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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Marinha Portuguesa => Tópico iniciado por: Lampuka em Janeiro 30, 2022, 01:48:56 pm
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Tentando fujir à "politização" em volta do novo CEMA, parece-me que finalmente poderemos ter no cargo alguém com uma visão mais ambiciosa do futuro deste ramo das forças armadas e com um apoio popular que poderá permitir determinadas opções até agora tabu.
As recentes entrevistas assim o parecem demonstrar, com a coragem desde logo de falar e classificar os submarinos como "o cerne" de alguma coisa, quando anteriormente e por motivos sobejamente conhecidos parecia existir medo e vergonha de sequer reconhecê-los.
Por outro lado assume logo ser contra a redução da actual Marinha a funções minimalista.
Depois já se fala em patrulhas com diferentes funções e mais militarizados e em inovações como a utilização de drones de forma consistente e ambiciosa.
Também põe o dedo na ferida sobre a realidade e futuro das nossas fragatas, algo que tem de ser repensado antes de novos investimentos.
Por tudo isto e não só espero que tenha a possibilidade de, pelo menos, por o país a falar da Marinha de uma forma séria, capitalizando a boa imagem que granjeou nas anteriores funções e permitindo finalmente à Marinha poder aspirar obter o reconhecimento e apetrechamento que merece.
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A Marinha não precisa de novas ideias, precisa é de dinheiro.
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A Marinha não precisa de novas ideias, precisa é de dinheiro.
E tornar toda a Marinha Crossover, não sei se será boa ideia....
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A Marinha não precisa de novas ideias, precisa é de dinheiro.
E tornar toda a Marinha Crossover, não sei se será boa ideia....
Não é.. precisamos de ter 2-3 fragatas Tier 1, como é óbvio… o ideal, a meu ver seria 3 Tier 1+ 2-3 XO Combatant
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Não havia hoje no Correio da Manhã uma entrevista do CEMA?
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A Marinha não precisa de novas ideias, precisa é de dinheiro.
E tornar toda a Marinha Crossover, não sei se será boa ideia....
Não é.. precisamos de ter 2-3 fragatas Tier 1, como é óbvio… o ideal, a meu ver seria 3 Tier 1+ 2-3 XO Combatant
Acho que devia ser criado primeiro um novo livro branco para as FA.
Parece que vocês não aceitam o que existe agora.
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A Marinha não precisa de novas ideias, precisa é de dinheiro.
E tornar toda a Marinha Crossover, não sei se será boa ideia....
Não é.. precisamos de ter 2-3 fragatas Tier 1, como é óbvio… o ideal, a meu ver seria 3 Tier 1+ 2-3 XO Combatant
Acho que devia ser criado primeiro um novo livro branco para as FA.
Parece que vocês não aceitam o que existe agora.
Excelente ponto… toda a gente já percebeu que a situação geo-estratégica mudou decisivamente nos últimos 5–10 anos, e estão a rever a suas doutrinas e estratégias, menos nós…
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Uma pergunta inocente, sem ironias de qualquer espécie, e muito menos boas ou menos boas intenções com quem quer que seja, do autor a quem já aqui veio deixar o seu contributo: era mesmo necessário abrir um tópico para louvar o novo CEMA? Com o perdão da expressão, parece-me algo bacoco.
O Almirante Gouveia e Melo até pode querer implementar um novo paradigma na Marinha, mas se a torneira se mantiver fechada ou a pingar de forma escassa, acabará por ser apenas mais um a cumprir calendário até seguir para a reforma, com pouca ou nenhuma obra feita. Esperemos que não venha a ser esse o caso pois, como é costume dizer-se, de boas intenções está o inferno cheio.
Dito isto, faço votos para que a sua visão e intenções para a Marinha possam seguir avante, seja qual for a cor política do Executivo que venha a encontrar, pois o estado do ramo é pura e simplesmente deplorável. No entanto, a História já nos ensinou a ter cautela com supostos profetas e/ou messias erguidos em ombros pelo povo, e que apesar de até poderem vir sinceramente com boas intenções, rapidamente se deparam com a realidade, que neste caso pode residir no Ministério das Finanças.
