Substituição dos Alpha-jet

  • 1890 Respostas
  • 350324 Visualizações
*

Subsea7

  • Investigador
  • *****
  • 1803
  • Recebeu: 1686 vez(es)
  • Enviou: 2544 vez(es)
  • +5502/-2918
Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1620 em: Março 21, 2023, 04:43:03 pm »
Mais versátil que UH-60V armado + drones a sério, é difícil...
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: tenente

*

nelson38899

  • Investigador
  • *****
  • 5355
  • Recebeu: 739 vez(es)
  • Enviou: 734 vez(es)
  • +509/-2608
Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1621 em: Março 21, 2023, 05:22:12 pm »
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

*

wyldething

  • Membro
  • *
  • 155
  • Recebeu: 68 vez(es)
  • Enviou: 99 vez(es)
  • +8/-36
Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1622 em: Março 21, 2023, 10:38:37 pm »

Apesar da comparação entre meios ser questionável (nem vou entrar por aí), os turboprop são o meio mais equilibrado para o Sahel e outros fins, ao contrário do que vem sendo por aqui afirmado
Porque:
-não vais levar F-16 para a RCA
-UCAVs tambem custam dinheiro e não podem treinar pilotos de caça
-hélis levarem mais armamento que um ST depende de alguns factores como a distância ao TO e a quantidade de combustível necessária.

wyldething

O equilibrio mencionado quanto ao empenhamento de um determinado tipo de aeronave, reflete-se na compra de um modelo de aeronave, aeronave essa que deverá ser versátil e não apenas que possa ser utilizada num par de missões, CAS/COIN e treino, mas sim que abranja um leque maior de missões, permitindo o seu emprego em missões de SAR, Transporte, Evacuação, treino, por exemplo, quando não empenhada na sua missão primária.

Essa limitação da capacidade de armamento transportado, não se aplica também ao ST ??
Meu caro compararem uma aeronave de asa fixa a uma de asa rotativa no espectro de missões que estão incluidas em CAS/COIN não é comparável.
A quantidade de missões que um Heli pode efectuar nesse tipo de TO é largamente superior às missões que uma aeronave de asa fixa, seja ela qual for, pode executar.
No nosso caso específico, e seja em que TO for, devido principalmente ás nossas enormes capacidades financeiras, a melhor opção será adquirir helis pois este tipo de aeronave permite efectuar missões de CAS, CSAR, Medevac, transporte, em simultâneo, isto claro se o numero de aeronaves empenhadas o permitir.

Cumprimentos

Eu não disse que as limitações de peso se aplicavam apenas aos helis. O que pretendi dizer é que helis levarem mais armamento que o ST não é uma ciência exacta e depende de vários factores e já agora, também do heli de que estejamos a falar.
De resto volto a repetir: segundo avaliação de pilotos de caças e helis com curso Tactical/Weapons Instructor, turboprop é melhor que helis armados para os cenários das nossas forças no Sahel.

Também já o disse acima, que o ST ao contrário do que se vem aqui a dizer, não é uma aeronave dedicada a uma única missão, dado que pode fazer instrução e QRA/vigilância de fronteiras para slow movers.
Se o vão fazer? Não sei. O EH101 tbm pode fazer tudo e mais alguma coisa e ficou quase só a fazer SAR.

Claro, claro, é isso mesmo, tem toda a razão meu caro, dá mesmo jeito fugir ao contexto do debate, quando ele não vai ao encontro das nossas ideias !!

Cumprimentos

Mas quem é que fugiu ao contexto?!  ???
Acabei de responder que o ST não é dedicado a uma única missão, ao contrário do que se vem dizendo e que os helis não são melhores que o ST para a tipologia de missões do Sahel.
Quanto ao armamento, dizer que um carrega mais que o outro é um bocado a questão de "a minha pilinha é maior que a tua", porque é uma discussão algo estéril se não for discutida objectivamente em relação ao armamento necessário para a tipologia de missões e o que realmente temos também para usar.

É preciso fazer desenhos?

Mas pronto, já muita gente sabe (e muita mais evita por isso)  que o forum de defesa por ser conhecido pela intolerância de ideias e opiniões.

