L-ATV no Exército ?

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typhonman

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L-ATV no Exército ?
« em: Maio 13, 2019, 11:36:33 pm »
 

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raphael

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Re: L-ATV no Exército ?
« Responder #1 em: Maio 13, 2019, 11:42:13 pm »
https://www.dn.pt/edicao-do-dia/13-mai-2019/interior/eua-querem-vender-viaturas-blindadas-ao-exercito-10867265.html?target=conteudo_fechado


 8)


Já se tinha aqui falado que seria de aproveitar, vamos aguardar.

Isso para mim é tanga...ou algo se perdeu na tradução.
Quer dizer não concorrem ao concurso em que ganhou o ST5 e agora vêm à carga a tentar impingir unidades..usadas...só pode.
Preço de aquisição mais baixo com um belo contrato de manutenção agregado com toda a certeza.

É o habitual.
Um abraço
Raphael
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Re: L-ATV no Exército ?
« Responder #2 em: Maio 14, 2019, 12:28:12 am »
https://www.dn.pt/edicao-do-dia/13-mai-2019/interior/eua-querem-vender-viaturas-blindadas-ao-exercito-10867265.html?target=conteudo_fechado


 8)


Já se tinha aqui falado que seria de aproveitar, vamos aguardar.

Isso para mim é tanga...ou algo se perdeu na tradução.
Quer dizer não concorrem ao concurso em que ganhou o ST5 e agora vêm à carga a tentar impingir unidades..usadas...só pode.
Preço de aquisição mais baixo com um belo contrato de manutenção agregado com toda a certeza.

É o habitual.

Podem ser as que estão a ser usadas ( emprestadas) pelo EP, no Afeganistão.

Cumprimentos,

( Mais uma vez me espanta, cada vez mais termos missões longe do país, e não termos A-400M ou LPD )...
 

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tenente

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Re: L-ATV no Exército ?
« Responder #3 em: Maio 14, 2019, 05:29:51 am »
A necessidade de aquisição dos L-ATV prende-se com o motivo abaixo explanado pelo artigo do DN.

Mas então, se o ExP não possui os dois lotes de Pandur e Vamtac completos, quer dizer, com as versões de apoio de fogos, mort, Acar e AA  para os Vamtac e os Porta Morteiros, a versão de Engenharia e os caçacarros nos Pandur;

Se mesmo para os lotes incompletos, dos dois modelos mais numerosos de VBR que possuímos, mal temos efectivos para os guarnecer;

O ExP é assim tão grande que necessita, e consegue manter operacional mais um modelo de VBL(R) no seu inventário
??

Claro que não é, e não consegue manter, mas como é mais um requisito, ou ideia de algum iluminado das altas chefias que, ou como gosta ou acha piada á viatura, e ainda por cima alega que faz falta, para ser usada como viat de comando nas unidades Pandur, o que é um espectáculo, para não dizer mais, tenta conseguir passar a ideia da sua necessidade.


Citar
Exército tem recebido convites dos EUA para conhecer o mais recente monstro blindado de quatro rodas produzido para as tropas de infantaria que operam em teatros de operações como o da República Centro-Africana (RCA), soube o DN.

Esta viatura ligeira de combate todo-o-terreno (L-ATV, sigla em inglês) com blindagem reforçada - criada para substituir os atuais Humvee - começou a ser produzida nos finais de 2011 pelo fabricante norte-americano Oshkosh. Em janeiro deste ano, o Exército norte-americano começou a equipar a sua primeira unidade operacional com meio milhar desses veículos de quatro rodas.
Fontes militares ouvidas pelo DN reconheceram que o convite norte-americano - por canais diplomáticos e repetido ao longo dos últimos meses - para conhecer o Oshkosh L-ATV visa satisfazer uma necessidade operacional do Exército: ter duas dezenas de viaturas blindadas de gama intermédia, situada entre as futuras URO de quatro rodas (parecidas com os Humvee que estão na RCA) e as Pandur de oito rodas.

O custo estimado de cada uma dessas viaturas é praticamente o dobro dos cerca de 180 mil euros que custa uma URO, segundo fontes do setor. Contas por alto, as duas dezenas de que o Exército precisa implicam um investimento não inferior a sete milhões de euros.

Fontes parlamentares ouvidas à margem do recente debate na especialidade da Lei de Programação Militar (LPM), aprovada há uma semana em votação final global - pelo PSD, PS e CDS - com a inédita abstenção do PCP e o chumbo do BE, confirmaram que a viatura em causa é o Oshkosh L-ATV de quatro rodas.

Em rigor, o Exército colocará a concurso um veículo dessa família para complementar as unidades equipadas com viaturas blindadas Pandur da Brigada de Intervenção. Este programa de modernização, aprovado pelo então ministro da Defesa Paulo Portas com base numa proposta do Exército que apontava para mais de 800 viaturas de oito rodas, acabou por ficar incompleto devido a problemas e a atrasos sistemáticos por parte do fabricante.

