As caricaturas de Maomet

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André

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« Responder #90 em: Maio 17, 2008, 01:23:24 am »
Procuradoria retira caricaturas por incitarem ao ódio ou violência racial

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A Procuradoria holandesa decidiu hoje retirar oito caricaturas da Internet do desenhador holandês Gragorius Nekschot por considerá-las discriminatórias racialmente e incitarem ao ódio ou à violencia, anunciou o organismo judicial.

A Procuradoria investiga o caricaturista por um suposto delito de injúrias a muçulmanas e negros tendo por base uma denúncia do Organismo Anti-discriminação na Internet (Meldpunt Discriminatie Internet -MDI-), que seleccionou uma dezena de caricaturas que, no seu entender, ultrapassavam os limites da liberdade de expressão.

Nekschot foi detido e posteriormente posto em liberdade terça-feira e a sua casa revistada, o que provocou as críticas da maioria do Parlamento.

O deputado do partido democrata-liberal D66, Boris van der Ham, qualificou a detenção de "desproporcionada", posição que é partilhada tanto pelos liberais (VVD) e socialistas (SP) - ambos na oposição - como pelo partido Trabalhista (PvdA), que é o segundo maior partido na coligação de Governo.

O director de MDI, Niels van Tamelen, explicou hoje ao diário vespertino "NRC Handelsblad" que em 2005 receberam "cerca de oitenta denúncias de muçulmanos ou das suas organizações e de gente de cor que se sentia insultada" pelas caricaturas de Nekschot.

Acresce que o imã Abdul Jabbar van de Ven - um holandês convertido ao islamismo - também denunciou em 2005 o caricaturista.

Como ninguém queria imprimir os seus desenhos, Gregorius Nekschot (pseudónimo que significa "tiro na nuca") começou a publicá-los na sua página web em 2003 combinando temas políticos, religião e sexo.

Em 2004, também publicou numa das páginas de Internet do assassinado cineasta Theo van Gogh, com quem partilhava o seu humor provocador e transgressor.

Na web www.gregoriusneckschot.nl podem ver-se desenhos como um de Fevereiro de 2008 em que se vê o profeta Maomé a sodomizar Anna Frank, que diz "faz o amor e não a guerra".

Lusa

 

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Lancero

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« Responder #91 em: Março 20, 2009, 06:52:58 pm »
Só para não abrir novo tópico,

Cartoon de António que sai amanhã no Expresso



Para quem não se lembra, o (do mesmo autor) de 1992

"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Luso

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« Responder #92 em: Março 20, 2009, 09:44:41 pm »
e Já que o Lancero deixa a "deixa" :wink: tambem aqui... deixo isto:

Harvard AIDS Expert Says Pope is Correct on Condom Distribution Making AIDS Worse

Edward C. Green, director of the AIDS Prevention Research Project at the Harvard Center for Population and Development Studies, has said that the evidence confirms that the Pope is correct in his assessment that condom distribution exacerbates the problem of AIDS.

“The pope is correct,” Green told National Review Online Wednesday, “or put it a better way, the best evidence we have supports the pope’s comments.”

“There is,” Green added, “a consistent association shown by our best studies, including the U.S.-funded ‘Demographic Health Surveys,’ between greater availability and use of condoms and higher (not lower) HIV-infection rates. This may be due in part to a phenomenon known as risk compensation, meaning that when one uses a risk-reduction ‘technology’ such as condoms, one often loses the benefit (reduction in risk) by ‘compensating’ or taking greater chances than one would take without the risk-reduction technology.” ( see the full interview with Green here:

http://article.nationalreview.com/?q=MT ... YxNmEzN2E= )

The Harvard AIDS Project’s webpage on Green lists his book “Rethinking AIDS Prevention: Learning from Successes in Developing Countries”. It is stated that Green reveals, “The largely medical solutions funded by major donors have had little impact in Africa, the continent hardest hit by AIDS. Instead, relatively simple, low-cost behavioral change programs–stressing increased monogamy and delayed sexual activity for young people–have made the greatest headway in fighting or preventing the disease’s spread.”


