existe alguma embaixada portuguesa no rio?
se houver mais tarde ou mais cedo o GOE vai para la! c34x ...
OS HOMENS DE PRETO
Ricardo Fasanello/Strana
http://veja.abril.com.br/vejarj/060607/ ... ranca5.jpg (http://veja.abril.com.br/vejarj/060607/imagens/seguranca5.jpg)
Para ingressar: é preciso ser policial militar há pelo menos dois anos. Antes de ser admitido no curso de treinamento, o candidato passa por teste de condicionamento físico – que precisa ser excelente para a aprovação –, avaliação médica e psicológica.
O treinamento: há dois tipos de curso, voltados para cada uma das divisões do batalhão.
Curso de ações táticas: dura dois meses e é direcionado ao resgate de reféns. Os policiais dessa divisão estão escalados para a unidade contra terrorismo nos Jogos Pan-Americanos.
Curso de operações especiais: de três a cinco meses, prepara o policial para intervenções em áreas de conflito, como situações críticas semelhantes às enfrentadas nas favelas do Complexo do Alemão.
Horário de serviço: turno de 24 horas seguido por 72 horas de folga.
Salário: os soldados ganham 1 200 reais e os tenentes, 2 500 reais (valores líquidos).
O trabalho: há, no mínimo, uma operação por dia em alguma favela da cidade.
Equipamentos: nas operações em favelas, cada policial usa colete à prova de balas, fuzil Fal com oito carregadores de trinta cartuchos, uma pistola .40 e uma faca. Neste mês, o batalhão deve receber seis modelos do fuzil-metralhadora belga FN Minimi, que tem capacidade para dar até 1 000 tiros por minuto. As armas ficarão com a unidade contra o terrorismo durante o Pan e depois serão utilizadas nas operações em favelas.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fveja.abril.com.br%2Fidade%2Fexclusivo%2Fvejarj%2F060607%2Fimagens%2Fcapa380_rj.jpg&hash=4c49f50730c244b471f99ee6f27537fb)
PS: BOPE é Batalhão de Operações POLICIAIS Especiais
cumps
O que leva o BOPE a investir pelas favelas é normalmente o tráfico de droga,penso que muito raramente tenham que resgatar reféns.
http://youtube.com/watch?v=MkSuPXctbzU (http://youtube.com/watch?v=MkSuPXctbzU)
Existe e vive na Finlândia mas não anda de renas nem voa, mas existe :lol: É verdade!
Instrutor dos BOPE dá Instrução a Forças de Segurança e Militares Portugueses
http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao (http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao)
1ºfila / 4ºvideo
Com toda a certeza a Polícia Militar do Estado Rio de Janeiro é a polícia militar mais bem preparada do mundo para o combate a situações extremas!
E o Bope demonstra muito bem isso!
Citação de: "Burn"Com toda a certeza a Polícia Militar do Estado Rio de Janeiro é a polícia militar mais bem preparada do mundo para o combate a situações extremas!
E o Bope demonstra muito bem isso!
Ja irrita dizer que o BOPE é isto e o BOPE é aquilo e comparar o BOPE com o GOE e comparar o BOPE com a SWAT! Ja irrita dizer que quero ir para nao sei onde e tal... ''Olha eles fazem coisas cheias de acçao e aventura e tal, vou entrar!''
Nem a melhor nem a mais bem preparada!!!!!!!!! :shock:
Cada um é o que é com os recursos que tem e as situaçoes por que passa! Ha melhores e ha piores! Logico! Como tudo na vida! Mas alguem tem provas de quem é melhor e pior? E ja agora é realmente possivel ver isso?
E recomendo a todo o pessoal que vem aqui falar disto a pensar muito bem e refletir no que é matar e morrer por um ideal/estilo de vida! Só porque é ''bonito'', um simbolo de masculinidade e virilidade... Com essa maneira de pensar eu juro-vos que não passam das primeiras semanas do curso para qualquer força especial! Pensem bem...
Peço desculpa mas até ja me enervo com isto!!!!!
Porque é que fazem sobre o BOPE e nao fazem sobre alguma unidade congénere Portuguesa... Acho que é o que verdadeiramente interessava :evil: :shock:
eu vi a reportagem e interessou-me bastante.
os veículos blindados do BOPE, o caveirão, tem blindagem para resistir até que calibre
Será que o Caveirão é bom para ir para o Afeganistão? :!:
Não vi o documentário, por causa do jogo Benfica-Porto.
Alguem sabe de algum link aonde se possa ver o documentário que passou esta noite na RTP1
Um Abraço
ML
Porque é que fazem sobre o BOPE e nao fazem sobre alguma unidade congénere Portuguesa... Acho que é o que verdadeiramente interessava :evil: :shock:
Citação de: "nonameboy"Porque é que fazem sobre o BOPE e nao fazem sobre alguma unidade congénere Portuguesa... Acho que é o que verdadeiramente interessava :evil: :shock:Porque é o que nós estamos caminhando a passos largos aqui em Portugal, para guerra civil interna não decretada...
Não é pelo filme tropa de elite...
Uma jornalista perguntou a um coronel do BOPE (polícia de elite do Rio de Janeiro) se seria capaz de perdoar os traficantes que derrubaram o helicóptero da PM matando 3 policiais.
A resposta foi rápida:
"Eu creio que a tarefa de perdoá-los cabe sempre a Deus. A nossa tarefa é a de promover esse encontro..."
Uma jornalista perguntou a um coronel do BOPE (polícia de elite do Rio de Janeiro) se seria capaz de perdoar os traficantes que derrubaram o helicóptero da PM matando 3 policiais.
A resposta foi rápida:
"Eu creio que a tarefa de perdoá-los cabe sempre a Deus. A nossa tarefa é a de promover esse encontro..."
