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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Marinha Portuguesa => Tópico iniciado por: Red Baron em Abril 05, 2022, 02:14:01 pm

Título: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: Red Baron em Abril 05, 2022, 02:14:01 pm
Faz sentido a Marinha Portuguesa ter a capacidade projeção de força anfíbia? É que só isto justifica um navio como o LPD(NAVPOL).
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: asalves em Abril 05, 2022, 02:51:05 pm
Faz sentido a Marinha Portuguesa ter a capacidade projeção de força anfíbia? É que só isto justifica um navio como o LPD(NAVPOL).

De que tipo e dimensão de projeção?

E para missões de curta duração ou por tempo indefinido?
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: LM em Abril 05, 2022, 03:23:10 pm
Faz sentido a Marinha Portuguesa ter a capacidade projeção de força anfíbia? É que só isto justifica um navio como o LPD(NAVPOL).

De que tipo e dimensão de projeção?

E para missões de curta duração ou por tempo indefinido?

Por curiosidade.. como se altera o voto?  :-[

Mas estas são as questões a fazer; desembarcar uma força de assalto, com oposição, a nível batalhão (com forças "mecanizadas")? Ou projetar uma Companhia de Fuzileiros, com as características dos nossos?

E, importante... o que sacrificamos para termos essa capacidade? Porque sem esse enquadramento - venham uns Tarawa  :mrgreen:
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: Stalker79 em Abril 05, 2022, 03:23:35 pm
Faz sentido a Marinha Portuguesa ter a capacidade projeção de força anfíbia? É que só isto justifica um navio como o LPD(NAVPOL).


A função de um LPD não é só projeção de força. Mas sim deve. Existem é outros items que deveriam ser priorizados.
 :-P
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: dc em Abril 05, 2022, 03:43:11 pm
Faz sentido a Marinha Portuguesa ter a capacidade projeção de força anfíbia? É que só isto justifica um navio como o LPD(NAVPOL).

De que tipo e dimensão de projeção?

E para missões de curta duração ou por tempo indefinido?

Por curiosidade.. como se altera o voto?  :-[

Mas estas são as questões a fazer; desembarcar uma força de assalto, com oposição, a nível batalhão (com forças "mecanizadas")? Ou projetar uma Companhia de Fuzileiros, com as características dos nossos?

E, importante... o que sacrificamos para termos essa capacidade? Porque sem esse enquadramento - venham uns Tarawa  :mrgreen:

A última é talvez a mais importante, a dita capacidade, seria em sacrifício do quê? Até agora, muitas vozes mostram-se à vontade para sacrificar fragatas para ter um LPD, o que é um erro...

Além de que termos o LPD não chega, é preciso desde as escoltas, o AOR, aos meios de desembarque, aos blindados anfíbios, baterias AA... tudo para que uma operação destas, com oposição, tenha chances de ter sucesso.
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: Pescador em Abril 05, 2022, 04:45:09 pm
Faz sentido a Marinha Portuguesa ter a capacidade projeção de força anfíbia? É que só isto justifica um navio como o LPD(NAVPOL).

De que tipo e dimensão de projeção?

E para missões de curta duração ou por tempo indefinido?

Por curiosidade.. como se altera o voto?  :-[

Mas estas são as questões a fazer; desembarcar uma força de assalto, com oposição, a nível batalhão (com forças "mecanizadas")? Ou projetar uma Companhia de Fuzileiros, com as características dos nossos?

E, importante... o que sacrificamos para termos essa capacidade? Porque sem esse enquadramento - venham uns Tarawa  :mrgreen:

A última é talvez a mais importante, a dita capacidade, seria em sacrifício do quê? Até agora, muitas vozes mostram-se à vontade para sacrificar fragatas para ter um LPD, o que é um erro...

Além de que termos o LPD não chega, é preciso desde as escoltas, o AOR, aos meios de desembarque, aos blindados anfíbios, baterias AA... tudo para que uma operação destas, com oposição, tenha chances de ter sucesso.


Cá está. E depois estratégia politica para aplicar essa tropa toda em algum lado. Quem????