Não se deve dar demasiada importância à arte e à poesia...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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André

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« Responder #93 em: Março 20, 2009, 10:51:10 pm »
Ana Jorge critica declarações do Papa sobre o preservativo


A ministra da Saúde, Ana Jorge, lamentou as declarações do Papa Bento XVI sobre o uso do preservativo, reiterando que esta é uma maneira eficaz de evitar a propagação da Sida em África e no mundo.
 
O Papa Bento XVI afirmou terça-feira, antes de inicia um viagem a vários países africanos, que a distribuição de preservativos não é a resposta adequada para se ajudar a África a combater a Sida, o que motivou a condenação de vários governos europeus e organizações internacionais.

Ana Jorge falou aos jornalistas à margem de um encontro em Lisboa a propósito do Dia Mundial da Tuberculose, onde expressou o seu desacordo em relação às afirmações do Papa.

«Lamento profundamente e acho muito mau para a saúde das pessoas do mundo inteiro que um alto responsável da Igreja Católica como é o Papa possa pôr em causa o uso de preservativo, principalmente em África, onde temos muito a fazer em termos de prevenção», declarou a ministra da Saúde.

«Sabemos que o uso do preservativo é uma maneira eficaz de proteger e evitar a disseminação da doença em África e em todo o mundo», acrescentou.

Lusa

 

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HSMW

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« Responder #94 em: Março 20, 2009, 11:35:17 pm »
Dêem lá um desconto ao senhor...
Já é velhote e provavelmente nem sabe bem para que serve aquilo...
 :twisted:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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André

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« Responder #95 em: Março 21, 2009, 04:31:06 pm »
Proibir "é consentir em muitas mortes" diz D.Januário Torgal Ferreira

O Bispo das Forças Armadas considerou hoje que proibir o preservativo é consentir em muitas mortes e criticou a imprensa por não aproveitar bem o poder do Papa para denunciar a corrupção em África.

"Toda a gente sabe o que é que eu penso acerca disso", afirmou D. Januário Torgal Ferreira à Agência Lusa, quando questionado sobre a sua discordância em relação ao Papa Bento XVI, que em África reiterou ser contra a utilização do preservativo, nomeadamente na luta contra a Sida.

"É claro que há circunstâncias, e do ponto de vista médico não tenho qualquer dúvida, em que proibir o preservativo é consentir na morte de muitas pessoas", acrescentou, considerando que, neste sentido, "as pessoas que estão aconselhar o Papa deveriam ser mais cultas".

D.Januário Torgal Ferreira diz-se, no entanto, muito chocado "pela leitura reducionista" e com a obsessão da comunicação social por alguns temas.

"Expliquem-me, por exemplo, porque é que os senhores jornalistas não deram destaque ao apelo do Papa contra a corrupção, lavagens de dinheiro, guerra e outras poucas-vergonhas em África?", questionou, salientando o destaque que os órgãos de comunicação social deram à proibição do uso do preservativo pelo Papa ao chegar a África, enquanto que os jornais de hoje falam da denúncia que Bento XVI fez acerca da corrupção no continente "apenas em duas ou três linhas".

O Bispo considerou que os jornalistas não souberam aproveitar "o poder que o Papa tem para falar de temas como a corrupção, interesses das grandes potências, esclavagismo, guerra e neocapitalismo de chefes de Estado".

"É altura para dizer que alguns jornalistas estão também muito mal aconselhados", considerou, salientando que "é caso para dizer também que o jogo está empatado 0-0", entre o jornalismo no caso da denúncia de corrupção e o Vaticano na proibição do preservativo.

"Quem é que levanta a voz a defender a justiça social para África? Nós portugueses fomos muito culpados da pouca-vergonha que existe em África e continuamos a sê-lo com o nosso silêncio", considerou.

As declarações de D. Januário Torgal Ferreira à Agência Lusa seguem-se a uma entrevista publicada hoje pelo Açoriano Oriental, em que o bispo das Forças Armadas considera que Bento XVI devia ser melhor aconselhado quando se refere ao uso do preservativo no combate à sida e ainda que a actual crise "é o resultado de uma sociedade de corruptos, onde há tubarões".

"Rouba quanto mais puderes, para mais subires na vida... Isso é o que acontece! Acho que é um insulto à gente que nada tem, o tipo de vida que determinadas classes levam e determinado tipo de imprensa que é o espelho do que há de mais medíocre e miserável na sociedade portuguesa!", afirmou D.Januário ao jornal açoriano, destacando que é contra a insegurança e a violência e não pode concordar "que os salários não aumentem".

Lusa

 

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Lusitano89

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Re: As caricaturas de Maomet
« Responder #96 em: Janeiro 02, 2010, 05:44:52 pm »
Caricaturista de Maomé sofre tentativa de homicídio


Em 2005, Kurt Westergaard caricaturou o profeta Maomé, desencadeando protestos irados no mundo muçulmano. Esta sexta-feira, o cartoonista dinamarquês viu a sua casa violada por um homem que o tentou matar.

O agressor, um somali de 28 anos cuja identidade não foi revelada, acabou por ser ferido com duas balas pela polícia dinamarquesa, que, alertada por Westergaard, conseguiu anular a tentativa de homicídio.

De acordo com a polícia dinamarquesa, o agressor está próximo do movimento islamita radical Shebab e da Al-Qaeda e foi já acusado de duas tentativas de homicídio, a Westergaard e a um polícia.

O homem foi colocado em prisão preventiva que durará, no mínimo, quatro semanas, sendo que os primeiros 14 dias serão passados em isolamento.

A Bola
 

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VICTOR4810

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Re: As caricaturas de Maomet
« Responder #97 em: Janeiro 07, 2010, 10:56:25 pm »
Es algo que ya se sabía, era previsible y no va a cambiar por el simple y puro paso del tiempo, las ofensas a la figura del Profeta llevan aparejada la pena de muerte, y una vez que un Imam ha dictado una Fahtwa condenando a muerte al ofensor, esa fahtwa obliga a todo creyente a realizarlo y no prescribe jamás.
Tarde o temprano lo ejecutarán.
Triste, lamentable, pero real.¡
1.492, DESCUBRIMOS EL PARAISO.
"SIN MAS ENEMIGOS QUE LOS DE MI PÁTRIA"
 

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Lusitano89

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Re: As caricaturas de Maomet
« Responder #98 em: Janeiro 11, 2010, 04:52:52 pm »
Dinamarca acusa somali que atacou cartoonista de terrorismo


As autoridades dinamarquesas acusaram formalmente de actividade terrorista o somali que a 1 de Janeiro tentou assassinar o caricaturista dinamarquês Kurt Westergaard, autor de uma caricatura do profeta Maomé que, em 2005, enfureceu a comunidade muçulmana.
O somali de 28 anos, cujo nome não foi revelado, enfrenta ainda duas acusações por tentativa de assassínio pelo ataque contra a casa do caricaturista na cidade de Aarhus.

Segundo as autoridades, a decisão foi baseada nos supostos vínculos do detido com a rede terrorista Al Qaeda e numa decisão anterior do Tribunal Supremo da Dinamarca, que estabelece que uma tentativa de assassínio de Westergaard deve ser entendida como um atentado terrorista em sentido jurídico.

Os serviços secretos dinamarqueses (PET) já tinham informado sobre suspeitas sobre os vínculos do agressor com a Al Qaeda e a milícia somali islâmica Al Shabaab.

A aplicação da lei antiterrorista, que chega a estabelecer a prisão perpétua, aumenta de forma considerável a pena caso ele seja efectivamente condenado.

O juiz tinha decretado inicialmente prisão preventiva em regime de isolamento até ao dia 27 de Janeiro, sob a suspeita de tentativa de assassínio de Westergaard e de um dos polícias que participou na detenção.

O somali, que se declarou inocente na seu comparência perante o juiz, foi acusado de agredir outro agente e de violar a lei sobre porte de armas.

O somali invadiu a residência de Westergaard a 1 de Janeiro com um machado e uma faca, mais de quatro anos depois da publicação no jornal dinamarquês Jyllands-Posten do desenho que mostra Maomé com um turbante em forma de bomba.

Diário Digital
 

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Lusitano89

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Re: As caricaturas de Maomet
« Responder #99 em: Maio 11, 2010, 10:43:04 pm »
Suécia: Autor de caricatura de Maomé agredido


O artista sueco Lars Vilks, autor de uma caricatura do profeta Maomé com corpo de cão, foi hoje agredido por um manifestante durante uma conferência na Faculdade de Letras da Universidade de Uppsala, em Estocolmo.

“O agressor estava sentado na primeira fila e atirou-se logo para cima de mim, dando-me uma cabeçada. Cheguei a perder os óculos", contou Vilks à agência sueca TT, assegurando, contudo, que não ficou ferido.

A polícia de Uppsala disse à agência de imprensa francesa AFP que 250 pessoas tinham ocupado os lugares na sala e, com a chegada de Lars Vilks, cinco pessoas começaram a gritar em forma de protesto.

Tudo estava a decorrer normalmente até Vilks falar de religião e apresentar um filme alusivo ao tema. "Vinte pessoas tentaram atacar o desenhista, provavelmente ofendidas pelo filme, mas a polícia interveio a tempo", disse um agente policial.

A polícia foi obrigada a evacuar a sala de conferências, com alguns manifestantes a mostrarem resistência.

O jornal sueco Nerikes Allehanda publicou o trabalho de Lars Vilks em agosto de 2007, num editorial sobre a importância da liberdade de expressão, o que motivou uma grande polémica na Suécia e no mundo.

Um grupo ligado à Al-Qaeda ofereceu um prémio de 100 mil dólares (cerca de 78 mil euros) a quem assassinasse o desenhista.

Em março passado, a polícia irlandesa anunciou a detenção de sete muçulmanos suspeitos de envolvimento para matar Vilks.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: As caricaturas de Maomet
« Responder #100 em: Janeiro 19, 2011, 05:33:52 pm »
Agressor do caricaturista de Maomé queria «assustar, não matar»


O somali de 29 anos julgado por ter tentado assassinar há um ano o caricaturista dinamarquês Kurt Westergaard, que irritou o mundo muçulmano ao desenhar caricaturas de Maomé, afirmou hoje que tinha apenas a intenção de «assustá-lo, mas não de matá-lo», no primeiro dia de audiências do seu processo em Aarhus (centro).

«Eu estava com raiva e frustrado com as suas declarações. Eu queria assustá-lo, mas não matá-lo», disse aos jurados em dinamarquês, com voz serena.

Mohamed Geele, cujo nome foi revelado pela primeira vez, é acusado de «tentativa de terrorismo, tentativa de assassínio e violência grave contra um polícia no exercício das suas funções, assim como posse ilegal de armas», segundo a acta de acusação apresentada na audiência.

«O meu cliente reconhece apenas a posse de armas brancas e a invasão de propriedade alheia», declarou o seu advogado, Niels Strauss.

Segundo os serviços de inteligência dinamarqueses, Mohamed Geele tem ligações com os islamitas somalis da Al Shebab e com líderes da rede Al-Qaeda na África Oriental.

A 1 de Janeiro de 2010, este somali que vivia em Copenhaga entrou na casa de Westergaard armado com uma faca e um punhal, gritando que queria matá-lo porque ele havia «ofendido o profeta e os muçulmanos», contou o caricaturista.

Westergaard foi socorrido pela polícia, que acertou com dois tiros em Geele.

Aos 75 anos, o artista dinamarquês foi ameaçado de morte várias vezes desde que o jornal Jyllands-Posten publicou, a 30 de setembro de 2005, uma sátira da sua autoria retratando Maomé vestido com um turbante em forma de bomba com a mecha acesa.

