Sector Ferroviário

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Malagueta

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Re: Sector Ferroviário
« Responder #105 em: Maio 05, 2023, 02:47:01 pm »
CP gasta 20 milhões para recuperar material. Comprado ao mercado teria custado 200 milhões

Transportadora pública já recuperou mais de 80 unidades que estavam encostadas junto às oficinas e mais 15 carruagens que foram compradas a Espanha em meados de 2020.

Em pouco mais de três anos, a CP já recuperou um total de 81 unidades no seu parque de material circulante. São automotoras, carruagens e locomotivas que tinham sido encostadas junto às oficinas e que voltaram aos carris desde 2020. A operação traz poupanças aos contribuintes portugueses: com 20 milhões de euros, a transportadora pública deu nova vida a material que, comprado como novo, teria custado mais de 200 milhões de euros.

https://eco.sapo.pt/2023/05/05/cp-gasta-20-milhoes-para-recuperar-material-comprado-ao-mercado-teria-custado-200-milhoes/

O material recuperado tem servido para reforçar serviço aos passageiros ou evitar cancelamentos de comboios em caso de avaria, conforme a transportadora mostrou durante a cimeira da ferrovia (Portugal Railway Summit), no Entroncamento. Por exemplo, 15 carruagens Arco já ganharam segunda vida e têm servido para o serviço interregional da Linha do Minho. Compradas a Espanha por 30 mil euros, estas composições foram recuperadas por 150 mil euros nas oficinas da CP de Guifões, concelho de Matosinhos.


As composições Arco são rebocadas por locomotivas elétricas da série 2600, encostadas em 2010 e que voltaram aos carris mais de uma década depois também por conta das oficinas da CP – após a conclusão da fusão com a empresa de manutenção EMEF, no final de 2019. Os operários da CP já recuperaram 13 locomotivas da série 2600.



Nas oficinas da CP também já foram recuperadas nove unidades múltiplas elétricas, das séries 2300, 2400 e 3500, que têm evitado o cancelamento de viagens na Linha de Sintra quando os comboios avariam.

Quem anda no comboio Miradouro, na Linha do Douro, também já notou que há mais unidades disponíveis, graças à recuperação de 25 carruagens (Schindler e Sorefame) e de oito locomotivas diesel (série 1400).

Nos últimos três anos também foram recuperadas três automotoras a diesel – para a Linha do Leste –, seis carruagens históricas de via estreita – para o comboio histórico do Vouga – e ainda dois locotratores, detalhou Joaquim Guerra, um dos administradores da CP.

Empresas de transportes têm dificuldade em contratar

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Sem a recuperação, a CP não teria material suficiente para poder explorar a Linha do Minho com comboios elétricos no serviço interregional e ficaria sujeita a mais supressões nos serviços suburbanos na região de Lisboa. Seriam necessários pelo menos sete anos para arranjar comboios novos, como acontece com os 22 novos comboios regionais, com concurso lançado no final de 2018 e a chegada da primeira nova unidade marcada apenas para outubro de 2025.

A nova vida dada ao material encostado teve ainda efeitos para a indústria portuguesa, graças aos “90% a 95% de incorporação de bens e serviços nacionais”, salientou o presidente do conselho de administração da CP, Pedro Moreira
« Última modificação: Maio 05, 2023, 02:47:21 pm por Malagueta »
 
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Re: Sector Ferroviário
« Responder #106 em: Maio 16, 2023, 02:08:01 pm »
Medway e Captrain têm comboios novos em Espanha que só podem circular em Portugal a partir de 2026

Empresas de transporte de mercadorias pelo comboio compraram material circulante compatível com as regras de Portugal e Espanha. Só que espanhóis estão mais avançados nos sistemas de tradução.

Mais de 1.500 dos 2.562 quilómetros da rede ferroviária nacional estão equipados com balizas do Convel, sistema instalado na década de 1990. O sistema é compatível com todos os comboios que atualmente circulam em Portugal. No entanto, as novas unidades que vão chegar às linhas portuguesas já vão estar equipadas com o sistema de segurança europeu ETCS. Para que um comboio novo consiga ler os sinais do sistema mais antigo, é necessário um tradutor, designado de STM.

