Notícias da Marinha do Brasil

  • 1253 Respostas
  • 449889 Visualizações
*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6811
  • Recebeu: 958 vez(es)
  • Enviou: 478 vez(es)
  • +8956/-10218
Re: Notícias da Marinha do Brasil
« Responder #1185 em: Dezembro 15, 2019, 04:28:09 am »
Marinha do Brasil vai adquirir o ARP "Scaneagle"


Citar
Em um vídeo de final de ano, o Almirante Iques, além de anunciar a data de incorporação do navio de socorro submarino também confirmou o que já esperava: a Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) que vai operar a partir de navios será mesmo o ScanEagle da subsidiária da Boeing.

Alguns sinais indicavam qual ARP havia sido escolhido, por exemplo: a “contratação do fornecimento do serviço de avaliação a bordo “ship survey”, para vericação da adequabilidade de operação de um Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas – SARP-E – por meio do Programa FOREIGN MILITARY SALES-CASE dos Estados Unidos.

A certeza veio no dia 4 de dezembro, quando membros da Diretoria de Aeronáutica da Marinha e outros militares realizaram uma visita ao Esquadrão 700X, em Culdrose, no Reino Unido. O Esquadrão é responsável pela avaliação de veículos não tripulados na Royal Navy e opera justamente o ScanEagle.

Desde de 2014 a Marinha do Brasil avalia a possibilidade de empregar aeronaves Remotamente pilotadas a bordo de seus navios em missões de vigilância e controle de tráfego marítimo, esclarecimento e apoio às operações de patrulha naval e busca e salvamento.

O Camcopter, um ARP de asas rotativas da austríaca Schiebel, também foi avaliado pela Marinha.


Especificações técnicas

Comprimento: 1,55 metros

Envergadura:  3,11 metros

Peso: de 14 a 18 quilos quando descarregado

Peso máximo: 22 quilos

Performance

Autonomia: de 15 a 18 horas

Altitude máxima de voo: 5,950 metros

Velocidade horizontal: 41 m/s

Velocidade de cruzeiro: 25,7 até 30,9 m/s

 :arrow:  https://estrategiaglobal.blog.br/2019/12/confirmado-marinha-do-brasil-vai-adquirir-o-arp-scaneagle.html
 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6811
  • Recebeu: 958 vez(es)
  • Enviou: 478 vez(es)
  • +8956/-10218
Re: Notícias da Marinha do Brasil
« Responder #1186 em: Dezembro 19, 2019, 01:32:56 pm »

RETRO 2019 - Marinha do Brasil: a fala do seu comandante sobre os Programas Estratégicos
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 20611
  • Recebeu: 2392 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1118/-1481
Re: Notícias da Marinha do Brasil
« Responder #1187 em: Dezembro 23, 2019, 03:52:24 pm »
 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6811
  • Recebeu: 958 vez(es)
  • Enviou: 478 vez(es)
  • +8956/-10218
Re: Notícias da Marinha do Brasil
« Responder #1188 em: Janeiro 09, 2020, 12:21:31 pm »
O andamento dos programas da Marinha do Brasil em 2019

Míssil Antinavio Nacional de Superfície (MANSUP)

O Poder Naval apresentará em uma série de posts sobre o andamento dos programas da Marinha do Brasil.

As informações do Projeto de Construção do Núcleo do Poder Naval foram fornecidas pelo Ministério da Defesa, em julho de 2019, à CREDN – Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.

PRONAE

O Subprograma tem como propósito a aquisição de dois Navios-Aeródromos (NAe), incluindo a compra de aeronaves que operarão a partir dos referidos navios, constituindo a Ala Aérea Embarcada. O Projeto ainda se encontra na Fase de Concepção, sem cronograma estabelecido.

PROSUPER

O Subprograma contempla um conjunto de projetos de construção de navios­ escolta, navios logísticos e outros meios de apoio naval, a serem desenvolvidos e construídos em nível nacional, de modo a minimizar a dependência estrangeira e promover o fomento tecnológico para a indústria de defesa.

Concepção em 3D da futura classe Tamandaré

Projeto Classe Tamandaré

– Chamamento Público – 30/03/2017;
– Manifestação de Interesse das Empresas – 10/04 à 10/05/2017;
– Divulgação da Request For Proposal (RFP)- 19/12/2017;
– Recebimento das propostas – 18/06/2018;
– Divulgação da Short List -15/10/2018;
– Entrega dos Refinamentos, pelas proponentes remanescentes – 03/01/2019;
– Negociação das Propostas Finais – 04 à 20/02/2019;
– Entrega das Propostas Finais pelas proponentes – 08/03/2019;
– Divulgação da Best and Final O.ffer (BAFO)- 27/03/2019;
– Assinatura dos contratos (principal e coligados) com Gestão de Ciclo de Vida/Apoio Logístico Integrado (GCV/ALI), transferência de conhecimento e desenvolvimento de capacidades industriais pelo contratado estrangeiro ( Qffeet) e Transferência de Tecnologia (ToT) entre a EMGEPRON e Consórcio Águas Azuis – previsão até dezembro de 2019; e
– Conclusão da construção e entrega dos quatro navios – previsão de 2024 à 2028.


