Eu nesta estou com o Simões… com a retirada ao serviço dos AL III e dos Alpha Jet, Beja iria ficar apenas com os 5 P-3, o que é uma subutilização brutal de uma BA com infraestrutura para dezenas de aviões e as melhores condições metereológicas para vôo de instrução em Portugal. Com estas movimentações continuamos a ter 3 BAs principais, apenas com mudança da distribuição de aeronaves. Passamos de Monte Real (Caça), Montijo (Hélis e Transportes) e Sintra (Instrução Básica) para Monte Real (Caça), Beja (Transporte e Instrução Básica) e Sintra (Hélis); até me parece uma distribuição bem melhor e discordo que Beja fique a rebentar pelas costuras... a base tem estrutura mais que suficiente para 5 P-3, 10 C-295 (2 estão em permanência nos Açores) e 15 TB-30. A Esq. 802 tb vai para Beja? Mesmo com esses, ainda sobra muito espaço...
Entendo que o Montijo tem valor sentimental e histórico e que podemos ou não concordar com a solução Portela+1, mas sabendo que foi essa a decisão superior e que o segundo aeroporto vai mesmo para lá, acabar com o Montijo faz todo os sentido logística e financeiramente... já sei que me vão cair em cima, mas cá estarei para dar o peito às balas virtuais...
Abraço
Antes da mudança, Sintra já conta com aeronaves de instrução, a AFA, Museu do Ar... Não é do género que Sintra não existia pré-mudança. Depois estás a comprar Sintra, com as restantes 3 bases, que são muito maiores a todos os níveis, desde comprimento de pistas, hangares e restantes infra-estruturas, placas de estacionamento...
Outra coisa, as grandes bases aéreas do país, sempre estiveram sub-aproveitadas, até a do Montijo, portanto não é por aí. A "culpa" é da redução do número de aeronaves, e em certos casos, a não substituição, como sucede com os Alpha Jet. Mas quando se resolver a história da escola internacional, que também seria cedia da em Beja, como fazes? Seriam mais quantas aeronaves naquela base? Certamente uma escola internacional não se aguentaria com meia dúzia de jactos.
Acho que fizeste mal as contas, pois são 5 P-3, 5 KC, 16 Epsilon, X treinadores a jacto... E o que será feito dos C-295? Dos 5 helis de Evak? E no futuro, quando se começasse a operar UAVs de média/grande dimensão? E se algum dia houver visão neste país para adquirir uma aeronave de transporte estratégico, para onde iria? Ou algum MRTT? Mais helis? Ah, talvez seja essa a desculpa para não comprarem mais aeronaves no futuro, por falta de espaço na base...
Acho que verem-se livres de uma base tão grande e completa como a do Montijo é um erro, ainda por cima sendo um local que nem se adequa a um aeroporto.