As minhas desculpas se por acaso estes parágrafos ofenderam alguém, não é de todo esse o meu propósito.
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Uma Marinha toda com Crossovers não faz sentido. Mas também não faz sentido continuar a tentar fazer a Marinha à imagem dos anos 90, com um LPD estilo Rotterdam a fazer de flagship e fragatas GP minimalistas.
Este é o primeiro CEMA que pelo menos vem tentar mudar um pouco as coisas, olhando para mais opções e novos conceitos. A malta já está é farta de conversas de "o LPD tem de vir primeiro, só depois o resto". Já deu para perceber que a MGP sem a besta de um LPD já está em cacos, e que para o ter ia-se cortar em algum lado. E para mim, reduzir ainda mais o número de fragatas, para abrir caminho ao LPD, é péssima ideia. Um par de Crossover sempre evitava que isto acontecesse.
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Uma pergunta inocente, sem ironias de qualquer espécie, e muito menos boas ou menos boas intenções com quem quer que seja, do autor a quem já aqui veio deixar o seu contributo: era mesmo necessário abrir um tópico para louvar o novo CEMA? Com o perdão da expressão, parece-me algo bacoco.
O Almirante Gouveia e Melo até pode querer implementar um novo paradigma na Marinha, mas se a torneira se mantiver fechada ou a pingar de forma escassa, acabará por ser apenas mais um a cumprir calendário até seguir para a reforma, com pouca ou nenhuma obra feita. Esperemos que não venha a ser esse o futuro pois, como é costume dizer-se, o Inferno está cheio de boas intenções.
Dito isto, faço votos para que a sua visão e intenções para a Marinha possam seguir avante, seja qual for a cor política do Executivo que venha a encontrar, pois o estado do ramo é pura e simplesmente deplorável. No entanto, a História já nos ensinou a ter cautela com supostos profetas e/ou messias erguidos em ombros pelo povo, e que apesar de até poderem vir sinceramente com boas intenções rapidamente se deparam com a realidade, que neste caso pode residir no Ministério das Finanças.
As minhas desculpas se por acaso estes parágrafos ofenderam alguém, não é de todo esse o meu propósito.
Não esperava menos de um homem de esquerda.
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Primeira ação do novo CEMA…..
Tentar ressuscitar o Berrio…….
Bem, ele tem prática de vacinas oxalá tenham todos o tétano em dia…..
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Perante os resultados eleitorais de hoje e tendo em conta a confiança que recentemente lhe foi atribuída pelos que continuarão a governar, reforço que os próximos 4 anos poderão ser uma oprtunoade única para a Marinha.
Raciocínio simples, sem louvores bacocos, apenas baseado na leitura (minha) dos factos recentes.
Está com a popularidade em alta, é conhecido da maioria dos portugueses e aparenta ter alguma "força" perante a classe política.
Não me lembro recentemente de outro CEMA com estas características.
Quanto ao resto e no que diz respeito às ideias ou projectos o tempo dirá. Uma coisa é certa, ou neste caso duas. Sem dinheiro nada se faz. Mas sem vontade e apoio político também não.
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Maioria absoluta do PS
Cativações a rodos
Esqueçam
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Perante os resultados eleitorais de hoje e tendo em conta a confiança que recentemente lhe foi atribuída pelos que continuarão a governar, reforço que os próximos 4 anos poderão ser uma oprtunoade única para a Marinha.
Raciocínio simples, sem louvores bacocos, apenas baseado na leitura (minha) dos factos recentes.
Está com a popularidade em alta, é conhecido da maioria dos portugueses e aparenta ter alguma "força" perante a classe política.
Não me lembro recentemente de outro CEMA com estas características.