PRONAPA (NPa 500BR)

O Subprograma contempla um conjunto de projetos de construção de navios­patrulha a serem desenvolvidos e construídos em nível nacional.

Os meios deste Subprograma serão empregados em ações de apoio às atividades afetas à inspeção naval e na fiscalização do mar tenitorial, Zona Contígua e Zona Econômica Exclusiva (ZEE), em conformidade com a legislação brasileira.

O projeto se encontra na Fase Preliminar e não contém o planejamento das próximas etapas. Cabe mencionar que é coordenado, desde julho de 2015, pela EMGEPRON, a qual contratou o Centro de Projetos de Navios (CPN) para elaborar o projeto de engenharia do meio naval. Ainda não foi elaborado um cronograma de execução do referido projeto.

Navio-Patrulha Maracanã em término de construção no AMRJ

Construção dos NPa 500 Maracanã e Mangaratiba

A construção dos NPa Maracanã e Mangaratiba será executada em paralelo, no período de 2019 a 2024.

PROHIDRO

O Subprograma tem como propósito a obtenção de meios navais hidroceanográficos, de modo que a Marinha do Brasil (MB) possa cumprir as suas atribuições referentes às atividades hidrográficas, oceanográficas, meteorológicas, cartográficas e de sinalização náutica, garantindo o suporte à aplicação do Poder Naval, na sua esfera de atuação. Dividido em Navio de Apoio Antártico (NApAnt) e Navio Hidroceanográfico.

Foi realizada a entrega do documento intitulado “Solicitação de Informações” (“Request For Information” – RFI) no período de 22 de fevereiro a 13 de março 2019, visando buscar dados preliminares sobre projetos técnicos existentes de navios polares, com o propósito de obter dados iniciais para uma futura obtenção, por construção, de um Navio de Apoio Antártico (NApAnt), com capacidade de operar no Oceano Antártico e de apoiar logisticamente o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR).

As respostas foram recebidas em 13 de maio e a partir da análise dos dados recebidos, será estabelecido em julho de 2019 o Modelo Global de Negócio para aquisição do NApAnt. O cronograma completo de execução do projeto será definido após a decisão do Modelo Global de Negócio.

Projeto de Obtenção de Navios Hidroceanográficos

Projeto ainda na Fase de Concepção, sem cronograma estabelecido.

SH-16 Seahawk da MB, lançando míssil Penguin

PROAERO

O Subprograma tem como propósito a aqms1çao de aeronaves que serão empregadas em proveito das Forças Navais, ampliando sobremaneira as ações da Marinha na vigilância e controle da “Amazônia Azul”, capacitando-a a realizar tarefas antissubmarino, antissuperfície e de busca e salvamento nas Áreas Jurisdicionais Brasileiras (AJB).

Este projeto faz parte da Ação Interna do Plano Diretor M 12208 Obtenção de ANV HME (SH16), que consta na aquisição de seis aeronaves S-70B e a obtenção de um simulador tático de missão por meio do Foreign Military Safes (FMS) – CASE BR-P-SDE.

Até o presente momento já foram entregues seis aeronaves, (quatro em 2012 e duas em 2015) e está em andamento o processo de aquisição do simulador. O preço total a ser pago neste projeto é de US$ 396.604.864,00.

C-1 Trader no Fort Worth Alliance Air Show – Texas, em 2015 – Foto: Alexandre Galante

Projeto de Obtenção de Aeronaves Carrier On-Board Delivery (KC-2)

O programa consiste da modernização, remotorização e reconfiguração de quatro células de aeronaves C-1 Trader, adquiridas da US Navy, para o padrão COD/AAR KC-2 Turbo Trader, que serão entregues até 2021. O preço total a ser pago pela execução do objeto deste contrato é de US$ 109.403.739,00.

O H135 da Marinha recebeu a designação de UH-17

Projeto de Obtenção de Aeronaves Leves de Emprego Geral (H-135)

Contrato no 43000/2019-001100 celebrado entre a Marinha do Brasil e a Helibras. O Contrato tem por objeto a aquisição de três helicópteros modelo EC135T3, suporte e serviços associados. O preço total a ser pago pela contratante à contratada para a execução do objeto deste contrato é de € 25.497.762,00.

ScanEagle

Projeto de Obtenção de Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP-E)

Foram encaminhadas Letter of Request (LOR) para a Marinha dos Estados Unidos da América e Request for Jnformation (RFI) para empresas fabricantes, das quais apenas sete responderam. Previsão estimada de testes a bordo a serem executados pela Marinha estadunidense em navio da classe Amazonas, até o final de 2019.


ESPORÃO  - Projeto Míssil Anti-Navio Superfície (MANSUP)

O Projeto do Míssil Antinavio Nacional Superfície (MANSUP) foi criado em 2007, a partir da aprovação de proposta para aquisição, por desenvolvimento, de um sistema de míssil antinavio nacional de superfície, com as mesmas características de desempenho do míssil EXOCET MM40-B1.

Os objetivos principais desse projeto são dotar a MB com mísseis antinavio, totalmente projetados e produzidos no País, possíveis de atender tanto a nossa demanda operativa quanto o mercado internacional; e eliminar, de maneira gradativa, a dependência externa de fornecimento desse tipo de munição inteligente.