Não tem que pedir desculpa, faz tanto sentido aqui como lá. Por acaso estou curioso em ver o filme, deve estar brutal. :G-bigun:
Instrução de saque, no BOPE:
"Pro mau fudedor, tudo atrapalha. A mulher atrapalha, a cama atrapalha, até o pau atrapalha". kkkkk Expressão dita por um tenente do Bope a um soldado que ele estava ensinando, e estava reclamando de tudo: coldre, pistola, saque lento.
Só faltou reclamar do maior problema: a incompetência dele mesmo kkkkkk
RIO - Policiais do Batalhões de Operações Especiais (Bope) estão na manhã desta quarta-feira no Batalhão de Fuzileiros Navais, na Rodovia Washington Luís, em reunião. Eles vão receber da Marinha veículos blindados, armas, munição e óculos de visão noturna, a pedido do governador Sérgio Cabral. Uma outra equipe da tropa ocupa a Favela da Chatuba, no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio. A equipe do Hospital Getúlio Vargas, na Penha, está sendo reforçada....
Seis blindados da Marinha na Vila Cruzeiro, no Rio
150 homens Bope fazem megaoperação com apoio de 80 fuzileiros navais no Complexo da Penha, onde bandidos armados se concentram
Fuzileiros navais colaboram com as equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) na megaoperação na Vila Cruzeiro, Complexo da Penha, zona norte do Rio nesta quinta-feira (25). A Marinha cedeu seis veículos blindados e dois caminhões que já estão no local. Ao todo, são 150 homens do Bope e 80 fuzileiros navais.
O comboio da polícia, com mais de dez veículos do Bope, está lá desde hoje pela manhã. O clima é de tensão. Há intensa troca de tiros na região e a rua Ibiapina, paralela à linha do trem, está fechada. Dois tratores do Bope ajudaram a derrubar barricadas construídas pelo tráfico nos acessos à favela.
Além dos blindados, a Marinha cedeu à Polícia Militar armas, munições e óculos de visão noturna. A ajuda é resultado de pedido feito pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, ontem.
O iG apurou que os blindados são de modelo M-13 e nele cabem 12 homense. As viaturas blindadas servem para transporte de tropas e transposição de obstáculos. Policiais do Bope ocuparão os veículos durante a operação.
Além disso, cerca de cem homens da Polícia Civil fazem operação na favela do Jacarezinho, na zona norte. Segundo a corporação, sete suspeitos de tráfico de droga foram mortos.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi0.ig.com%2Ffw%2Fd1%2F6p%2Fpc%2Fd16ppcdqo6snr41rq4rp8lc2r.jpg&hash=67ae12f89000e0c11e35b4c664577c49)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fmidiacon.com.br%2FimgNoticias%2F2010%2FNov%2F25%2Fcidades_25111151.jpg&hash=bbcf67ac6be6d27e5ff87b63f92d2a0b)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fs.glbimg.com%2Fjo%2Fg1%2Ff%2Foriginal%2F2010%2F11%2F25%2Ftanque3.jpg&hash=fdd31f7c12ea6d6101c5b4cbfe9c642c)
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/seis+blindados+da+marinha+na+vila+cruzeiro+no+rio/n1237838930134.html
O auxílio da MB foi considerado histório pelo secretário de segurança pública do RJ.
BOPE e Fuzileiros Navais são indigestos. Pediram isso.
Comboio do BOPE:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fp1.trrsf.com.br%2Fimage%2Fget%3Fo%3Dcf%26amp%3Bw%3D619%26amp%3Bh%3D464%26amp%3Bsrc%3Dhttp%3A%2F%2Fimg.terra.com.br%2Fi%2F2010%2F11%2F25%2F1713232-5769-atm14.jpg&hash=39f8123b0b59100b82714667e2898028)
Igreja da Penha ao fundo:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fodia.terra.com.br%2Fportal%2Frio%2Ffotos%2F10%2F11%2F25penha_efe575.jpg&hash=e6790af24b99204a07b343e0747b797f)
Já começou.
Aparentemente os narcotraficantes já conseguiram deixar um tanque fora de operação com 8 tiros . Resta saber com tiros de quê...
Então onde está todo o poder da super-potência da América do Sul para o século XXI?
Esses brasileiros que tanto gabam o seu Mega poderio militar, o seu porta-aviões, os F-5, os A-4, os Mi-35, Tucanos...
Os ambiciosos programas de submarinos nucleares, Fx e helicópteros de ataque e com direito a toda transferência de tecnologia que desejarem!!
Pois é o Brasil será a potência terrestre, e também aérea e naval que dominará o Atlantico Sul e quem sabe o mundo...
Mas no entanto não olha para o espelho...
Mais parece uma potência tipo... México...
Citação de: "HSMW"Então onde está todo o poder da super-potência da América do Sul para o século XXI?
Esses brasileiros que tanto gabam o seu Mega poderio militar, o seu porta-aviões, os F-5, os A-4, os Mi-35, Tucanos...
Os ambiciosos programas de submarinos nucleares, Fx e helicópteros de ataque e com direito a toda transferência de tecnologia que desejarem!!
Pois é o Brasil será a potência terrestre, e também aérea e naval que dominará o Atlantico Sul e quem sabe o mundo...
Mas no entanto não olha para o espelho...
Mais parece uma potência tipo... México...
O que é que as Forças Armadas têm a haver com as Forças de Segurança? Aquilo não é o México, nem as facções criminosas estão tão bem organizadas nem o estado perdeu tantoo controlo da situação.
Na operação de ontem participou os Fuzileiros (com os VBTP e as suas tripulações) e a PM. Dentro dos M-113 estavam o pessoal do BOPE. Perdeu-se uma opurtunidade de ouropara abater 200 bandiddos quando eles fugiram da favela...fica para a próxima (espero).
Já perderam o controlo à muito tempo. Tanto que, sem meios militares pesados, não entram em zonas das suas próprias cidades. Deixaram uma bomba ser montada sobre boa parte da nação, muito à pala dos politicos também comerem do tráfico e crime, agora lembram-se de tentar instituir o Estado onde ele nunca quis estar. Vão ocupar as favelas, mas não têm como se manter lá. Vitórias de Pirro.