Quanto ao resto e no que diz respeito às ideias ou projectos o tempo dirá. Uma coisa é certa, ou neste caso duas. Sem dinheiro nada se faz. Mas sem vontade e apoio político também não.
Lampuka o que acha que acontece ao actual CEMA se ou pedir demais ou por alguma razão for contra uma decisão do poder Politico ??
Por acaso acha que não lhe acontece exactamente o mesmo que ao anterior CEMA ??
O tempo que o sr Almirante tem para desempenhar este cargo são tão só e apenas dois anos, posto isso o ALm, que não pode ser CEMGFA pelos motivos que bem sabemos, vai para a Reserva, e, ou das duas uma conseguiu colocar alguns dos Competentes elementos da Marinha em posições chave que permitam alguma continuidade dos projectos que idealiza para a sua renovação, ou, se não o conseguir fazer, as suas ideias vão todas, por água abaixo !!
PS : Peço-lhe desculpa mas a minha participação neste tópico finda por aqui.
Cumprimentos
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Uma Marinha toda com Crossovers não faz sentido. Mas também não faz sentido continuar a tentar fazer a Marinha à imagem dos anos 90, com um LPD estilo Rotterdam a fazer de flagship e fragatas GP minimalistas.
Este é o primeiro CEMA que pelo menos vem tentar mudar um pouco as coisas, olhando para mais opções e novos conceitos. A malta já está é farta de conversas de "o LPD tem de vir primeiro, só depois o resto". Já deu para perceber que a MGP sem a besta de um LPD já está em cacos, e que para o ter ia-se cortar em algum lado. E para mim, reduzir ainda mais o número de fragatas, para abrir caminho ao LPD, é péssima ideia. Um par de Crossover sempre evitava que isto acontecesse.
Sem querer falar de qualquer personagem, o facto é que essa ideia fixa expedicionária de grande montante faz tanto sentido como Portugal ir a lua. Num País de NPO desequipados e fragatas obsoletas é só cómico isso.
Total de 8 NPO com as várias valências necessárias, que actualmente é possível com tanta robotização e contentorização. Mais 2 Cross sejam FC ou C e mais 3 fragatas a sério e dois 212 dos novos a meio da vida dos actuais, era uma Marinha que parecia um País atlântico a sério.
Vai dai um gajo bate com a cabeça e acorda e, vê o País real com os batanetes do costume
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Assim sendo, resta-nos o quê? Fechar a Marinha e manter o ISN e a Polícia Marítima?
O resto está perdido e está...
Sinceramente não entendo o drama.
Pior do que o cenário actual só o mesmo e mais velho.
Loucuras não há dinheiro nem vontade.
Enterrar verbas em meios pra fazer de conta é o que se tem feito nos últimos muitos anos.
O mundo mudou e a nossa "real" realidade também.
Continuamos agarrados a ideias obsoletas e inatingíveis ao invés de nos concentramos em arranjar soluções viáveis e sobretudo capazes para as nossas necessidades.
Quando falei deste CEMA em particular fi-lo por me parecer que poderá ter uma mais valia política e popular diferente dos anteriores.
Saibam aproveitá-la. Quer para obtenção de meios, quer para repensar o futuro da Marinha.
Como não vejo interesse em discutir aquilo que supostamente apresentou, parto do princípio que estarei enganado.
Voltemos aos sites de usados militares para apetrecharmos cada um à nossa maneira uma Marinha de futuro e moderna, isto sim interessante e garantidamente viável de acontecer.
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Primeira ação do novo CEMA…..
Tentar ressuscitar o Berrio…….
Bem, ele tem prática de vacinas oxalá tenham todos o tétano em dia…..
Absurdo foi abatê-lo sem ter alternativa.
Ainda há pouco tempo tivemos uma operação na ilha das Flores que só foi possível pela presença deste meio.
Nem precisamos ir para fora para perceber a obrigatoriedade de termos sempre um meio deste tipo disponível.