O desenvolvimento do MANSUP iniciou em janeiro de 2008 e foi dividido em quatro etapas, conforme listado a seguir:

1ª etapa-desenvolvimento do motor-foguete (2008 a 2014);
2ª etapa – desenvolvimento dos protótipos (2015 a 2019);
3ª etapa – qualificação e conversão de protótipo em produto (2019 a 2022); e
4ª etapa – produção industrial do míssil (após 2022).

Depois de concluídos o desenvolvimento (1ª e 2ª etapas) e a qualificação (3ª etapa), ocorrerá a industrialização do míssil (4ª etapa), estando essa última vinculada, diretamente, à demanda do produto.

H225M com míssil Exocet AM39

Projeto Míssil Antinavio Nacional lançado por Aeronaves (MANAER)

O desenvolvimento do Míssil Antinavio Nacional lançado por Aeronaves (MANAER) teve início em fevereiro 2014, com a transferência de tecnologia (ToT) do motor foguete do míssil EXOCET AM39, pelo seu fabricante francês, para uma empresa nacional contratada pela MB para absorção dessa tecnologia. Pretende-se adotar a mesma sistemática de desenvolvimento empregada no MANSUP.

Submarino Riachuelo

PROSUB

É composto por três objetivos principais, quais sejam: a Construção de um Estaleiro e Base Naval (EBN ), a Construção de quatro Submarinos Convencionais (S-BR) e a Construção de um Submarino com Propulsão Nuclear (SN-BR). O cronograma planejado para entrega até o fim do projeto busca seguir os valores apresentados por meta e em percentuais:

S-BR – meta de entrega de 63,8% em 2018, 11 % em 2019 e previsão de término em 2023;
SN-BR – meta de entrega de 18,30% em 2018, 11,64% em 2019 e previsão de término em 2032;
EBN (Estaleiro e Base Naval) – meta de entrega de 63,30% em 2018, 2% em 2019 e previsão de término em 2028.


CARROS LAGARTA ANFÍBIO (CLAnf)

Aquisição iniciada em 1 de março 2018 com previsão de término em 31 de dezembro de 2023, via contrato Brasil-EUA e projeto do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos da América.

Sistema Integrado de Comando e Controle para o CFN (SISC2CFN)

Execução iniciada em março de 2017 com previsão de término em dezembro de 2026.

O andamento dos subprogramas que já possuem execução física será detalhado nos próximos posts.

 :arrow:  https://www.naval.com.br/blog/2020/01/08/o-andamento-dos-programas-da-marinha-do-brasil-em-2019/
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: HSMW

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6811
  • Recebeu: 958 vez(es)
  • Enviou: 478 vez(es)
  • +8956/-10218
Re: Notícias da Marinha do Brasil
« Responder #1189 em: Janeiro 14, 2020, 02:50:16 pm »
Marinha do Brasil recebe terceiro helicóptero AH-11B ‘Wild Lynx’

O primeiro AH-11B Wild Lynx, N-4004, voou pela primeira vez na Inglaterra em 21 de junho de 2018

Citar
No dia 10 de janeiro de 2020, o 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque, sediado em São Pedro da Aldeia, recebeu a terceira aeronave modernizada AH-11B “Wild Lynx”. A partir deste momento, o helicóptero de matrícula N-4005 iniciará as fases de montagem, aceitação e incorporação ao Setor Operativo da Marinha do Brasil.


A chegada de mais uma aeronave permite que o EsqdHA-1 dê prosseguimento ao processo de transição de pilotos para o novo modelo. Esse processo teve início em fevereiro de 2019, quando ocorreram os primeiros voos de tripulações brasileiras com as duas aeronaves, N-4001 e N-4004, no Brasil.

A aeronave AH-11B amplia a capacidade de esclarecimento e ataque de nossa Esquadra ao longo da Amazônia Azul, pois foi modernizada com novos motores CTS-800-4N, painel tipo Glass Cockpit compatível com Night Vision Goggles e novo sistema tático e de navegação.

O sistema de autodefesa inclui lançadores de despistamento do inimigo, chaff e flare, além do novo equipamento de Medida de Apoio de Guerra Eletrônica e Radar Warning Receiver (MAGE-RWR).


 :arrow:  https://www.naval.com.br/blog/2020/01/13/marinha-do-brasil-recebe-terceiro-helicoptero-ah-11b-wild-lynx/
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Cabeça de Martelo

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6811
  • Recebeu: 958 vez(es)
  • Enviou: 478 vez(es)
  • +8956/-10218
Re: Notícias da Marinha do Brasil
« Responder #1190 em: Janeiro 16, 2020, 03:03:59 am »
Marinha estuda compra de caças F/A-18 Hornet ‘por oportunidade’

Fotomontagem de um F/A-18 Hornet nas cores do Esquadrão VF-1 da Marinha do Brasil – Autoria: Marcfighters

Por Roberto Lopes*

O assunto emergiu na manhã da sexta-feira, 10, durante a cerimônia de troca de comando na Diretoria Geral do Material da Marinha (DGMM), que aconteceu no auditório do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro: o atual Comandante da Força, almirante de esquadra Ilques Barbosa Junior (que presidiu a solenidade), estaria propenso a (1) descontinuar os gastos com a revitalização das aeronaves A-4 do Esquadrão VF-1 Falcão, e (2) apressar o reequipamento da Aviação de Combate da Marinha por meio da compra “de oportunidade” de jatos bimotores multifunção americanos F/A-18 Hornet – aeronaves usadas, portanto.