Bom senso e racionalidade é que faz falta
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: asalves em Abril 05, 2022, 05:04:29 pm
Faz sentido a Marinha Portuguesa ter a capacidade projeção de força anfíbia? É que só isto justifica um navio como o LPD(NAVPOL).

De que tipo e dimensão de projeção?

E para missões de curta duração ou por tempo indefinido?

Por curiosidade.. como se altera o voto?  :-[

Mas estas são as questões a fazer; desembarcar uma força de assalto, com oposição, a nível batalhão (com forças "mecanizadas")? Ou projetar uma Companhia de Fuzileiros, com as características dos nossos?

E, importante... o que sacrificamos para termos essa capacidade? Porque sem esse enquadramento - venham uns Tarawa  :mrgreen:

A última é talvez a mais importante, a dita capacidade, seria em sacrifício do quê? Até agora, muitas vozes mostram-se à vontade para sacrificar fragatas para ter um LPD, o que é um erro...

Além de que termos o LPD não chega, é preciso desde as escoltas, o AOR, aos meios de desembarque, aos blindados anfíbios, baterias AA... tudo para que uma operação destas, com oposição, tenha chances de ter sucesso.


Cá está. E depois estratégia politica para aplicar essa tropa toda em algum lado. Quem????

Bom senso e racionalidade é que faz falta

O Conceito de Estratégico Nacional atual preve apenas participação de FND como temos na RCA sempre enquadradas numa missão ONU/NATO (isto para missões fora território nacional).

Era suposto haver um novo Conceito de Estratégico Nacional que para variar está atrasado, mas que provavelmente agora só sairá depois do conceito estratégico da NATO sair (está em revisão atualmente)

Pessoalmente gostava de termos umas grandes forças armadas (dimensão efetivos), mas a verdade é que não temos economia nem natalidade para isso. E dada a nossa posição geografia sou da opinião que devíamos apostar dentro da nossa capacidade na defesa do Atlântico através de meios "baratos" mas altamente eficazes (Submarinos, Drones (de diferentes vetores), Sistemas vigilância autónomos,...).
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: Subsea7 em Abril 05, 2022, 05:21:40 pm
Faz sentido a Marinha Portuguesa ter a capacidade projeção de força anfíbia? É que só isto justifica um navio como o LPD(NAVPOL).

De que tipo e dimensão de projeção?

E para missões de curta duração ou por tempo indefinido?

Por curiosidade.. como se altera o voto?  :-[

Mas estas são as questões a fazer; desembarcar uma força de assalto, com oposição, a nível batalhão (com forças "mecanizadas")? Ou projetar uma Companhia de Fuzileiros, com as características dos nossos?

E, importante... o que sacrificamos para termos essa capacidade? Porque sem esse enquadramento - venham uns Tarawa  :mrgreen:

A última é talvez a mais importante, a dita capacidade, seria em sacrifício do quê? Até agora, muitas vozes mostram-se à vontade para sacrificar fragatas para ter um LPD, o que é um erro...

Além de que termos o LPD não chega, é preciso desde as escoltas, o AOR, aos meios de desembarque, aos blindados anfíbios, baterias AA... tudo para que uma operação destas, com oposição, tenha chances de ter sucesso.


Cá está. E depois estratégia politica para aplicar essa tropa toda em algum lado. Quem????

Bom senso e racionalidade é que faz falta

O Conceito de Estratégico Nacional atual preve apenas participação de FND como temos na RCA sempre enquadradas numa missão ONU/NATO (isto para missões fora território nacional).

Era suposto haver um novo Conceito de Estratégico Nacional que para variar está atrasado, mas que provavelmente agora só sairá depois do conceito estratégico da NATO sair (está em revisão atualmente)

Pessoalmente gostava de termos umas grandes forças armadas (dimensão efetivos), mas a verdade é que não temos economia nem natalidade para isso. E dada a nossa posição geografia sou da opinião que devíamos apostar dentro da nossa capacidade na defesa do Atlântico através de meios "baratos" mas altamente eficazes (Submarinos, Drones (de diferentes vetores), Sistemas vigilância autónomos,...).