Citação de: "FoxTroop"Já perderam o controlo à muito tempo. Tanto que, sem meios militares pesados, não entram em zonas das suas próprias cidades. Deixaram uma bomba ser montada sobre boa parte da nação, muito à pala dos politicos também comerem do tráfico e crime, agora lembram-se de tentar instituir o Estado onde ele nunca quis estar. Vão ocupar as favelas, mas não têm como se manter lá. Vitórias de Pirro.
Ainda bem que em Lisboa se destruiu o casal Ventoso, morreu o mal à nascença.
Polícia prepara local para rendição de traficantes no Alemão
Segundo RP da corporação, já há um lugar separado para levar os presos.
Coordenador do AfroReggae está na comunidade para ajudar no processo.
Do G1 RJ
Depois do aviso do comandante-geral da Polícia Militar do Rio para que traficantes do Conjunto de Favelas do Alemão se entregassem, o relações públicas da corporação anunciou no início da tarde deste sábado (27) que já foi montado na comunidade um local para que sejam feitas as rendições.
Segundo o relações públicas, coronel Lima Castro, o local é na Rua Joaquim de Queiroz, no alto da favela, na Zona Norte do Rio. A polícia pede ainda que os criminosos que forem ao local cheguem desarmados ou com as armas acima da cabeça. Já está preparado também um lugar específico para levar os criminosos detidos. O coordenador do AfroReggae, José Júnior, está no local para ajudar no processo.
'Estamos do lado de fora por pouco tempo', diz comandante
O comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, disse nesta manhã que a entrada da polícia no Conjunto de Favelas do Alemão pode acontecer a qualquer momento. "Estamos do lado de fora por pouco tempo", afirmou ele durante entrevista coletiva no 22º BPM (Maré).
“Não vamos recuar da decisão de pacificar o Rio. Estamos chegando aos momentos finais para alcançar os traficantes que estão no Alemão”, afirmou Duarte, que fez um apelo para que os traficantes se rendam: "Quem quiser se entregar, faça-o agora".
De acordo com ele, não há hipótese de os criminosos saírem bem sucedidos desta operação. Duarte disse ainda que não acredita ainda em uma união entre facções criminosas da Rocinha e da Vila Cruzeiro e garantiu que está mantendo o cerco para onde os bandidos possam fugir.
Uma Madsen. Devem ter capturado isso numa operação ou então foram buscá-la ao museu. Chegou-se a usar isso no Ultramar. É extraordinaria a panoplia enorme de armas que se vê à mistura. Dá a impressão que muitas das armas apreendidas ao traficantes são depois usadas pela policia
Uso no Brasil
A Madsen calibre 7.62 é usada freqüentemente em confrontos com traficantes de drogas pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.[9] Algumas destas armas utilizadas pelas forças policiais brasileiras foram capturadas dos traficantes e colocadas em serviço para combatê-los, muitas destas são armas antigas oriundas do Exército Argentino e outras foram roubadas de museus.[10] Mas a maioria das Madsens usadas pela polícia brasileira é proveniente do Exército Brasileiro. Estas são armas .30 cal convertidas para 7.62 mm NATO.
As fontes oficiais do Exército Brasileiro brasileiras dão conta de que as metralhadoras Madsen foram retiradas de serviço em 1996. Já nas forças policiais, as armas foram sendo substituídas gradativamente a partir do início de 2008 por armas mais modernas e com maior poder de fogo,[11] sendo as últimas Madsens retiradas de serviço em abril de 2008.[12] Contudo existem fotografias tiradas no dia 19 de outubro de 2009 dos combates entre a polícia e os traficantes que mostram que a metralhadora continua sendo utilizada.[13]
Uma Madsen. Devem ter capturado isso numa operação ou então foram buscá-la ao museu. Chegou-se a usar isso no Ultramar. É extraordinaria a panoplia enorme de armas que se vê à mistura. Dá a impressão que muitas das armas apreendidas ao traficantes são depois usadas pela policia
Citação de: "FoxTroop"Uma Madsen. Devem ter capturado isso numa operação ou então foram buscá-la ao museu. Chegou-se a usar isso no Ultramar. É extraordinaria a panoplia enorme de armas que se vê à mistura. Dá a impressão que muitas das armas apreendidas ao traficantes são depois usadas pela policia
Qual é o mal de utilizar armas capturadas?
Muitas vezes os traficantes têm armas de grande qualidade e em muito bom estado e seria um despredicio mandá-las fora. Aproveitá-las é uma forma de ter mais meios sem gastar recursos financeiros, acho bem.
Citação de: "FoxTroop"Uma Madsen. Devem ter capturado isso numa operação ou então foram buscá-la ao museu. Chegou-se a usar isso no Ultramar. É extraordinaria a panoplia enorme de armas que se vê à mistura. Dá a impressão que muitas das armas apreendidas ao traficantes são depois usadas pela policia
Qual é o mal de utilizar armas capturadas?
Muitas vezes os traficantes têm armas de grande qualidade e em muito bom estado e seria um despredicio mandá-las fora. Aproveitá-las é uma forma de ter mais meios sem gastar recursos financeiros, acho bem.
Não falta nada, o BOPE até tem maquinaria própria.Se fosse cá em Portugal já teríamos fita e tema para mais uma semana. Não nos faltariam militares a ganir e coronéis de engenharia a filosofar nas Tvs e a dar expressão ao seu ódio ao equipamento das policias e ás verbas com elas gasto.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fs.glbimg.com%2Fjo%2Fg1%2Ff%2Foriginal%2F2010%2F11%2F30%2Fmurohp.jpg&hash=06bcf2299354a7e46f1c47edc6dcc8ee)
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/rio- ... afico.html (http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/rio-contra-o-crime/noticia/2010/11/bope-adia-demolicao-de-muro-usado-como-base-de-tiro-pelo-trafico.html)
Se fosse cá em Portugal já teríamos fita e tema para mais uma semana. Não nos faltariam militares a ganir e coronéis de engenharia a filosofar nas Tvs e a dar expressão ao seu ódio ao equipamento das policias e ás verbas com elas gasto.