A manobra atenderia a diferentes estudos de viabilidade já concluídos no âmbito da Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DAerM), acerca da necessidade urgente de reaparelhamento do braço aéreo da Marinha. Oficiais da DAerM e dos setores de Gestão e de Material da Força Naval acompanham, há vários anos, o processo de desmobilização dos F/A Hornets, modelos C e D, da Força Aérea do Kuwait, que serão substituídos por caças-bombardeiros Super Hornets e pelos (caros) interceptadores europeus Typhoon.

Mas no caso da Marinha do Brasil (MB), a hipótese que parece mais próxima é a da incorporação de um pequeno lote de aeronaves Hornet – não menos de 12 – que se encontram estocadas depois de terem prestado bons serviços à Marinha dos Estados Unidos (USN).

Esse tema da procedência divide opiniões no oficialato.

“A alternativa mais barata em termos de aquisição são aeronaves F/A-18E/F Super Hornet que estarão disponíveis na USN a partir da segunda metade desta década”, explicou ao Poder Naval, sob a condição do anonimato, um oficial superior da Marinha que trabalha há mais de dez anos no reequipamento da sua corporação. “Resta saber como estarão estas aeronaves”.

“Por outro lado”, continua ele, “se estão aventando a possibilidade de aquisição dos F/A-18 C/D Hornet, as aeronaves do Kuwait são bem menos voadas e não sofreram os rigores das operações embarcadas. Teriam uma vida residual muito maior. Foram produzidas depois das aeronaves da USN. Ademais, os Marines pegaram as melhores células para eles, a fim de repor suas aeronaves mais desgastadas. Assim, o que ficou disponível deve estar no osso. Não vejo a MB adquirindo estes aviões”.


Colisão no ar – Neste momento, o 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque – Esquadrão Falcão – possui, em seu inventário, seis aeronaves A-4KU Skyhawk, adquiridas em 1998 no bojo de um lote de 23 aparelhos – mas apenas duas podem ser consideradas operacionais, objetivando, prioritariamente, a qualificação de pilotos.

No início do segundo semestre de 2016, durante um desses treinamentos, dois A-4 se chocaram no ar, defronte à costa de Saquarema (RJ), e um avião (monoplace) desapareceu sob as ondas, levando seu piloto. O outro está sendo reparado pela Embraer.

Os demais caças da Marinha se encontram em diferentes estágios de revitalização/reparos que, basicamente, vêm “digitalizando” os aparelhos – ou seja, tirando os seus sensores da Era Analógica para introduzi-los na Era Digital. Um programa a cargo da Embraer e da Marinha com a assistência da indústria de Material de Defesa de Israel, de resultados fortemente contestados por diferentes autoridades navais, já que, mesmo os caças “modernizados” apresentam limitações evidentes para seu engajamento em combate (ataque a alvos de superfície).

Nada disso, claro, aconteceria com os F/A-18 Hornets da Marinha americana.

Inveja em terra – A solução que ganha corpo na Alta Administração Naval (Comandante + Almirantado) em geral, e no gabinete do almirante Ilques em particular, esbarra, contudo, em um problema que só o presidente Jair Bolsonaro teria autoridade , ou voz de comando, para resolver: o ciúmes da Força Aérea Brasileira (FAB).

Isso porque, como a MB não possui um porta-aviões na ativa, os Hornets precisarão operar de terra – Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia – e os miliares da FAB tem, muito cara, sua percepção de que jatos de combate decolando de pistas em terra são um ativo para ser manejado pelo Comando da Aeronáutica.

Os mesmos rumores assoprados durante a cerimônia de posse do novo Diretor Geral do Material da Marinha, almirante de esquadra José Augusto Vieira da Cunha, informam que a importação de Hornets pela Marinha do Brasil não acarretaria o menor obstáculo de parte da US Navy ou do governo Donald Trump – com o qual a Administração Bolsonaro parece estar em bons termos.

Maquete do Sea Gripen da MB na LAAD 2015

Incerteza sobre o futuro – Alguém poderá lembrar que a MB participa, em alguma medida, do desenvolvimento da versão naval do caça sueco Gripen, conhecido nos círculos industriais-militares como Sea Gripen. Mas esse é um assunto que não contribui para clarear as soluções, e sim para aumentar as incertezas.

Em primeiro lugar porque o protótipo do Sea Gripen só poderá (em tese) decolar no fim da presente década. E em segundo lugar é preciso ter em mente: caso o governo brasileiro venha a ser convidado pela indústria de Defesa sueca a aportar recursos no desenvolvimento da aeronave, tudo fica muito complicado, devido à crônica falta de prioridade, no Ministério da Economia, para a aquisição de equipamentos militares.

Isso já pôde ser sentido em alguns projetos conjuntos da FAB com a indústria de Defesa da África do Sul.

