Na minha humilde opinião...
Não conhecia esse kelp, e estou surpreso com o que eu li, sinceramente.
É de se exigir, de fato, um monte de água para se montar quintas de kelp. A vantagem está no fato que os oceanos, fora a navegação, são muito subutilizados, e não tem como grileiros requererem propriedade de áreas oceânicas, o que deixaria a área em questão à dispor do Estado.
Mas é necessária pesquisa para se poder produzir etanol a partir do kelp, e como se trata de extração submarina, o custo de extração da alga pode ser mais caro do que, vejamos, o custo de beneficiamento da cana-de-açúcar, por exemplo. Não sei se já fizeram etanol a partir do kelp, se já fizeram já é meio caminho andado.
Como recurso de alimentação de peixes, o kelp pode, sim, aumentar a produção de peixes, e a revitalização da atividade pesqueira. Agora, as implicações referentes à produção do etanol de kelp devem passar primeiro pela pesquisa. Feito isso, com certeza é um grande passo.
Como brasileiro, posso dizer que o processo da aceitação do etanol por aqui foi demorado (O Pró-Álcool foi posto em marcha em 1979), principalmente por causa do tamanho do país. Se for necessária a implantação da consciência do etanol, ele pode ser importado do Brasil (Onde, creio, é mais barato) até que Portugal possa obter um índice satisfatório de etanol de kelp. Com isso, Portugal já pode diminuir em peso a dependência de petróleo e carvão. E fazendas eólicas nunca são demais, é bom aproveitar a brisa do mar pra gerar energia.
Espero ter contribuído.