Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal

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mayo

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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #30 em: Setembro 07, 2015, 12:42:37 pm »
Ainda bem que há alguns patriotas na Alemanha.

Nada é por acaso !

« Última modificação: Setembro 07, 2015, 12:45:15 pm por mayo »
 

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mafets

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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #31 em: Setembro 07, 2015, 12:44:18 pm »
http://www.dailymail.co.uk/news/article-3224305/Selfies-shore-Refugees-lifejackets-celebrate-beach-reaching-Greek-island-thousands-waiting-enter-Europe.html?ito=social-facebook
Citar
Their faces basked in sun, a group of young men pose as one holds up a selfie-stick to capture the moment in a photograph.
It is a scene found the world over among groups of friends, families and tourists.
But for these youngsters, huddled on the beach at sunset, their souvenir marks the beginning of a new life in the promised land of Europe.
They are among thousands who have flocked to Lesbos, one of two Greek ports bearing the brunt of the mass exodus of refugees and migrants from the war-torn Middle East.

Read more: http://www.dailymail.co.uk/news/article ... z3l3Iey7v5
Follow us: @MailOnline on Twitter | DailyMail on Facebook
Estes "refugiados" estão muito à frente...  :roll:





Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Lusitano89

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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #32 em: Setembro 07, 2015, 12:58:07 pm »
 

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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #33 em: Setembro 07, 2015, 01:06:21 pm »
Refugee crisis: Where are the Gulf countries?
(6 de Setembro de 2015)
Citação de: "Afzal Ashraf / Al Jazeera"
The image of a 3-year-old drowned boy, Aylan Kurdi, lying face down on a beach had a huge symbolic effect on Europe. It has affected it more than the greater tragedies of over 2,500 refugees of all ages who died or went missing trying to get to Europe, or the 71 people, including four children, who suffocated in a truck in Austria.

Even previously reluctant European leaders, such as the United Kingdom's Prime Minister David Cameron, have responded with promises to take in more Syrian refugees. Well-meaning as they are, these promises are as representative of the size of the crisis as the limp body of little Aylan.

The Syrian conflict has created over four million refugees. Add to that nearly two million more fleeing persecution in Afghanistan, Iraq and Somalia, and this becomes a crisis that no amount of European generosity can address.

The problem is likely to get worse. The war in Yemen, which resulted in an almost 80 percent of the population needing humanitarian assistance, and the long-running Libyan conflict have yet to release their burden of displaced and desperate people. When they do, it could add millions more to the region's refugee exodus.

Of course, the solution has to be an end to these conflicts and the associated persecution. But none of these conflicts shows signs of abating soon.

So, the refugee crisis not only demands an urgent solution but also raises fundamental questions about the nature of politics and leadership in the Arab and Muslim world.

Western Europe is habitually avoiding any connection of the crisis with religion or racial identity, but others are less coy.

Senior officials in Eastern Europe have openly declared their opposition to taking in Muslim refugees.

British Muslim politician, Sayeeda Warsi evoked the memory of the Kindertransport initiative, which rescued thousands of mainly Jewish children from Europe before World War II, as a model to aspire to during the current crisis. She presumably could find no suitable example in recent Islamic history.

The chief rabbi in the UK, Ephraim Mirvis cited scripture to Jews to set up a charity to help the refugees.

Hardly anything has been reported in Europe from any Middle Eastern leaders on the topic. But ordinary people from the region are voicing their shame and frustrations via social media.

A trending Arabic hashtag "Arab Conscience" argued that the Arab world is ignoring Arab refugees, who were looking for salvation in the West. Another campaign asked the wealthy Gulf states to relax their rules on refugees.

Over 12,000 tweets show there is a popular demand to let in refugees in Saudi Arabia.

Why are some Muslim governments seemingly indifferent to this plight, and why are people from the region fleeing to Europe for safety and prosperity?

It is not because regional countries lack the capacity to cope with the problem. The region has unimaginable wealth. It has constructed the tallest buildings, built lavish palaces, provided spectacular places of worship and created universities so big that they have their own railways.

The region has no shortage of space or jobs. Millions of professionals and labourers are imported from across the world to service the lifestyles, ambitions, and enterprises of these states.

Some might argue that the West has the responsibility to deal with the problem because it has been caused by Western involvement in the region, ranging from the Sykes-Picot to the recent wars in Iraq.