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Primeira ação do novo CEMA…..
Tentar ressuscitar o Berrio…….
Bem, ele tem prática de vacinas oxalá tenham todos o tétano em dia…..
Absurdo foi abatê-lo sem ter alternativa.
Ainda há pouco tempo tivemos uma operação na ilha das Flores que só foi possível pela presença deste meio.
Nem precisamos ir para fora para perceber a obrigatoriedade de termos sempre um meio deste tipo disponível.
Óbvio que precisamos de um reabastecefor……..
Mas agora fiquei confuso:
Ele não foi abatido por estar avariado e ser inviável a sua reparação?? Falhas estruturais e não sei que mais??
Isto não é entrar a pés juntos nas decisões do antigo CEMA só para mostrar serviço, ou subserviência???…..
O homem chegou e já poupou 300 ou 400 milhões….. afinal não precisamos de reabastecedor……… o Berrio ainda aguenta……
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Primeira ação do novo CEMA…..
Tentar ressuscitar o Berrio…….
Bem, ele tem prática de vacinas oxalá tenham todos o tétano em dia…..
Absurdo foi abatê-lo sem ter alternativa.
Ainda há pouco tempo tivemos uma operação na ilha das Flores que só foi possível pela presença deste meio.
Nem precisamos ir para fora para perceber a obrigatoriedade de termos sempre um meio deste tipo disponível.
Óbvio que precisamos de um reabastecefor……..
Mas agora fiquei confuso:
Ele não foi abatido por estar avariado e ser inviável a sua reparação?? Falhas estruturais e não sei que mais??
Isto não é entrar a pés juntos nas decisões do antigo CEMA só para mostrar serviço, ou subserviência???…..
O homem chegou e já poupou 300 ou 400 milhões….. afinal não precisamos de reabastecedor……… o Berrio ainda aguenta……
Do reabastecedor do que percebi é que estava "planeada" uma revisão/"modernização" completa, contudo alguém teve a ideia de confirmar se o custo/beneficio valia a pena, e chegaram a conclusão que não, então cancelaram essa revisão/"modernização", contudo o navio precisava de arranjos para continuar a navegar e com o cancelamento da revisão ficou tudo em banho Maria.
Entretanto o novo CEMA deve ter percebido que tão cedo não vinha guito para um "novo" reabastecedor e não haveria solução a curto/médio prazo para este meio, dai ter pedido se com uns arames de fardos de palha e umas cunhas de madeira ainda é possível manter o navio a funcionar durante mais uns tempos/anos.
Pelo menos foi esta a ideia que fiquei desta novela toda.
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Primeira ação do novo CEMA…..
Tentar ressuscitar o Berrio…….
Bem, ele tem prática de vacinas oxalá tenham todos o tétano em dia…..
Absurdo foi abatê-lo sem ter alternativa.
Ainda há pouco tempo tivemos uma operação na ilha das Flores que só foi possível pela presença deste meio.
Nem precisamos ir para fora para perceber a obrigatoriedade de termos sempre um meio deste tipo disponível.
Óbvio que precisamos de um reabastecefor……..
Mas agora fiquei confuso:
Ele não foi abatido por estar avariado e ser inviável a sua reparação?? Falhas estruturais e não sei que mais??
Isto não é entrar a pés juntos nas decisões do antigo CEMA só para mostrar serviço, ou subserviência???…..
O homem chegou e já poupou 300 ou 400 milhões….. afinal não precisamos de reabastecedor……… o Berrio ainda aguenta……
Do reabastecedor do que percebi é que estava "planeada" uma revisão/"modernização" completa, contudo alguém teve a ideia de confirmar se o custo/beneficio valia a pena, e chegaram a conclusão que não, então cancelaram essa revisão/"modernização", contudo o navio precisava de arranjos para continuar a navegar e com o cancelamento da revisão ficou tudo em banho Maria.