O general-comentador Loureiro dos Santos teria uma semana especialmente activa e proveitosa.
Citação de: "Lusitano Invicto"Não falta nada, o BOPE até tem maquinaria própria.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fs.glbimg.com%2Fjo%2Fg1%2Ff%2Foriginal%2F2010%2F11%2F30%2Fmurohp.jpg&hash=06bcf2299354a7e46f1c47edc6dcc8ee)
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/rio- ... afico.html (http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/rio-contra-o-crime/noticia/2010/11/bope-adia-demolicao-de-muro-usado-como-base-de-tiro-pelo-trafico.html)
Se fosse cá em Portugal já teríamos fita e tema para mais uma semana. Não nos faltariam militares a ganir e coronéis de engenharia a filosofar nas Tvs e a dar expressão ao seu ódio ao equipamento das policias e ás verbas com elas gasto.
O general-comentador Loureiro dos Santos teria uma semana especialmente activa e proveitosa.
Operação ocupa nove favelas no Rio de Janeiro
Domingo, 06 de Fevereiro de 2011
Menos de duas horas depois do início da entrada de policiais em favelas do Centro do Rio, a Polícia Militar anunciou que os nove morros da região já foram completamente ocupados. O comércio na área funcionac normalmente e nenhum tiro foi disparado no início da manhã deste domingo (6).
A megaoperação começou por volta das 4h para ocupar nove favelas do Estácio, Catumbi e Santa Teresa, no Centro do Rio. A primeira parte da ação contou com agentes da polícia civil cercando 48 pontos dessas comunidades e, às 6h, homens, em sua maioria da Polícia Militar, começaram a entrar nos morros São Carlos, Zinco, Querosene, Mineira, Coroa, Fallet, Fogueteiro, Escondidinho e Prazeres.
Os blindados da Marinha chegaram ao Batalhão de Choque da Polícia Militar, no Centro da Cidade, na noite de sábado (5) e, segundo a Secretaria de Segurança Pública, às 4h, os 846 homens que participam da operação já estavam de prontidão. Ao todo, são 380 agentes da Polícia Militar; 189, da Polícia Civil; 103, da Polícia Federal; e 24, da Polícia Rodoviária Federal. A Marinha dará reforço com 150 fuzileiros navais e 21 blindados.
A expectativa da secretaria é que as três novas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) beneficiem ainda os 17 bairros do entorno, com uma população de cerca de 520 mil pessoas. A previsão é que mais de 630 policiais integrem as unidades implantadas na região.
Blindados
Os blindados da Marinha nesta operação, são os mesmo que entraram em ação em novembro nas ocupações da Vila Cruzeiro e do conjunto de favelas do Alemão. Eles têm capacidade para 25 pessoas, além de um de apoio mecânico, e devem ser usados para transportar policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Um dia antes da megaoperação, a Polícia Civil já traçava estratégias para a ação deste domingo. Uma das missões será monitorar eventual fuga de criminosos. Um esquema montado com todas as delegacias especializadas vai acompanhar o possível deslocamento de suspeitos desses pontos para locais em que haja favelas controladas pelas mesmas quadrilhas, como a Rocinha, e algumas comunidades de Niterói, na Região Metropolitana.
A Polícia Civil garante que, caso seja necessário, os policiais estarão prontos para entrar em comunidades invadidas ou em possíveis rotas de fuga desses criminosos. O reforço conta com 230 agentes, quatro blindados e helicópteros.
Ações e conflitos na região
Na quinta-feira (3), policiais apreenderam um caminhão com eletrodomésticos que seria de traficantes do conjunto de favelas do São Carlos, em fuga da comunidade. Na quarta (2), um tiroteio assustou moradores e comerciantes da região. De acordo com a polícia, os tiros começaram durante uma ação do Batalhão de Choque nos morros do Fallet e Fogueteiro.
Na semana passada, uma operação reuniu cerca de 120 policiais de diversas delegacias especializadas no local, para combater o tráfico de drogas e fazer um levantamento de dados para outras operações e investigações em curso. No dia da operação, a sede da prefeitura do Rio foi atingida por disparos.
PM do Rio estuda mudar uniforme do Bope para operações diurnas
Publicidade
DIANA BRITO
DO RIO
A Polícia Militar do Rio de Janeiro estuda criar novo uniforme para o Bope (Batalhão de Operações Especiais) usar em operações diurnas, segundo informações do governo estadual. O tecido possui tecnologia de camuflagem digitalizada semelhante à dos fuzileiros navais americanos.
O novo uniforme terá menor absorção e retenção de calor. A roupa ainda poderá ser adotada pelas demais unidades especiais da corporação.
"A cor preta absorve a luz solar, não refletindo os raios, e com isso há retenção de calor. Por isso, o tecido sugerido para ser utilizado pelo Bope em operações diurnas em áreas de risco é composto por 50% de algodão e 50% de poliamida. O material já é usado pelas tropas americanas no Iraque e no Afeganistão", disse em nota o subcomandante do Bope, tenente-coronel Fábio Souza.
Segundo o tenente-coronel, o novo uniforme dura duas vezes mais, é mais confortável, é retardador de chamas, em caso de incêndio, e seca mais rápido, se comparado a tecidos puros de algodão ou compostos de algodão e poliéster.
Ainda de acordo com Souza, componentes do Grupo de Atiradores de Precisão do Bope participaram de teste na favela Tavares Bastos, em Laranjeiras, zona sul do Rio, para verificar três tipos de uniformes. A simulação indicou o camuflado digitalizado como o de melhor resultado operacional.
CAVEIRAS NO ESCURO
Gaúcho ministra curso para o Bope
Sargento da BM* ensinará tropa de elite carioca a agir em ambientes sem luz
Para enfrentar uma média de 60% de ocorrências em “ambientes de baixa luminosidade”, é preciso que um policial saiba driblar o medo e calcular os passos que serão dados, literalmente, no escuro. Trata-se da da especialidade do sargento Marcio Brum Torbes, 46 anos, que embarca hoje com um convite para treinar policiais da tropa de elite mais famosa do país, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) do Rio de Janeiro.