Whatever the validity of that argument, most Middle Eastern states are beneficiaries of historic agreements and recent Western military interventions. It is in their interest to deal with the consequences if only to maintain the status quo.

Others may argue that the refugees represent a potential extremist threat. However, the threat is no less for the Western countries that have already taken in these people.

Indeed, the apparent failure of Muslim governments to look after fellow Muslims is being exploited by extremists' propaganda. On various social media posts, they allege this is further evidence of current Muslim rulers' "apostasy" and disdain for the "ummah", arguing that only their Islamist state or caliphate can provide for Muslims' welfare.

[continua]
Fonte: http://www.aljazeera.com/indepth/opinion/2015/09/refugee-crisis-gulf-countries-150905085458691.html

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #34 em: Setembro 07, 2015, 07:08:03 pm »
Por que é que os países ricos do golfo Pérsico não acolhem refugiados sírios ??




À medida que números cada vez maiores de refugiados sírios chegam à porta da Europa, e os países europeus procuram distribuir entre si a responsabilidade pelos milhares de pessoas que fogem do país devastado pela guerra civil, erguem-se vozes críticas relativamente aos estados árabes mais ricos, como o Qatar e os Emirados Árabes Unidos, que não acolheram ainda nenhum refugiado sírio.

Segundo um relatório da Amnistia Internacional lançado em dezembro, até então alguns países de maioria muçulmana próximos da Síria, nomeadamente a Turquia, o Líbano, a Jordânia, o Iraque e o Egito, tinham acolhido milhões de refugiados sírios: só a Turquia recebeu mais de um milhão e meio. Mas os países ricos do golfo Pérsico, os seis estados que pertencem ao Concelho de Cooperação do Golfo, mantiveram as portas fechadas. Tratam-se da Arábia Saudita, do Bahrain, do Kuwait, do Qatar, da Omã e dos Emirados Árabes Unidos. Ao contrário do relatório da Amnistia, porém, a Arábia Saudita afirma que já deixou entrar mais de 500 mil refugiados desde 2011, de acordo com a BBC.

Estes países de maioria muçulmana, com sistemas políticos mais estáveis do que os do Líbano ou do Iraque, não acolheram nenhum refugiado desde o princípio da crise na Síria, e muitos querem saber porquê. No Twitter, hashtags em árabe que apelam à abertura das fronteiras para refugiados sírios por parte dos estados do Golfo ganham popularidade. O diretor da organização não governamental Human Rights Watch, Kenneth Roth, também publicou uma denúncia na mesma rede social.

A BBC destaca que os países do golfo Pérsico não têm ficado de braços cruzados, tendo doado cerca de 805 mil dólares desde o princípio da crise, principalmente através de doações feitas por cidadãos ou de organizações não governamentais (embora o Washington Post destaque que essas doações são menos de um quarto das feitas pelos Estados Unidos). Mas as doações, que são empregues na manutenção de campos de refugiados, já não servem de muito numa altura em que a crise síria já completou o seu quarto ano, e os sírios não querem continuar a viver em situações precárias, em campos de refugiados com demasiadas pessoas para as suas infraestruturas e sem condições para construir um futuro.

É muito difícil para um sírio entrar como refugiado nesses países do golfo Pérsico devido, em parte, ao facto de nenhum desses países ser signatário da Convenção das Nações Unidas sobre os Refugiados de 1951, que estabeleceu o estatuto do refugiado. Por isso, um sírio precisaria de se candidatar a um visto para entrar num destes países como um cidadão de qualquer outro país. Mesmo excluindo a situação de muitos sírios que desertaram do exército devido à guerra civil, ou cujos pais desertaram, e que por isso não conseguem um passaporte com o qual candidatar-se a um visto, o processo de entrada nos países do golfo é difícil, em parte devido à sua situação demográfica muito particular.

Países como os Emirados Árabes Unidos e o Qatar têm uma grande percentagem de trabalhadores estrangeiros, com a sua população local a somar pouco mais de 10 por cento dos habitantes no país. Mas esses trabalhadores não ficam muito tempo, permanecendo, na maioria, apenas até ao fim do seu contrato de trabalho, e voltando depois a sair do país. Isso faz com que os países consigam manter algum equilíbrio demográfico com a sua população nativa numa posição dominante, explica a BBC. Existe assim alguma relutância em acolher grandes números de sírios, sem os contratos de trabalho que, regra geral, são exigidos para a concessão de um visto.

