Existe, na minha modesta opinião, uma fixação exagerada na vertente nuclear "táctica" que tem, obviamente, o seu lugar mas confiar a capacidade nuclear em caça-bombardeiros para largar bombas de gravidade B-61 é voltar á mentalidade dos anos 50 quando não havia outras soluções (o F-84, por exemplo, em missões só de "ida"). È arriscado, com niveis de sobrevivência duvidosos e com alta probabilidade de ser neutralizada á nascença com ataques ás bases aéreas.
Verdade, mas aqui temos que lembrar outra coisa ...
Desde o fim da guerra fria que no ocidente se passou a considerar que a arma nuclear era para dissuasão e não para utilizar num teatro tático.
Ou seja...
Não se utilizaria uma bomba atómica para destruir um porto, um ponto nevrálgico ou uma cidade.
É como se na prática a doutrina implicasse a passagem imediata para o último nível. A confrontação global, que toda a gente passou a pensar ser impossível...
Resultado disso, foi por exemplo os americanos retirarem de serviço os mísseis Tomahawk armados com ogivas nucleares.
Isto vem também na sequencia do aumento do número de sistemas anti-míssil mais e mais poderosos.
Os russos resolveram o problema desenvolvendo os mísseis hipersónicos, uma tecnologia cujo desenvolvimento os americanos meteram na gaveta na decada de 1980 (alegadamente possuem um míssil hipersónico, de que o Trump se vangloriou ao Lavrov quando ainda estava na presidência).
A impressão que fica é que nos países ocidentais, os aviões, e bombas burras, num ataque combinado com aeronaves de guerra electrónica são vistos como potêncialmente mais eficientes que mísseis de cruzeiro que podem ser abatidos com alguma facilidade.
Por isso o F-35 será provavelmente o mais adequado para substituir o vetusto Tornado.