Discordo, num país de 10 milhões de habitantes, querendo temos efetivos para 50 mil pessoas, o mesmo se passa com o equipamento.
Somos um país pobre? A olhar para a TAP, BPP, NB, não parece.
Cps,
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: Red Baron em Abril 05, 2022, 05:46:11 pm
Faz sentido a Marinha Portuguesa ter a capacidade projeção de força anfíbia? É que só isto justifica um navio como o LPD(NAVPOL).

De que tipo e dimensão de projeção?

E para missões de curta duração ou por tempo indefinido?

Citar
... o modelo sugerido considera a atribuição de dezasseis VBLA à FFZBlindada, de acordo com a seguinte
distribuição:
- 01 Viatura Posto de Comando (VBLA – PC);
- 11 Viaturas de Transporte de Pessoal (VBLA – TP);
- 02 Viaturas Porta-morteiro de 120mm de Longo Alcance (VBLA – M);
- 02 Viaturas Canhão Tiro Rápido 30mm e Míssil Anticarro (VBLA – CTR).
(https://i.ibb.co/nf81rFG/FFZBlindada.png) (https://ibb.co/BjK6L9p)

Mais que Reboque/Recuperação e Apoio Logístico/Ambulância


A duração depois de um ataque anfíbio seria sempre de curta duração, a ideia é serem substituídos pelo exercito.
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: asalves em Abril 05, 2022, 06:12:51 pm
Faz sentido a Marinha Portuguesa ter a capacidade projeção de força anfíbia? É que só isto justifica um navio como o LPD(NAVPOL).

De que tipo e dimensão de projeção?

E para missões de curta duração ou por tempo indefinido?

Por curiosidade.. como se altera o voto?  :-[

Mas estas são as questões a fazer; desembarcar uma força de assalto, com oposição, a nível batalhão (com forças "mecanizadas")? Ou projetar uma Companhia de Fuzileiros, com as características dos nossos?

E, importante... o que sacrificamos para termos essa capacidade? Porque sem esse enquadramento - venham uns Tarawa  :mrgreen:

A última é talvez a mais importante, a dita capacidade, seria em sacrifício do quê? Até agora, muitas vozes mostram-se à vontade para sacrificar fragatas para ter um LPD, o que é um erro...

Além de que termos o LPD não chega, é preciso desde as escoltas, o AOR, aos meios de desembarque, aos blindados anfíbios, baterias AA... tudo para que uma operação destas, com oposição, tenha chances de ter sucesso.


Cá está. E depois estratégia politica para aplicar essa tropa toda em algum lado. Quem????

Bom senso e racionalidade é que faz falta

O Conceito de Estratégico Nacional atual preve apenas participação de FND como temos na RCA sempre enquadradas numa missão ONU/NATO (isto para missões fora território nacional).

Era suposto haver um novo Conceito de Estratégico Nacional que para variar está atrasado, mas que provavelmente agora só sairá depois do conceito estratégico da NATO sair (está em revisão atualmente)

Pessoalmente gostava de termos umas grandes forças armadas (dimensão efetivos), mas a verdade é que não temos economia nem natalidade para isso. E dada a nossa posição geografia sou da opinião que devíamos apostar dentro da nossa capacidade na defesa do Atlântico através de meios "baratos" mas altamente eficazes (Submarinos, Drones (de diferentes vetores), Sistemas vigilância autónomos,...).

Discordo, num país de 10 milhões de habitantes, querendo temos efetivos para 50 mil pessoas, o mesmo se passa com o equipamento.
Somos um país pobre? A olhar para a TAP, BPP, NB, não parece.
Cps,

Segundo a Pordata na faixa etária dos 20 - 29 "somos" certa de 1 milhão e 100 mil habitantes. ou seja 50k dá cerca de 4,5 % da população nessa faixa etária. (É claro que muitos desses 50k militares iam estar fora dessa faixa, mas por alto 4% de uma faixa da população é muito)

E desses 50k de militares, de pessoal combatente qual seria o rácio 60/70/80/90 % (desconheço valores, mas se alguém souber o normal/média seria interessante)

Neste momento (+/- 30/32k ) estamos com "dificuldades" em manter uma FND na RCA de 170/200 operacionais, temos de rodar pelas 2 tropas especiais e há pessoal que já fez vários destacamentos (o que segundo sei (li) ao nível saúde mental pode começar a ser preocupante)
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: P44 em Abril 09, 2022, 07:59:06 pm
Nigeria:
New Landing Ship Tank (LST), NNS Kada, an LST 100 class vessel is on it’s way home after being completed by Damen Shipyards in the United Arab Emirates (UAE).