Cumprimentos
 

*

nelson38899

  • Investigador
  • *****
  • 5355
  • Recebeu: 739 vez(es)
  • Enviou: 734 vez(es)
  • +509/-2608
Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1623 em: Março 21, 2023, 10:41:29 pm »
Continuo a dizer que o ST faz todo o sentido para proteger a fronteira sul e ao mesmos tempo treinar os novos pilotos.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 8565
  • Recebeu: 3915 vez(es)
  • Enviou: 722 vez(es)
  • +4988/-790
Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1624 em: Março 22, 2023, 12:32:31 am »
Mas quem é que fugiu ao contexto?!  ???
Acabei de responder que o ST não é dedicado a uma única missão, ao contrário do que se vem dizendo e que os helis não são melhores que o ST para a tipologia de missões do Sahel.
Quanto ao armamento, dizer que um carrega mais que o outro é um bocado a questão de "a minha pilinha é maior que a tua", porque é uma discussão algo estéril se não for discutida objectivamente em relação ao armamento necessário para a tipologia de missões e o que realmente temos também para usar.

É preciso fazer desenhos?

Mas pronto, já muita gente sabe (e muita mais evita por isso)  que o forum de defesa por ser conhecido pela intolerância de ideias e opiniões.

Cumprimentos

Será isso, ou será porque a grande maioria dos "comentadores" não tem afiliação com nenhum fabricante nem nada que se pareça, e portanto podem dar a opinião minimamente imparcial, e com base em opiniões dos mais variados cantos do mundo (onde se fazem estudos reais, com acesso directo aos meios em questão, e às variáveis em questão, não apenas teóricos)?

Depois continuam a tentar puxar aqui a realidade alternativa, de que alguém está a dizer que helicópteros são o meio perfeito para COIN no Sahel. Ninguém aqui disse isso, o que tem sido dito sim, é que apesar de aeronaves de asa fixa turboprop serem as mais adequadas para a missão COIN, helicópteros são muito mais versáteis, dentro e fora do TO em questão (ainda por cima para um país como Portugal, com a nossa realidade geográfica e debilidades nas FA), cumprindo bem que chegue a missão COIN, e todas as outras missões expectáveis no TO em questão.

Não há-de ser difícil perceber isto.

Quanto aos armamentos, realmente é só pensar um bocadinho, ou então fazer uma pesquisa rápida, para perceber que numa configuração "completa", um UH-60 pode levar mais armamento. Claro que se manipularmos a informação, e compararmos um UH-60 totalmente desprovido de armamento, com um ST armado, é claro que a aeronave que está, no preciso momento, armada, é a que tem mais armamento.

Irónico é que o UH-60 todo carregado de armas, ainda pode fazer MEDEVAC se necessário.

Mas tens razão, a comparação entre armamentos não importa muito, importa quão efectivo se pode ser com o dito armamento. Algo que, se a força opositora estiver dispersa (por exemplo numa emboscada), "vinda" de várias direcções, aeronaves de asa fixa, que estão limitadas a canhões virados para a frente, têm que se manobrar especificamente para fazerem strafing runs. Dependendo da quantidade de inimigos e da sua dispersão, pode ser ineficaz usar este tipo de manobra, sendo então preferível usar uma aeronave que seja capaz de se manobrar no seu próprio eixo e/ou com armas que possam disparar em múltiplas direcções (e com consistência, para dar cobertura às forças em terra).
Já sei que vão dizer que numa situação dessas usavam-se SDBs ou equivalente. Pois ora bem, 40k cada uma, para matar um gajo sozinho escondido atrás de uma árvore. Cost-effective atirado pela janela.

Mas todos sabemos, que uma configuração equivalente a isto, não seria suficiente para COIN:


Continuo a dizer que o ST faz todo o sentido para proteger a fronteira sul e ao mesmos tempo treinar os novos pilotos.