A revista Quartz destaca, porém, que os países ricos desta região têm particularidades que os tornam ideais para acolher grandes números de refugiados, mais ainda do que o facto de serem países muçulmanos. "A região tem capacidade de construir habitações para os refugiados rapidamente. As grandes empresas de construção que fizeram as torres cintilantes de Dubai, Abu Dhabi e Riyadh deviam ser contratadas para criar abrigos", lê-se na Quartz, que acrescenta que a Arábia Saudita tem experiência com a gestão da chegada de milhões de estrangeiros, devido à peregrinação anual que leva multidões a Meca.

DN
 

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Lusitano89

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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #35 em: Setembro 07, 2015, 07:47:44 pm »
Dinamarca coloca anúncios na imprensa libanesa para alertar migrantes


"A Dinamarca decidiu endurecer as regras que são aplicadas aos refugiados", avisou a campanha informativa hoje publicada por três diários em língua árabe e por um jornal em língua inglesa.

Os anúncios também informam que os apoios sociais para os novos migrantes foram reduzidos "até 50%" e que o reagrupamento familiar não é autorizado durante o primeiro ano para os titulares de uma autorização de residência temporária.

Para permanecer na Dinamarca, os migrantes e refugiados têm de falar e compreender dinamarquês, referiu a mesma campanha, advertindo ainda que aqueles que não obtiverem uma autorização de residência serão "enviados rapidamente" para o país de origem.

Em Copenhaga, a ministra responsável pela pasta da Imigração e da Integração, Inger Stojberg, membro da ala direita do partido liberal Venstre, justificou que a campanha "visa informar objetivamente e com sobriedade" sobre as regras dinamarquesas.

"Considerando a atual vaga de chegadas na Europa, há boas razões para endurecer as regras e informar sobre isso", escreveu a ministra na sua página na rede social Facebook.

Uma porta-voz do Ministério da Imigração e da Integração dinamarquês desmentiu entretanto informações divulgadas pela comunicação social que davam conta que cinco diários da Turquia tinham recusado publicar a campanha promovida por Copenhaga.

A Dinamarca recebeu perto de 15 mil pedidos de asilo em 2014, quase o dobro dos registados no ano passado.

Na semana passada, o governo da Hungria já tinha anunciado que ia lançar uma "campanha de informação" nos países de origem e de trânsito dos refugiados procedentes do Médio Oriente para explicar que Budapeste estava a endurecer as leis contra a travessia ilegal da fronteira húngara e o tráfico de seres humanos.

O objetivo da campanha é avisar que a Hungria "vai punir com toda a severidade legal todos os migrantes que entrem no país de forma ilegal", referiu, na altura, um comunicado do executivo do primeiro-ministro conservador e populista Victor Orbán.

A campanha é assinada pela agência de publicidade J. Walter Thompson (com sede em Nova Iorque) e será centrada em cartazes colocados na via pública dos países de origem dos refugiados, afirmou ainda o governo de Budapeste.

A maioria dos migrantes que têm chegado nas últimas semanas ao território húngaro são procedentes da Síria, Afeganistão e Iraque, enquanto os principais países de trânsito para chegar a Hungria são a Sérvia, Macedónia e Grécia.

A campanha também integra folhetos de informação e uma página na Internet.

A nova legislação anti-imigração húngara vai entrar em vigor no próximo dia 15 de setembro e prevê, entre outros aspetos, que a imigração ilegal seja passível de ser punível com uma pena de prisão até três anos.

Lusa
 

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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #36 em: Setembro 09, 2015, 02:30:49 pm »
Portugal vai já receber 3074 refugiados. (400 da Itália, 1291 da Grécia, e 1383 da Hungria.)

Refugee Crisis: European Commission takes decisive action
(9 de Setembro de 2015)
Citar
Delivering on the European Agenda on Migration from May, the European Commission is today putting forward a comprehensive package of proposals which will help address the refugee crisis.

[continua]
Fonte: http://europa.eu/rapid/press-release_IP-15-5596_en.htm

Maior parte dos refugiados que Portugal vai receber estão na Hungria e na Grécia
(9 de Setembro de 2015)
Citar
(...)