(https://i.ibb.co/CvQhR0n/91xwyfibehs81.jpg)

Já desenrascava...
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: mafets em Abril 10, 2022, 01:50:06 pm
Não quero ser chato mas os suíços que não têm marinha, com entrega das 14 lanchas de patrulha P16 ficaram com mais patrulhas para os lagos que a Marinha Portuguesa para 800 km de costa. E é só...  :mrgreen: :mrgreen:

http://www.hisutton.com/Swiss-Navy-Guide.html (http://www.hisutton.com/Swiss-Navy-Guide.html)

(https://defbrief.com/wp-content/uploads/2021/05/Landlocked-Switzerland-renews-patrol-boat-fleet1-1024x722.jpg)

Cumprimentos  :mrgreen:

P.S. Ah, e ainda têm os Transfer boats.  :mrgreen:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hisutton.com%2Fimages%2FSwiss-Navy-infantry-boat.jpg&hash=67fc7e2366eece9e58d7ec7cbd5d2663)

Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: Subsea7 em Abril 10, 2022, 02:35:06 pm
Não quero ser chato mas os suíços que não têm marinha, com entrega das 14 lanchas de patrulha P16 ficaram com mais patrulhas para os lagos que a Marinha Portuguesa para 800 km de costa. E é só...  :mrgreen: :mrgreen:

http://www.hisutton.com/Swiss-Navy-Guide.html (http://www.hisutton.com/Swiss-Navy-Guide.html)

(https://defbrief.com/wp-content/uploads/2021/05/Landlocked-Switzerland-renews-patrol-boat-fleet1-1024x722.jpg)

Cumprimentos  :mrgreen:

P.S. Ah, e ainda têm os Transfer boats.  :mrgreen:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hisutton.com%2Fimages%2FSwiss-Navy-infantry-boat.jpg&hash=67fc7e2366eece9e58d7ec7cbd5d2663)

A questão é que possuem mais poder de fogo aí do que nos NPO...
Mas a vergonha já se foi...
Cps,
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: Pescador em Abril 10, 2022, 06:22:34 pm
Não quero ser chato mas os suíços que não têm marinha, com entrega das 14 lanchas de patrulha P16 ficaram com mais patrulhas para os lagos que a Marinha Portuguesa para 800 km de costa. E é só...  :mrgreen: :mrgreen:

http://www.hisutton.com/Swiss-Navy-Guide.html (http://www.hisutton.com/Swiss-Navy-Guide.html)

(https://defbrief.com/wp-content/uploads/2021/05/Landlocked-Switzerland-renews-patrol-boat-fleet1-1024x722.jpg)

Cumprimentos  :mrgreen:

P.S. Ah, e ainda têm os Transfer boats.  :mrgreen:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hisutton.com%2Fimages%2FSwiss-Navy-infantry-boat.jpg&hash=67fc7e2366eece9e58d7ec7cbd5d2663)

A questão é que possuem mais poder de fogo aí do que nos NPO...
Mas a vergonha já se foi...
Cps,

A verdade é que o poder de fogo e equipamentos de vigilância de alto desempenho trás obrigações e responsabilidades. Nada como não combatentes, mar chão, viagens de protocolo e amizade bilateral da treta para usufruo de alguns.
Nem o misero EO nos NPO. Afinal os 6 milhões para Marlin e Medusa para dois navios, fazem falta para uns quantos andarem no balouço da vidinha orientada.

