É uma compra feita por motivos políticos, e também para facilitar a logística, tendo em conta que os australianos e os EUA participam em cada vez mais operações conjuntas... Por outro lado, se nas operações internacionais a logística será facilitada, a utilização do M1A1 no dia-a-dia vai ser um pesadelo, tendo em conta a quantidade de combustível que ele "bebe"
Em termos de qualidade, é um disparate - comprar os Leo2A4 ou A5 e convertê-los para o padrão A6EX é muito menos dispendioso do que comprar os Abrams (e sobretudo operá-los). Se fosse o M1A2SEP, aí talvez pensasse duas vezes (mas mesmo assim escolhia o Leopard 2 por causa do motor)
Quanto ao Abrams que foi atingido por um RPG. É bom não exagerar este tipo de notícias - não há nenhum CC que seja invulnerável, muito menos na zona lateral, e sobretudo na traseira (à algum tempo atrás, os palestinianos destruiram um Merkava 3, salvo erro, com um cocktail Molotov, e este é provavelmente tão bem protegido como qualquer versão do M1A1...). Apesar de antigo, o RPG-7 continua a ter capacidade para penetrar a blindagem de qualquer blindado no mundo (com as prováveis excepções do Achzarit, BMP-4 e pouco mais); só precisa de estar suficientemente próximo e ter um bom ângulo de tiro - vejam os T-72 e T-80 na Tchéchénia que foram destruídos com ataques de 3 ou 4 RPG-7, apesar de estarem protegidos com ERA (não sei se havia algum blindado equipado com o sistema Arena, o que seria possivelmente a melhor defesa contra este tipo de munição)
Abraços
JNSA