Páras no Afeganistão

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hellraiser

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« Responder #165 em: Fevereiro 09, 2007, 05:59:19 pm »
Citação de: "Yosy"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Houve mortes durante os cursos de Comandos...

E na altura, um curso de Comandos que não tivesse mortes era considerado "fraquinho"...


Totalmente falso.

As mortes nos cursos de comandos, por não serem de qualquer forma habituais ou aceitaveis conduziram à extinção da unidade. Nomeadamente nos 2 anos que antecederam a extinção registaram-se as mortes em causa.

Yosy, não tome o todo pela parte.
"Numa guerra não há Vencedores nem Derrotados. Há apenas, os que perdem mais, e os que perdem menos." Wellington
 

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Lancero

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« Responder #166 em: Fevereiro 09, 2007, 06:23:46 pm »
hellraiser, estava-se a falar dos cursos durante a Guerra do Ultramar, onde, de facto, em quase todos houve mais que uma morte (maioritariamente por acidentes com armas de fogo).
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Lightning

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« Responder #167 em: Fevereiro 09, 2007, 06:26:58 pm »
Citação de: "Lancero"
hellraiser, estava-se a falar dos cursos durante a Guerra do Ultramar, onde, de facto, em quase todos houve mais que uma morte (maioritariamente por acidentes com armas de fogo).


Também morreram alguns paraquedistas durante os treinos, pelo menos durante os saltos ouve os que cairam em rios.
 

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Lancero

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« Responder #168 em: Fevereiro 09, 2007, 06:29:00 pm »
Citação de: "Lightning"
Também morreram alguns paraquedistas durante os treinos, pelo menos durante os saltos ouve os que cairam em rios.


Infelizmente
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Cabeça de Martelo

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« Responder #169 em: Fevereiro 09, 2007, 11:29:05 pm »
E durante os cursos de Combate...mas isso eu não posso dizer com certeza, mas que ouvi dizer, ouvi! Nesse tempo eles chegavam a andar aos tiros uns aos outros... :shock:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lightning

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« Responder #170 em: Fevereiro 10, 2007, 12:00:42 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
E durante os cursos de Combate...mas isso eu não posso dizer com certeza, mas que ouvi dizer, ouvi! Nesse tempo eles chegavam a andar aos tiros uns aos outros... :shock:


Uma historia que me chegou desses tempos é que havia certos oficiais que gostavam de comprovar a "atenção" dos paraquedistas de sentinela, havendo alguns casos em que eram apanhados a dormir o que logicamente levava a castigos, uns eram "raptados" e acordavam presos às arvores, outros "roubavam-lhes" as armas e quando davam conta eram "lixados" pelos superiores, etc
Mas a historia que quero contar foi que um vez, um pára não estava a dormir, ele apercebe-se de movimentos e avisa:
" Quem vem lá faz alto!"

Procedimento normalissimo, a pessoa deveria parar e seguir as indicações do sentinela, identificar-se, etc, coisas de sentinela, mas nesse caso o "intruso" não parou e o páraquedista manobra a culatra da G-3 de modo a por uma munição na camera e repete o aviso, o oficial mal ouve a G-3 a ser armada para, mas passado alguns segundos retoma em direcção ao sentinela, é lógico que nem deu dois passos e levou logo com um tiro...

...Felizmente para o oficial não morreu, o soldado páraquedista não teve nenhum problema.
 

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Lancero

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« Responder #171 em: Março 02, 2007, 08:38:51 pm »
Citar
2007-03-02 - 00:00:00

Regresso - Oito meses no Afeganistão
Foi duro patrulhar zonas sem apoio


O relógio marcava as 22h20 quando o avião que transportava os 125 militares – 123 pára-quedistas e dois oficiais da Força Aérea que integraram, durante oito meses, a Força Internacional de Assistência e Segurança no Afeganistão – aterrou, anteontem, em Figo Maduro. Na sala de espera, cerca de 200 familiares olhavam insistentemente para o relógio.

Tiago, um pequeno militar de três anos vestido a rigor para esperar o pai, e Gabriel, a empunhar uma faixa de boas-vindas ao ‘Pai Xavier’ eram o rosto da ansiedade.

Os 125 portugueses foram recebidos pelo major-general Jerónimo, comandante da Brigada de Reacção Rápida. “Era uma operação difícil, mas vocês cumpriram-na, elevando o bom-nome da nação”, afirmou num breve discurso.

Questionado sobre a situação mais difícil, o tenente-coronel Paulo Pedro, comandante do grupo, recordou Cabul. “Quando recebemos uma explosão de um engenho à retaguarda de uma patrulha foi o momento de maior tensão, mas não o considero o de maior risco”, sublinhou. Para o militar, os meses em Farah, no sudoeste do país, foram os mais perigosos. “Foi duro patrulhar certas zonas longínquas sem apoio, sabendo que se acontecesse alguma coisa estaríamos baseados em helicópteros para fazer o resgate, que em muitas zonas podem não aterrar.”

Quando os militares cruzaram as portas da sala de espera, a ansiedade transformou-se em lágrimas. Helena Branco, mãe do pequeno Tiago, limpava as lágrima enquanto garantia ser um “alívio” ver que o marido, 1.º Cabo Bruno Branco, “estava inteiro”. “Não tenho palavras”, disse o 1.º Cabo enquanto abraçava a família.

Já o 1.º Cabo António Xavier só teve forças para abraçar o filho, Gabriel, desabafando: “As saudades foram muitas.”

Recorde-se que, terça-feira, partiu para o Afeganistão um novo contingente, com 112 homens.
Diana Ramos

 


Fonte
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Cabeça de Martelo

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« Responder #172 em: Março 05, 2007, 11:40:50 pm »
Vejam a Take Off, tem artigo muito interessante do "nosso" Tenente-Coronel Miguel Silva Machado.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.