Essa é que é a parte significativa da Marinha já a alguns tempos, seja nos mais altos cargos seja nos brincalhões.
Bom mesmo bom, foi quase 4 anos a ganhar ajudas na Holanda por uma fragata que acabou de vir coxa e falta de equipamento e o turismo aos palop com paragens para abastecer produto.

Não esqueço num tópico no Face das FA, numa missão de um NPO segunda série com comentários de glória barata de certo comodoro, foi logo ali de resposta escrito, o estado em que iam aqueles navios sem arma principal e EO fazer missões antipirataria(vagas) e de caminho uma alusão ao estado lastimável da Marinha com navios encostados e outros afastados à tanto tempo a fazer mluzinho.
Uma senhora(deve ser a criada de quarto dos meninos) pergunta, "isto é verdade senhor Comodoro?" . Ao que este do cimo da sua prepotência a arrogância responde, "não sabem o que dizem".

Claro que não, quem sabe são os que deixaram tudo chegar a este estado mas com vidinhas orientadas.
São assim estes  bonecos. São só a forma física de algo vazio. 
Limpeza era preciso, a esta mentalidade de terceiro mundo, mas do nível mais rasca desse mundo. Aquele dos pândegos cheios de brilhantes retratados naqueles filmes série B.

Bonecos a mais, MILITARES a menos
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: dc em Abril 10, 2022, 10:35:17 pm
Nigeria:
New Landing Ship Tank (LST), NNS Kada, an LST 100 class vessel is on it’s way home after being completed by Damen Shipyards in the United Arab Emirates (UAE).

(https://i.ibb.co/CvQhR0n/91xwyfibehs81.jpg)

Já desenrascava...

Um em cada arquipélago e já safava caso houvesse algum desastre.
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: Pescador em Abril 11, 2022, 10:42:39 am
Nigeria:
New Landing Ship Tank (LST), NNS Kada, an LST 100 class vessel is on it’s way home after being completed by Damen Shipyards in the United Arab Emirates (UAE).

(https://i.ibb.co/CvQhR0n/91xwyfibehs81.jpg)

Já desenrascava...

Um em cada arquipélago e já safava caso houvesse algum desastre.

Raramente são tidas em conta  outras soluções que não o mega cargas, apesar de como se vê por exemplos que vão aparecendo, existirem soluções diversificadas em capacidades e versatilidade para resolver tudo aquilo que for necessário por cá e, que tanta escrita tem motivado.
Outro aspecto que se levanta é a capacidade de possuir navios em diversos pontos do território nacional em instalações adequadas. Por exemplo no arquipélago da Madeira e no algarve deviam existir capacidade de permanência, como bases onde atraquem mais que um simples " tejo".   
Falta muita coisa realmente, até estratégia verdadeiramente nacional em vez de ....devaneios
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: asalves em Abril 11, 2022, 11:05:12 am
Nigeria:
New Landing Ship Tank (LST), NNS Kada, an LST 100 class vessel is on it’s way home after being completed by Damen Shipyards in the United Arab Emirates (UAE).

(https://i.ibb.co/CvQhR0n/91xwyfibehs81.jpg)

Já desenrascava...

Um em cada arquipélago e já safava caso houvesse algum desastre.

Raramente são tidas em conta  outras soluções que não o mega cargas, apesar de como se vê por exemplos que vão aparecendo, existirem soluções diversificadas em capacidades e versatilidade para resolver tudo aquilo que for necessário por cá e, que tanta escrita tem motivado.
Outro aspecto que se levanta é a capacidade de possuir navios em diversos pontos do território nacional em instalações adequadas. Por exemplo no arquipélago da Madeira e no algarve deviam existir capacidade de permanência, como bases onde atraquem mais que um simples " tejo".   
Falta muita coisa realmente, até estratégia verdadeiramente nacional em vez de ....devaneios

Eu acho mais importante termos uma base naval ou um ponto de apoio naval bem equipado nos Açores do que no Algarve e Madeira, pois da BNL ao Algarve/Madeira é algumas horas, e for preciso destacar alguma navio para lá, é algo "rápido".

