade, Santo Antônio foi eleito Vereador, com o título de “Protetor da Câmara”. No Rio de Janeiro, foi Soldado, Capitão, Sargento-Mor e Tenente-Coronel (“vencendo soldo, de oitenta mil réis mensais”, pago até alguns anos após à proclamação da República).
c. As promoções de Santo Antônio a Sargento-Mor (Major) e a Tenente-Coronel de Infantaria se deram pelos Decretos de 14 Jul 1810 e de 25 Nov 1814, expedidos por Cartas Régias, com a rubrica do Príncipe Regente D. João, futuro D. João VI.
d. Em 1710, com o Rio de Janeiro invadido por franceses, ao comando do Almirante Duclerc, Santo Antônio teve o seu “batismo de fogo”. Quando era iminente a sua conquista, pois os invasores já se encontravam no centro da cidade, o governador Francisco Castro Menezes solicitou que o guardião do Convento de Santo Antônio exibisse a imagem do Santo, no alto da frontaria do convento, ostentando o bastão de comando do General Veiga Cabral, ex-governador da heróica Colônia do Sacramento, para que ele apontasse aos defensores, o sacrossanto caminho do dever. Por causa da proteção dada à cidade, cujos atacantes foram derrotados, e em preito de gratidão ao taumaturgo, a imagem recebeu o título de “Defensora da Heróica Cidade do Rio de Janeiro”, tendo sido colocada em um nicho, no alto da portaria do Convento de Santo Antônio, no Largo da Carioca-RJ, onde foi acesa uma lamparina de azeite, que, ainda hoje, arde todas as noites, já faz, neste ano de 1999, 289 anos...
Acrescente-se que o General Sebastião da Veiga Cabral, devoto de Santo Antônio, ofertou ao Convento que leva o nome do Santo, no Rio de Janeiro, o bastão de comando que usara na defesa da Colônia do Sacramento, quando era governador daquela Colônia, bastão esse que foi acoplado à consagrada imagem, além de outras insígnias, quando da invasão francesa de 1710.
e. Ao ser promovido a Tenente-Coronel de Infantaria, pelo Príncipe Dom João, este ofertou ao Santo, uma preciosa e riquíssima “bengala de autoridade”, de seu próprio uso, com passadeira e ponteira de ouro de lei e castão cravejado de 84 rubis. O mesmo Dom João, em 1814, conferiu à imagem de Santo Antônio, a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo, confeccionada em ouro e ornada de pedras preciosas, a qual é portada sobre o peito da imagem, durante as Missas, com uma fita de seda vermelha, cravejada de 26 diamantes.
f. O altar portátil que acompanhava Caxias - “cristão de fé robusta” - em todas as Campanhas de que participou, foi doado pela família do “Pacificador” e Patrono do Exército, ao mencionado Convento de Santo Antônio, no Rio de Janeiro, preciosíssima relíquia lá guardada, juntamente com a veneranda imagem de Santo Antônio e suas insígnias.
g. O Exército Brasileiro, da atualidade, não se esqueceu de Santo Antônio. Em 2 de outubro de 1995, data de aniversário do novel Quadro Complementar  de Oficiais (QCO) e dos 800 anos do glorioso Santo (nascido em 1195), o Arcebispo Militar do Brasil, Dom Geraldo do Espírito Santo Ávila, baixou um Decreto episcopal instituindo Santo Antônio, Padroeiro do QCO. Assinale-se, que os integrantes do Quadro poderão atingir o posto máximo de Tenente-Coronel, o mesmo a que chegou Santo Antônio de Lisboa, “post mortem”, por força de Decreto, linhas atrás mencionado, transcrito em Carta Régia, com a rubrica do Príncipe Regente Dom João, em 1814.
 
      Ante o exposto, pode-se concluir que o saudoso Embaixador e Historiador José Carlos de Macedo Soares estava coberto de razão, quando afirmava: “Santo Antônio deveria ser não apenas Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua, mas também Santo Antônio do Brasil”...
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« Responder #190 em: Outubro 19, 2006, 10:20:33 pm »
Siga...
 

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ricardonunes

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« Responder #191 em: Outubro 19, 2006, 11:40:24 pm »
Não gosto desta parte, prefiro pesquisar, mas aqui vai.
Esta é básica.
Qual o nome da "breve" guerra que ocorreu entre Portugal e Espanha e que em 2001 comemorou-se o segundo centenário.
Potius mori quam foedari
 

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JLRC

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« Responder #192 em: Outubro 19, 2006, 11:50:35 pm »
Guerra das laranjas
 

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ricardonunes

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« Responder #193 em: Outubro 19, 2006, 11:53:41 pm »
Correcto, siga
Potius mori quam foedari
 

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JLRC

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« Responder #194 em: Outubro 20, 2006, 12:36:05 am »
Quem foi o português que, em 1535, zarpou da Índia para Lisboa numa fusta, para anunciar em primeira mão ao rei D. João III a construção de uma fortaleza em Diu, antecipando-se a Simão Ferreira, enviado do governador Nuno da Cunha. Embora tendo ambos partido com pouca diferença de tempo, chegou com cerca de 20 dias de avanço.