Faz sentido para quem tem dinheiro para ter QRAs dedicados a cada tipo de ameaça. Quando nós não conseguimos ter QRA na Madeira com um par de F-16, não pode de repente surgir dinheiro do céu para ter QRA dedicado à intercepção de avionetas. Ainda se fosse uma "ameaça" recorrente, nas dezenas por ano, agora para casos excepcionais, a poupança que se tem face ao custo h/voo do F-16, é rapidamente negado pelo custo de manter o QRA extra.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: NVF, tenente

*

tenente

  • Investigador
  • *****
  • 10366
  • Recebeu: 5670 vez(es)
  • Enviou: 4363 vez(es)
  • +8478/-1842
Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1625 em: Março 22, 2023, 05:18:40 am »

Apesar da comparação entre meios ser questionável (nem vou entrar por aí), os turboprop são o meio mais equilibrado para o Sahel e outros fins, ao contrário do que vem sendo por aqui afirmado
Porque:
-não vais levar F-16 para a RCA
-UCAVs tambem custam dinheiro e não podem treinar pilotos de caça
-hélis levarem mais armamento que um ST depende de alguns factores como a distância ao TO e a quantidade de combustível necessária.

wyldething

O equilibrio mencionado quanto ao empenhamento de um determinado tipo de aeronave, reflete-se na compra de um modelo de aeronave, aeronave essa que deverá ser versátil e não apenas que possa ser utilizada num par de missões, CAS/COIN e treino, mas sim que abranja um leque maior de missões, permitindo o seu emprego em missões de SAR, Transporte, Evacuação, treino, por exemplo, quando não empenhada na sua missão primária.

Essa limitação da capacidade de armamento transportado, não se aplica também ao ST ??
Meu caro compararem uma aeronave de asa fixa a uma de asa rotativa no espectro de missões que estão incluidas em CAS/COIN não é comparável.
A quantidade de missões que um Heli pode efectuar nesse tipo de TO é largamente superior às missões que uma aeronave de asa fixa, seja ela qual for, pode executar.
No nosso caso específico, e seja em que TO for, devido principalmente ás nossas enormes capacidades financeiras, a melhor opção será adquirir helis pois este tipo de aeronave permite efectuar missões de CAS, CSAR, Medevac, transporte, em simultâneo, isto claro se o numero de aeronaves empenhadas o permitir.

Cumprimentos

Eu não disse que as limitações de peso se aplicavam apenas aos helis. O que pretendi dizer é que helis levarem mais armamento que o ST não é uma ciência exacta e depende de vários factores e já agora, também do heli de que estejamos a falar.
De resto volto a repetir: segundo avaliação de pilotos de caças e helis com curso Tactical/Weapons Instructor, turboprop é melhor que helis armados para os cenários das nossas forças no Sahel.

Também já o disse acima, que o ST ao contrário do que se vem aqui a dizer, não é uma aeronave dedicada a uma única missão, dado que pode fazer instrução e QRA/vigilância de fronteiras para slow movers.
Se o vão fazer? Não sei. O EH101 tbm pode fazer tudo e mais alguma coisa e ficou quase só a fazer SAR.

Claro, claro, é isso mesmo, tem toda a razão meu caro, dá mesmo jeito fugir ao contexto do debate, quando ele não vai ao encontro das nossas ideias !!

Cumprimentos

Mas quem é que fugiu ao contexto?!  ???
Acabei de responder que o ST não é dedicado a uma única missão, ao contrário do que se vem dizendo e que os helis não são melhores que o ST para a tipologia de missões do Sahel.
Quanto ao armamento, dizer que um carrega mais que o outro é um bocado a questão de "a minha pilinha é maior que a tua", porque é uma discussão algo estéril se não for discutida objectivamente em relação ao armamento necessário para a tipologia de missões e o que realmente temos também para usar.

É preciso fazer desenhos?

Mas pronto, já muita gente sabe (e muita mais evita por isso)  que o forum de defesa por ser conhecido pela intolerância de ideias e opiniões.

Cumprimentos

Intolerância da minha parte ou tentativa de/imposição da sua parte ?
Meu caro, ja escrevi aqui a dar-lhe toda a razão, pelos vistos quem necessita se um desenho não sou eu.

Quanto ao tamanho da " pilinha ", será melhor intervir noutro Fórum, um menos  " intolerante ", que o Forum Defesa, pois não está no forum nem no topico, adequados para debater esse tema.

Não vou continuar a debater consigo sobre o melhor e mais adequado meio aereo e respectivo armamento  no Sahel, não só porque se continua em OT, mas principalmente porque não vamos chegar a concenso algum !

