Superioridade Aérea costuma ser a resposta para quase tudo, conseguindo-a, a artilharia não tem hipótese. Portanto, para um país que se queira preparar para a guerra, deve investir em caças em número suficiente e com armamento moderno e AWACS, baterias AA para defender as bases aéreas de onde operam, depois, investir em meios e armamento que tirem partido desta superioridade aérea.
C-RAM, em teoria, consegue abater munições de artilharia (até está no nome). Agora a eficácia que têm, é que é mais difícil de saber.
De qualquer das formas, são pouco relevantes, pois são caros, e apenas conseguem proteger uma área muito limitada. Uma coisa é usar para defender uma base no Afeganistão ou Iraque, contra o ocasional ataque de morteiros ou artilharia de uma força insurgente, outra é ter que defender o que quer que seja numa guerra convencional. Esse tipo de sistemas, anti-míssil/C-RAM, seriam no máximo instalados em bases aéreas, juntamente com baterias AA de curto e médio alcance, para defender as bases de onde viria a nossa capacidade de contestar o espaço aéreo.
Excluindo a superioridade aérea, supondo que ambas as forças estão em igualdade (espaço aéreo contestado), existem N formas de contrariar a artilharia, desde que se tenha os meios para isso. Pode-se usar muita coisa, como UAVs, UCAVs, loitering munition (Harop ou Switchblade por exemplo), contra-bateria com recurso a artilharia (e radar dedicado), MLRS... é preciso é ter.