Entretanto o novo CEMA deve ter percebido que tão cedo não vinha guito para um "novo" reabastecedor e não haveria solução a curto/médio prazo para este meio, dai ter pedido se com uns arames de fardos de palha e umas cunhas de madeira ainda é possível manter o navio a funcionar durante mais uns tempos/anos.
Pelo menos foi esta a ideia que fiquei desta novela toda.
Desde que reforcem nos salva-vidas o Bérrio ainda se deve de aguentar
....disse ele jocosamente...
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Desde que reforcem nos salva-vidas o Bérrio ainda se deve de aguentar
....disse ele jocosamente...
É um navio rijo, até aguentava Harriers a aterrar no convés de voo e tudo. Quais 50 anos, qual quê! :mrgreen:
(A partir do minuto 7:53) ;)
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Velhos são os trapos
Carrega Bérrio! :2gunsfiring:
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Desde que reforcem nos salva-vidas o Bérrio ainda se deve de aguentar
....disse ele jocosamente...
É um navio rijo, até aguentava Harriers a aterrar no convés de voo e tudo. Quais 50 anos, qual quê! :mrgreen:
(A partir do minuto 7:53) ;)
O facto de dar para operar um Harrier se calhar pode ser considerado um navio complexo.
É de aproveitar e ver se alguém manda uns que estejam a ir para a sucata. Somos bons sucateiros e ainda faziam até 2035, o ano de todos os acontecimentos.
E era mais um item para a formidável força expedicionária.
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Alguém arranja o artigo completo?
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/a-revolucao-de-gouveia-e-melo-para-a-marinha
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O jornalista que escreveu o artigo costuma passar por aqui...
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O jornalista que escreveu o artigo costuma passar por aqui...
A última vez que o vi andava na RCA.
Pê, creio que a notícia nada mais é do que aquilo que já sabemos, ou seja, é no fundo um resumo da entrevista que o Gouveia e Melo deu à Revista da Armada.
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Ok thanks
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Continuo a ter dúvidas quanto a este tema!
O homem pode ser o mais competente do mundo, mas sem €€€ nada se faz!
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O homem pode ser o mais competente do mundo, mas sem €€€ nada se faz!
Nem em dois anos. Mas pode lançar as sementes da renovação da Armada, vamos ver, nunca se sabe. Apesar da enorme descrença reinante, como é óbvio.
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Eu pessoalmente espero pra ver. Não é o mesmo que coordenar logistica de vacinas.
Falar é facil e barato. Querer as coisas feitas é que é preciso tê-los no sitio. Vamos a ver se há ação ou é só mais almoços e mordomias.
:-P
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Eu pessoalmente espero pra ver. Não é o mesmo que coordenar logistica de vacinas.
Falar é facil e barato. Querer as coisas feitas é que é preciso tê-los no sitio. Vamos a ver se há ação ou é só mais almoços e mordomias.
:-P
Grupos de trabalho arrastados no tempo e sem soluções
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Um homem, em uma organização tão grande e (principalmente) com tantos "feudos" não faz milagres... especialmente se essa organização está inserida em outra (Estado, sociedade) e não é financeiramente autónoma. Pode, no entanto, evitar erros de palmatória, criar um novo paradigma... pode influenciar quem guarda a bolsa. Mas não há milagres.
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O salvador da guarda costeira
(https://static.globalnoticias.pt/dn/image.jpg?brand=DN&type=generate&guid=31b8ab65-fc32-4537-b092-ec5f55e79bde&t=20220204225156)
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Meu Deus. Que coisa...
E a UCC da GNR? Vai com os porcos ou vamos ficar com duas guardas-costeiras?
Cumprimentos,
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Artigo do DN na íntegra. Muito para ler, mas pouco para esclarecer.
A "revolução" de Gouveia e Melo. Uma Marinha muito para além da guerra
Uma "Marinha de Guerra" que seja também uma "Guarda Costeira" é o que o novo Almirante CEMA defende para vencer o dilema dos recursos limitados do país, aproveitando ao máximo as potencialidades do Ramo, evitando que esteja tão focado na área militar. Eis o "plano estratégico" para os próximos três anos da Armada.