Lusa
 

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PILAO251

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Re: As caricaturas de Maomet
« Responder #101 em: Janeiro 21, 2011, 06:35:13 pm »
Toda esta questão relacionada com a pretensa islamófobia, ou fatwas, ou pretenso direito moral de exercer uma qualquer vingança a troco seja de dinheiro ou bilhete directo para 1 qualquer paraíso, é mais simples do que parece.
Tenho uns anos largos de trabalho em países árabes, o que me fez perder uma série de ilusões.
Vejamos a questão religiosa: O islão NÃO É SÓ UMA RELIGIÃO, É UMA FORMA DE VIDA, o islão condiciona, o modo de viver em sociedade, como comer, como vestir, como se comportar em relação ao corpo humano, seja o próprio, seja o da mulher, desde pormenores como urinar de joelhos, como limpar o ânus após defecar, como no caso das mulheres raparem os pelos púbicos, até como tomar banho.
Não vou entrar em detalhes mas tudo isto tem normas precisas, que podem ou não ser seguidas, tal como o beber álcool, ou comer carne de porco.
Tal como o relacionamento para com a mulher, que não é considerada no mesmo plano de igualdade em relação ao homem, mas sim num plano de serventia, procriação, desde os casos mais duros da aplicação da lei corânica em que num caso de violação o ónus da culpa recai nela porque permitiu, até aos casamentos de horas para que os " combatentes de deus" possam usufruir dos prazeres carnais.
É doloroso ouvir uma secretária com alguma cultura e instrução, dizer que o cabelo á vista transtorna os homens que os vai desviar da oração, fomentar as relações adulteras etc,, etc.,pelo que tem que o tapar, e isto com uma convicção impressionante.
Limitei-lhe a dizer que sempre vi a minha avó e mão sem lenço e nunca tive pensamentos pecaminosos.
Alias tanto quanto sei, só a Turquia assinou a Declaração dos Direitos Humanos, pois que a igualdade de direitos da mulher, é contra os preceitos islâmicos.
Na recente Conferência da Mulher Árabe, alguns países mais rígidos do médio oriente nem conseguem trata-las como mulheres isto num contexto jurídico, SÃO IRMAS, não mulheres.
Mas o mais importante é que o muçulmano é indoutrinado desde pequeno que a sua religião é a UNICA VERDADEIRA( dizem que os cristãos são desviados da verdadeira religião, seja lá isso o que for), e todas as outras são falsas. Não aceitando nenhuma outra ideia, nem mesmo num plano filosófico, isto é em amena conversa, são taxativos, só o islão é que é aceite e 1 dos seus deveres é aliciar os ditos descrentes para entrarem  no islão como costumam dizer.
 No caso do país onde trabalho, que poder-se-á dizer que é um dos mais liberais, para se casar com uma natural( NÃO É O MEU CASO) é obrigatório mudar de religião, tendo que dizer uma oração simples aceitando alá e o maomé como profeta, bater com a cabeça no chão tomar um nome árabe e ser ouvido por uma espécie de tribunal eclesiástico que faz algumas perguntas, para saber a razão porque querem ser muçulmanos( não podem em principio dizer que é só para casar, pois isso seria admitir a hipocrisia do acto em si).
Basta ver os imigrantes, que fora do ambiente familiar bebem, e em família quando o sócio da mesquita começa com a cantoria é vê-los a levantarem-se para ir rezar para não haver comentários.  
Isto vem nos jornais publicitado e é, a maior das hipocrisias pois se a lei assim não o obrigasse nenhum dos noivos se daria ao trabalho de andar a aprender a rezar em árabe mesmo não percebendo o que dizem.
No fundo tudo o que converta um não crente em muçulmano é bem vindo, mesmo que  seja prá treta, mas há preceitos curiosos, 1 muçulmano pode casar com uma não muçulmana pois os filhos são sempre pertença do pai( por isso existem os casos de pais que depois fogem com os putos para a terra de origem e é muito difícil que as mães os retomem, pois isso vai contra a lei corânica ), em contra partida uma muçulmana não pode ou não deve casar com um não muçulmano, mas deve tentar converte-lo.