O projeto do Sea Gripen pareceu ver luz no fim do túnel com a decisão da Marinha da Índia de comprar 57 aeronaves de caça para a sua Força Aeronaval. Mas a empresa indiana HAL reagiu, e vem forçando a Marinha daquele país a testar a versão naval do caça leve Tejas.

 :arrow:  https://www.naval.com.br/blog/2020/01/15/exclusivo-marinha-estuda-compra-de-cacas-f-a-18-hornet-por-oportunidade/
 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6811
  • Recebeu: 958 vez(es)
  • Enviou: 478 vez(es)
  • +8956/-10218
Re: Notícias da Marinha do Brasil
« Responder #1191 em: Fevereiro 05, 2020, 01:20:06 pm »
Assinatura de contrato dos navios Tamandaré tem data marcada


A assinatura do contrato para construção dos quatro navios classe Tamandaré está prevista para o dia 4 de março. O departamento de imprensa da Marinha informou que a cerimônia será em local a ser definido em Brasília (DF). O consórcio Águas Azuis, liderado pela thyssenkrupp Marine Systems, com a Embraer Defesa & Segurança e a Atech, foi selecionado como fornecedor preferencial para a construção dos navios para a força naval. A partir da divulgação do resultado, em março do ano passado, o contrato final passou a ser negociado entre o consórcio e a Empresa Gerencial de Projetos navais (Emgepron). A previsão inicial era que o contrato fosse assinado até o final de 2019, o que não se confirmou.

No dia 13 de dezembro, o governo federal sancionou a abertura de crédito do projeto, cujo valor é da ordem de R$ 4,35 bilhões. Uma semana depois, foi realizada a primeira reunião de governança estratégica do projeto com participações do comandante da Marinha, Ilques Barbosa Junior, e dos presidentes das empresas envolvidas: Rolf Wirtz (Thyssenkrupp), Jackson Schneider (Embraer), Edson Mallaco (Atech) e o Vice-Almirante Edesio Teixeira Lima Junior (Emgepron). O encontro ocorreu no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.

Na ocasião, o comandante da Marinha detacou o modelo de negócios com a capitalização da Emgepron, bem como a importância do programa para a indústria brasileira, na produção de bens e prestação de serviços, além da abordagem de gestão do ciclo de vida e apoio logístico integrado. Já o presidente da Emgepron disse que a empresa está devidamente preparada e capitalizada para cumprir o cronograma do projeto, uma vez que não depende de capital estrangeiro.



Conteúdo local — Na última sexta-feira (31), a Emgepron e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram acordo de cooperação para o acompanhamento e aferição do conteúdo local ao longo da execução do contrato das novas embarcações da esquadra. A exigência de conteúdo local no programa dos NCT é de 30% para o primeiro navio e 40% para as demais unidades. A construção dos novos navios de defesa será realizada no estaleiro Oceana, em Itajaí (SC). Segundo a Marinha, a elaboração do projeto executivo para os navios deve ter duração de aproximadamente um ano e meio.

FONTE: Portos e Navios

Capitalização de estatal militar piora as contas do governo em 2019

Emgepron, que atua na área de construção de navios para a Marinha, recebeu R$ 7,6 bilhões do governo em dezembro, com objetivo de renovar a frota

BRASÍLIA – Na reta final do ano, o governo gastou R$ 9,6 bilhões para capitalizar empresas estatais dependentes de recursos da União. Só a Emgepron, estatal da área militar, recebeu aporte de R$ 7,6 bilhões em dezembro.

A estatal fabrica embarcações para a Marinha do Brasil. No ano, o governo fez uma capitalização de R$ 10,1 bilhões em todas as empresas estatais, incluindo as que não são são dependentes do Tesouro (ou seja, cujas receitas superam as despesas).

Apesar desses gastos com capitalização, o déficit primário das contas do governo federal caiu R$ 25,1 bilhões em relação ao resultado do ano passado. O caixa do governo registrou um déficit primário (resultado das receitas menos as despesas, excluindo os gastos com os juros da dívida pública) de R$ 95,06 bilhões em 2019, o melhor desempenho desde 2014.

O resultado reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central. O déficit em 2018 foi de R$ 120,221 bilhões. O déficit do governo central em 2019 equivalente a 1,31% do PIB e ficou abaixo da meta fiscal do ano, que admite um déficit de até R$ 139 bilhões (1,91% do PIB).

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse que a capitalização surpreendeu em dezembro porque não estava na programação do ano. Se não fosse essa capitalização, o déficit teria sido em torno de R$ 85 bilhões. Ele lembrou, porém, que as despesas de capitalização ficam fora do teto, regra constitucional que impede que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação.

Mansueto projetou um déficit do setor público consolidado (União, Estados e Municípios) entre R$ 60 bilhões e R$ 80 bilhões em 2019. O resultado final será divulgado somente na próxima sexta-feira pelo Banco Central. Com essa resultado, o governo aponta que poderá ter ocorrido uma queda da dívida bruta em 2019. O resultado também só será divulgado na sexta-feira.

