Brasil: Potência, mas sem influência

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« Responder #30 em: Julho 03, 2007, 01:01:05 am »
Não se cuidem os nossos irmão do outro lado do atlantico não, para além de todos os governos se estarem a armar, só faltava mais esta...

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Radicalism heating up in the Caribbean

Airport horror plan offers 'education' on extremist threat, says ex-leader

BY JAMES GORDON MEEK
DAILY NEWS WASHINGTON BUREAU

Monday, June 4th 2007, 8:42 AM
 
WASHINGTON - From Argentina to Haiti, the rise of radical Islam in the Caribbean and Latin America is alarming U.S. counterterror officials and leaders in the region, who say the JFK bomb plot should be a wakeup call.

All four suspects in the plot had ties to the region. Two were arrested in the Caribbean nation of Trinidad and Tobago, including ex-Guyanese lawmaker Abdul Kadir.

Senior U.S. counterterrorism officials confirmed fears that Islamists in Trinidad and Tobago could turn the nation "into another Mogadishu," referring to the Somali capital ruled until last year by Islamic fundamentalists with Al Qaeda ties.

"Trinidad and Tobago have been a high concern for us since the late 1980s," said Michael Scheuer, who created the CIA's Osama Bin Laden unit in 1996.

Scheuer said the Caribbean is not home to major terror groups aside from Trinidad's Jamaat al Muslimeen, but a "loose-knit" confederation of extremists have found it easy to move around the tourist-friendly islands.

New York City Police Commissioner Raymond Kelly said the Caribbean is a region "of increasing concern to us. It's an area we should take a closer look at."

"What happened in New York was very educational," a former Caribbean leader told the Daily News. Muslim extremists in Trinidad and Tobago pose a "growing danger" to Prime Minister Patrick Manning's government, he noted.

But it is strife-torn Haiti that is considered "the weakest point in the area," said the former leader, who asked not to be identified.

Before 9/11, intelligence services reported that Palestinians possibly involved in terror strikes against Israel used Haiti to lie low, he said.

And suddenly, in recent years, a surprising number of mosques have sprouted up in the capital, Port-au-Prince. Haiti is predominantly Catholic.

"We don't understand why there are so many mosques in Haiti," the former leader said.

In Latin America, most attention of U.S. counterterror agents is focused on Argentina, its notorious border with Paraguay and Brazil, and northern Chile.

But the FBI has only about 25 legal attachés, called legates, positioned in embassies throughout the Americas, a source said. Two G-men based in Trinidad's Port-of-Spain led efforts to nab the JFK plotters.

"The threat in South America is growing," said a top counterterror manager. "Lebanese Hezbollah is gaining a real foothold there."

Most of Hezbollah's efforts there are aimed at fund-raising rather than plotting attacks, sources said.

But there have been exceptions. In 1992, terrorists believed connected to Hezbollah blew up the Israeli Embassy in Buenos Aires and killed 29 people. Two years later, another bomb at a Jewish aid group's offices slaughtered 85.

Last March, five Iranians and one key Hezbollah operative, Imad Fayez Mugniyah, were targeted for the 1994 bombing in an Interpol "red notice," which alerts all law enforcement that there are warrants for their arrest.

In the mid-1990s, the CIA disrupted a plot by Middle Eastern terror group Gama'a al-Islamiya to strike in its native Egypt. The group's spiritual leader, Omar Abdel-Rahman, known as the "Blind Sheik," was convicted of plotting to destroy New York City landmarks in 1995.

"The order to attack Egypt came out of the tri-border area," an intelligence source said.

Venezuela's close ties to Iran - which supports Hezbollah - have also drawn scrutiny, particularly when President Hugo Chavez recently announced direct flights with a visa waiver program from Caracas to Tehran and Damascus.

"That's not for tourism - they have all the sunshine they need over there," a counterterrorism official said. "Obviously, there are a large number of people going back and forth."

Venezuela's neighbor Guyana also is home to many who have accepted scholarships to study in Iran.

"It's something we want to watch very closely," said the former Caribbean leader.


"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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« Responder #31 em: Julho 04, 2007, 11:26:26 pm »
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Venezuela tem direito de se armar, diz Marinha brasileira


Para comandante, Chávez supera liderança militar do Brasil com submarinos russos

Denize Bacoccina, do Estadão

BRASÍLIA - O comandante da Marinha brasileira, almirante Julio Soares de Moura Neto, defendeu o direito da Venezuela de comprar submarinos russos e disse que não está preocupado com uma ameaça do país vizinho a partir do desequilíbrio de poder na região.