O Exército acabou por ficar apenas com 187 das 240 Pandur contratualmente adquiridas (em 16 versões). Essas 187 viaturas blindadas correspondem a dez versões, algumas das quais estão atualmente na República Centro-Africana (RCA) com as forças ao serviço da ONU.

"É uma lacuna não termos viaturas de comando" nos batalhões e companhias equipadas com as Pandur, observou um oficial do Exército, sob anonimato por não estar autorizado a falar sobre o assunto.
No terreno, há uma de duas hipóteses para colmatar essa lacuna: ou o comandante da força está numa Pandur "e é um desperdício" deixar de a empregar como elemento de combate, ou então "vai num jipe" - que é a solução recorrente, assumiu a mesma fonte.
Viaturas blindadas lança-morteiros e de mísseis anticarro são outras duas versões que o Exército pretende adquirir com esse programa da nova viatura tática ligeira. No caso dos lança-morteiros, ainda é usado um sistema do tempo da guerra colonial: morteiros rebocados por camiões Unimog.
Novas armas e viaturas em 2019

www.dn.pt


Se as unidades Pandur necessitam de viat de comando só tem de usar as versões base que até para substituir os veículos nos pelotões em caso de avaria ou destruição são, como todos sabemos, as indicadas ou não ??

O que o Exército deve adquirir são mais Vamtac, as versões em falta os Porta Morteiro, os ACar, os AA, também mais Pandur as Versões Porta Morteiro, Acar a versão de engenharia, mais uma dúzia de RWS, e nos Leopards adquirir a versão de recuperação e os Lança pontes.

Deixemo-nos de pensar em estoirar dinheiro em mais um modelo de viatura e com apenas duas dúzias de exemplares, com os inerentes custos para cobrir as necessidades técnicas de formação e de MNT, que convenhamos, vem mesmo a calhar para um Exercito que não tem dinheiro, sequer para ter adquirir equipamento/armamento individual, em quantidades suficientes para todo o pessoal, quanto mais adquirir mais um modelo de VBR, quando o que se deve é primeiro preencher as lacunas em termos de versões das viaturas de apoio de fogos acima mencionadas.



É este dispersar de aquisições e de querer ter um pouco de tudo, que faz com que o Exército nunca consiga equipar devidamente e completamente um par de batalhões de Infantaria Mecanizada, sejam eles de Pandur ou de Vamtac.
Eu acho que se devem comprar primeiro as versões em falta, incluindo as dos Leo2A6, e depois, então avançar para o L-ATV, se houver dinheiro !!

PS: Se cada Vamtac custasse os 180.000 euros mencionados, o lote de 139 VBL ficava em 25 milhões euros, mas, Portugal pagou quase sessenta e um milhões !!!!

https://www.dn.pt/poder/interior/portugal-compra-a-espanha-139-viaturas-blindadas-de-quatro-rodas-9723039.html

Abraços
« Última modificação: Maio 14, 2019, 09:31:29 am por tenente »
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Re: L-ATV no Exército ?
« Responder #4 em: Maio 14, 2019, 10:32:46 am »
tenente os 180mil euros referidos para os ST5 é sem os requisitos de blindagem entre outros que Portugal estabeleceu...é como comprares um ligeiro VAG ou BMW sem extras tem um x valor, quando vais adicionando os extras que gostas/queres/achas essenciais o preço sobe exponencialmente.

Nos blindados é igual.

off-topic: Também há uns anos diziam que as Condor da Força Aérea não traziam a torre para a arma, porque só a Torre era quase o valor da viatura...tudo muito bem...até num pequeno estudo ter percebido que as Condor (e algum armamento médio) vieram à borla...
Um abraço
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Re: L-ATV no Exército ?
« Responder #5 em: Maio 14, 2019, 10:55:16 am »
O único veículo que faz sentido comprar é este:


Quanto ao resto, sou da opinião que estes 20 não fazem sentido e o dinheiro que se vai gastar neles mais-valia ser investido nas versões pandur e ST5 que faltam.
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Re: L-ATV no Exército ?
« Responder #6 em: Maio 14, 2019, 11:02:59 am »
tenente os 180mil euros referidos para os ST5 é sem os requisitos de blindagem entre outros que Portugal estabeleceu...é como comprares um ligeiro VAG ou BMW sem extras tem um x valor, quando vais adicionando os extras que gostas/queres/achas essenciais o preço sobe exponencialmente.

Nos blindados é igual.

off-topic: Também há uns anos diziam que as Condor da Força Aérea não traziam a torre para a arma, porque só a Torre era quase o valor da viatura...tudo muito bem...até num pequeno estudo ter percebido que as Condor (e algum armamento médio) vieram à borla...

