Creio que isto ajudará a clarificar algumas dúvidas quanto ao número de versões:
http://www.geocities.com/militaryzone_p ... -blind.jpgComo se pode constatar algumas constituirão uma estreia para as FA, pelo que os blindados não só modernizarão a arma de cavalaria, mas também a doutrina adjacente ao seu emprego.
Uma nota, ao que sei os AMV têm vários modelos, sendo que apenas um deles pode suportar módulos (como se fosse um TIR e o seu atrelado
O Pandur II tem algumas vantagens, porém, corremos o risco real de virmos a ser o único operador, algo demasiado arriscado, uma vez que os outros concorrentes são já dados adquiridos quanto a esse aspecto (o AMV tem 100 encomendados para a Finlândia e 690 para a Polónia; o Piranha III é o que sabe eheh). O Piranha III é um produto seguro, económico, que seria montado em Portugal, já testado, com várias variantes; ainda que seja inegável: é demasiado vulnerável, sendo que o acrescento da blindagem o torna demasiado pesado aumentando o consumo de combustível, prejudicando o desempenho e velocidade e limitando os equipamentos e armas com que pode ser dotado.
Infelizmente esta é uma tendência que parece continuar, o desenvolvimento de blindagem leve aplicável a blindados de rodas não acompanhou a imensa procura deste tipo de veículos, principalmente após a década de 90. Por outro lado, armas anti-tanque económicas, práticas e (mais importante) eficientes, como o RPG, estão cada vez mais disseminadas pelo mundo… a solução? Passaria por usar os M-113 como no contingente da KFOR, mas para isso seriam necessárias verbas para os dotar (no mínimo) de ar-condicionado. A meu ver não seria um gasto desnecessário, mas talvez um investimento que se provaria útil a curto prazo. Por agora, substituir o M-113 por um blindados de rodas parece-me um erro, a menos que se pretenda dotar a BMI de um batalhão mais móvel e moderno, mais eficiente e operacional, destinado (note-se!) a cenários de baixa intensidade, o que não é de todo o caso do Iraque.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro