Afeganistão: diversos

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André

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« Responder #165 em: Setembro 29, 2008, 12:04:02 pm »
Senhor da guerra Afegão assume ataque que matou os soldados franceses



O senhor da guerra afegão Gulbuddin Hekmatyar reivindicou a autoria da emboscada que a 18 de Agosto matou 10 soldados franceses a leste de Cabul, e admitiu que 10 dos seus combatentes morreram no confronto, num vídeo recebido por uma agência de notícias do Afeganistão.
O ataque tionha sido reivindicado pelos taliban, que formam um grupo diferente do Hezb-e-Islami (HIG, partido islamita) de Hekmatyar.

A 18 de Agosto, viaturas francesas cairam numa emboscada realizada por entre 140 a 170 insurrectos armados no vale de Uzbeen, no distrito de Sarubi, 60 quilómetros a leste de Cabul.

Dez soldados franceses morreram e 21 ficaram feridos no ataque mais grave contra tropas internacionais desde que uma coligação liderada pelos Estados Unidos derrubou os taliban do poder, no final de 2001.

No vídeo recebido pela agência Pajhwok Afghan News, Gulbuddin Hekmatyar reivindica a responsabilidade pela emboscada e revela a identidade dos 10 combatentes que morreram, apresentando as suas condolências aos familiares.

Lusa
« Última modificação: Fevereiro 07, 2009, 09:28:50 pm por André »

 

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André

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« Responder #166 em: Outubro 01, 2008, 01:14:00 pm »
Taliban estão a ganhar terreno, diz novo comando militar dos EUA



Os taliban estão a tornar-se mais fortes no Afeganistão e no Paquistão, afirmou o novo comandante militar dos Estados Unidos na região, general David Petraeus, em entrevista hoje publicada pelo jornal The New York Times.

Petraeus mostrou confiança no compromisso do novo governo do Paquistão com a luta contra a insurreição, após a chegada à Presidência de Ali Asif Zardari.

«O aspecto encorajador é que parece haver uma vontade por parte do governo e das Forças Armadas paquistanesas de empreender as operações que são necessárias», disse.

Petraeus, o encarregado das forças dos EUA no Iraque e que a partir de 31 de Outubro será o responsável por todo o Médio Oriente, Paquistão, Afeganistão e Ásia Central, afirmou que a insurreição taliban chegou a ter tanta estrutura que não podia ser derrotada apenas por meios militares.

Portanto, argumentou, terá de ser criado um plano para a reconciliação entre governos e sectores sociais que enfrentam o poder central.

«Um dos aspectos que se revelou muito importante no Iraque e que poderia ter relevância no Afeganistão é o conceito da reconciliação», disse.

Acrescentou que «não se pode matar ou capturar (o suficiente) a ponto de acabar com uma insurreição de dimensões tão grandes como era a do Iraque e do Afeganistão».

Lusa

 

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André

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« Responder #167 em: Outubro 09, 2008, 06:49:05 pm »
General Petraeus recomenda diálogo com inimigos



O general norte-americano David Petraeus considerou quarta-feira que devem ser efectuadas tentativas para abrir um diálogo com os rebeldes talibãs no Afeganistão, recomendando aos Estados Unidos adoptar essa estratégia com os seus «inimigos».

«Creio verdadeiramente que devemos falar aos inimigos», afirmou Petraeus, perante um grupo de reflexão conservador, a fundação Heritage, sem referir a que «inimigos» se referiu.

Mas «é preciso ser bem claro. Devemos saber com quem falar. Devemos ter objectivos claros», prosseguiu.

O general Petraeus, antigo comandante da coligação no Iraque e responsável pela melhoria da segurança, prepara-se para assumir funções de comandante das tropas norte-americanas nas guerras do Iraque e do Afeganistão.

Petraeus saudou a iniciativa do presidente afegão Hamid Karzaï relativamente à organização, via Arábia Saudita, de conversações com os talibãs, sublinhando igualmente a existência de «iniciativas locais».

