Tenente, antes de mais,
é possível adquirir mais Pandur? Ainda há linha de produção?
Também acho mais sensato adquirir mais Pandur e ST5 que optar por introduzir outro modelo. Há duas questões que se colocam no entanto, a primeira é saber qual a estratégia planeada para o exército, e quantos batalhões é que se querem com estes veículos, a segunda é a que preço é que estes viriam, e se esse preço permite realmente preencher os números necessários.
E como o contrato original não correu muito bem, é difícil ter esperança num segundo.
Não disse que o Griffon era melhor solução que o Pandur, apenas teria a vantagem de ser, teoricamente, mais barato.
Já o Jaguar, parece me que será um excelente veículo de reconhecimento (principalmente) mas vamos esperar para ver se não é só "high tech" no papel.
Eu não conheço a doutrina do exército nem o plano estratégico.
Para além das dificuldades financeiras, há opções que contribuem para baralhar a percepção de quem está de fora.
Por exemplo, temos um grupo de Leo2, uma bateria de m109 e alguns carros de engenharia, pelo que se deduz que unidades a lagartas são uma mais valia tática. Por outro lado, parece estar completamente descartada outra unidade a lagartas com algum tipo de VCI ou VTP. Em que ficamos?
Nada contra o GCC, mas se é importante manter uma unidade blindada a lagartas, também seria lógico ter pelo menos outra de apoio com a mesma capacidade de movimento.
Tal como seria lógico, caso se abdicasse destes meios pesados, por não serem decisivos ou suficientemente importantes (falo hipoteticamente), que se fossem então reforçados os meios mais leves a rodas, e que se investisse fortemente em equipamento anti carro nas restantes unidades de infantaria, ou até em helis de ataque, fosse essa a estratégia escolhida para a defesa contra um inimigo blindado. Não estou a dizer que concordaria, apenas que fazia algum sentido.
Cumprimentos