“A Venezuela está fazendo um programa de reaparelhamento. Como nós também aqui no Brasil estamos tentando fazer”, afirmou o almirante em entrevista a correspondentes estrangeiros.

“Eu acho que todos os países têm o direito de ter as Forças Armadas perfeitamente delineadas e equipadas de acordo com a sua visão estratégica, com sua visão de política de defesa”, disse ele.

O comandante disse que não vê a atuação da Venezuela como um risco para o Brasil. “Não me parece que seja um risco. A Venezuela mantém relações diplomáticas e cordiais com o Brasil. As Marinhas mantêm relações muito boas”, afirmou.

Mas ele admite que, se realmente comprar os novos equipamentos, o país de Hugo Chávez ficará à frente de todos os países da América do Sul, papel hoje do Brasil.

Segundo o almirante, o submarino não é uma arma de ataque, mas de dissuasão de ataques inimigos. “É uma arma que indica: eu aqui tenho como me defender.”

O Brasil tem uma frota de cinco submarinos, mas o comandante da Marinha disse que eles precisam de renovação e de reforços. “Se a compra deles for confirmada e nós não fizermos o mesmo, ficaremos com equipamentos mais atrasados”, afirmou.


Reaparelhamento
O Programa de Reaparelhamento da Marinha, elaborado em 2005, ainda depende da aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O plano prevê investimentos de R$ 5,7 bilhões na primeira fase, até 2012, dos quais pouco mais de R$ 2 bilhões seriam destinados à construção de um novo submarino e à modernização dos cinco que o país já possui.

“Esta é a prioridade principal da Marinha”, afirmou o almirante. Os submarinos atualmente em operação têm idade média de 10 anos.

O programa prevê ainda a produção de novos navios patrulha oceânicos e fluviais, navios escolta e navios anfíbios.

Porém, o principal projeto da Marinha é o submarino nuclear, com reator com tecnologia brasileira. O projeto ainda depende da aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e da liberação de US$ 1 bilhão para sua conclusão.

“Estamos aptos a construir. Se vamos construir é uma decisão do governo”, afirmou. Com o submarino nuclear, o Brasil retomaria a liderança nos mares da região, mesmo se a Venezuela tiver uma frota maior.

“Os submarinos convencionais têm um poder de dissuasão enorme, mas eles têm uma limitação, andam relativamente devagar, de tempos em tempos têm que vir à superfície para carregar as baterias.

O submarino nuclear tem total liberdade de navegar pelas águas brasileiras", disse o comandante. "Ele seria um enorme fator de dissuasão favorável à Marinha e favorável ao país.”
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« Responder #32 em: Julho 04, 2007, 11:27:00 pm »
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Venezuela tem direito de se armar, diz Marinha brasileira


Para comandante, Chávez supera liderança militar do Brasil com submarinos russos

Denize Bacoccina, do Estadão

BRASÍLIA - O comandante da Marinha brasileira, almirante Julio Soares de Moura Neto, defendeu o direito da Venezuela de comprar submarinos russos e disse que não está preocupado com uma ameaça do país vizinho a partir do desequilíbrio de poder na região.

“A Venezuela está fazendo um programa de reaparelhamento. Como nós também aqui no Brasil estamos tentando fazer”, afirmou o almirante em entrevista a correspondentes estrangeiros.

“Eu acho que todos os países têm o direito de ter as Forças Armadas perfeitamente delineadas e equipadas de acordo com a sua visão estratégica, com sua visão de política de defesa”, disse ele.

O comandante disse que não vê a atuação da Venezuela como um risco para o Brasil. “Não me parece que seja um risco. A Venezuela mantém relações diplomáticas e cordiais com o Brasil. As Marinhas mantêm relações muito boas”, afirmou.

Mas ele admite que, se realmente comprar os novos equipamentos, o país de Hugo Chávez ficará à frente de todos os países da América do Sul, papel hoje do Brasil.

Segundo o almirante, o submarino não é uma arma de ataque, mas de dissuasão de ataques inimigos. “É uma arma que indica: eu aqui tenho como me defender.”

O Brasil tem uma frota de cinco submarinos, mas o comandante da Marinha disse que eles precisam de renovação e de reforços. “Se a compra deles for confirmada e nós não fizermos o mesmo, ficaremos com equipamentos mais atrasados”, afirmou.


Reaparelhamento
O Programa de Reaparelhamento da Marinha, elaborado em 2005, ainda depende da aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O plano prevê investimentos de R$ 5,7 bilhões na primeira fase, até 2012, dos quais pouco mais de R$ 2 bilhões seriam destinados à construção de um novo submarino e à modernização dos cinco que o país já possui.