«A chave é estar seguro de que tudo é feito em clara coordenação e com o apoio integral do governo afegão e do presidente Karzai», afirmou.

«Se as pessoas estão dispostas a reconciliar-se, creio verdadeiramente que será um passo em frente em certas zonas, onde a situação se agravou durante o último ano», acrescentou o general norte-americano.

As palavras do general Petraeus surgem depois do segundo debate televisivo entre os dois candidatos às eleições presidenciais norte-americanas.

A noção de diálogo com os inimigos é um ponto de discórdia entre os dois candidatos: o democrata Barack Obama está a favor e o republicano John McCain contra.

Consciente de que as suas palavras surgem num clima político particular, o general indicou que não pretende imiscuir-se «nas questões de política interna».

Lusa

 

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André

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« Responder #168 em: Novembro 05, 2008, 07:04:51 pm »
Militar britânico condenado por espiar para o Irão

A justiça militar britânica condenou Daniel James por passar informação confidencial ao Irão. James era o intérprete do General David Richards, o comandante das forças do Reino Unido no Afeganistão.

Fontes dos serviços secretos britânicos acreditam que as fugas de informação produzidas por Daniel James representavam uma grave ameaça para a vida dos soldados internacionais em missão no Afeganistão.

James, de 45 anos, era um cidadão britânico de origem iraniana que servia de intérprete do General David Richards, que chegou a comandar 35 mil militares.

James tinha acesso ilimitado ao quartel-general das forças internacionais em Cabul e conhecia detalhadamente o horário do General Richards.

O militar terá entrado em contacto com o adido militar da Embaixada do Irão em Cabul através de email em 2006, a quem passou enormes quantidades de informação confidencial. O volume de tráfego na Internet foi precisamente o que chamou a atenção dos serviços secretos britânicos.

Segundo a BBC, James poderá ter traído o Reino Unido por vingança, alegando que não foi promovido em diversas ocasiões por causa da cor da pele. O militar, no entanto, nega todas as acusações e afirma ter sido autorizado a contactar os iranianos para negociar contratos petrolíferos.

SOL

 

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Miguel

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« Responder #169 em: Novembro 09, 2008, 10:47:54 am »
Dois militares espanhois mortos e um gravemente ferido esta manha no afganistao.

 :Soldado2: Paz as suas almas

Aquilo ta mesmo azedo.....
 

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André

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« Responder #170 em: Novembro 09, 2008, 01:17:41 pm »
Citação de: "Miguel"
Dois militares espanhois mortos e um gravemente ferido esta manha no afganistao.

 :Soldado2:  :Soldado2:  :Soldado2:  :Soldado2:

 

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HSMW

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« Responder #171 em: Novembro 29, 2008, 09:44:24 pm »
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Se a OTAN não está a perder a guerra no Afeganistão, como antes dela perderam guerras neste agreste país do Médio Oriente, o Império Britânico e a União Soviética, então não sei o que está a acontecer… Ainda que o discurso oficial diga o oposto, um estudo recente do “Center for Strategic and International Studies” reconhece que a situação no Afeganistão se tem vindo a deteriorar paulatinamente nos últimos cinco anos e que alcançou agora um “nível crítico” interditando grandes áreas do Afeganistão a qualquer atividade de reconstrução ou das ONGs internacionais e estendo-se a largos sectores do território paquistanês.
Uma recente decisão da Administração Bush pode vir a revelar-se decisiva para alterar o rumo da guerra, ainda que introduzindo na equação um perigoso imponderável: a decisão de atacar os redutos fronteiriços, já em pleno território paquistanês que têm servido de abrigo aos combatentes talibã que penetram no Afeganistão e se refugiam, abastecem e onde recrutam novos militantes. Recentemente, um raid de “Navy Seals” bem dentro do território paquistanês deixou aqui vários civis mortos e uma imensa ira entre os militares paquistaneses. O problema está em que os mais de 130 mil homens destacados pelo Paquistão para estas zonas tribais não estão a conseguir desmantelar estas bases dos talibãs e da Al-Qaeda. Além do mais, a sua ação está a ser violentamente anulada tendo sofrido pesadas baixas com mais de 1400 mortos e 4000 soldados paquistaneses feridos. Do outro lado da fronteira, os mais de 71 mil homens da NATO (entre os quais se contam unidades da FAP e comandos do exército) estão a revelar-se insuficientes para travar o avanço talibã.
O relatório do CSIS indica que por detrás do sucesso dos Talibãs está o aumento do cultivo de papoila no Afeganistão e o financiamento que assim obtêm e a existência de numerosos santuários em território paquistanês. O relatório acrescenta ainda que “o próximo presidente dos EUA terá que enfrentar um desafio crítico numa guerra que provavelmente está a ser perdida no nível político e estratégico, e que não está também a ser vencida do ponto de vista táctico”. Os comandantes no terreno pedem mais tropas à já muito tempo. A vitória de Obama e a sua promessa de aumentar o foco da “guerra ao terrorismo” para o Afeganistão, afastando-o do Iraque onde a situação está a melhorar bastante deste o “surge”. O CSIS recomenda o mesmo: a deslocação de tropas do Iraque para o Afeganistão.