O número de refugiados que, segundo a proposta da Comissão Europeia sobre relocalização de pessoas chegadas nos últimos meses à Europa, virá para Portugal totaliza os 3074 previstos para o país no conjunto de 120 mil que Bruxelas pediu nos últimos dias aos Estados para acolherem. Mas o número deverá ser superior: quando, no início do Verão, a Comissão pediu que fossem acolhidos outros 40 mil refugiados na UE, previa-se que Portugal recebesse desse conjunto 1701 – o que somaria 4775, número avançado no início da semana pela agência Reuters.

A ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, disse que os primeiros refugiados podem começar a ser acolhidos em Portugal em Outubro. "Ainda não há dados concretos relativamente a esse aspecto, mas eventualmente pode-se adiantar Outubro como uma possibilidade, mas essa é uma situação em permanente evolução", afirmou, citada pela Lusa.

No discurso sobre o estado da União que esta quarta-feira fez no Parlamento Europeu, o presidente da Comissão apelou aos países membros para que cheguem a um acordo sobre o acolhimento de 160 mil refugiados na reunião dos ministros do Interior marcada para dia 14, em Bruxelas. Confirmou também a proposta de um sistema de quotas e defendeu o seu carácter obrigatório.

[continua]
Fonte: http://www.publico.pt/mundo/noticia/juncker-quer-acordo-sobre-refugiados-mas-defende-sistema-de-quotas-de-acolhimento-1707259

As outras medidas propostas e anunciadas para tentar acabar com a vaga de refugiados e migrantes nos países de origem parece deixar muito a desejar.

Cumprimentos,
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mayo

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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #38 em: Setembro 09, 2015, 05:56:05 pm »
Nada como incentivar o problema a piorar.

Migrant Wave Inspires Others to Attempt Trek to Europe
(7 de Setembro de 2015)
Citação de: "Nour Malas, Joe Parkinson / The Wall Street Journal"
Stories and images of migrants pouring into Europe are inspiring thousands more, from Iraq to Nigeria, to rush out on their own risky journeys, posing a burgeoning problem for policy makers who are focused mainly on easing the plight of Syrian refugees.

Inspired by phone calls and Facebook posts from friends hiking through the Balkans, crossing into Germany or simply touching dry land in Greece, people from countries long plagued by war and instability say they are seizing a pivotal moment.

“This is a golden opportunity,” said Osama Ahmed, 27 years old, who lined up Sunday at Baghdad International Airport, heading for Greece via Turkey with five friends. “It’s totally nonsense to stay in Iraq when there is a chance to go.”

The prospect of a secondary wave comes as the European Union tries to hammer out a common response to the crisis already on its shores. Germany, which has taken in the most asylum seekers, wants other EU countries to absorb more. France and the U.K. announced Monday they would do so. But other governments have resisted, fearing a political backlash.

Syrians still make up the bulk of the outflow. In Turkey, which hosts almost two million Syrian refugees, officials spoke of a rush for the border, sparked by Berlin’s decision last month to waive EU rules, on humanitarian grounds, and allow Syrian refugees to stay however they arrived in Germany.

“A number of Syrians who didn’t want to risk what they had until now, decided that the potential benefits are outweighing the risks,” said one government official in Ankara.

Many Syrians who arrived in Germany months ago are urging elderly parents left behind to follow their path, once thought too dangerous.

Iraqis, long inured to the violence in their own country, are also lured by reports that the route across the Aegean Sea to Greece is easier and cheaper than an older smuggling stream through North Africa and across the Mediterranean.

Baghdad travel agents report surging demand for plane tickets, prompting airlines to add three more daily flights to Istanbul—on top of five packed flights a day already. Some Iraqis are forgoing resettlement applications for the U.S., a process that takes years.

“We got many phone calls and emails from friends already abroad telling us to leave Iraq now—immediately—since the European authorities are being easy on migrants,” said Mr. Ahmed, who said his plan is to reach Belgium.

Officials in countries hosting Syrian refugees, and organizations tracking broader inflows to Europe through Greece, said they hadn’t yet seen tangible signs of a new mass migration. Last month’s surge was the culmination of overlapping waves of planned and spontaneous migration from several countries, field workers from the United Nations refugee agency and the International Organization for Migration said.

“It’s too early to say what the impact of the Germany move will be,” said Ariane Rummery, spokesman for the U.N. refugee agency in Geneva. “We would argue that the push factors are driving this.”