Socorro

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse achar difícil que novos processos de capitalização ocorram neste ano. A previsão do governo é de aportes de apenas R$ 4 milhões em 2020. “Enquanto o governo tiver um bocado de empresa estatal, corremos o risco de ter de socorrê-las. Mas muitas empresas estão em processo de privatização”, completou.

Além da capitalização de R$ 7,6 bilhões para Emgepron, a União injetou R$ 1,5 bilhão na Infraero e R$ 1 bilhão na Telebrás em 2019. As demais estatais federais receberam R$ 400 milhões no ano passado. No total, foram R$ 10,1 bilhões em capitalizações em 2019, ante R$ 4,8 bilhões em 2018.

Mansueto argumentou que o grande volume de recursos destinados à Emgepron foi aprovado ainda no governo passado com o objetivo de renovar a frota da Marinha. “Havia um consenso de que os navios estavam muito sucateados. A ideia era de que a capitalização da Emgepron ocorresse em três ou quatro anos, mas a operação de uma só vez agora foi uma decisão política, para facilitar a contratação de navios pelos próximos oito anos”, afirmou.

Mansueto admitiu que esse volume de capitalizações de 2019 não estava nos seus planos. “Eu pensava que não íamos fazer capitalização, achava que o dinheiro ia sobrar”, disse. “Se não tivéssemos feito no ano passado, teríamos de fazer em 2020. Não tenho dúvida de que vai surgir demanda de novas capitalizações em 2020, mas não vejo como atender.”

A capitalização de empresas estatais não está sujeita aos limites da regra do teto de gastos, que comprime as despesas em áreas como Saúde, Educação e Segurança Pública. “Pode-se criticar o uso de recursos para isso, se era prioritário, mas trata-se de uma decisão política. No Tesouro não discutimos a alocação orçamentária. O orçamento é aprovado pelo Congresso Nacional”, concluiu.

FONTE: Terra / https://www.naval.com.br/blog/2020/02/04/assinatura-de-contrato-dos-navios-tamandare-tem-data-marcada/
 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6811
  • Recebeu: 958 vez(es)
  • Enviou: 478 vez(es)
  • +8956/-10218
Re: Notícias da Marinha do Brasil
« Responder #1192 em: Fevereiro 13, 2020, 12:42:49 pm »
GHENOVA concluirá dois NaPa para a MB


Citar
GHENVOA assinou um contrato com a Marinha do Brasil pelo valor de R$6,4 milhões, com duração prevista de um ano e possibilidade de renovação por quatro anos adicionais.

O contrato é um acordo marco, espécie de contrato guarda-chuva, que abrange trabalhos de engenharia de detalhamento para construção, reparos e modernização dos meios navais da Marinha, e a demanda inicial deve ser a finalização dos navios patrulhas (NaPa) Maracanã e Mangaratiba, cuja construção estava interrompida até então. Na assinatura do contrato, que tomou lugar no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, estiveram presentes o Contra-Almirante Diretor do AMRJ e os Comandantes que participarão da gerência do contrato, bem como o Diretor Geral Corporativo da GHENOVA, Raul Arévalo, e o Country Manager da filial brasileira, Frederico Cupello.

GHENOVA tem uma ampla trajetória em projetos de embarcações militares, com uma alta capacidade para realizar todas as fases da concepção e engenharia de navios, tanto civis quanto militares de alta tecnologia.

Nossa companhia é líder no setor naval e offshore, tendo participado de importantes projetos do setor de defesa, como a fragata espanhola 105 Cristóbal Colón, um LHD (Landing Helicopter Dock) para a marinha australiana, Navio Juan Carlos I para a marinha espanhola, e diversos trabalhos para a Marinha colombiana.

Neste sentido, Frederico Cupello, Country Manager da GHENOVA no Brasil, explica que a assinatura deste contrato é uma oportunidade muito importante para a empresa, já que a expectativa é que a experiência seja muito positiva e permitirá novas contratações com a Marinha do Brasil.

GHENOVA é uma companhia internacional que conta com uma equipe formada por mais de 500 pessoas, e que oferece serviços de engenharia multidisciplinar e consultoria em uma grande variedade de setores, tanto no âmbito de defesa como civil: energias, indústria, infraestruturas, naval, offshore, aeronáutica e sistemas.

Atualmente, opera em mais de 25 países, e possui sedes em Sevilha, Porto de Santa Maria, Vigo, Ferrol, Madrid, Cartagena das Índias (Colômbia), Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), Rio de Janeiro (Brasil) e Austrália.

FONTE: GENOVA / https://www.naval.com.br/blog/2020/02/12/ghenova-concluira-dois-napa-para-a-mb/
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18015
  • Recebeu: 5409 vez(es)
  • Enviou: 5717 vez(es)
  • +7063/-9429
Re: Notícias da Marinha do Brasil
« Responder #1193 em: Fevereiro 14, 2020, 09:58:38 am »
Spain’s Ghenova wins first contract for Brazilian Navy

David Ing, Madrid - Jane's Navy International

13 February 2020


Spanish engineering company Ghenova has won its first contract with the Brazilian Navy to complete the design work on two unfinished Macaé-class patrol boats.

Announcing the contract on 11 February, the Seville-based company said work will be carried out under a one-year framework agreement that can be extended for a further four years.