Na verdade, trava-se aqui uma guerra ainda mais importante: a guerra pela defesa de um Paquistão não-radical e liberto da influência dos talibãs. A maioria da população paquistanesa não parece alinhada com as posições mais radicais destes, dando algumas sondagens uma percentagem de apenas 15% aos apoiantes dos islamitas radiciais. Isto a nível nacional, mas a nível local, nestas regiões semi-independentes, os números são diametralmente opostos. O arsenal nuclear paquistanês parece seguro. Pelo menos tão seguro como na Rússia ou em Israel, já que o exército se tem sabido manter longe dos radicalismos fundamentalistas desta minoria da população. O mesmo contudo não é verdade para os serviços de informação paquistaneses que durante a Guerra do Afeganistão com os soviéticos construiram uma densa teia de cumplicidades com os combatentes afegãos que parece ainda demasiado viva, para os libertar de cumplicidades perigosas com os radicais muçulmanos. Os EUA não confiam no ISI (os serviços de informação do Paquistão) e suspeitam que estes apoiam ou pelo menos não combatem os talibãs nas zonas tribais ou que então entregam dados sobre as operações do exército paquistanês aos talibãs, reduzindo assim a sua eficiência.
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"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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HaDeS

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« Responder #172 em: Dezembro 07, 2008, 08:10:39 pm »
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Militantes atacam depósito da Otan no Paquistão



Mais de 100 caminhões com suprimentos para forças ocidentais no Afeganistão foram incendiados no que seria um ataque de militantes no noroeste do Paquistão, segundo informações da polícia.

A polícia afirma que mais de 250 atiradores armados também com foguetes e granadas invadiram dois terminais de transporte usados pelas forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte, a aliança de defesa ocidental) em Peshawar na madrugada de domingo.

Segundo informações de um dos locais atacados os atiradores gritavam frases contra os Estados Unidos enquanto incendiavam fileiras de caminhões estacionados, muitos deles contendo equipamentos militares.

“Começou às três horas da manhã. Eram dezenas deles. Eles começaram disparando, usaram foguetes, causando muitos danos. Neste incidente 96 caminhões e seis contêineres foram destruídos. E também jipes blindados, caminhões e veículos de bombeiros. Um de nossos funcionários, que estava no portão, foi atingido por uma bala e morreu”, afirmou o gerente do depósito, Kafyatullah Khan.

De acordo com o correspondente da BBC em Cabul Martin Patience, ocorreram vários ataques contra comboios recentemente, mas nenhum deles nesta escala.

Rota

Segundo correspondentes, as forças ocidentais no Afeganistão dependem muito da rota de envio de suprimentos que passa nesta região do Paquistão e este ataque ilustra o quanto estas forças podem ser vulneráveis.

“Este terminal é normalmente usado para equipamentos das forças da Otan (…), além de equipamentos para o Exército Nacional Afegão”, afirmou Kafyatullah Khan.