Mas a demora no desenvolvimento do STM em Portugal vai obrigar as empresas de transporte ferroviário de mercadorias a atrasar a vinda de novo material circulante. A situação tem impacto para a Medway e a Captrain/Takargo, que compraram novas locomotivas elétricas para circularem na Península Ibérica mas que só as podem utilizar, até ao final de 2025, em território espanhol.


A Medway comprou 16 novas locomotivas elétricas, que vão começar a ser entregues no final deste ano. “Estão aptas para circularem em Portugal e Espanha. No entanto, na primeira fase, só vão circular em Espanha até termos uma solução que permita substituir o sistema Convel“, assinalou o diretor-geral da empresa, Bruno Silva, durante a cimeira ferroviária Portugal Railway Summit, que decorreu no Entroncamento no início do mês.

O modelo Euro6000 da empresa suíça Stadler foi o escolhido para reforçar a frota da Medway. Apenas poderá circular em Portugal a partir de 2026. Até lá, “o desafio será conseguirmos aguentar alguma capacidade para trazer [mercadorias] para Portugal – o crescimento em Espanha tem sido bastante significativo”.

Igual modelo de locomotiva tem reforçado a frota da Captrain, operador do grupo francês SNCF que comprou a Takargo à Mota-Engil em 2022. No início do mês, a Captrain somou oito às 16 unidades da locomotiva Euro6000 compradas à Stadler desde 2020 e que poderiam funcionar em toda a Península Ibérica, independentemente da bitola e da tensão na catenária.

No entanto, “nenhuma das 16 locomotivas elétricas pode circular em Portugal até que seja desenvolvido o STM“, referiu o diretor-geral da Captrain em Portugal, Álvaro Fonseca, na mesma conferência. Até lá, o operador ferroviário apenas poderá circular com locomotivas diesel.

Privados desenvolvem soluções
Apenas o desenvolvimento do sistema STM permitirá a compatibilidade de comboios novos com o sistema Convel e, no longo prazo, que comboios antigos possam funcionar com o sistema europeu STM. Em Portugal, as empresas privadas têm assumido a missão de desenvolver estes tradutores.

O grupo mais alargado é um consórcio constituído pela Critical Software, Medway, Thales, Stadler e Alpha Trains. Em separado, os franceses da Alstom também estão a desenvolver um sistema dual, que permite a interoperabilidade entre os dois sistema
 

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Re: Sector Ferroviário
« Responder #107 em: Maio 16, 2023, 11:38:38 pm »

Ferrovia 2020 | Corredor Internacional Norte - Modernização da Linha da Beira Alta

O Corredor Internacional Norte é um dos eixos fundamentais do Programa de Investimentos Ferrovia 2020 para o reforço da ligação ferroviária entre os portos da região norte e centro do país até à fronteira e à Europa central.

A modernização abrange mais de 250 quilómetros das Linhas da Beira Alta e da Beira Baixa, assim como a construção de dois novos troços de linha férrea: a concordância da Mealhada e a concordância das Beiras.

Esta empreitada decorre no âmbito do projeto de Modernização integral da Linha da Beira Alta que a infraestruturas de Portugal está a executar, estando atualmente toda a extensão entre Pampilhosa e Guarda, cerca de 190 quilómetros, a ser objeto de uma intervenção profunda de reabilitação e modernização.

O projeto envolve:
- Construção da Concordância da Mealhada – ligação ferroviária direta entre a Linha do Norte e a Linha da Beira Alta.
- Renovação Integral da Infraestrutura de Via, incluindo a construção de algumas variantes para aumento de velocidade.
- Modernização de 10 estações para cruzamento de comboios de 750 m.
- Supressão de todas as Passagens de Nível
- Estabilização e reforço de taludes e modernização do sistema de drenagem
- Instalação de Sinalização Eletrónica e Telecomunicações (ETCS N2 + GSMR)

A concretização dos investimentos na Linha da Beira Alta irá garantir benefícios ao nível das condições de disponibilidade, o reforço da segurança ferroviária e a redução dos tempos de trajeto, com beneficio direto para os operadores do transporte ferroviário de mercadorias e na melhoria do serviço de transporte de passageiros.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Sector Ferroviário
« Responder #108 em: Junho 08, 2023, 01:13:12 am »
Deu um programa interessante no Negócios da Semana, de José Gomes Ferreira, 07/06/2023, 23 horas, na SIC Notícias, sobre o tema: Obras Públicas, com Sérgio Palma Brito, (especialista em Transportes Aéreos e de Turismo) e o Professor Universitário Jorge Paulino Pereira (especialista em Transportes e Vias de Comunicação).

- Caso do Aeroporto; A UE não financia novos aeroportos.
Defendem Portela + 1 (Montijo), apenas porque não tem custos para o contribuinte (implica o prolongamento da licença da Ana). Também referem o disparate que foi a privatização da ANA Aeroportos. Referem também o disparate que o ex-Ministro das Obras Públicas fez ao subsidiar o suficiente a TAP e a CP, para que dessem lucro! Depois de lá termos injectado 3,2 mil milhões de euros e 1,7 mil milhões de euros, respectivamente.

- Caso da Linha Ferroviária em bitola ibérica. Foi escolhida por pressão do PCP e do Pedro Nuno Santos que não quer operadores estrangeiros a operarem nas linhas nacionais!!!!!! Quer defender a CP sempre pública e os sindicatos que vivem da CP! A nova linha vai custar 11 mil milhões e vai ignorar completamente as exportações nacionais, por causa do aumento das restrições comunitárias para o transporte ferroviário e para a aviação comercial. Passamos a ficar com uma linha que não liga a lado nenhum!

Estratégia para a Ferrovia? Nada, só ideologia de esquerda e da extrema esquerda!!!!!
« Última modificação: Junho 08, 2023, 01:13:41 am por Viajante »
 
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Re: Sector Ferroviário
« Responder #109 em: Junho 08, 2023, 02:46:47 pm »
Era fixe se a RENFE se metesse a fazer Lisboa - Madrid ou Porto - Vigo, eles também tem comboios em bitola ibérica, até tem comboios que conseguem alterar a distância das rodas para circular em qualquer bitola, o governo pode é fazer uma panelinha com eles para ninguém se meter no quintal um do outro...

https://www.publico.pt/2017/09/26/economia/noticia/a-bitola-na-rede-ferroviaria-portuguesa-e-um-problema-1785629

Do que andei a ler, os comboio espanhois mais rapidos que podem circular em bitola ibérica são género o Alfa Pendular da CP, dão 250km/h.

Alvia S120

Alvia S130


A verdadeira alta velocidade espanhola, o serviço AVE, 300km/h ou mais, só circula nas linhas de bitola europeia.

« Última modificação: Junho 08, 2023, 03:02:48 pm por Lightning »
 
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Re: Sector Ferroviário
« Responder #110 em: Junho 08, 2023, 09:43:23 pm »
.... por causa do aumento das restrições comunitárias para o transporte ferroviário e para a aviação comercial......

Obviamente queria dizer o aumento das restrições da UE aos transportes terrestres e aviação comercial! Aspecto referido pelos técnicos e que vai ser muito prejudicial em particular para Portugal, porque se restringirem os transportes rodoviários e aéreos...... como é que mantemos as nossas exportações para os restantes parceiros da UE?
 

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Re: Sector Ferroviário
« Responder #111 em: Junho 08, 2023, 10:04:44 pm »
Era fixe se a RENFE se metesse a fazer Lisboa - Madrid ou Porto - Vigo, eles também tem comboios em bitola ibérica, até tem comboios que conseguem alterar a distância das rodas para circular em qualquer bitola, o governo pode é fazer uma panelinha com eles para ninguém se meter no quintal um do outro...

https://www.publico.pt/2017/09/26/economia/noticia/a-bitola-na-rede-ferroviaria-portuguesa-e-um-problema-1785629

Do que andei a ler, os comboio espanhois mais rapidos que podem circular em bitola ibérica são género o Alfa Pendular da CP, dão 250km/h.

Os 2 peritos referiram o caso Espanhol. Também por lá os incompetentes socialistas queriam fazer as novas linhas em bitola ibérica (aliás a história original da bitola ibérica é a de que os espanhóis temiam uma invasão francesa por via férrea  :mrgreen:

A outra história é a de que uma linha mais larga, permitiria circular locomotivas mais potentes  :mrgreen:

Certamente ideias peregrinas dos políticos e não dos técnicos!

Foi referido que quando os espanhóis pretendiam avançar com investimentos na ferrovia em bitola ibérica, a UE não permitiu e proibiu ajudas comunitárias se investissem em ferrovia com bitola ibérica, porque a prioridade da UE é ligar toda a Europa sem mudarmos de carruagens/comboios!!!!!!

De facto existe a possibilidade de termos comboios com bitola variável, mas esse é um problema muito sério pelo seguinte:
- Se queremos exportar mercadorias, vamos ter de comprar nós próprios os comboios de bitola variável, porque mais nenhum país tem tais aberrações! É o velho problema de termos 2 sistemas incompatíveis em simultãneo com duplicação de custos, manutenção, etc!
- A bitola ibérica também não ajuda nas importações, que até podiam ajudar a diminuir os custos dos fretes (como sabem, os camiões têem uma espécie de sala de controlo que rentabiliza a frota a circular pela Europa, quer a levar mercadorias quer a trazer para Portugal. Com bitola ibérica, somos nós que temos de adquirir toda uma frota de comboios especiais e incompatível com todos os outros....... e para funcionar, teríamos de ter comboios a circular para todas as capitais em todos os dias, para conseguirmos exportar alguns milhares de toneladas por dia!!!!!!
- Os comboios de bitola ibérica não podem circular em velocidades muito elevadas.

Por fim, imaginemos o seguinte, se tivéssemos comboios com bitola europeia, recebíamos comboios de toda a Europa e que podiam ser rentabilizados para recebermos e enviarmos passageiros e mercadorias para todo o lado. Faz toda a diferença contarmos com apenas a frota de comboios internacionais de Portugal (bitola ibérica) ou a frota de toda a Europa com a bitola europeia! Mas neste último caso as greves perdiam toda a força, porque os outros países não têem de seguir as greves impostas pelos comunistas tugas!!!!!

Mas se isso acontecesse, os irresponsáveis Ministros não tinham os sindicatos e o PCP no bolso (como o Pedro Nuno Santos)! Mas com isso vamos rebentar 11 mil milhões de euros numa linha que não nos leva a lado nenhum!!!!! Se queremos andar de comboio até Alemanha, por exemplo, na fronteira Espanhola temos de saír com as nossas malas e mudar para outro comboio!!!!!! Mas se forem mercadorias ainda é pior! Estão a ver mudar a carga toda dos vagões para outro comboio que vai estar ao lado? Perde-se um dia inteiro por comboio!?!? Uma verdadeira estupidez desta esquerda que nos governa!!!!
Mas desta forma, basta um sindicato qualquer da CP e as exportações do país são bloqueadas!!!!! Maravilha!

Quando a UE apertar nas emissões dos camiões e aviões, vamos ter graves problemas e ficamos ainda mais dependentes de Espanha!!!!!

Temos ou não temos um estrategas completamente idiotas e irracionais!?!?!?
« Última modificação: Junho 08, 2023, 10:11:18 pm por Viajante »
 

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Re: Sector Ferroviário
« Responder #112 em: Junho 14, 2023, 12:56:16 pm »
Why the tender for 117 new trains in Portugal is illegal
(14 de Junho de 2023)
Citação de: Pedro Telles
It was announced yesterday that the Portuguese train company (CP) chose a consortium headed by Alstom as the preferred bidder for its first major train procurement contract in many decades. In total, we're talking 117 new trains at a cost close to €800M.

The procurement procedure was launched in December 2021 and  adopted a MEAT approach for the award criteria. It included a specific criterion worth 15% of the marks available for "Manufacturing/assembly bonus in Portugal using sheltered workshops." This criterion was then further refined with sub-criteria and a 0-100 scaling system.

Back in December 2021, when officially launching the procedure the then Minister responsible for the transport sector said to the media that:

"We are investing more than €800 million so we want it to have an effect in our [national] industry"

"The time when Portugal and the Portuguese were good students on this has ended" and,

"The train manufacturing industry is starting to blossom in Portugal and this tender for 117 trains is a stimulant so that Portugal can join the train manufacturers club"

In March 2023 the current Minister stated that:

"CP will improve its offering with 117 new trains, ensuring at the same time a new factory in Portugal. We can say, confidently, that in a worst case scenario we will have a train factory in Portugal. And in the best case, a better one."

For the most part the sheltered workshop claim is a red herring since the contract was not reserved as per Article 38 of Directive 2014/25/EU, nor was it a condition of performance since there were marks available to be obtained by economic operators. This was evident when looking at the sub-criteria for the criterion and the 0-100 scaling system employed.

What matters, of course, is the manufacturing or assemby in Portugal.

Both the objective and subjective vectors indicate that the sole purpose of the criterion is to steer the construction or assembly work to be done in Portugal and not elsewhere. This is, self-evidently, illegal on two main counts. First, it breaches art 34 TFEU. Second, it also breaches the general principles of non discrimination and competition as included in art 36 of Directive 2014/25/EU. I have a feeling that even by applying national law only, that is the Portuguese Public Contracts Code, the criterion is also illegal, but let's look at it from the EU law angle.

[continua]
Fonte: https://www.telles.eu/blog/2023/6/14/why-the-tender-for-117-new-trains-in-portugal-is-illegal

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Re: Sector Ferroviário
« Responder #113 em: Junho 14, 2023, 05:58:55 pm »
Alstom promete em Matosinhos fábrica semelhante à de Barcelona

https://portocanal.sapo.pt/noticia/329550
 
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Re: Sector Ferroviário
« Responder #114 em: Junho 20, 2023, 08:48:45 pm »

Corredor Internacional Sul | Nova Linha de Évora



A nova Linha de Évora, com uma extensão total de cerca de 90 quilómetros, entre Évora e Elvas, reveste-se de extrema importância na ligação portuária e da rede ferroviária nacional a Espanha, nomeadamente na ligação à fronteira, potenciando e aumentando a capacidade exportadora de mercadorias do país.

Estão em desenvolvimento diversas empreitadas de construção da nova Linha de Évora o que, no seu conjunto, representa a criação de 80 quilómetros de plataforma de via-férrea integralmente nova preparada para uma futura duplicação da via.

Este investimento permitirá a ligação à Linha do Leste, sendo constituído pelos troços Évora/Évora Norte, Évora Norte/Freixo, Freixo/Alandroal e Alandroal/Linha do Leste.
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Re: Sector Ferroviário
« Responder #115 em: Junho 30, 2023, 12:17:22 pm »
Comboio sobrelotado na linha de Sintra com avaria


 

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Re: Sector Ferroviário
« Responder #116 em: Julho 10, 2023, 09:49:22 pm »
 
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Re: Sector Ferroviário
« Responder #117 em: Julho 10, 2023, 10:35:08 pm »
Tinha de ser não é?

https://www.publico.pt/2023/07/08/economia/noticia/concurso-117-comboios-cp-2056000

Não sei se já participou nalgum concurso público, mas grande parte são uma verdadeira selva! E quem se lixa é quem lança o concurso que nunca mais vê o processo chegar a bom termo ao fim!
Recordo-me de 1 em que uma das empresas estava a apresentar um protesto a cada 5 minutos! Só não protestava se os concorrentes fossem afastados ou porque não selou a proposta ou garantiu que o volume é inviolável, por exemplo! Cada fenómeno!!!!!!

Por ser uma selva é que normalmente toda a gente foge dos concursos públicos porque sabem quando começam, mas nunca sabem em que ano acaba!!!!!!!
« Última modificação: Julho 10, 2023, 11:48:17 pm por Viajante »
 
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Re: Sector Ferroviário
« Responder #118 em: Julho 11, 2023, 01:48:10 pm »
Tinha de ser não é?

https://www.publico.pt/2023/07/08/economia/noticia/concurso-117-comboios-cp-2056000

Não sei se já participou nalgum concurso público, mas grande parte são uma verdadeira selva! E quem se lixa é quem lança o concurso que nunca mais vê o processo chegar a bom termo ao fim!
Recordo-me de 1 em que uma das empresas estava a apresentar um protesto a cada 5 minutos! Só não protestava se os concorrentes fossem afastados ou porque não selou a proposta ou garantiu que o volume é inviolável, por exemplo! Cada fenómeno!!!!!!

Por ser uma selva é que normalmente toda a gente foge dos concursos públicos porque sabem quando começam, mas nunca sabem em que ano acaba!!!!!!!

Caberia ao estado blindar este tipo de situações. Ou lá fora também assim?
Talvez até dê jeito este tipo de situações de "selva"....
 

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