Eu sei Raphael, mas coloquei a bold o PS para comparar a info que foi publicada pelo jornalista e os custos reais/Vamtac, para vermos a qualidade das informações que o Zé tuga lê !!

Abraços
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Re: L-ATV no Exército ?
« Responder #7 em: Maio 14, 2019, 11:45:57 am »
E eu que não percebo nada disto....já que as Condor  que beneficiaram a FAP e algum armamento médio que beneficiou a Marinha foram contrapartidas pela utilização da Base Aérea nº 11 pela Força Aérea Alemã há uns anos... não se poderia estudar a hipótese desses L-ATV com um overhaul de fábrica (se os querem assim tanto) serem uma das contrapartidas dos americanos pela utilização da Base Aérea nº4 e incluir uns números que satisfizessem a FAP e eventualmente a Marinha/Fuzileiros...a adicionavam uns MaxxPro.

Puff...e depois acordei!
Um abraço
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Re: L-ATV no Exército ?
« Responder #8 em: Maio 14, 2019, 12:56:32 pm »
Como é que se poderia adquirir mais Pandur, tendo em conta a forma como terminou o contrato original?

E quanto a versões AA dos Vamtac, quais os sistemas AA que podem ser instalados nestes?
 

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Re: L-ATV no Exército ?
« Responder #9 em: Maio 14, 2019, 02:45:34 pm »
Como é que se poderia adquirir mais Pandur, tendo em conta a forma como terminou o contrato original?

E quanto a versões AA dos Vamtac, quais os sistemas AA que podem ser instalados nestes?

Mais Pandur só através de um "ajuste direto" com a General Dynamics para as versões que faltam.
Quanto aos sistemas AA para os Vamtac o mais relevante é o MPCV da MBDA:



 ;)
 

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Ramos

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Re: L-ATV no Exército ?
« Responder #10 em: Maio 14, 2019, 03:41:43 pm »
Boa tarde a todos.
Aqui ficam os meus 50 cêntimos para a discussão….
Parece-me (e não é de agora), que o Exército sempre teve um fraquinho pelo L-ATV. Só que em vez de serem “homenzinhos” e dizerem ao Sr. ministro da defesa desde o início que o que queriam e que lhes servia era o modelo da Oshkosh, deixaram-se embarcar no concurso e saiu-lhes o tiro pela culatra… ou “mamavam” com o blindado turco, ou com o ST5. Entre ambas as opções, também sei bem para que lado penderia a minha escolha
Já agora, uma declaração de interesses, antes que alguém comece para aí a tecer odes ao ST5 e a achar que isto é uma critica ao dito: não tenho nada nem a favor, nem contra. Do que li, creio que é um produto bastante bom dentro do respectivo segmento, e que o Exército só terá a ganhar com a sua aquisição. Mas não seria a viatura que eu escolheria, nem (creio), teria sido a primeira escolha do Exército. Mas com todo o histórico que têm de concursos “inquinados”, desta vez parece-me que lhes saiu o “tiro pela culatra”, e vão mesmo ter de “mamar” com o ST5 que, não sendo nada mau, não é o que queriam.
(Mas como vivemos em Portugal, há sempre a possibilidade de fazerem uma “birrazeca” qualquer, como fizeram com o concurso das pistolas. E aí, volta tudo à estaca “0”).
Do meu ponto de vista, faria muito mais sentido adquirir o L-ATV ou (idealmente) o M-ATV, em vez do ST5. Mas quem ganhou foi o ST5, e, que eu saiba, a Oshkosh “mandou” o Estado Português às malvas, por não estar para perder tempo com “concursos de patacos”, apoiados em cadernos de encargos mais grossos do que uma lista telefónica.
Apenas digo que se a intenção do Exército era, desde o início, adquirir o L-ATV ou o M-ATV, o que deveriam ter feito era uma imensa pressão nesse sentido. Pressão essa, claro está, apoiada em relactórios de testes, relactórios operacionais, análises recolhidas em exercícios conjuntos, etc., etc., etc., com a conclusão final (óbvia) de que a viatura que mais se adequaria às necessidades do ramos era o modelo “X” do fabricante “Y”.
Com um bom relatório apresentado superiormente (ao ministro / Governo), a justificar tal escolha, e a indicar que, se necessário, por ser essa a sua escolha, abdicariam, se necessário, de determinado número e (variantes) da viatura que era a sua escolha (como de resto acabam quase sempre por fazer), ter-se-ia quase de certeza adquirido o que queriam.
Acontece que para tomar tais posições é preciso (1) estar-se bem seguro do que se está a fazer, e (2) ter “t*****s” para tal. Na falta de ambos, acaba-se a comprar o que “sai” na rifa (não discutindo, uma vez mais, a qualidade do produto), e não o que se queria.
Na minha opinião, deveriam vir não uns 20, mas uns 100 M-ATV – uns 50 para o Exército (para utilizar em missões como a da RCA ou a do Afeganistão, e para substituir os Panhard de Estremoz que – coitaditos – já começam a ter uns anitos em cima), uns 30 para a Armada (para equipar os fuzileiros, onde tanta falta fazem), e os restantes para a Força Aérea (para pôr os Condor no depósito, que já merecem).
Querem mandar vir 20? Pois que mandem vir. Pode ser que tal justifique no futuro, a compra e mais uns quantos.
Se tem lógica? Neste momento, não tem lógica nenhuma… Faltam Pandur anticarro, porta morteiros e VCE… ainda os ST5 não começaram a chegar e já reclamamos a falta que fazem variantes anticarro e porta-morteiro. E que falta nos faria um esquadrão de Centauro 2 em Braga….

PS - para fechar esta intervenção (que de resto já vai longa", recordo, uma vez mais, algo que já foi partilhado neste fórum várias vezes - que há alguns anos atrás os EUA "ofereceram" larguissimas centenas de viaturas MRAP que tinham em uso no Iraque e Afeganistão aos seus alidados que lá as quizessem ir buscar. Na altura não fomos lá buscar nenhuma a custo "0,00€" (até podiam ter lá ido buscar 100 para ter 30 ou 40 a funcionar, mas não). E agora querem ir comprar novo.....


« Última modificação: Maio 14, 2019, 03:49:32 pm por Ramos »
 
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Re: L-ATV no Exército ?
« Responder #11 em: Maio 14, 2019, 04:32:58 pm »
Como é que se poderia adquirir mais Pandur, tendo em conta a forma como terminou o contrato original?

E quanto a versões AA dos Vamtac, quais os sistemas AA que podem ser instalados nestes?

Mais Pandur só através de um "ajuste direto" com a General Dynamics para as versões que faltam.
Quanto aos sistemas AA para os Vamtac o mais relevante é o MPCV da MBDA:



 ;)

Esse sistema da foto é diferente do MPCV do site da MBDA:
[imghttps://www.mbda-systems.com/wp-content/uploads/2015/07/PCP-IMCP-MPCV.324-900x500.jpg]http://[/img]

Sendo que este, com o seu canhão 12,7mm, consegue desempenhar outras funções além de AA.

Existia também uma versão renovada do Avenger, montado no M-ATV se não estou em erro, e equipado com, além do lançador quadruplo de Stinger e uma metralhadora 12,7, tinha ainda a possibilidade de receber 2 mísseis AIM-9X.



Era saber em que veículos se poderia instalar uma torre destas.
 

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Re: L-ATV no Exército ?
« Responder #12 em: Maio 14, 2019, 09:21:37 pm »
O Avenger tambem pode ser instalado num Vamtac versão "pick up", mas só para avisar que cada sistema Avenger está cotado em cerca de 8 milhões de dolares, e isso era o antigo!
O MPCV a outra vantagem que tem é o facto de suportar o MMP missil anti carro, ou seja num só sistema é possivél ter dois Mistral e dois MMP, só pró caso.





PS: o da foto não têm a arma porque está equipado com o missil Starstreak, versão indonésia se não estou enganado.
 ;)
 
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Re: L-ATV no Exército ?
« Responder #13 em: Maio 14, 2019, 11:41:18 pm »
Ou seja, então no mesmo veículo teríamos basicamente um IFV, AA e ACar! Muito interessante, não sabia da capacidade de receber mísseis anti-tanque no mesmo lançador, sendo assim torna-se uma proposta bastante interessante, tendo uma vertente multifunções que, um sistema Chaparral por exemplo, não possui! Alguma ideia de quanto custaria um sistema destes? E calculo que desse bastante jeito uma/s viaturas com o radar 3D.
 

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Re: L-ATV no Exército ?
« Responder #14 em: Maio 14, 2019, 11:48:54 pm »
Realmente não percebo. Numas forças armadas com tanta dificuldade em ter pessoal, em ter dinheiro para adquirir e manter veículos, como não se pensa em sistemas multi-missão como estes? Já o problema dos Pandur anti-carro poderia ser facilmente resolvido com recurso à torre RCWS da Rafael, que além do canhão de 30 milímetros, pode vir equipado com um lançador (duplo?) de Spike. Com 20 veículos destes, teríamos um veículo para combate de infantaria, com capacidade de transportar pessoal e ainda capacidade anti-tanque... Agora temos estes sistemas MPCV, que permitem no mesmo veículo desempenhar a missão de AA, anti-carro e ainda reconhecimento/comb. infantaria. Seria um excelente método de poupar recursos, sem reduzir a capacidade operacional do Exército (pelo contrário, aumentava algumas capacidades deste ramo).