CEO Francisco Cuervas described it as “a very important opportunity for the company” that opens up the prospect of winning further orders with the navy.

Under the contract Ghenova will finalise design work on the third and fourth Macaé-class patrol boats, Maracanã (P 72) and Mangaratiba (P 73).

https://www.janes.com/article/94305/spain-s-ghenova-wins-first-contract-for-brazilian-navy
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6811
  • Recebeu: 958 vez(es)
  • Enviou: 478 vez(es)
  • +8956/-10218
Re: Notícias da Marinha do Brasil
« Responder #1194 em: Fevereiro 26, 2020, 06:21:52 pm »
Naval Group entrega os primeiros lotes de torpedos pesados ​​F21


Citar
O Naval Group entregou os primeiros lotes de torpedos pesados F21 ​​da nova geração para a Marinha Francesa (Marine Nationale), bem como para a Marinha do Brasil

O anúncio foi feito durante a coletiva de imprensa sobre ganhos anuais da empresa em 21 de fevereiro de 2020.

Um lote inicial de 6 torpedos foi entregue à Marinha Francesa em novembro de 2019. Outro lote de torpedos F21 foi entregue à Marinha do Brasil em janeiro deste ano. O número exato de torpedos não foi divulgado. O Brasil é o primeiro cliente de exportação do F21, que será instalado a bordo dos novos submarinos da classe “Scorpène”.

Na Marinha Francesa, o F21 está programado para substituir os antigos torpedos F17 Mod.2. O F21 será instalado a bordo da frota de SSBN da classe “Le Triomphant”, os novos SSN do tipo Barracuda (classe “Suffren”) e mais adiante, a futura frota de SSBN conhecida como “SNLE 3G”. Vários SSNs atuais da classe “Rubis” receberão o novo torpedo, já que pelo menos um submarino da classe foi usado para realizar testes de validação e qualificação do F21 nos últimos anos. O requisito inicial da Marinha Francesa é para 93 torpedos pesados ​​F21, que serão conhecidos como “Artémis” no serviço.

Cerimônia de entrega do primeiro lote de (6) torpedos pesados F21 para a Marinha Francesa em novembro de 2019, na fábrica de torpedos do Naval Group em St Tropez.

Sobre o torpedo pesado F21

De acordo com o Naval Group, o F21 apresenta desempenhos excepcionais, cumprindo os rigorosos requisitos da Marinha Francesa: modo autoguiado avançado, capacidade de águas rasas e confinadas, resistência a contramedidas de última geração e conformidade com as normas de segurança de submarinos nucleares. Graças à sua inteligência, alcance e poder de fogo, oferece uma vantagem tática incomparável, aumentando o espectro de cenários operacionais.

O F21 tem um diâmetro padrão da OTAN (533 mm), um comprimento de 6 metros e pesa 1.550 kg. Tem uma velocidade superior a 50 nós e um alcance de mais de 50 km (27 milhas náuticas). Sua profundidade de ataque operacional é compreendida entre 33 pés (10 m) e 1.630 pés (500 m).


O torpedo é guiado inicialmente por fio e, em seguida, usa busca acústica. Seu motor elétrico é acionado por uma bateria de óxido de prata de alumínio (AgO-Al). O back-end do torpedo é fornecido pela Atlas Elektronik (e provém do torpedo SeaHake mod4), que permitiu que os engenheiros franceses da DGA e do Naval Group concentrassem totalmente seu tempo e orçamento durante a fase de pesquisa e desenvolvimento na inteligência, orientação e recursos de rastreamento do F21.

Torpedo F21 sendo embarcado em um submarino classe Scorpène

 :arrow:  https://www.naval.com.br/blog/2020/02/26/naval-group-entrega-os-primeiros-lotes-de-torpedos-pesados-%e2%80%8b%e2%80%8bf21/
 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6811
  • Recebeu: 958 vez(es)
  • Enviou: 478 vez(es)
  • +8956/-10218
Re: Notícias da Marinha do Brasil
« Responder #1195 em: Março 11, 2020, 06:53:18 pm »
Fragata Independência parte para integrar a Força-Tarefa Marítima da UNIFIL


Citar
Brasília, 09/03/2020 – Após seis meses de preparo para a prontificação dos membros de sua tripulação coordenado pela Subchefia de Operações de Paz (SC-4) do Ministério da Defesa e de instruções específicas conduzidas pela Marinha do Brasil, no último 08 de março, na Base Naval do Rio de Janeiro, ocorreu a cerimônia de desatracação da Fragata “Independência”, que substituirá a Corveta “Barroso”, na função de Navio-Capitânia da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL).

Presidida pelo Almirante de Esquadra Leonardo Puntel, Comandante de Operações Navais, o evento contou com a presença de representantes deste Ministério da Defesa, de Oficiais-Generais da Marinha do Brasil e de familiares da tripulação do navio.

Presidida pelo Almirante de Esquadra Leonardo Puntel, Comandante de Operações Navais, o evento contou com a presença de representantes deste Ministério da Defesa, de Oficiais-Generais da Marinha do Brasil e de familiares da tripulação do navio.