The migrant wave is still predominantly spurred by continued violence, instability and deteriorating prospects in host nations like Turkey, where the economy has slowed sharply and jobs are hard to secure. But the additional pull of Germany’s policy shift is also reverberating across the region.

(...)

As far away as Nigeria, people driven out of their homes by the Boko Haram Islamist insurgency are following EU discussions on the radio to consider their escape. “Most of us who are aware of the migration trend across the world are still unsure on what exactly to do, but most of us would rather damn the consequences and make our way to Europe for better opportunities in life,” said Salisu Sanusi, one of some 800,000 people at a camp in northern Nigeria.

[continua]
Fonte: http://www.wsj.com/articles/migrant-wave-inspires-others-to-attempt-trek-to-europe-1441668591

Cumprimentos,
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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #39 em: Setembro 09, 2015, 05:57:56 pm »
Madrid garante que vai acolher os 15 mil refugiados pedidos por Bruxelas


O governo espanhol assegurou hoje que Espanha vai acolher 14.931 refugiados, quota proposta oficialmente pela União Europeia, mais do triplo dos migrantes que constavam de uma proposta comunitária de maio.

"Estamos a trabalhar intensamente para que essas pessoas tenham garantido não só acolhimento, mas também, a médio e longo prazo, a integração que merecem no nosso país", declarou hoje a vice-presidente do executivo espanhol, Soraya Saénz de Santamaría.

Os cerca de 15 mil refugiados representam mais de 12% do total de 160 mil migrantes que Bruxelas quer distribuir pelos Estados-membros. A Alemanha será o país a receber mais migrantes (31.443) e Portugal vai acolher uma quota de 3.074 pessoas.

O governo espanhol tem sido dos mais críticos quanto ao modelo de quotas de refugiados. Em maio - tal como outros países, especialmente do Leste europeu - criticou o sistema de repartição pelos Estados-membros.

Madrid apenas queria receber 2.739 refugiados (1.300 da Grécia e Itália e o resto de países de origem) e apenas no início do mês de setembro - já após a divulgação das imagens de um menino sírio afogado numa praia da Turquia - o ministro dos Assuntos Exteriores admitiu que Espanha aceitaria a quota total que lhe fosse destinada.

Hoje de manhã, o presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, considerou que as ideias do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, sobre o assunto dos refugiados constituem "uma boa proposta".

Rajoy referiu-se, especificamente, à criação de um fundo de todos os países com 1,8 mil milhões de euros para lidar com o problema migratório na sua origem. O presidente do Governo espanhol, no entanto, questionou o porquê de ainda não se ter constituído esse fundo.

Rajoy salientou que o Governo espanhol vai "colaborar e ajudar" porque esse "é o sentimento maioritário do povo espanhol".

Ainda assim, sublinhou que pretende atuar "de forma ordenada".

Rajoy insistiu que a Europa deve lidar com o problema na sua origem - na Síria e na Líbia - onde não existe um Estado organizado nem uma estrutura institucional capaz de defender-se das mafias de imigração e do Estado Islâmico.

Por isso mesmo, apelou a uma "política integral, global para trabalhar a médio e a longo prazo" e afirmou que vai pedir isso mesmo, novamente, a Juncker e aos parceiros europeus.

A nível interno, Mariano Rajoy deixou um pedido aos socialistas do PSOE - que tem avançado o número de refugiados que cada autonomia espanhola deveria receber. O presidente do Governo considerou apenas que a gestão desta crise tem de ser feita e coordenada pelo Estado.


Lusa
 

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Luso

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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #40 em: Setembro 09, 2015, 08:05:49 pm »
E, para não fugir à regra, continua-se com a espuma, evitando abordar o porquê das coisas...
Mas comigo não.