Outra coisa é o abastecimento do sistema AIP dos submarino, pelo que li é um sistema que só temos disponível na BNL e no mediterrâneo noutra base Italiana. O que se assim for limita um pouco a nossa capacidade de movimentação.
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: Pescador em Abril 11, 2022, 11:19:08 am
Nigeria:
New Landing Ship Tank (LST), NNS Kada, an LST 100 class vessel is on it’s way home after being completed by Damen Shipyards in the United Arab Emirates (UAE).

(https://i.ibb.co/CvQhR0n/91xwyfibehs81.jpg)

Já desenrascava...

Um em cada arquipélago e já safava caso houvesse algum desastre.

Raramente são tidas em conta  outras soluções que não o mega cargas, apesar de como se vê por exemplos que vão aparecendo, existirem soluções diversificadas em capacidades e versatilidade para resolver tudo aquilo que for necessário por cá e, que tanta escrita tem motivado.
Outro aspecto que se levanta é a capacidade de possuir navios em diversos pontos do território nacional em instalações adequadas. Por exemplo no arquipélago da Madeira e no algarve deviam existir capacidade de permanência, como bases onde atraquem mais que um simples " tejo".   
Falta muita coisa realmente, até estratégia verdadeiramente nacional em vez de ....devaneios

Eu acho mais importante termos uma base naval ou um ponto de apoio naval bem equipado nos Açores do que no Algarve e Madeira, pois da BNL ao Algarve/Madeira é algumas horas, e for preciso destacar alguma navio para lá, é algo "rápido".

Outra coisa é o abastecimento do sistema AIP dos submarino, pelo que li é um sistema que só temos disponível na BNL e no mediterrâneo noutra base Italiana. O que se assim for limita um pouco a nossa capacidade de movimentação.

Compreendo que até possa haver constrangimentos de efectivo, mas só os "Tejo" vão para a Madeira devido a capacidade de atracagem para manter lá um NPO em base própria. Sem dúvida os Açores é crucial pela distancia, mas pela posição geográfica da Madeira também creio que se impunha algo que desse algum apoio, mesmo sem ser uma grande infraestrutura como precisa os Açores e que até daria outra projeção a Marinha.
Se é verdade que o Atlântico tem a sua importância pela movimentação que tem acesso aos Russos, não menos importante o Arquipélago da Madeira no controle sul, sabendo os interesses da China.
Já o referi até outras vezes, acho inclusive Madeira e Porto Santo mal aproveitado em não ter drones de vigilância marítima com alcance apreciável, que possam fazer as Selvagens. Afinal tem lá efectivos em permanência.
Quando chegar a responsabilidade  das 300 milhas será ainda mais relevante.
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: ACADO em Abril 11, 2022, 11:27:21 am
Além da capacidade obvio de uso da força ligeira de fuzileiros para operações individuais do nosso País, temos de pensar que temos compromissos com a NATO.
E sendo que os nossos Fuzileiros têm uma experiência que poucos têm a trabalhar na costa Atlantica, penso que o nosso contributo para a NATO como uma Força Ligeira de reconhecimento é uma grande mais valia.
Ou seja, todo o nosso corpo de Fuzileiros poderá actuar como Força de reconhecimento para as unidades pesadas da NATO.
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: dc em Abril 11, 2022, 10:16:42 pm
Eu acho mais importante termos uma base naval ou um ponto de apoio naval bem equipado nos Açores do que no Algarve e Madeira, pois da BNL ao Algarve/Madeira é algumas horas, e for preciso destacar alguma navio para lá, é algo "rápido".

Outra coisa é o abastecimento do sistema AIP dos submarino, pelo que li é um sistema que só temos disponível na BNL e no mediterrâneo noutra base Italiana. O que se assim for limita um pouco a nossa capacidade de movimentação.

Ter algum tipo de infraestrutura nos Açores e Madeira para receber os navios e submarinos, fazia todo o sentido.

Além da capacidade obvio de uso da força ligeira de fuzileiros para operações individuais do nosso País, temos de pensar que temos compromissos com a NATO.
E sendo que os nossos Fuzileiros têm uma experiência que poucos têm a trabalhar na costa Atlantica, penso que o nosso contributo para a NATO como uma Força Ligeira de reconhecimento é uma grande mais valia.
Ou seja, todo o nosso corpo de Fuzileiros poderá actuar como Força de reconhecimento para as unidades pesadas da NATO.