Por três dias, os caveiras, como são conhecidos, aprenderão a intervir em locais escuros e confinados durante situações de risco, limitação que ocorre na maioria das ações, segundo dados da Secretaria Nacional de Segurança Pública. Para isso, contarão com o auxílio de lanternas e equipamentos de visão noturna. Os alunos de Torbes são do Grupo de Resgate e Retomada (GRR), equipe tática do Bope que trabalha com situações envolvendo reféns.
– Não é comum o Bope trabalhar com lanternas e achamos bom que os operadores do batalhão aprendessem. O sargento Torbes é uma referência no assunto no país e é muito útil agregar esse tipo de informação – explica o sargento Carlos Melos, coordenador do GRR.
Oficial prepara livro sobre o tema
De experiências próprias e uma pesquisa intensa, surgiu a ideia de escrever um livro sobre as situações enfrentadas pelos policias em ambientes de baixa luminosidade. A partir de conversas com médicos e psiquiatras, o sargento sabe, antes de enfrentar o risco, como se dilata a pupila e o que passa na mente de um indivíduo acuado em local escuro. E, então, cria a tática para reagir de maneira correta.
– Se o suspeito estiver há mais de 15 minutos em um ambiente escuro e tiver os olhos ofuscados, não vai enxergar.
É o tempo de eu me posicionar – conta Torbes.
Policial há mais de 25 anos, o sargento trabalha atualmente na 2ª Companhia do Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar em Porto Alegre. O interesse pelas intervenções em baixa luminosidade começou há cerca de 12 anos, ao participar de um treinamento da equipe texana da Swat, o esquadrão de elite da polícia americana. Frente a uma técnica americana limitada para as necessidades tupiniquins, o sargento começou a estudar para avançar em uma tática própria:
– O que eu fiz foi adaptar os ensinamentos para a realidade do Brasil.
Torbes já ministrou este tipo de treinamento em outros Estados do país e em Portugal, onde ensinou suas técnicas à Guarda Nacional Republicana.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fzerohora.clicrbs.com.br%2Frbs%2Fimage%2F11435295.jpg&hash=48e4d5f070aec6f1b8351449b7f222a1)
fonte: Vanessa Beltrame para jornal “Zero Hora” 6 jul 2011
*BM= Brigada Militar do Rio GRande do Sul= Polícia Militar
Bope troca a mística farda preta por camuflada em operações diurnas
.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.defesanet.com.br%2Fsite%2Fupload%2Fnews_image%2F2012%2F01%2F5387.jpg&hash=9fb38d600699757ce1885f570a2a538d)
.
Cor escura é visualizada à distância e acumula calor, expondo PMs a tiros e a problemas de saúde. Uniforme negro dos "caveiras" ainda será usado em resgates e à noite
O Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) vai trocar sua tradicional farda preta, nas operações diurnas, por um moderno camuflado digitalizado verde. A mudança deve ocorrer já em 2012.
O padrão escolhido para ser o principal uniforme da tropa de elite da Polícia Militar do Rio é o camuflado digital de florestas, usado pelos fuzileiros navais dos Estados Unidos. É considerado o mais adequado ao perfil “multitarefas” da unidade, que atua tanto nas matas próximas a favelas como no ambiente urbano.
O uniforme preto, porém, não vai ser abandonado. Continuará a ser empregado pelo Grupo de Resgate e Retomada de Reféns (GRR) e pela tropa, em operações à noite.
A substituição da farda que celebrizou o Bope vinha sendo estudada desde 2007, por motivos de segurança e de saúde dos policiais. A roupa escura, embora faça parte da mística dos “homens de preto”, paradoxalmente põe em risco a vida dos “caveiras” – como são conhecidos os “cursados” em operações especiais.
A farda negra é facilmente identificável à distância durante o dia, pelo contraste da cor com o ambiente, e até à noite, quando “faz silhueta”, expondo os PMs. Outro ponto negativo que foi levado em consideração é que a camisa e as calças pretas acumulam muito calor, sob o forte sol fluminense. Frequentemente provocam desidratação e intermação (elevação da temperatura do corpo pelo calor excessivo), com mal-estar e desmaios aos soldados.
“A cor preta contrasta-se facilmente com qualquer cor à exceção dela mesma. O policial fardado de preto pode ser plotado à distância, tornando-se um alvo fácil no ambiente operacional”, afirma estudo do tenente-coronel PM Fábio Souza, para o Curso Superior de Polícia, que ajudou a embasar tecnicamente a decisão. Atualmente comandante do Batalhão de Choque, Fábio é “caveira” do Curso de Operações Especiais (COEsp) de 1996 e integrou o Bope por 13 anos, a maior parte de sua carreira.
No trabalho “Desempenho Operacional do uniforme de Combate Digitalizado nas Áreas de Risco do Rio de Janeiro”, o oficial aponta cientificamente as muitas desvantagens da farda negra em comparação com a camuflada digital.
Experiências práticas de policiais do próprio Bope com diferentes uniformes mostraram que deslocamentos feitos usando o camuflado digital retardam a visualização à distância, tanto a olho nu quanto com o auxílio de lunetas.
O atual chefe do Estado-Maior Operacional, coronel Alberto Pinheiro Neto, estava à frente do Bope em 2007 e já defendia a mudança do uniforme, ao lado do seu subcomandante, Renê Alonso, atual comandante da unidade. No novo cargo, abaixo apenas do comandante-geral, Pinheiro Neto tem mais autonomia para implantar a alteração. “Estamos trabalhando para que seja implementado este ano”, afirmou Pinheiro Neto, ao iG.