“Esta é a prioridade principal da Marinha”, afirmou o almirante. Os submarinos atualmente em operação têm idade média de 10 anos.

O programa prevê ainda a produção de novos navios patrulha oceânicos e fluviais, navios escolta e navios anfíbios.

Porém, o principal projeto da Marinha é o submarino nuclear, com reator com tecnologia brasileira. O projeto ainda depende da aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e da liberação de US$ 1 bilhão para sua conclusão.

“Estamos aptos a construir. Se vamos construir é uma decisão do governo”, afirmou. Com o submarino nuclear, o Brasil retomaria a liderança nos mares da região, mesmo se a Venezuela tiver uma frota maior.

“Os submarinos convencionais têm um poder de dissuasão enorme, mas eles têm uma limitação, andam relativamente devagar, de tempos em tempos têm que vir à superfície para carregar as baterias.

O submarino nuclear tem total liberdade de navegar pelas águas brasileiras", disse o comandante. "Ele seria um enorme fator de dissuasão favorável à Marinha e favorável ao país.”
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« Responder #33 em: Julho 04, 2007, 11:32:57 pm »
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Parceria UE/Brasil aproxima marinha brasileira das europeias

A parceria estratégica entre União Europeia e Brasil que hoje foi lançada em Lisboa vai permitir uma aproximação maior das Marinhas da Europa e do Brasil, afirmou o comandante da Marinha brasileira.

O Almirante Júlio Soares de Moura Neto declarou: "Nós sempre tivemos um relacionamento muito grande com as Marinhas europeias através de Portugal, que foi a nossa porta de entrada na NATO. Há um interesse real da Marinha do Brasil de operar com as Marinhas da NATO".

O Almirante disse que a maior prioridade actualmente da Marinha do Brasil (MB) é o programa de reapetrechamento, que inclui a aquisição de um submarino convencional, modernização dos outros cinco que o país possui, construção de navios e compra de helicópteros.

A primeira etapa do projecto está orçada em 5.700 milhões de reais (2.200 milhões de euros), dos quais 770 milhões de euros devem ser destinados à ampliação e modernização da frota brasileira de submarinos.

Segundo Moura Neto, o governo brasileiro ainda não decidiu se o novo submarino da frota será o IKL (Ingenieur Kontor Lübeck), de origem alemã, ou o Scorpène, da França.

O comandante da MB destacou que o aumento do território marítimo brasileiro é "mote mais forte" para o reapetrechamento da Marinha.

O Brasil reclama junto das Nações Unidas aumentar as suas águas territoriais em 900 mil quilómetros quadrados.

Com o acréscimo, as águas sob jurisdição brasileira ficariam com 4,5 milhões de quilómetros quadrados, área da mesma dimensão da Floresta Amazónica e por isso chamada "Amazónia Azul".

Da extensão pretendida, a ONU já deu "luz verde" para 700 mil quilómetros quadrados, mas a Marinha insiste em obter toda a área reivindicada.

"Esta é a última fronteira do Brasil que não está perfeitamente limitada. É importante que o Brasil não abra mão de nenhum território que considere seu", sublinhou o Almirante Moura Neto.

O Brasil possui interesses importantes na área que está a ser requisitada, como a exploração de petróleo e gás, por exemplo, já que cerca de 85 por cento do petróleo que o país consome é retirado actualmente do mar.

2007-07-04 20:55:00
TVNET /Lusa
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« Responder #34 em: Julho 05, 2007, 01:37:43 pm »
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Rússia e Venezuela assinarão contrato para venda de submarinos este ano
05/07 - 07:22 - EFE


Moscou, 5 jul (EFE).- A Rússia e a Venezuela assinarão ainda este ano um contrato para o fornecimento de cinco submarinos russos a diesel da classe "Varshavianka" à Marinha venezuelana, revelaram hoje fontes do setor da indústria militar russa.

"Já foi recebido o pedido, a redação do contrato está praticamente concluída, e o acordo será assinado antes do fim do ano", afirmou um alto funcionário à agência "Interfax", sem se identificar.

A fonte ressaltou que os submarinos que a Venezuela comprará são submersíveis da classe "Varshavianka", projeto 636 - classe "Kilo", segundo a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) -, que a Rússia já vendeu à China e atualmente constrói para a Argélia.

O funcionário acrescentou que três dos aparelhos serão construídos em estaleiros de São Petersburgo e os outros dois, em fábricas localizadas no extremo leste, no Pacífico.

Dotado de quatro lança-torpedos de calibre 533 milímetros e dez plataformas de lançamento verticais de foguetes de cruzeiro do sistema CLUB-S, os "Varshavianka" podem abater alvos fixos ou móveis submergidos, litorâneos ou na superfície, em condições de intensa interferência rádio-eletrônica.