O problema é que para os compromissos NATO, a nível de forças anfíbias, existem países muito melhor equipados que nós, tanto a nível da força anfíbia em si, como dos meios de projecção de força, como da capacidade de sustentar a dita, a capacidade de escoltar o dito navio e a capacidade de realizar apoio a operações de desembarque.

Supondo que se comprava o LPD, um problema estaria resolvido, mas os outros mantinham-se, logo não se estaria a cumprir com compromisso nenhum, já que apenas conseguíamos fornecer um navio com as ditas capacidades, e nada mais, ficando tudo o resto dependente de terceiros (como sempre).

Se perguntarem à NATO o que realmente lhes fazia falta, o LPD estará bem no fim da lista. A NATO tem falta de escoltas, submarinos e AORs, não de LPDs.
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: Red Baron em Abril 12, 2022, 01:59:43 pm
Eu acho mais importante termos uma base naval ou um ponto de apoio naval bem equipado nos Açores do que no Algarve e Madeira, pois da BNL ao Algarve/Madeira é algumas horas, e for preciso destacar alguma navio para lá, é algo "rápido".

Outra coisa é o abastecimento do sistema AIP dos submarino, pelo que li é um sistema que só temos disponível na BNL e no mediterrâneo noutra base Italiana. O que se assim for limita um pouco a nossa capacidade de movimentação.

Ter algum tipo de infraestrutura nos Açores e Madeira para receber os navios e submarinos, fazia todo o sentido.

Além da capacidade obvio de uso da força ligeira de fuzileiros para operações individuais do nosso País, temos de pensar que temos compromissos com a NATO.
E sendo que os nossos Fuzileiros têm uma experiência que poucos têm a trabalhar na costa Atlantica, penso que o nosso contributo para a NATO como uma Força Ligeira de reconhecimento é uma grande mais valia.
Ou seja, todo o nosso corpo de Fuzileiros poderá actuar como Força de reconhecimento para as unidades pesadas da NATO.

O problema é que para os compromissos NATO, a nível de forças anfíbias, existem países muito melhor equipados que nós, tanto a nível da força anfíbia em si, como dos meios de projecção de força, como da capacidade de sustentar a dita, a capacidade de escoltar o dito navio e a capacidade de realizar apoio a operações de desembarque.

Supondo que se comprava o LPD, um problema estaria resolvido, mas os outros mantinham-se, logo não se estaria a cumprir com compromisso nenhum, já que apenas conseguíamos fornecer um navio com as ditas capacidades, e nada mais, ficando tudo o resto dependente de terceiros (como sempre).

Se perguntarem à NATO o que realmente lhes fazia falta, o LPD estará bem no fim da lista. A NATO tem falta de escoltas, submarinos e AORs, não de LPDs.

Os nossos fuzileiros participam sempre nos exercícios em Espanha, e também já participaram em exercidos com a França e os com US marines.
O problema é que é sempre a boleia.

Não sei se estaria assim tão no fim da lista.
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: dc em Abril 12, 2022, 04:30:17 pm
E temos também outras forças que, quando há vontade/disponibilidade para tal, participam em exercícios com aliados. Não é por aí que se vai definir o que é ou não importante.

Agora, numas FA limitadas em tudo, é uma ilusão achar que adquirindo LPD, passamos a ser relevantes no que quer que seja, ou passamos a cumprir com as "obrigações NATO". A realidade é: para a NATO, 200 Fuzileiros e um LPD pouco mais valem que zero, principalmente se quem os possui, não tem capacidade de apoiar estes meios.

Não que o LPD seja inútil, ou ter capacidade anfíbia, convém é, ver que há outras coisas essenciais que não há meio de se resolverem.
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: Red Baron em Abril 12, 2022, 06:13:56 pm
E temos também outras forças que, quando há vontade/disponibilidade para tal, participam em exercícios com aliados. Não é por aí que se vai definir o que é ou não importante.