Porque em caso de divorcio os filhos em princípio, ficam com os pais.
Não estamos a falar daquelas meninas da classe alta e cultura superior, que casam com  muçulmanos em Portugal, e em que eles estão “perfeitamente” inseridos na nossa cultura, ai é fácil, o oposto NÃO É.
É, porque eles não casam só com elas, casam também com a cultura, costumes e, mais, com a família dela.
Esta questão tem a ver com a maneira como vêem o mundo, pois quando casam com um muçulmano passam a vestir como o marido quer, a levarem na tromba( eles tem o direito segundo a lei corânica),a serem encornadas de toda a maneira e feitio e pouco barulho.
Quando casam com estrangeiros (conheço pessoalmente 2 casos na minha empresa), fazem o que querem deles, com a ajuda da família obviamente, mais a mais no caso deles serem permissivos.    
O mais estranho é que o direito civil não é completamente civil, pois excepto a Turquia, não há 1 outro país laico, o que acontece é que o civil aplica-se nuns casos mas noutros aplica-se a lei corânica, como no recente caso dos gajos apanhados a comer no ultimo Ramadão em Tizi-Ouzu, Argélia e que foram punidos, mesmo sendo cristãos.
Atenção que falo do Magreb, e não do médio Oriente onde impera a sharia.
Tal como a liberdade religiosa, pode frequentar-se as igrejas permitidas, mas não fazer prédica nem rezar fora dos locais autorizados.
No fundo a indoutrinação é de tal maneira que o desprezo por tudo o que não seja muçulmano, a sobrancearia com que nos vêem, o simples pensar que somos todos um bando de parvos, dado que nos vêem como inferiores, é uma coisa constante do dia a dia,( até um ponto, em que uma pessoa lhes diz para terem calma porque, numa família média em Portugal se como carne 3 a 4 vezes por semana e não 1 só vez na festa do Al-Aide  que é quando matam o carneiro), desde sentirem-se na obrigação de nos dizerem como conduzir, como estacionar, até aos simples actos mundanos comuns.
Isto não se passa necessariamente nas estâncias de férias pois aí eles estão em principio para nos servir, a nós, os turistas, mas se conviverem no dia a dia durante uns tempos apercebessem-se que a mistura de 5 especiarias que usam na sopa é que é bom para todo o mundo não o fio de azeite, que usam pouco ou nada porque é caro.
Não tem no fundo a ver com provar outra coisa, tem com o que está bem enterrado no subconsciente, que somos uns pobres diabos que nunca tivemos até aquele momento a oportunidade de provar as delícias da cultura árabe.
Portanto esta incipiente guerra de culturas está perdida á partida da nossa parte, dado que, com a palhaçada do politicamente correcto, permitimos que uma religião ofensiva invada não só o nosso espaço como o nosso modo de vida.
Bastava que fosse aplicado o PRINCIPIO DA RECIPROCIDADE, em relação ao modo de vestir, como o rezar em publico, como nos princípios de integração( coisa que 99.9% ignoram olimpicamente), desde o sócio que não deixava as mulheres saírem nem os filhos irem á escola mas recebia o abono tanto delas como deles.
Claro que não estamos a falar dum país em si, mas, duma maneira de ser, que levanta desde logo, nos mais TOTÓS problemas de consciência, de islamofobia, respeito pelas minorias, intromissão na cultura e leis do país de origem, etc..
Bastava que se tomassem atitudes de igualdade de princípios.
Portanto o Dinamarquês vai viver até ao fim dos seus dias como o Salmam Rushdie, sempre a olhar prá sombra pois cortar-lhe a goela é um dever naquelas cabecinhas.
Isto é a principal fraqueza das democracias pois permitem que as ditas liberdades sejam usadas contra ela.
Se não for tomada uma posição frontal, é uma batalha perdida de antemão.
No fundo estamos a falar de 2 conceitos totalmente diferentes:

No islão, eu vou para o paraíso cortando cabeças
No Cristianismo( de hoje) eu vou para o paraíso amando o meu inimigo

Mais antagónico não pode ser.

Enquanto o Cristianismo é questionado ou a reflexão é vista como aceite, independentemente das posições mais duras das alas mais conservadoras da Igreja, no islão isso nem é questionável, não há debate, há ou não aceitação - o próprio tumulo do maomé foi destruído, poucos anos depois da sua morte para que não houvesse o mínimo tipo de adoração, pelos Wahabistas que ainda hoje ditam na arábia saudita.
Passar-se-ão muitos anos até que aja alguma espécie de evolução em termos doutrinários no seio do islão.
E curiosamente a qualidade de vida não altera em nada a questão de fundo, pois a diferença entre o sudão do norte e a arábia saudita é uma questão de muitos ou poucos dinares, a sharia é aplicada com a mesma rigidez.
Tenho 1 amigo que diz que eles não passam de adoradores duma pedra, porque será?
A minha esperança é que eles se enviem mutuamente pró paraíso depressinha, ter com as 70 virgens.
A propósito: se eles tem 70 virgens, á espera, elas tem o que?: Uma equipa de basquetebol á espera!! Ainda não arranjei quem me soubesse responder.
Att
 

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Pedro_o_Tuga

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Re: As caricaturas de Maomet
« Responder #102 em: Janeiro 21, 2011, 07:25:07 pm »
Bem, eu falo por experiencia pessoal. A minha namorada é muçulmana e vem do Paquistão. Está cá a cerca de 5/6 anos e of act de termos religioes diferentes não interferiu na nossa relação (o unico senão foi ela ter que pedir permissão aos pais), mas a famila dela aceita me bastante bem apesar de termos crenças diferentes. Pode ser que a familia dela seja mais liberal, pode ser devido ao facto de estarem em Portugal... mas pronto é apenas a minha experiencia.

Em relação ao casamentos.. a gente ja uma vez discutiu isso, mas somos relativamente novos, mas nehuma de nós irá forçar a conversão do outro.
 

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PILAO251

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Re: As caricaturas de Maomet
« Responder #103 em: Janeiro 21, 2011, 10:22:15 pm »
Sr. Tuga
Desculpe-me mas há aí desde logo uma premissa que adultera a questão de fundo.
A família da sua namorada tem todo o interesse em que casem pois permite abrir uma série de portas com a legalização da relação e consequente casamento.
Portanto nunca haverá oposição da parte da família, a mais, normalmente os casamentos muçulmanos são todos arranjados pela família, só uma minoria são de vontade própria.
Não quero ser impertinente mas permito-me pensar que a vossa relação será certamente incentivada pela família. Pela razão atrás exposta.
Penso no oposto em que estaria o Sr. no Paquistão e garanto-lhe que nada seria fácil para um infiel, nem a mesma se calhar seria autorizada.
Como já disse não custa em Portugal, pois não há nem a pressão da sociedade e neste caso a pressão da família é pouca ou nenhuma dado que é de toda a conveniência.
Como disse é novo e permita, mas, não tem experiência nenhuma da vivência em países muçulmanos.
Faça uma coisa vá até lá ver a família da moça e depois conte. Disse Paquistão, pois,,,,
Muitas felicidades.
Att
 

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Pedro_o_Tuga

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Re: As caricaturas de Maomet
« Responder #104 em: Janeiro 22, 2011, 05:08:48 am »
Sr.Pilao.

Ela está cá com a familia máis próxima(e mais uns primos que vivem noutra localidade em Portugal). Já conheço os parentes mais próximos e a meu ver não temos tido problemas nem entraves. E em relação ao Paquistão,bem.. digamos que ela está cá a viver por alguma razão.... Mas enfim, ela e a familia são cidadãoes honestos, trabalham, pagam impostos.. são mais honestos do que muito bom portugues para ser sincero. Acho que deve issso ao facto de ter sido bem acolhida por Portugal (algo que o portugues sabe fazer é acolher alguem que venha para cá com bom motivo).

Agora não tenho duvidas que no Paquistão, a vida dela estaria provavelmente em risco, disso nem eu, nem ela temos duvidas.

Não meti em causa onde esteve nem onde vai estar.