Segundo fontes russas, o Governo venezuelano tem planos de adquirir outros quatro submarinos e pelo menos cem embarcações de superfície. EFE apl dgr
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« Responder #35 em: Julho 08, 2007, 07:28:28 pm »
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Brasil não tem poderio bélico

Submarinos de Chávez aumentam defasagem do País na América do Sul

João Ricardo Gonçalves

Rio - Os novos brinquedos do presidente venezuelano Hugo Chávez — submarinos mais modernos do continente, comprados semana passada — deixaram mais à mostra a defasagem do poderio bélico das Forças Armadas brasileiras. Segundo analistas e militares, na corrida por equipamentos mais modernos do continente no mar, no ar e na terra, muitas vezes o Brasil não tem fôlego para acompanhar venezuelanos, chilenos e até peruanos.

A negociação dos submarinos da Venezuela é nebulosa, mas a exportadora russa garantiu a venda de cinco a nove Project 636 — mais modernos que os Tupi brasileiros. Chávez conseguirá, quando receber as embarcações, ultrapassar o Brasil, que tem cinco submarinos. “Os Project 636 ficariam no mesmo nível dos Scorpene chilenos como os mais modernos submarinos do continente”, explica o editor do site Poder Naval, Alexandre Galante.

O comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto, admitiu que os submarinos darão “certa supremacia” à Venezuela. Presidente do Clube da Aeronáutica do Rio de Janeiro, o brigadeiro Ivan Frota pede investimentos: “O País está mal-equipado em termos de material nas três Forças”. Ano passado, Chávez comprou 24 caças russos Sukhoi 30. Há dois anos, o Chile garantiu 10 F-16 C/D americanos. Ambos são mais modernos que os novos Mirage 2000C do Brasil.
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« Responder #36 em: Julho 09, 2007, 05:59:49 pm »
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Comandante brasileiro sobre submarinos russos

“Eu acho que todos os países têm o direito de ter as Forças Armadas perfeitamente delineadas e equipadas de acordo com a sua visão estratégica, com sua visão de política de defesa”, afirmou o comandante da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto, a jornalistas estrangeiros, sobre a compra pela Venezuela de submarinos russos.
“A Venezuela está fazendo um programa de reaparelhamento. Como nós também aqui no Brasil estamos tentando fazer”, destacou o comandante da Marinha.

Ele declarou que não está preocupado com uma ameaça do país vizinho. “Não me parece que seja um risco. A Venezuela mantém relações diplomáticas e cordiais com o Brasil. As Marinhas mantêm relações muito boas”, declarou. Segundo o almirante, o submarino não é uma arma de ataque, mas de dissuasão de ataques inimigos. “É uma arma que indica: eu aqui tenho como me defender”.

SUBMARINO NUCLEAR

Nesse sentido, o comandante defendeu a construção do submarino nuclear, com reator desenvolvido com tecnologia nacional pela Marinha do Brasil. “Ele seria um enorme fator de dissuasão favorável à Marinha e favorável ao país”, afirmou o comandante.

O projeto do submarino nuclear depende da aprovação do presidente Lula e da liberação de US$ 1 bilhão para sua conclusão.

“Estamos aptos a construir. Se vamos construir é uma decisão do governo”, afirmou o almirante. “Os submarinos convencionais têm um poder de dissuasão enorme, mas eles têm uma limitação, andam relativamente devagar, de tempos em tempos têm que vir à superfície para carregar as baterias. O submarino nuclear tem total liberdade de navegar pelas águas brasileiras”, disse Moura Neto.

O Brasil tem uma frota de cinco submarinos, que precisam de renovação e reforços, disse o comandante. “Se a compra deles for confirmada e nós não fizermos o mesmo, ficaremos com equipamentos mais atrasados”, declarou.

Para o almirante, o Programa de Reaparelhamento da Marinha, elaborado em 2005, “é a prioridade principal da Marinha”. O plano prevê investimentos de R$ 5,7 bilhões na primeira fase, até 2012, dos quais pouco mais de R$ 2 bilhões seriam destinados à construção de um novo submarino e à modernização dos cinco que o país já possui. Os submarinos atualmente em operação têm idade média de 10 anos. O programa prevê ainda a produção de novos navios patrulha oceânicos e fluviais, navios escolta e navios anfíbios.
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zocuni

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Venezuela!
« Responder #37 em: Julho 09, 2007, 10:24:30 pm »
Tudo bem,

Parace ficção,mas de facto a Marinha Venezuelana poderá ter a curto prazo,um protagonismo inimaginável até à pouco tempo atrás.Infelizmente o Brasil retarda seu natural protagonismo na região,até quando?


