tiremos a cabeça da areia, se os outros agem e intervêm, porque razão nós temos o direito de não nos expormos ? A defesa da Pátria já não se faz só na fronteira com Espanha...
Na realidade Spectral, há muito tempo que Portugal não defende a independência na fronteira com a Espanha.
Na primeira guerra, a mesma classe politica que agora está no poder (republicanos-laicos da ordem dos Aventalarios) mandou mais de 30.000 homens para as trincheiras da Flandres, em nome dos mesmos principios.
(e depois abandonou-os à sua sorte).
A guerra em África, seguia exactamente esses mesmos principios de que a independência de Portugal não se defendia na fronteira com a Espanha.
Infelizmente, a dualidade de critérios, transforma uma numa guerra de um ditador atrasado 500 anos, e os outros em salvadores da Pátria.
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Técnicamente, qualquer cidadão tem obrigações em termos de defesa nacional, embora evidentemente aqueles que participaram de uma cerimonia de juramento de bandeira, tenham um vínculo jurídico, estabelecido por um juramento solene, em que juram sacrificar a própria vida.
Há no entanto limites para a actuação dos governos.
Da mesma maneira que Salazar na Índia agiu contra os interesses de Portugal ao mandar suicidar os militares (ordenar aos militares uma resistência sem sentido, é crime), também um governo mesmo legítimo, está limitado pelo tipo de esforço ou sacrifício que pede a uma força militar.
Cumprimentos