“Uniforme preto é totalmente divorciado do contexto operacional”, diz trabalho
Em seu estudo, Fábio é contundente. “A utilização do uniforme de combate digitalizado em operações policiais diurnas é a opção mais recomendável para o ambiente operacional encontrado no Rio de Janeiro, em comparação ao uniforme preto usado atualmente. Os resultados (dos testes) demonstraram que o uniforme preto é totalmente divorciado do contexto operacional a que está submetido. Por outro lado, o uniforme de combate digitalizado atendeu totalmente as expectativas operacionais”, escreveu ele.
Nem sempre os soldados do Bope se vestiram da cor preta, só adotada em 1992. Antes – desde sua criação, em 1978, como Nucoe (Núcleo de Operações Especiais) – a farda era azul marinho. A decisão de adotar a farda preta, porém, não foi embasada em nenhum estudo. Foi baseada no uniforme do SAS (Special Air Service), tropa de elite do Exército Britânico, que invadiu a embaixada do Irã em Londres, tomada por terroristas, em 1980. Nesse caso, o uso do fardamento totalmente preto era uma arma psicológica para intimidar o inimigo, dando aos soldados o aspecto de “um ser desumano”, diz o tenente-coronel Fábio, no trabalho.
O oficial, que usou a farda por tantos anos, porém, diz que, além do ambiente operacional completamente diverso daquele no qual se inspirou, o “clima tropical” do Rio é um agravante, conjugado ao peso de equipamento. “No universo das operações policiais diurnas, o uso do uniforme preto se torna um sacrifício extra, com possíveis casos reais de desidratação e intermação. É uma emergência clínica com alto risco de morte”, afirma.
O cabo Ananias, há 11 anos no Bope, lembra-se bem de passar mal dentro do blindado “Caveirão”, durante operação no verão, na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. “Estava um inferno, a bala voando, e um calor insuportável, com todo mundo passando mal dentro do blindado, sem poder sair, porque o tiro estava comendo lá fora”, lembra.
Curiosamente, apesar do uso corriqueiro e célebre, até hoje a farda preta do Bope não faz parte dos uniformes oficiais da PM.
Nunes admite que a mudança de cor pode causar estranheza, no primeiro momento, mesmo entre os policiais.
“Vai causar estranheza porque é uma marca, mas o preto não acabou. É uma ferramenta a mais para a qualidade do serviço”, disse. “Quem fez a mística do Bope não foi o uniforme, mas o combatente. E hoje o preto não é mais exclusividade nossa, até segurança do Metrô usa... Tenho de privilegiar a saúde e a qualidade do serviço, dando mais segurança e saúde física ao PM, para ele trabalhar mais tempo e melhor. Vestindo preto, amarelo ou paisano, é o Bope.”
Alta tecnologia no novo uniforme
Para a farda vestir perfeitamente no soldado, o Bope vem estudando a mudança há um ano, e foi contratada a consultoria do Senai/Cetiqt, especializado em uniformes.
A modelagem foi especificada de forma tão detalhada que as especificações das gandolas (camisas) tomam 24 páginas, e as das calças, mais 26. São informações como tipo de costuras, fios e as distâncias entre bolsos, posições dos velcros, por exemplo.
O tecido a ser usado é de alta tecnologia: permite a passagem de ar, para não esquentar demais e tem resistência a fogo. Até o fim de janeiro, chegam ao Bope 60 uniformes de empresa norte-americana – que fornece material a militares dos EUA, Noruega, Itália e Austrália – para teste.
“Não tem prova melhor que a avaliação dos meus policiais, rastejando no chão e arrastando a farda nos becos”, diz o major Nunes, chefe de Logística do Bope.
A tecnologia não impede, porém, a desconfiança dos soldados do própria tropa de elite. “Farda feia para caramba!”, disse um PM. “Vai ser esta a farda?”, perguntou outro, curioso. “Uso a minha, preta, a vida toda. Para que trocar?”, questionou um terceiro.
Já há quem fale em uma nova mística, dos “homens de verde”. “É o homem-camaleão?”, ironizou um policial, referindo-se ao cabo Ananias, que usava a roupa. Ananias, porém, aprovou. “É muito confortável, bonita e não é quente”, disse.
Os conjuntos de camisa e calça devem custar ao Bope de R$ 250 a R$ 300. Os cerca de 400 policiais do Bope vão receber dois conjuntos de camisa e calças camufladas e um conjunto de farda preta, também feito com o novo material – no total de 1.200 a 1.500 uniformes.
O orçamento já está reservado, e a licitação acontecerá nos próximos meses.
Fonte: http://www.defesanet.com.br/seguranca/n ... es-diurnas (http://www.defesanet.com.br/seguranca/noticia/4377/Bope-troca-a-mistica-farda-preta-por-camuflada-em-operacoes-diurnas)
.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.defesanet.com.br%2Fsite%2Fupload%2Fnews_image%2F2012%2F01%2F5385.jpg&hash=08a401c1c37ed1640897eea3a4c931b0)
Fica muita feio...mas desde que funcione...
Bope inaugura novos caveirões durante ocupação de favelas no Complexo da Penha
Após substituir o Exército, Bope busca criminosos com mandados de prisão na região
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Foglobo.globo.com%2Fin%2F5343029-38e-c27%2FFT500A%2F2012062868271.jpg&hash=bbf544fe31414bc1b57df3cf786cd965)
Foto Rafael Moraes
RIO - Ao substituir nesta quinta-feira o Exército na Vila Cruzeiro, na Penha, o Bope estreou dois novos veículos blindados. Fabricados pela empresa americana Oshkosh, os SandCats são menores e mais leves que os caveirões e já ganharam o apelido de“caveirinhas”. Usados pelo Exército de Israel, eles têm apenas nove lugares e circulam com maior facilidade por vielas de favelas. Os novos blindados têm câmbio automático, tração nas quatro rodas, sensor de marcha a ré e capacidade para suportar até tiros de fuzil calibre 762. Os “caveirinhas” contam ainda com blindagem especial no fundo, para proteção dos veículos em caso de passagem por lugares com explosivos. Por enquanto, estão em teste. Se forem aprovados, serão comprados. Cada um deles custa entre R$ 1 milhão e R$ 1,2 milhão.