Venezuela expande seu poderio militar
 
Roberto Godoy  
O Estado de S. Paulo  
5/2/2007
 
Com compra de 11 submarinos, país terá a maior frota da América Latina

Até 2012 a Marinha da Venezuela terá a maior e mais poderosa frota de submarinos convencionais da América Latina. Serão 11 navios, 9 dos quais modelos de alta tecnologia, e mais outros 2, modernizados. O investimento no programa é estimado em US$ 3 bilhões. Segundo o almirante Armando Laguna, Comandante da Armada, “todos deverão ter a capacidade de operar em regime furtivo por pelo menos dois meses e sem receber suprimentos externos nesse período”.

Laguna disse, em nota oficial da Marinha, que ,“na aspiração de ter submarinos de quarta geração, o comando recebeu propostas da Alemanha, da França e da Rússia”. O governo da Venezuela está desenvolvendo um vasto projeto de reequipamento das Forças Armadas. Nos últimos dez dias foram anunciados três empreendimentos importantes envolvendo o míssil antiaéreo russo Tor-M1, por US$ 290 milhões, a modernização de 12 a 16 caças americanos F-5 pelo Irã, que receberá US$ 70 milhões pela tarefa, e a compra de 9 submarinos. Em uma só tacada, gastos militares de US$ 3,37 bilhões negociados a longo prazo.

O principal parceiro da administração Hugo Chávez no empreendimento é o governo russo. Até agora foram gastos cerca de US$ 3,4 bilhões na aquisição de 24 caças Sukhoi-30, cerca de 35 helicópteros e 100 mil fuzis Kalashnikov AK-47. Uma linha especial de crédito para financiar equipamentos militares, foi liberada há dois anos pelo presidente Vladimir Putin.

Os submarinos que interessam à Venezuela devem ter deslocamento na faixa de 1.750 toneladas e incorporar tecnologias de redução de ruído. A Armada está considerando três possibilidades: o alemão IKL-214 - mesmo modelo escolhido pelo Brasil para expandir a frota para seis unidades -, o francês Scórpene, semelhante aos dois navios da classe incorporados pelo Chile, e o russo Amur, favorito nas negociações. A versão de exportação dispara quatro mísseis leves de cruzeiro com alcance de 300 km, e até dez mísseis táticos ou antiaéreos. Leva ainda 18 torpedos pesados de 533 milímetros e 35 tripulantes. O casco é coberto por uma manta sintética para confundir os sinais de sonar de detecção subaquática.

O almirante Laguna, em nota oficial, destaca que “o objetivo é dispor de submarinos diesel-elétricos que garantam a defesa da Zona Econômica Exclusiva (ZEE), maior que o território continental do país”. A Venezuela projeta seus limites a partir do território das ilhas oceânicas. Com isso, a linha da ZEE defendida por Caracas se sobrepõe aos extremos marítimos da Guiana, França, Holanda, EUA e das Antilhas. A Armada emprega dois IKL-209 alemães com mais de 30 anos. Ambos estão sendo atualizados nos estaleiros locais Dianca D&A.

A aviação militar da Venezuela selecionou a arma principal dos impressionantes caças Su-30. Os 2 primeiros, do lote de 24, foram entregues em julho do ano passado. Os supersônicos vão voar carregados com a versão mais moderna do R-77 Adder, russo, com 100 km de alcance e 80 km de raio de ação ideal. O míssil pesa 175 kg.

Na mesma palestra em que anunciou a escolha do R-77, o ministro da Defesa, Raúl Baduel, revelou que o arranjo a ser adotado na revitalização de 12 caças CF-5A, americanos, pelo Irã, ainda não foi definida. A indústria aeronáutica iraniana desenvolveu um projeto que virtualmente resulta em um novo supersônico, baseado na estrutura do F-5 e caracterizado pela empenagem traseira dupla.

Até o nome é novo, Sae’gheh, o Relâmpago. Os CF-5A venezuelanos foram feitos no Canadá, sob licença, nos anos 70. Sabe-se pouco sobre o Sae’gheh. Além dos dois lemes traseiros, que permitem considerável expansão da capacidade de manobra e da agilidade, um novo nariz foi criado para receber o radar N019-ME melhorado, com 80 quilômetros de cobertura no modo de vigilância e de 40 km para detecção de 10 alvos. Leva 5,5 toneladas de cargas externas - mísseis, bombas inteligentes, tanques extras.

NÚMEROS

3 bilhões de dólares
é o investimento da Marinha da Venezuela para ter a maior frota submarina da região

70 milhões de dólares
serão gastos para modernizar de 12 a 16 caças americanos F-5, que ficará a cargo da indústria do Irã

3,4 bilhões de dólares
já foram gastos com a aquisição de 24 caças Sukhoi-30, cerca de 35 helicópteros e 100 mil fuzis Kalashnikov AK-47

290 milhões de dólares
é o valor gasto pelo governo venezuelano para comprar mísseis antiáeresos Tor-M1, de fabricação russa

5,5 toneladas
é a capacidade de cargas externas - mísseis, bombas
inteligentes e tanques extras - do novo supersônico Relâmpago

Abraços,
zocuni
 

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André

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« Responder #38 em: Julho 09, 2007, 10:34:02 pm »
Para o Chávez apenas isto s1x2x  :crit:  :crit:
O povo venuzelano já o devia ter posto a milhas.

 

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SSK

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« Responder #39 em: Julho 11, 2007, 01:54:09 pm »
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Questão de prioridade

Confesso que achei interessante a notícia estampada recentemente nos principais jornais do país, de que a hegemonia militar do Brasil na América do Sul está ameaçada pela Venezuela. E que, segundo os jornais, o “pra lá de interessante” (vamos descrevê-lo assim, por enquanto) presidente Hugo Chávez, esteve na antiga União Soviética para comprar, desta vez, nada menos que cinco submarinos. Movidos a diesel, é claro. Digo desta vez porque Chávez já havia estado no ex-país comunista para comprar um monte de fuzis. Interessante ainda porque o presidente venezuelano fez duras críticas ao brasileiro Lula sobre a questão do metanol, extraído da cana-de-açúcar, alegando que ao invés de cuidar da fome, o produto seria utilizado para aliviar ainda mais a vida dos países poderosos, os principais responsáveis pelo tão famoso aquecimento global. Dando a entender que essa era a sua verdadeira preocupação.

Há quatro verdades nisso tudo. Primeira: Sim, vamos aliviar a carga que pesa sobre os grandes e, de quebra, desviar os olhares deles da Amazônia. Segunda: Como não é o pobre que planta a cana, com certeza uma grande parcela do produto deixará de virar alimento. Terceira: Uma oportunidade para o Brasil consolidar sua hegemonia na luta pela criação de energia alternativa e, como dizem, limpa. Quarta: a demonstração de que já estamos incomodando. E o olho gordo vem de mais perto do que se imaginava. Não incomoda nem um pouco, mas serve de alerta.

Mas a complexidade de um país em crescimento não para por aí. Voltando ao princípio, quando falamos sobre a possível compra de submarinos pela Venezuela, esbarramos em mais um grave problema, pois nos faz lembrar o sucateamento da nossa defesa militar, abandonada pelo governo federal. Não temos como sequer defender nossas fronteiras. Há aí um paradoxo: Como gastar milhões para montar um aparato militar de defesa para uma hipotética guerra com alguém, quando o nosso cotidiano é violado por “guerras” em favelas, corrupção, fome e atentado ao direito de ir e vir do cidadão? Os problemas e as prioridades estão aí, para quem quiser ver.

Mas, como é do conhecimento de todos, uma nação forte tem que atender a todos os quesitos, inclusive, quanto à sua segurança interna e externa. Não adianta plantar sem ter a certeza de que irá colher. E todos nós temos que pensar assim, sem recalques ou mágoas deste ou daquele regime. Como já dizia François-Marie Arouet, conhecido pelo pseudônimo de Voltaire: "os principais males que atacam o homem vêm da ignorância”.
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« Responder #40 em: Julho 11, 2007, 01:59:26 pm »
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Lula admite atraso e destina R$1 bi a projeto nuclear da Marinha
Terça-feira 10 de Julho, 2007 4:42 GMT

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta terça-feira a destinação de recursos para a conclusão do projeto nuclear da Marinha, dirigido à propulsão de um submarino e também à geração de energia comercial.

O projeto vai absorver 130 milhões de reais por mês por um período de oito anos, totalizando 1,040 bilhão de reais.

O presidente admitiu que o programa brasileiro de propulsão nuclear de um submarino sofreu paralisações, inclusive em sua gestão.

"É verdade que este projeto esteve parado durante um determinado tempo, é verdade que no nosso primeiro mandato nós tivemos que dedicar os primeiros quatro anos para consertar o país, para arrumar a casa", disse Lula.

Neste segundo mandato, o presidente afirma que assumiu o compromisso com o ministro da Defesa, Waldir Pires, de concluir o projeto.

As declarações foram dadas durante visita de Lula ao Centro Experimental Aramar da Marinha, localizado em Iperó (120 quilômetros a oeste de São Paulo) onde são realizadas as pesquisas.

O local é responsável por desenvolver o programa nuclear da Marinha, que tem como objetivo criar propulsores nucleares para submarinos. Sua principal vantagem é a maior autonomia em relação aos motores a diesel, de acordo com informação da Marinha.

A pesquisa de um submarino com propulsão nuclear é realizada desde 1979 no Brasil e, após ter altos e baixos na destinação dos recursos, já correu o risco de ser interrompida. Faz parte do projeto a produção de urânio enriquecido (combustível para a energia nuclear) em escala industrial para atender também às usinas nucleares de Angra.

Lula reiterou que a energia nuclear faz parte da matriz nuclear do país e que Angra 3 será concluída. "Se for necessário construir mais, nós vamos construir, até porque é uma energia limpa", afirmou o presidente.
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SSK

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« Responder #41 em: Agosto 16, 2007, 11:41:18 pm »
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Poder naval pode desaparecer até 2025, alerta comandante
Quinta-feira, 16/08/2007 - 15:56

Brasília - O poder naval brasileiro poderá desaparecer até 2025 se até lá não houver novos investimentos em equipamentos. O alerta foi feito nesta quinta-feira (16) pelo comandante da Marinha, almirante-de-esquadra Julio Soares de Moura Neto, em audiência pública promovida pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).

Durante longo depoimento aos senadores da comissão, o comandante apresentou um quadro "real e difícil" da situação da Marinha, que neste ano deverá receber aproximadamente R$ 550 milhões a menos em recursos orçamentários do que seria desejável para atender a suas "necessidades mínimas".

Para manter a Marinha em funcionamento em 2007, disse o comandante, seriam necessários R$ 1,84 bilhão, mas o Orçamento da União destina à Força R$ 1,49 bilhão e apenas R$ 1,28 bilhão deverá efetivamente ser liberado até o final do ano.

- A crônica escassez de recursos, ao longo de tantos anos, acumulou sérias demandas e levou-nos a um crítico estado de degradação e obsolescência material, de vulnerabilidade estratégica e de redução de atividades, sem precedentes na História contemporânea da Nação - afirmou Moura Neto.

Dos 21 navios que compõem a esquadra brasileira, disse o comandante, 11 encontram-se imobilizados e dez operam com restrições. Entre as aeronaves, a situação é ainda mais precária: das 23 existentes, 21 estão imobilizadas e duas operam com restrições. Da mesma forma, dois entre os cinco submarinos da esquadra estão imobilizados e outros dois operam com restrições - ou seja, apenas um está em perfeito funcionamento.

O Programa de Reaparelhamento da Marinha requer um investimento de R$ 5,8 bilhões ao longo do período de 2008 a 2014. As prioridades iniciais do programa, segundo o comandante, são a construção de submarinos e navios-patrulha e a aquisição de helicópteros. Uma das soluções para obter os recursos necessários, observou, seria o fim do contingenciamento dos recursos que devem ser destinados à Marinha segundo as chamadas Leis do Petróleo. Até o fim de 2006, citou, R$ 2,6 bilhões em royalties já haviam sido contingenciados.  
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André

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« Responder #42 em: Novembro 13, 2007, 12:49:04 am »
Lula da Silva defende uma reforma profunda da ONU para dar voz e voto aos países em desenvolvimento

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O presidente brasileiro, Lula da Silva, voltou segunda-feira a reclamar junto do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, uma profunda reforma daquele organismo, que garanta voz e voto aos países em desenvolvimento.

"Lula reiterou que nenhuma reforma estará completa se não incluir o Conselho de Segurança" e insistiu que é preciso abrir uma "fase de negociação sobre o assunto", caso contrário "a ONU vai desacreditar-se", revelou o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim.

"No Conselho de Segurança há potências militares, económicas e políticas mas não potências ambientais, como o Brasil", disse Lula da Silva durante um almoço com o secretário-geral da ONU, segundo relatos do deputado brasileiro Rodrigo Santos da Rocha Loures, presente no encontro.

Ainda de acordo com o deputado brasileiro, Lula da Silva e Ban Ki-moon falaram sobre vários temas internacionais, com destaque para os assuntos ambientais e as formas de travar o aquecimento global.

Segundo o ministro brasileiro das Relações Exteriores, o representante máximo das Nações Unidas afirmou que "o caminho até à cimeira ambiental de Bali passa pelo Brasil", que conseguiu reduzir a desflorestação, apesar de continuar a ser um grande emissor de gases poluentes.

Em Bali, em Dezembro, será celebrada a Convenção Anual das Nações Unidas, onde a comunidade internacional debaterá os compromissos que substituirão o Protocolo de Kyoto, que termina em 2012.

A ideia, segundo fontes da ONU que acompanham o secretário-geral da organização na visita ao Brasil, é estabelecer as bases para um convénio com a "esperança" de que "se possa consensualizar um acordo" benéfico para todos os países.

Ainda em matéria ambiental, o presidente do Brasil, adiantou que deverá ser potenciada a utilização dos biocombustiveis, com o objectivo de reduzir as emissões de gases poluentes, acrescentou o chefe da diplomacia brasileira.

As missões de paz da ONU foram igualmente abordadas na reunião, nomeadamente o caso do Haiti (onde os brasileiros estão presentes), os conflitos no Dafur, Timor-Leste e Guiné-Bissau.

De acordo com Celso Amorim, o presidente brasileiro insistiu que essas missões devem incluir programas de ajuda aos países afectados, que geralmente saiem dos conflitos militares ou políticos em condições económicas precárias.

Em relação ao conflito no Médio Oriente, Lula da Silva expressou "o desejo" de contribuir para lançar "um pouco de ar fresco" para encontrar uma solução.

Segundo fontes da ONU, o presidente brasileiro e o secretário-geral também comentaram o incidente ocorrido na sessão de encerramento da Cimeira Ibero-Americana, entre o rei Juan Carlos de Espanha e o presidente da Venezuela, Hugo Chavez.

Apesar de nenhum ter presenciado o incidente, comentaram que tiveram conhecimento através da comunicação social com "surpresa".

Depois do encontro do Lula da Silva, Ban Ki-moon viajou para Belém, capital do Pará, onde concluirá a sua visita ao Brasil, depois de conhecer projectos dedicados à preservação da Amazónia.

Lusa

 

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André

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« Responder #43 em: Novembro 17, 2007, 02:40:24 am »
Brasil deve dotar-se da bomba atómica para defender as suas riquezas naturais

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Um general brasileiro advoga que o Brasil deve dotar-se da bomba atómica para defender as suas riquezas naturais, segundo noticia a edição electrónica do jornal espanhol El País, num artigo intitulado "Um alto cargo na defesa brasileira quer a bomba atómica".

As declarações do general do exército José Benedito de Barros Moreira "surpreenderam tanto a opinião pública como o mundo político" brasileiro, salienta o jornal.

O El País sugere que a surpresa é ainda maior quanto Barros Moreira é o actual secretário da Política, Estratégia e Relações Internacionais do Ministério da Defesa brasileiro.

No entender do general, o Brasil é alvo da cobiça internacional por dispôr de água, energia e alimentos, o que exigiria "pôr trancas à porta".

"Necessitamos ter no Brasil a possibilidade futura, se o Estado o entender, de desenvolver um artefacto nuclear, já que não podemos ficar afastados do mundo actual".

O jornal espanhol salienta que, apesar de encarregado da estratégia dos meios globais de defesa do Ministério, o general chegou a dizer que o Brasil se poderia retirar do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP).

Instado por alguns deputados presentes que não esconderam a sua surpresa, o general terá explicado que isso poderia acontecer em dois casos: se um país vizinho do Brasil se dotasse de uma bomba atómica ou se o Estado se sentisse ameaçado.

De acordo com o general, hoje, "nenhuma nação se pode sentir completamente segura se não desenvolver tecnologia que lhe permita defender-se quando o necessitar".

O futuro afigura-se violento e perigoso, segundo o general, para quem «os sinais de eventuais conflitos entre os nossos vizinhos já deveriam ter sido acaptados pelo Ministério da Defesa».

Por seu lado, o ministro Jobim defende a necessidade da construção de um submarino de propulsão nuclear - mas não da bomba atómica - para defender o petróleo.

"Não o defenderemos adequadamente só com navios de superfície", acrescentou o ministro que entende que os novos poços de petróleo encontrados no país agudizam a necessidade de não encerrar o ciclo de enriquecimento de urânio para a construção de propulsores para a Marinha e para a energia eléctrica.

Lusa

 

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Sniper BR

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« Responder #44 em: Novembro 17, 2007, 12:03:41 pm »
Nada mais natural...

Países com bandos de terroristas como Índia e Paquistão possuem a bomba (com a benção de Mr. Bush), em um mundo violento e instável e agora o Brasil com um Vizinho ditador, com intenções expancionistas e que agora diz querer um programa nuclear com fins pacíficos em colaboração com o Irão e a Coréia do Norte... :roll:

  Abraços!
"Eu não tenho que lhes dizer. Quem ganhou a Guerra os senhores sabem: foi a Artilharia"
(PATTON - sobre a 2ª GM)