« Última modificação: Março 22, 2023, 07:52:31 am por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: NVF

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11101
  • Recebeu: 2359 vez(es)
  • Enviou: 3273 vez(es)
  • +741/-1033
Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1626 em: Março 22, 2023, 06:17:22 am »
Curioso é que o desenrascanço é feito para tudo o resto. Não se pode é desenrascar a capacidade COIN com helicópteros armados, tem que ser um meio especializado!!!! Que conveniente.

Acho que a definição de "desenrascar" não está bem aplicada, desenrascar é com algo, que apesar de não ser o ideal, é o que se arranja, adaptando. Se vamos adquirir um meio dedicado (qualquer que ele seja), já não é desenrascar.

Citar
Já nós, temos tantos helicópteros militares, que nos podemos dar ao luxo de não investir neste tipo de meio, extremamente versátil, para ter que investir num meio específico para COIN mas com muito menos versatilidade.

Quem é que disse que não iamos ter helicópteros militares? Na LPM tem lá os helis de evacuação...

Citar
Lá está, andamos sempre trocados. Os países ricos optam por versatilidade, aqui o pobre no canto da Europa, cuja maioria do território é mar, vai optar por meios para funções específicas.

O que é que tem o mar a ver com o assunto?
 

*

tenente

  • Investigador
  • *****
  • 10366
  • Recebeu: 5670 vez(es)
  • Enviou: 4363 vez(es)
  • +8478/-1842
Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1627 em: Março 22, 2023, 07:45:20 am »
Mas quem é que fugiu ao contexto?!  ???
Acabei de responder que o ST não é dedicado a uma única missão, ao contrário do que se vem dizendo e que os helis não são melhores que o ST para a tipologia de missões do Sahel.
Quanto ao armamento, dizer que um carrega mais que o outro é um bocado a questão de "a minha pilinha é maior que a tua", porque é uma discussão algo estéril se não for discutida objectivamente em relação ao armamento necessário para a tipologia de missões e o que realmente temos também para usar.

É preciso fazer desenhos?

Mas pronto, já muita gente sabe (e muita mais evita por isso)  que o forum de defesa por ser conhecido pela intolerância de ideias e opiniões.

Cumprimentos

Será isso, ou será porque a grande maioria dos "comentadores" não tem afiliação com nenhum fabricante nem nada que se pareça, e portanto podem dar a opinião minimamente imparcial, e com base em opiniões dos mais variados cantos do mundo (onde se fazem estudos reais, com acesso directo aos meios em questão, e às variáveis em questão, não apenas teóricos)?

Depois continuam a tentar puxar aqui a realidade alternativa, de que alguém está a dizer que helicópteros são o meio perfeito para COIN no Sahel. Ninguém aqui disse isso, o que tem sido dito sim, é que apesar de aeronaves de asa fixa turboprop serem as mais adequadas para a missão COIN, helicópteros são muito mais versáteis, dentro e fora do TO em questão (ainda por cima para um país como Portugal, com a nossa realidade geográfica e debilidades nas FA), cumprindo bem que chegue a missão COIN, e todas as outras missões expectáveis no TO em questão.

Não há-de ser difícil perceber isto.

Quanto aos armamentos, realmente é só pensar um bocadinho, ou então fazer uma pesquisa rápida, para perceber que numa configuração "completa", um UH-60 pode levar mais armamento. Claro que se manipularmos a informação, e compararmos um UH-60 totalmente desprovido de armamento, com um ST armado, é claro que a aeronave que está, no preciso momento, armada, é a que tem mais armamento.

Irónico é que o UH-60 todo carregado de armas, ainda pode fazer MEDEVAC se necessário.

Mas tens razão, a comparação entre armamentos não importa muito, importa quão efectivo se pode ser com o dito armamento. Algo que, se a força opositora estiver dispersa (por exemplo numa emboscada), "vinda" de várias direcções, aeronaves de asa fixa, que estão limitadas a canhões virados para a frente, têm que se manobrar especificamente para fazerem strafing runs. Dependendo da quantidade de inimigos e da sua dispersão, pode ser ineficaz usar este tipo de manobra, sendo então preferível usar uma aeronave que seja capaz de se manobrar no seu próprio eixo e/ou com armas que possam disparar em múltiplas direcções (e com consistência, para dar cobertura às forças em terra).
Já sei que vão dizer que numa situação dessas usavam-se SDBs ou equivalente. Pois ora bem, 40k cada uma, para matar um gajo sozinho escondido atrás de uma árvore. Cost-effective atirado pela janela.

Mas todos sabemos, que uma configuração equivalente a isto, não seria suficiente para COIN:


Continuo a dizer que o ST faz todo o sentido para proteger a fronteira sul e ao mesmos tempo treinar os novos pilotos.

Faz sentido para quem tem dinheiro para ter QRAs dedicados a cada tipo de ameaça. Quando nós não conseguimos ter QRA na Madeira com um par de F-16, não pode de repente surgir dinheiro do céu para ter QRA dedicado à intercepção de avionetas. Ainda se fosse uma "ameaça" recorrente, nas dezenas por ano, agora para casos excepcionais, a poupança que se tem face ao custo h/voo do F-16, é rapidamente negado pelo custo de manter o QRA extra.

DC, não vale a pena nem merece o esforço.

As forças Francesas que combatem no Sahel, tem as aeronaves abaixo mencionadas como apoio ás forças terrestres.
Devem ser extremamente estúpidos os Franceses pois até destacaram seis caças a jacto, mais uma vintena de helis, para o apoio proximo ás suas forças terrestres.

Aliás já durante a guerra colonial, a estratégia portuguesa em alguns TO's mais assanhados, utilizou como apoio aereo próximo, ás unidades terrestres tanto em quadricula como em operações, inicialmente, os T6, os F84 bem como os ALII e ALIII, adicionando á posteriori os G91, bem como alguns dos poucos SA330 que tivemos, mas claro está as nossas chefias também não deviam perceber nada de nada, ao utilizar jactos e helis nessas missões CAS/COIN!


French forces
The French force was initially a 3,000-strong counter-terrorism force,[1] with 1,000 soldiers deployed indefinitely in Mali. These soldiers were to be focused on counter-terrorism operations in northern Mali, with another 1,200 soldiers stationed in Chad, and the remaining soldiers split between a surveillance base in Niger, a bigger permanent base in Ivory Coast, and some special forces in Burkina Faso.[1] According to original plans, the French forces were supplied with 20 helicopters, 200 armored vehicles, 10 transport aircraft, 6 fighter planes, and 3 drones.[1] French Army Aviation currently have two Aérospatiale SA 330 Pumas in Chad.[36]


The Sahel region
The division of labor between France and the G5 Sahel has been established by four permanent military bases:[23] (1) headquarters and an air force base in the Chadian capital of N'Djamena (under the leadership of French Général Palasset); (2) a regional base in Gao, north Mali, with at least 1,000 men; (3) a special-forces base in Burkina Faso's capital, Ouagadougou; (4) an intelligence base in Niger's capital, Niamey, with over 300 men. The Niamey airbase is strategically important because it hosts drones in charge of gathering intelligence across the entire Sahel-Saharan region.[23] From Niamey, France's troops are supported by two German Transall C-160s.[37] In 2020, France stated that it will deploy 600 soldiers in addition to the existing force to fight the Islamist militants in Africa's Sahel.[38]

The aviation support is provided the French Groupement Tactique Désert-Aérocombat.

dados da wiki.

https://www.thedefensepost.com/2020/02/08/france-barkhane-operations-mali-sahel-coalition/

Abraços
« Última modificação: Março 22, 2023, 07:51:17 am por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: NVF

*

Subsea7

  • Investigador
  • *****
  • 1803
  • Recebeu: 1686 vez(es)
  • Enviou: 2544 vez(es)
  • +5502/-2918
Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1628 em: Março 22, 2023, 09:24:10 am »
Curioso é que o desenrascanço é feito para tudo o resto. Não se pode é desenrascar a capacidade COIN com helicópteros armados, tem que ser um meio especializado!!!! Que conveniente.

Acho que a definição de "desenrascar" não está bem aplicada, desenrascar é com algo, que apesar de não ser o ideal, é o que se arranja, adaptando. Se vamos adquirir um meio dedicado (qualquer que ele seja), já não é desenrascar.

Citar
Já nós, temos tantos helicópteros militares, que nos podemos dar ao luxo de não investir neste tipo de meio, extremamente versátil, para ter que investir num meio específico para COIN mas com muito menos versatilidade.

Quem é que disse que não iamos ter helicópteros militares? Na LPM tem lá os helis de evacuação...

Citar
Lá está, andamos sempre trocados. Os países ricos optam por versatilidade, aqui o pobre no canto da Europa, cuja maioria do território é mar, vai optar por meios para funções específicas.

O que é que tem o mar a ver com o assunto?

Caro...Helicópeteros de evacuação, não serão do INEM concerteza, serão militares, provavelmente UH-60L ou V.
CPs
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Lightning

*

luis simoes

  • Analista
  • ***
  • 822
  • Recebeu: 57 vez(es)
  • Enviou: 87 vez(es)
  • +42/-827
Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1629 em: Março 22, 2023, 12:25:39 pm »
Helis de evacuacao serao novos....bimotores.....nao usados....
Abriste os olhos,,,agradece a deus por isso.
 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 8565
  • Recebeu: 3915 vez(es)
  • Enviou: 722 vez(es)
  • +4988/-790
Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1630 em: Março 22, 2023, 12:34:53 pm »
Acho que a definição de "desenrascar" não está bem aplicada, desenrascar é com algo, que apesar de não ser o ideal, é o que se arranja, adaptando. Se vamos adquirir um meio dedicado (qualquer que ele seja), já não é desenrascar.

Então e o que é que eu disse? Que noutros TOs e/ou funções (em muitos casos com exigência muito maior), desenrascamos com meios menos adequados (Humvee no Afeganistão ao invés de MRAPs, aí a protecção dos militares no solo não importava), aqui, para fazer COIN em África, já não dá para desenrascar a função COIN, com um meio que, sendo tecnicamente inferior para esta missão específica, tem muitas outras vantagens neste e noutros TOs.

Citar
Quem é que disse que não iamos ter helicópteros militares? Na LPM tem lá os helis de evacuação...

É possível que venhamos a ter, sim. Mas com a vinda do ST, não devem ser mais que 5 ou 6, e também com os ST, provavelmente também já não virão armados como deve ser, ficando limitados a metralhadoras.
Isto terá implicações nestas e noutras missões, onde, para combater ameaças assimétricas ou convencionais, poderia dar jeito ter um helicóptero armado (e com pilotos treinados) para usar armamento mais poderoso.

Ao vir o ST + UH-60, apenas se confirma que, eventualmente, serão necessários 2 meios distintos em missões tipo RCA, o que tem as suas implicações logísticas (e nega toda a "vantagem" que o ST proporcionava de ser mais barato).

Citar
O que é que tem o mar a ver com o assunto?

O mar importa porque é onde os nossos meios, nomeadamente os aéreos, na sua maioria, terão que cumprir missões fora das FND. Irónico é que a ocorrência de lanchas rápidas a transportar droga pelo mar é uma ocorrência muito mais frequente, do que das avionetas a entrar em Portugal para largar fardos na estrada, e ainda assim, a ocasional intercepção das avionetas leva, como que por milagre, mais relevância do que a intervenção contra lanchas/submarinos improvisados.

Para não falar que, do ponto de vista da defesa nacional, helicópteros fazem muito mais falta, tanto do ponto de vista de proporcionar mobilidade aérea, como pela capacidade de poderem prestar CAS em terra a partir de um navio (o que para quem tem arquipélagos meio isolados, pode dar jeito).
 

*

Red Baron

  • Investigador
  • *****
  • 2869
  • Recebeu: 580 vez(es)
  • Enviou: 355 vez(es)
  • +153/-469
Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1631 em: Março 22, 2023, 01:20:53 pm »
Então a ideia era os UH-60 irem para a esquadra 103?
Os Caracóis passavam a usar helicópteros?

Ou a 103 continuava sem meio e comprava-se UH-60 para enviar para missões em Africa?
 

*

Subsea7

  • Investigador
  • *****
  • 1803
  • Recebeu: 1686 vez(es)
  • Enviou: 2544 vez(es)
  • +5502/-2918
Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1632 em: Março 22, 2023, 02:00:33 pm »
Helis de evacuacao serao novos....bimotores.....nao usados....