Agora, numas FA limitadas em tudo, é uma ilusão achar que adquirindo LPD, passamos a ser relevantes no que quer que seja, ou passamos a cumprir com as "obrigações NATO". A realidade é: para a NATO, 200 Fuzileiros e um LPD pouco mais valem que zero, principalmente se quem os possui, não tem capacidade de apoiar estes meios.

Não que o LPD seja inútil, ou ter capacidade anfíbia, convém é, ver que há outras coisas essenciais que não há meio de se resolverem.

Se os Fuzileiros fossem inúteis os U.S. Marines não perdiam tempo a vir a Troia para treinar com eles.
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: dc em Abril 13, 2022, 12:26:53 am
E ninguém disse que os Fuzos eram inúteis.

E os USMC fazem exercícios com muita gente, dos países maiores aos mais pequenos. Não serve propriamente de critério base para avaliar o nível de utilidade ou relevância de uma determinada força.

Entretanto, estás a desviar-te do tema em questão, que é o suposto cumprimento dos nossos compromissos com a NATO, caso se compre um LPD. E a realidade, é que a nível de cumprimento, pouco muda, pois o que falta à NATO é muito mais do que somente capacidade anfíbia.
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: P44 em Abril 13, 2022, 07:10:33 am
E temos também outras forças que, quando há vontade/disponibilidade para tal, participam em exercícios com aliados. Não é por aí que se vai definir o que é ou não importante.

Agora, numas FA limitadas em tudo, é uma ilusão achar que adquirindo LPD, passamos a ser relevantes no que quer que seja, ou passamos a cumprir com as "obrigações NATO". A realidade é: para a NATO, 200 Fuzileiros e um LPD pouco mais valem que zero, principalmente se quem os possui, não tem capacidade de apoiar estes meios.

Não que o LPD seja inútil, ou ter capacidade anfíbia, convém é, ver que há outras coisas essenciais que não há meio de se resolverem.

Se os Fuzileiros fossem inúteis os U.S. Marines não perdiam tempo a vir a Troia para treinar com eles.

E depois quem é que os desatolava? :mrgreen:
Título: Re: Deve a Marinha ter a capacidade de projeção de força anfíbia
Enviado por: Pescador em Abril 13, 2022, 09:28:47 am
E temos também outras forças que, quando há vontade/disponibilidade para tal, participam em exercícios com aliados. Não é por aí que se vai definir o que é ou não importante.

Agora, numas FA limitadas em tudo, é uma ilusão achar que adquirindo LPD, passamos a ser relevantes no que quer que seja, ou passamos a cumprir com as "obrigações NATO". A realidade é: para a NATO, 200 Fuzileiros e um LPD pouco mais valem que zero, principalmente se quem os possui, não tem capacidade de apoiar estes meios.

Não que o LPD seja inútil, ou ter capacidade anfíbia, convém é, ver que há outras coisas essenciais que não há meio de se resolverem.

Se os Fuzileiros fossem inúteis os U.S. Marines não perdiam tempo a vir a Troia para treinar com eles.

E depois quem é que os desatolava? :mrgreen:


Pois, que blindados de rodas em algumas das nossas areias é fatal.
Não está em causa a utilidade dos Fuzileiros nesta equação de navios. Utilidade que têm em qualquer das opções em causa. Começassem por ter os equipamentos que deveriam ter. Algo que até destoa de outros por cá.
Neste País até armas anti carro e anti aéreas estão desfasadas e contadas pelos dedos.

Tanto equipamento tactico essencial, quase básico, que falta para desempenhar operações com a eficácia que no presente se exige e parece ser o mega tralha a grande questão.

Mas vamos ter isso tudo, depois das 5 fragatas FFG. Dos F16 V ou enterrarem noutro. Dos helicópteros médios. Dos NPO, mas devidamente equipados como tal. Dos sistemas misseis antiaéreos e anticarro. Até de regulamentarem a questão dos efectivos para acabar com esta precariedade dos contratos que leva muitos a ter esquemas por fora. Alguns dos quais colocam em causa a sua condição militar. E assim garantir outra postura enquanto profissionais das FA