Um porta-voz militar americano, tenente-coronel Rumi Nielsen-Green, afirmou que o incidente foi, em termos militares, “insignificante”.

“Até o momento não ocorreram perdas significativas ou impacto em nossa missão”, afirmou.

Mas, com 300 caminhões cruzando a fronteira todos os dias levando combustível, alimentos e equipamentos, autoridades militares devem ficar preocupadas com uma interrupção como esta, segundo Martin Patience.

Ataques

A segurança na fronteira entre Afeganistão e Paquistão piorou em 2008 e soldados realizaram uma ofensiva na região da Passagem de Khyber, perto de Peshawar, para afastar militantes dos arredores da cidade, a principal do noroeste do Paquistão.

Companhias de transporte afirmam que mais de 350 caminhões levam uma média de 7 mil toneladas de mercadorias pela Passagem de Khyber para Cabul, todos os dias.

Quase 75% dos suprimentos das forças da Otan no Afeganistão passam pelo Paquistão, a maioria por Peshawar.

Em novembro militantes saquearam 12 caminhões que levavam veículos Humvees e alimentos, quando estes passavam pela Passagem de Khyber.

E os militantes do Talebã até filmaram a ação, enquanto fugiam com os veículos da Otan.

Segundo o correspondente da BBC na região, Damian Grammaticas, a guerra está empurrando o Talebã cada vez mais para o Paquistão.

Nas últimas semanas, aumentou o número de ataques contra estrangeiros em Peshawar, apesar de a polícia ter aumentado a segurança na cidade.

BBC
 

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nelson38899

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« Responder #173 em: Dezembro 24, 2008, 01:15:20 pm »
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Um soldado da Força Internacional de Segurança (ISAF) da NATO no Afeganistão foi morto hoje por «fogo inimigo» na zona leste do país, anunciou aquela força em comunicado, escreve a Lusa.

A maioria das tropas localizada neste região do Afeganistão são americanas, mas a Aliança Atlântica não forneceu mais detalhes sobre o incidente ou a nacionalidade da vítima.

O contingente português no Afeganistão, integrado na missão NATO-ISAF, é composto actualmente por 34 elementos, estacionados na região de Cabul, depois de no fim de semana passado terem regressado 40 militares que estavam instalados no aeroporto da capital.

Contactada pela agência Lusa, fonte do Estado-Maior General das Forças Armadas disse que o militar morto não é português, adiantando que o contigente português se encontra na região de Cabul.

http://diario.iol.pt/internacional/afeg ... -4073.html
:Soldado2:  :Soldado2:
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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André

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« Responder #174 em: Janeiro 11, 2009, 04:51:27 pm »
Biden garante apoio a tropas no Afeganistão

O vice-presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, fez hoje uma visita surpresa ao tradicional bastião talibã no sul do Afeganistão, onde disse que a nova administração norte-americana vai apoiar as tropas que lutam contra os rebeldes.

De acordo com uma declaração divulgada pela NATO, na visita a Kandahar, Biden «reafirmou a sua garantia e a do presidente eleito, Barack Obama, de dar todo o apoio às tropas e aos seus esforços na região».

«Estou muito interessado no futuro desta região, porque irá afectar-nos a todos», disse Biden durante a visita à província de Kandahar.

Biden debateu com o comandante regional da NATO «o futuro do sul do Afeganistão, para incluir as novas tropas», de acordo com o comunicado.

O presidente eleito Barack Obama prometeu durante a campanha eleitoral acabar com a guerra no Iraque e reforçar os esforços militares norte-americanos no Afeganistão, onde a espiral de violência causou milhares de vítimas e ameaça os esforços para estabilizar o país.

Milhares de novos militares norte-americanos irão juntar-se à guerra contra os talibãs ainda este ano e a visita de Biden é um sinal de que Obama pretende fazer daquela região uma prioridade imediata.

Os Estados Unidos vão enviar até 30 mil novos militares para o Afeganistão.