A FTM-UNIFIL, estabelecida em 2006, é a pioneira na condição de caráter naval, por meio da Força Tarefa Marítima, como parte de uma Missão de Manutenção de Paz, sob a égide da ONU. Desde 2011, é comandada por um Almirante brasileiro e, atualmente, a missão possui cerca de 730 militares, em seis navios das Marinhas: da Alemanha, de Bangladesh, da Grécia, da Indonésia, da Turquia e do Brasil.

FONTE: Ministério da Defesa / https://www.naval.com.br/blog/2020/03/10/fragata-independencia-parte-para-integrar-a-forca-tarefa-maritima-da-unifil/
 

*

HSMW

  • Moderador Global
  • *****
  • 12750
  • Recebeu: 3088 vez(es)
  • Enviou: 7581 vez(es)
  • +770/-1303
    • http://youtube.com/HSMW
Re: Notícias da Marinha do Brasil
« Responder #1196 em: Março 11, 2020, 10:05:18 pm »
Esta missão anda mesmo a fazer o quê por lá?
Tem tido problemas relacionados com a guerra na Síria?
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6811
  • Recebeu: 958 vez(es)
  • Enviou: 478 vez(es)
  • +8956/-10218
Re: Notícias da Marinha do Brasil
« Responder #1197 em: Março 13, 2020, 11:54:17 am »
Esta missão anda mesmo a fazer o quê por lá?
Tem tido problemas relacionados com a guerra na Síria?

Citar
Sobre a FTM-UNIFIL

A FTM-UNIFIL foi criada em 15 de outubro de 2006, em atendimento à Resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, por solicitação do governo libanês, tendo a singularidade de ser uma missão de paz da Organização das Nações Unidas de caráter naval, sob a responsabilidade do Brasil. A FTM-UNIFIL possui um Estado-Maior multinacional e seis navios de seis diferentes nacionalidades: Alemanha, Bangladesh, Brasil, Grécia, Indonésia e Turquia.

 :arrow: https://www.naval.com.br/blog/2020/03/11/forca-tarefa-maritima-da-unifil-no-libano-tem-novo-comandante/

Não há notícia de percalços em decorrência à Guerra Civil da Síria. Sabe-se por fontes não oficiais que a fragata brasileira já "sofreu assédio" de aeronaves israelenses.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: HSMW

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6811
  • Recebeu: 958 vez(es)
  • Enviou: 478 vez(es)
  • +8956/-10218
Re: Notícias da Marinha do Brasil
« Responder #1198 em: Março 29, 2020, 04:14:18 pm »
Marinha do Brasil descarta as atualizações da corveta Barroso


Citar
O jornalista Victor Barreira do Jane’s (conta @Defence360 no Twitter) informou que a Marinha do Brasil retirou seu plano inicial de modernizar um de seus combatentes de superfície da linha de frente, a corveta Barroso (V34), como parte do pacote de compensação (offset) para aquisição de quatro fragatas da classe Tamandaré.

Os riscos técnicos envolvidos no projeto de compensação relacionados à modernização da Barroso foram analisados durante a fase de negociação da aquisição dos quatro navios, informou a Marinha ao Jane’s.

Constatou-se que havia uma alta probabilidade de não ter sucesso, devido à complexidade de adaptar o sistema de combate da Barroso para receber os sistemas que serão utilizados na classe Tamandaré, acrescentou a Força Naval.


 :arrow:  https://www.naval.com.br/blog/2020/03/28/marinha-do-brasil-descarta-as-atualizacoes-da-corveta-barroso/
 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6811
  • Recebeu: 958 vez(es)
  • Enviou: 478 vez(es)
  • +8956/-10218
Re: Notícias da Marinha do Brasil
« Responder #1199 em: Abril 19, 2020, 05:08:35 pm »
Brazilian Navy Frigate Arrives in Lebanon to Support UNIFIL


Citar
The Brazilian Navy Niterói-class frigate Independência (F44) with its crew of 199 arrived in Beirut, Lebanon on 11 April to join the Maritime Task Force of the United Nations Interim Force in Lebanon (FTM-UNIFIL). The ship left the Port of Natal on 16 March where the Naval Base of Rio de Janeiro (BNRJ) is located, on 8 March to replace the corvette CV Barroso (V34) in the flagship role of UNIFIL-MTF. Brazil has been involved with the mission since 2011 and Independencia is the sixth vessel deployed. It is manned by a crew of 200 and will operate in the Middle East until December 2020. The ship will carry out maritime and littoral security missions and train members of the Lebanese Navy.

The Independência (F44) is a Niteroi class frigate of the Brazilian Navy. Each vessel has a displacement of 3.8t and dimensions of 129.2m length, 13.5m width and 6.5m draft. The Constituição was the second Niterói class frigate ordered by the Brazilian Navy, on 20 September 1970. The Niterói class were designed and built by the British shipyard Vosper Thornycroft (VT) in the 1970s. These frigates were designated the Mk 10 by Vosper Thornycroft and are the largest of a series of ships built by that shipyard for both foreign buyers and the Royal Navy. All of them were extensively modernized between 1996 and 2005 under the ‘ModFrag’ program.The Niteroi-class frigates were constructed in the 1970s.

 :arrow:  https://militaryleak.com/2020/04/19/brazilian-navy-independencia-frigate-arrives-in-lebanon/