O Bope começou a operação na região, que ganhará duas UPPs em até 30 dias, às 5h — antes, por volta das 3h, equipes do Exército haviam cercado a área. Policiais começaram então a vasculhar não só a Vila Cruzeiro, como as comunidades vizinhas Parque Proletário e Merendiba, em busca de armas e drogas. Também tentaram cumprir 15 mandados de prisão. Não houve o disparo de um tiro sequer.
Ao todo, 500 PMs participaram da operação — o Bope teve o apoio do Batalhão de Choque, do Batalhão de Ações com Cães e do Grupamento Aeromarítimo. José Cosme de Amorim, o Quito, de 41 anos, contra o qual havia um mandado de prisão por roubo armado, foi preso em casa. Na localidade conhecida como Vacaria, PMs apreenderam duas espingardas calibre 12, 24 cartuchos do mesmo calibre, três quilos de maconha, uma quantidade não informada de crack, 16 carregadores de fuzil e material para embalar drogas.
Os policiais substituíram 900 militares que ainda estavam na Vila Cruzeiro. Desde o início da ocupação da região, em 25 de novembro de 2010, em média 1.700 soldados do Exército atuaram em todo o Complexo do Alemão. O Bope montou uma de suas bases na Praça do Cruzeiro, na Vila Cruzeiro. Uma outra base, para coordenar patrulhas, foi instalada no alto da favela, na casa que pertencia ao traficante Marcelo da Silva Soares, o Macarrão. O criminoso, que está preso num presídio federal, fugiu da favela no início do processo de pacificação, em 2010, deixando para trás sua prótese de perna.
Uma das UPPs a ser inaugurada funcionará na Vila Cruzeiro, com um efetivo de 320 policiais. A outra será instalada no Parque Proletário, com 220 homens. Com essas duas últimas unidades, será fechado o cinturão de segurança no Alemão, com um total de 2.150 PMs e oito UPPs. Em toda a cidade, serão 27.
Paralelamente à ocupação da Vila Cruzeiro, a PM fez operações em outras favelas controladas pela mesma facção criminosa que anteriormente dominava a área. Cerca de 500 policiais de diferentes batalhões da capital e da Região Metropolitana participaram das incursões. O objetivo era prender bandidos que tivessem fugido da Vila Cruzeiro e buscado abrigo nessas favelas.
Oficial lembra PM morto por traficantes em 2007
Na Vila Cruzeiro, o ocupação foi acompanhada pelo comandante do Estado-Maior da PM, coronel Alberto Pinheiro Neto. Fardado, mas sem colete à prova de balas e sem o seu fuzil, o oficial, com um sorriso discreto, não disfarçava a satisfação de ter agora sob o controle da polícia uma região que já foi considerada o quartel-general do tráfico.
A substituição pacífica dos últimos militares do Exército que permaneciam no complexo levou o coronel a lembrar os numerosos confrontos de que participou na região. Em maio de 2007, quando comandava o Bope, ele ocupou a Vila Cruzeiro em busca de traficantes que executaram dois PMs em Oswaldo Cruz. Na ocasião, o cabo Wilson Santana Lopes, de 28 anos, foi morto por bandidos.
— Hoje, vendo este território pacificado, podemos dizer que nosso policial não morreu em vão — disse o oficial.
Caminhando pelas ruas com tranquilidade, o coronel disse ter sentido a satisfação do dever cumprido.
— Foram inúmeras batalhas, entre incursões policiais e ocupações, até chegarmos ao modelo da polícia de pacificação. Fico satisfeito, porque jamais pensaria em andar na Vila Cruzeiro assim, despreocupado. Estamos num caminho de pacificação que não tem volta, porque a comunidade aceitou e hoje pede a nossa presença. Vamos dar aos filhos e netos desses moradores um local digno para viver, fora das mãos dos criminosos — disse o comandante do Estado-Maior da PM."
CONHEÇA O NOVO CAVEIRÃO DA POLÍCIA DO RIO DE JANEIRO
Paramount Maverick é capaz de aguentar disparos de armas antiaéreas, granadas e custa até R$ 1,5 milhão
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fs2.glbimg.com%2FiGh_EPZuZoxnmtk2yW3ZwbdZVz3IlBVf_EPx9IMe6EL6ykSPu-Xebyavna1HWQzI%2Fe.glbimg.com%2Fog%2Fed%2Ff%2Foriginal%2F2013%2F04%2F10%2Fmaverick-frente.jpg&hash=65174d554cec47f9bc56c5bebe01b2f0)
A escalada de violência urbana no Rio de Janeiro obrigou a polícia local a usar os chamados caveirões, veículos blindados que receberam o apelido por serem utilizados pelos membros do Batalhão de Operações Especiais, o BOPE, também conhecido por usar a caveira como símbolo. Só que a era de veículos adaptados está começando a terminar. Se em operações famosas como a pacificação do Complexo do Alemão a tropa precisou apelar para veículos das Forças Armadas, agora poderá usar um veículo criado especialmente para essa função, o sulafricano Paramount Maverick. O blindado é uma das principais atrações da LAAD, Feira Internacional de Segurança e Defesa que vai até a próxima sexta-feira no Rio de Janeiro.
De início, foram vendidas oito unidades. Dessas, quatro vão ser usadas pelo BOPE, enquanto as outras serão divididas igualmente entre a Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil do Rio e pelo Batalhão de Polícia de Choque. Ao contrário dos antigos blindados usados também no transporte de valores, o Maverick foi criado desde o início para ser um veículo de caserna.