Quem lhe disse que não podem ser usados?
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11101
  • Recebeu: 2359 vez(es)
  • Enviou: 3273 vez(es)
  • +741/-1033
Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1633 em: Março 22, 2023, 02:24:04 pm »
Caro...Helicópeteros de evacuação, não serão do INEM concerteza, serão militares, provavelmente UH-60L ou V.
CPs

Certo, foi o que eu disse, que os helis de evacuação que aparece na LPM são militares.
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11101
  • Recebeu: 2359 vez(es)
  • Enviou: 3273 vez(es)
  • +741/-1033
Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1634 em: Março 22, 2023, 02:46:52 pm »
Acho que a definição de "desenrascar" não está bem aplicada, desenrascar é com algo, que apesar de não ser o ideal, é o que se arranja, adaptando. Se vamos adquirir um meio dedicado (qualquer que ele seja), já não é desenrascar.

Então e o que é que eu disse? Que noutros TOs e/ou funções (em muitos casos com exigência muito maior), desenrascamos com meios menos adequados (Humvee no Afeganistão ao invés de MRAPs, aí a protecção dos militares no solo não importava), aqui, para fazer COIN em África, já não dá para desenrascar a função COIN, com um meio que, sendo tecnicamente inferior para esta missão específica, tem muitas outras vantagens neste e noutros TOs.

Eu percebo o que quer dizer, mas os Humvee no Afeganistão não é equiparável, eles não foram comprados para o Afeganistão, nós já os tínhamos para Timor, a adaptação dos Humvee para o Afeganistão pode ter sido um "desenrascanso", nem sei se no início da guerra no Afeganistão, se já existiria MRAPs à venda. Quase de certeza que foi algo desenvolvido posteriormente como resposta a esses conflitos (Afeganistão e Iraque).

Citar
Citar
Quem é que disse que não iamos ter helicópteros militares? Na LPM tem lá os helis de evacuação...

É possível que venhamos a ter, sim. Mas com a vinda do ST, não devem ser mais que 5 ou 6, e também com os ST, provavelmente também já não virão armados como deve ser, ficando limitados a metralhadoras.
Isto terá implicações nestas e noutras missões, onde, para combater ameaças assimétricas ou convencionais, poderia dar jeito ter um helicóptero armado (e com pilotos treinados) para usar armamento mais poderoso.

Penso que nunca se falou em mais que 5 ou 6 helis de evacuação...

Citar
Ao vir o ST + UH-60, apenas se confirma que, eventualmente, serão necessários 2 meios distintos em missões tipo RCA, o que tem as suas implicações logísticas (e nega toda a "vantagem" que o ST proporcionava de ser mais barato).

Não tenho dados para isso.
Mas olhe que por regra, a hora de voo de helicóptero é sempre mais cara que de avião, tem inspecções muito mais frequentes, as partes móveis (rotores) exigem vigilância constante pelos mecânicos, etc.

Citar
Citar
O que é que tem o mar a ver com o assunto?

O mar importa porque é onde os nossos meios, nomeadamente os aéreos, na sua maioria, terão que cumprir missões fora das FND. Irónico é que a ocorrência de lanchas rápidas a transportar droga pelo mar é uma ocorrência muito mais frequente, do que das avionetas a entrar em Portugal para largar fardos na estrada, e ainda assim, a ocasional intercepção das avionetas leva, como que por milagre, mais relevância do que a intervenção contra lanchas/submarinos improvisados.

Para não falar que, do ponto de vista da defesa nacional, helicópteros fazem muito mais falta, tanto do ponto de vista de proporcionar mobilidade aérea, como pela capacidade de poderem prestar CAS em terra a partir de um navio (o que para quem tem arquipélagos meio isolados, pode dar jeito).

Eu percebo essas vantagens, mas algumas são teóricas, Qual navio é que existe de onde possam operar?

Enquanto esse navio não existir, a que ilhas consegue chegar?

Nos Açores a partir do grupo central consegue dar apoio a operações nas ilhas mais a ocidente?

É que nos arquipélagos todas as ilhas têm pista, de onde aviões tipo Super Tucano podem operar.
« Última modificação: Março 22, 2023, 02:49:59 pm por Lightning »