No ano passado, 151 militares norte-americanos morreram no Afeganistão, número que representa mais mortes do que em qualquer ano desde 2001.

Lusa

 

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borisdedante

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« Responder #175 em: Janeiro 13, 2009, 08:14:43 am »
Blog dum soltado francês no Afeganistão numa omlt
"Mesmo se não entender o francês a varias fotografias"
http://afghanistan-omlt.over-blog.com/
 

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André

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« Responder #176 em: Janeiro 13, 2009, 09:21:16 pm »
Obama vai rever a estratégia dos EUA no Afeganistão

O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, pretende aprovar os planos do Pentágono de enviar 30.000 soldados suplementares para o Afeganistão para ganhar tempo para rever a estratégia norte-americana, destacou hoje o Washington Post.

Segundo o jornal, que citou membros da equipa do presidente eleito e do governo de George W. Bush, o objectivo não é instalar uma estratégia de reforço como no Iraque para mudar a situação no terreno, mas ganhar tempo para rever os objectivos norte-americanos e estabelecer uma nova estratégia.

O chefe do estado-maior norte-americano, o almirante Michael Mullen, anunciou a 20 de Dezembro o envio de 20.000 a 30.000 soldados suplementares para o Afeganistão nos próximos seis meses. Os Estados Unidos mantêm actualmente 32.000 soldados no país.

A violência dos rebeldes afegãos aumentou muito nos dois últimos anos, apesar da presença no país de quase 70.000 soldados estrangeiros.

Obama, que tomará posse a 20 de Janeiro, anunciou uma mudança nas prioridades militares em detrimento do Iraque e em benefício do Afeganistão, um país que classificou de «frente da guerra contra o terrorismo».

Lusa

 

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LM

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10 Green Berets to Receive Silver Star for Afghan Battle
« Responder #177 em: Janeiro 15, 2009, 05:12:21 pm »
10 Green Berets to Receive Silver Star for Afghan Battle

By Ann Scott Tyson
Washington Post Staff Writer
Friday, December 12, 2008; Page A01

After jumping out of helicopters at daybreak onto jagged, ice-covered rocks and into water at an altitude of 10,000 feet, the 12-man Special Forces team scrambled up the steep mountainside toward its target -- an insurgent stronghold in northeast Afghanistan.

"Our plan," Capt. Kyle M. Walton recalled in an interview, "was to fight downhill."

But as the soldiers maneuvered toward a cluster of thick-walled mud buildings constructed layer upon layer about 1,000 feet farther up the mountain, insurgents quickly manned fighting positions, readying a barrage of fire for the exposed Green Berets.

A harrowing, nearly seven-hour battle unfolded on that mountainside in Afghanistan's Nuristan province on April 6, as Walton, his team and a few dozen Afghan commandos they had trained took fire from all directions. Outnumbered, the Green Berets fought on even after half of them were wounded -- four critically -- and managed to subdue an estimated 150 to 200 insurgents, according to interviews with several team members and official citations.

Today, Walton and nine of his teammates from Operational Detachment Alpha 3336 of the 3rd Special Forces Group will receive the Silver Star for their heroism in that battle -- the highest number of such awards given to the elite troops for a single engagement since the Vietnam War.

That chilly morning, Walton's mind was on his team's mission: to capture or kill several members of the Hezb-e-Islami Gulbuddin (HIG) militant group in their stronghold, a village perched in Nuristan's Shok Valley that was accessible only by pack mule and so remote that Walton said he believed that no U.S. troops, or Soviet ones before them, had ever been there.

But as the soldiers, each carrying 60 to 80 pounds of gear, scaled the mountain, they could already spot insurgents running to and fro, they said. As the soldiers drew closer, they saw that many of the mud buildings had holes in the foot-thick walls for snipers. The U.S. troops had maintained an element of surprise until their helicopters turned into the valley, but by now the insurgent leaders entrenched above knew they were the targets, and had alerted their fighters to rally.

Staff Sgt. Luis Morales of Fredericksburg was the first to see an armed insurgent and opened fire, killing him. But at that moment, the insurgents began blasting away at the American and Afghan troops with machine guns, sniper rifles and rocket-propelled grenades -- shooting down on each of the U.S. positions from virtually all sides.

"All elements were pinned down from extremely heavy fire from the get-go," Walton said. "It was a coordinated attack." The insurgent Afghan fighters knew there was only one route up the valley and "were able to wait until we were in the most vulnerable position to initiate the ambush," said Staff Sgt. Seth E. Howard, the team weapons sergeant.

Almost immediately, exposed U.S. and Afghan troops were hit. An Afghan interpreter was killed, and Staff Sgt. Dillon Behr was shot in the hip.

"We were pretty much in the open, there were no trees to hide behind," said Morales, who with Walton pulled Behr back to their position. Morales cut open Behr's fatigues and applied pressure to his bleeding hip, even though Morales himself had been shot in the right thigh. A minute later, Morales was hit again, in the ankle, leaving him struggling to treat himself and his comrade, he said. Absent any cover, Walton moved the body of the dead Afghan interpreter to shield the wounded.

Farther down the hill in the streambed, Master Sgt. Scott Ford, the team sergeant, was firing an M203 grenade launcher at the fighting positions, he recalled. An Afghan commando fired rocket-propelled grenades at the windows from which they were taking fire, while Howard shot rounds from a rocket launcher and recoilless rifle.

Ford, of Athens, Ohio, then moved up the mountain amid withering fire to aid Walton at his command position. The ferocity of the attack surprised him, as rounds ricocheted nearby every time he stuck his head out from behind a rock. "Typically they run out of ammo or start to manage their ammo, but . . . they held a sustained rate of fire for about six hours," he said.

As Ford and Staff Sgt. John Wayne Walding returned fire, Walding was hit below his right knee. Ford turned and saw that the bullet "basically amputated his right leg right there on the battlefield."

Walding, of Groesbeck, Tex., recalled: "I literally grabbed my boot and put it in my crotch, then got the boot laces and tied it to my thigh, so it would not flop around. There was about two inches of meat holding my leg on." He put on a tourniquet, watching the blood flow out the stump to see when it was tight enough.

Then Walding tried to inject himself with morphine but accidentally used the wrong tip of the syringe and put the needle in this thumb, he later recalled. "My thumb felt great," he said wryly, noting that throughout the incident he never lost consciousness. "My name is John Wayne," he said.

Soon afterward, a round hit Ford in the chest, knocking him back but not penetrating his body armor. A minute later, another bullet went through his left arm and shoulder, hitting the helmet of the medic, Staff Sgt. Ronald J. Shurer, who was behind him treating Behr. An insurgent sniper was zeroing in on them.

Bleeding heavily from the arm, Ford put together a plan to begin removing the wounded, knowing they could hold out only for so long without being overrun. By this time, Air Force jets had begun dropping dozens of munitions on enemy positions precariously close to the Green Berets, including 2,000-pound bombs that fell within 350 yards.

"I was completely covered in a cloud of black smoke from the explosion," said Howard, and Behr was wounded in the intestine by a piece of shrapnel.

The evacuation plan, Ford said, was that "every time they dropped another bomb, we would move down another terrace until we basically leapfrogged down the mountain." Ford was able to move to lower ground after one bomb hit, but insurgent fire rained down again, pinning the soldiers left behind.

"If we went that way, we would have all died," said Howard, who was hiding behind 12-inch-high rocks with bullets bouncing off about every 10 seconds. Insurgents again nearly overran the U.S. position, firing down from 25 yards away -- so near that the Americans said they could hear their voices. Another 2,000-pound bomb dropped "danger close," Howard said, allowing the soldiers to get away.

Finally, after hours of fighting, the troops made their way down to the streambed, with those who could still walk carrying the wounded. A medical evacuation helicopter flew in, but the rotors were immediately hit by bullets, so the pilot hovered just long enough to allow the in-flight medic to jump off, then flew away.

A second helicopter came in but had to land in the middle of the icy, fast-moving stream. "It took two to three guys to carry each casualty through the river," Ford said. "It was a mad dash to the medevac." As they sat on the helicopter, it sustained several rounds of fire, and the pilot was grazed by a bullet.

By the time the battle ended, the Green Berets and the commandos had suffered 15 wounded and two killed, both Afghans, while an estimated 150 to 200 insurgents were dead, according to an official Army account of the battle. The Special Forces soldiers had nearly run out of ammunition, with each having one to two magazines left, Ford said.

"We should not have lived," said Walding, reflecting on the battle in a phone interview from Fort Bragg, N.C., where he and the nine others are to receive the Silver Stars today. Nine more Green Berets from the 3rd Special Forces Group will also receive Silver Stars for other battles. About 200 U.S. troops serving in Iraq and Afghanistan have received the Silver Star, the U.S. military's third-highest combat award.
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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André

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« Responder #178 em: Janeiro 27, 2009, 08:58:30 pm »
EUA enviam mais tropas para o Afeganistão no primeiro semestre



O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, anunciou hoje no Senado o envio de mais tropas ainda no primeiro semestre deste ano para o Afeganistão, afirmando que a guerra naquele país é o maior desafio militar para os EUA.

Gates participou hoje de manhã numa audiência no Comité das Forças Armadas do Senado, e comparecerá no Comité das Forças Armadas na Câmara de Representantes (Deputados) para explicar as políticas de Defesa da nova Administração.

Na sua primeira audiência desde a posse do presidente Barack Obama, Gates destacou os esforços internacionais do exército norte-americano para lutar contra a crescente violência no Afeganistão.

Disse que o Pentágono deve enviar duas novas brigadas (cada uma tem entre 3,5 mil e 5 mil soldados) no final de Junho, e outra adicional no Verão.

O secretário da Defesa assinalou que o seu departamento terá uma «longa e difícil» tarefa para derrotar a insurreição e ajudar a desenvolver «um Afeganistão que rejeita os talibãs».

O presidente norte-americano, Barack Obama, comprometeu-se a elaborar uma estratégia «completa» para combater os rebeldes no Afeganistão e assegurou que os Estados Unidos reconduzirão a sua atenção e os seus recursos para aquele país após uma revisão «cuidadosa» da sua política.

Os Estados Unidos planeiam enviar até 30 mil soldados adicionais para o Afeganistão nos próximos 12 a 18 meses para combater o aumento da violência da insurreição talibã e de outros grupos, sobretudo no sul do país.

Obama reiterou a intenção de transferir mais recursos militares do Iraque para o Afeganistão, onde considera que se encontra o foco do terrorismo internacional.

Nos primeiros dias de Governo, Obama reuniu-se com a sua equipa de assessores para analisar como reduzir o número de tropas no Iraque, onde actualmente se encontram 143 mil militares, deslocando-os para o Afeganistão.

Lusa

 

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HaDeS

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« Responder #179 em: Fevereiro 04, 2009, 06:02:24 pm »
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Governo do Quirguistão decide fechar uma base aérea dos EUA
BISKEK, 4 Fev 2009 (AFP) - O governo do Quirguistão decidiu nesta quarta-feira fechar uma base aérea dos Estados Unidos nesta antiga república soviética da Ásia Central, de vital importância para as forças da Otan no Afeganistão, anunciou um porta-voz governamental.

O governo aprovou o fechamento da base de Manas, na periferia de Biskek, e enviou ao Parlamento um projeto de lei nesse sentido, indicou o porta-voz Marat Kidiraliev.

O projeto de lei se refere ao "cancelamento de acordo com os Estados Unidos sobre a presença no Quirguistão de uma base aérea americana", afirmou o porta-voz.

Acrescentou que o Parlamento debaterá a iniciativa na quinta-feira.

O presidente quirguiz, Kurmanbek Bakiyev, havia afirmado na terça-feira, em Moscou, que seu governo decidira fechar a base de Manas, cuja existência nesse território soviético contraria a Rússia.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,M ... S+EUA.html