Para começar, tem blindagem bem mais parruda. O fabricante da África do Sul (um dos maiores produtores de armamentos do mundo) não brincou em serviço: o modelo básico agüenta disparos de calibre 7.62 mm, usado por armas como o FAL (Fuzil Automático Leve) e também de 12,7 mm ou .50 (usada por metralhadoras estacionárias como a Browning M2). Lembrando que ambas armas são usadas em assaltos a carro forte, situação na qual os seguranças costumam se render diante do ataque pesado. Mesmo o teto tem esse nível de blindagem. “A guerrilha urbana costuma atacar de cima de lajes e prédios, assim não há penetração de projéteis”, afirma Andrew Charter, Executivo de Desenvolvimento de Negócios da Paramount. Todo esse poderio ajuda a explicar o preço que varia entre US$ 450 mil e US$ 800 mil dependendo das especificações, algo entre R$ 888 mil e R$ 1,57 milhão.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fs2.glbimg.com%2FeAKxMVc5Esl6QzuJc4jxB_CDPFgZkVDlLPEKoTnGd8omAh9KUPDyFJKDXzL59r2l%2Fe.glbimg.com%2Fog%2Fed%2Ff%2Foriginal%2F2013%2F04%2F10%2Fmaverick-perfil.jpg&hash=69642491cac245a8759e6ee39e413ad3)
Afora a capacidade de aturar disparos de grosso calibre, o Maverick investe também na chamada proteção cinética e é capaz de continuar em movimento mesmo após a explosão de uma granada M26 debaixo do veículo, outra tática adotada pelos traficantes do Rio de acordo com a marca sul-africana. Mesmo que atirem um coquetel molotov nos pneus, um sistema de extintores automáticos consegue apagar as chamas. Os próprios pneus 365/85 aro 20 são protegidos por uma grande cinta de borracha ultraresistente e podem rodar mesmo vazios, além de poderem ser inflados ao toque de um botão.
Além disso, a construção é monobloco e não chassi sobre cabine, o que abriu espaço para levar até 12 homens dentro da carroceria de seis metros de comprimento. A motorização, por sua vez, fica a cargo de um turbodiesel Cummins 6.7 de seis cilindros, capaz de gerar 300 cv de potência e 112 kgfm de torque, capaz de levar o peso de até 15 toneladas até 120 km/h de velocidade máxima. A transmissão é automática para não perturbar o motorista em situações tensas. A marca ressalta a resistência do conjunto. Segundo a Paramount, o motor é capaz de funcionar em aceleração máxima por 24 horas, além de resistir a três milhões de quilômetros sem pedir água. A autonomia basta para até 700 km.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fs2.glbimg.com%2Fd1lwP5vSIbt1plsKIFs_YqrxaETWQKa79RUvm1q0nBNssNykBhu0aMZdUGQEeLac%2Fe.glbimg.com%2Fog%2Fed%2Ff%2Foriginal%2F2013%2F04%2F10%2Fmaverick-interior.jpg&hash=de0c2a0b9f4041f5f818f6d20c3462c1)
Nem mesmo terrenos acidentados podem parar o blindado. Embora não se destaque tanto pelos ângulos de entrada (27º) ou saída (30º), o veículo tem tração integral com reduzida e bloqueio de diferencial dianteiro, central e traseiro. Tudo sem perder o conforto a bordo. Além do espaço razoavelmente folgado para até 12 policiais, o Maverick tem como opção uma usina de força interna que pode funcionar independentemente e alimentar o sistema de ar-condicionado, uma arma tática diante do calor carioca. Tal como todo o resto, o interior foi pensado exclusivamente para combate. Há um sistema de extração de ar para sugar a fumaça gerada pela pólvora dos disparos feitos de dentro do carro. Além disso, as grades no chão impedem que os combatentes escorreguem nas cápsulas ejetadas pelas armas. “E também impedem que escorreguem no sangue de algum ferido”, explica Andrew.
http://revistaautoesporte.globo.com/Not ... neiro.html (http://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2013/04/conheca-o-novo-caveirao-da-policia-do-rio-de-janeiro.html)
CitarUm dia frio, sob chuva fina e constante. O cenário foi uma das pistas abertas de treinamento operacional do Centro de Treinamento Tático situado nas instalações da Companhia Brasileira de Cartucho – CBC, em Ribeirão Pires, a uma hora de carro do centro de São Paulo.
Para os 12 operacionais do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP), e do Grupo de Pronta Intervenção (GPI), da Polícia Federal, o foco era apenas um: fazer um dia de treinamento conjunto sobre técnicas e táticas para o combate ao terrorismo moderno.
O GATE não foi apenas o anfitrião, mas efetivamente repassou para o GPI conhecimentos absorvidos com a vida de dois grupos de operações especiais da Espanha.
Em 2017 o grupo de elite da PMESP, que neste ano completa 30 anos de existência, recebeu em duas ocasiões distintas a presença de quatro integrantes do Grupo de Acción Rápida (GAR), da Polícia Civil da Espanha, e quatro membros do Grupo Especial de Operaciones (GEO), da Polícia Nacional da Espanha. Cada grupo passou aproximadamente 15 dias ministrando cursos com enfoque na luta contra o terrorismo em ambiente aberto. Os aprendizados foram estudados e adaptados para a realidade e a rotina do GATE atendendo às possíveis demandas de um Estado como São Paulo.
Essa também foi uma oportunidade em que o GATE retribuiu um curso que recebeu do pessoal do GPI, depois que esses fizeram um intercâmbio com a unidade antiterror e de operações especiais da Polícia Nacional da França, o RAID. Por fim, foi possível treinar uma atuação conjunta caso seja necessário numa ocasião real.
O treinamento incluiu técnicas para ação em ambientes abertos e com grande concentração de pessoas como estações de metrô, shoppings centers, feiras, etc. Os policiais treinaram técnicas para evadir-se de emboscadas a viaturas e também tiros alternando com dois tipos de armamentos – fuzil e pistola – e posições de disparo em pé e agachado. Também foram usadas granadas flashbang.
O GATE empregou o fuzil IMBEL IA-2 de calibre 5.56mm e a pistola Taurus .40, enquanto o GPI o fuzil HK 416 5.56mm e a pistola Glock G17 9mm. Alguns acessórios dos fuzis e pistolas do GPI incluem lanterna tática, mira holográfica e luneta. Cada policial consumiu, em média, 122 munições de fuzil e 60 munições de pistola.