Jewish activist Anetta Kahane wants to destroy Europe via non-European immigration
https://www.youtube.com/watch?v=QuYKtwnzG7M

What the heck is Barbara Spectre's motivation

https://www.youtube.com/watch?v=ROGnoNJc6Nw

Peter Sutherland: Unlimited immigration into Europe from Africa is a benefit
https://www.youtube.com/watch?v=rVmg37snifI
Citar
He is non-executive Chairman of Goldman Sachs International (a registered UK broker-dealer, a subsidiary of Goldman Sachs). Until June 2009 he was non-executive chairman of BP being replaced by Carl-Henric Svanberg formerly chief executive officer of Ericsson. Sutherland was a director of the Royal Bank of Scotland Group until he was asked to leave the board when it had to be taken over by the UK government to avoid bankruptcy. He also formerly served on the board of ABB.
He is on the steering committee of the Bilderberg Group,[17] he is an Honorary Chairman of the Trilateral Commission (2010 -), he was Chairman of the Trilateral Commission (Europe) (2001–2010)[18] and was vice chairman of the European Round Table of Industrialists (2006–2009).[
https://en.wikipedia.org/wiki/Peter_Sutherland

Reparem que esta gente argumenta, a favor da necessidade de imigrantes para a europa, recorrendo à baixa natalidade. Resta saber quem é que promove o feminismo, a homossexualidade, a emasculação cultural dos jovens, a eliminação da consciência cultural das nações, da moral, da família...
A verdadeira guerra é esta e não é com fragatas, caças e tanques que isto se combate.
Nós estamos em guerra!
Vocês não compreendem isto?!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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mayo

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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #41 em: Setembro 09, 2015, 08:31:24 pm »
Isso já eu sabia.

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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #42 em: Setembro 09, 2015, 08:56:19 pm »
Citação de: "Luso"
A verdadeira guerra é esta e não é com fragatas, caças e tanques que isto se combate.
Nós estamos em guerra!
Vocês não compreendem isto?!
Qual guerra? A maioria quer é futebol, praia e bjecas. Aliás são roubados, estropiados, explorados e nem com isso se preocupam, quanto mais com refugiados, migrantes, conflitos ou seja o que for. Hoje é o debate, amanha a liga Europa e sexta feira já à bola outra vez. Outros chamam xenófobos a quem discute seriamente a questão dos refugiados e migrantes, com preocupação face aos 4 mil jihadistas que já estão a viver na Europa, apesar de nem saberem onde fica a Síria ou a Líbia. Se 1%, bem ou mal, debate estas questões é muito... :twisted:  
http://portocanal.sapo.pt/noticia/68489/
Aliás, a ONU neste capítulo e depois do que fez na Síria, ainda é pior, pois já mete é nojo (e estes tipos não ganham o mesmo que nós)  :N-icon-Gun:
Citar
O responsável da ONU pela imigração disse hoje que a crise motivada pelas migrações em direção à Europa necessita de uma "resposta global" e insistiu que os todos os países do mundo devem participar no acolhimento de refugiados.

"Todos os países do mundo têm a obrigação, por motivos humanitários, de receber refugiados sírios, e com todos incluo o Canadá, Austrália, América Latina, do Golfo Pérsico, Estados Unidos e Ásia", considerou Peter Sutherland, enviado especial da ONU para a Imigração e Desenvolvimento.

O enviado do secretário-geral da ONU explicou que a situação de desespero dos sírios não deixa qualquer dúvida sobre a necessidade premente de que sejam acolhidos, e insistiu numa resposta "proativa" do mundo.

"O dinheiro para os ajudar não exclui a responsabilidade de os acolher", especificou.

Para o antigo diretor-geral da atual Organização Mundial do Comércio (OMC), será necessário estabelecer um mecanismo para definir esta distribuição, e forneceu como exemplo a conferência de 1956 para realojar os 200 mil húngaros que fugiram para a Áustria na sequência da invasão soviética, lamentando a atual posição das autoridades de Budapeste.

Sutherland insistiu que a proximidade geográfica a uma crise não deve determinar quem assume a responsabilidade, ao recordar ainda que durante a Guerra do Vietname os refugiados foram recebidos em países de todo o mundo.

Sutherland, que também foi comissário europeu pelo Reino Unido, também exprimiu o seu descontentamento pela forma como a União Europeia (UE) em geral está a gerir a atual crise.

"A História julgará isto como um momento determinante para a Europa", asseverou.

O responsável da ONU considerou que o Tratado de Schengen, que estabelece a livre circulação de pessoas e bens no interior da UE "está em perigo", e considerou o Tratado de Dublin -- relacionado com o processo de refugiados que procuram asilo político -- "um absurdo", sugerindo a sua abolição.

PCR // VM

Saudações
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Re: Crise de refugiados e imigrantes na UE e em Portugal
« Responder #44 em: Setembro 11, 2015, 01:54:07 pm »