Valentina Marcelino
05 Fevereiro 2022 — 00:16
As palavras "holístico" e "disruptivo" têm uma presença constante nas páginas da Diretiva Estratégica da Marinha - o documento orientador que define prioridades operacionais e linhas de ação - e são um sinal do que o novo Chefe de Estado Maior da Armada (CEMA), Almirante Gouveia e Melo, pensa da "revolução" que tinha prometido. Se já tinha ficado conhecido pelos seus inovadores métodos de trabalho e planeamento como coordenador da task force da vacinação, para a Marinha a sua ambição vai muito para além da guerra e das funções exclusivamente militares. Soluções "disruptivas" serão, no entender do Almirante, as que melhor poderão mitigar os recursos limitados do país, aproveitando as oportunidades proporcionadas pelas tecnologias emergentes, capacitando-se para aquilo que designa de "robotização da guerra". Drones marítimos, aéreos e de superfície, em vez de porta-aviões, porta-drones; navios adaptáveis a várias missões militares, como as hidrográficas e de apoio à segurança e proteção civil (o duplo-uso em força), em vez de apenas convencionais patrulhas oceânicas.
Epicentro marítimo da NATO
Uma Marinha "holística" porque o mar e as situações que nele decorrem são híbridas por natureza, nos fenómenos, atores e atividades. O Almirante olha para Portugal como "epicentro marítimo da NATO". Pensa na criação de uma "nova centralidade", complementar ao espaço europeu, aproveitando os "núcleos de desenvolvimento que permitem o incremento das suas trocas comerciais e o acesso a novos mercados" que o país possui no "Atlântico Norte", na "geografia da língua portuguesa (Comunidade de Países de Língua Portuguesa)", no "Norte de África magrebino" e no "Golfo da Guiné". Vê nas "Zonas Económicas Exclusivas e nas Plataformas Continentais", um "futuro em que a tecnologia permitirá a exploração útil (de modo rentável e ambientalmente sustentável) desses espaços", podendo "transformar a economia nacional, reforçar o posicionamento internacional do país e, em consequência, contribuir significativamente para a segurança e o bem-estar dos portugueses" - tudo oportunidades que a Marinha não pode deixar de aproveitar.
Racionalizar recursos
"A Marinha terá sempre, pela abrangência de funções que pode desempenhar no mar (nas dimensões militar, securitária, diplomática, científica, tecnológica e cultural), um papel estruturante no aproveitamento das potencialidades geopolíticas, geoestratégicas e económicas acima elencadas". Para esse efeito, salienta, "a Marinha deve assumir as funções operativas do Estado no mar, como forma de racionalizar os recursos nacionais, desempenhando as funções tradicionais das Marinhas de Guerra e das Guardas Costeiras, de acordo com um modelo pós-moderno de utilização do poder naval e marítimo". De acordo com a Diretiva, que foi esta semana distribuída pelo correio interno da Marinha, esta "visão" do CEMA assenta em seis "orientações estratégicas" para o mandato: "uma Marinha holística, com um papel abrangente, em âmbito militar e não militar; uma Marinha focada na sua missão de servir Portugal; uma Marinha pronta, alicerçada num núcleo comum que sustenta a atividade operacional; uma Marinha útil para afirmar o valor do mar; uma Marinha significativa nas suas capacidades; e uma Marinha tecnologicamente avançada, capacitada para a robotização da guerra".
"Ver além do horizonte"
Gouveia e Melo assume que pretende que "esta Diretiva Estratégica da Marinha se constitua como um documento inovador e arrojado, com capacidade de ver para além do horizonte, de forma a mobilizar as vontades de todos os militares, militarizados e civis no desenvolvimento de uma Marinha holística, pronta, focada, útil, significativa e tecnologicamente avançada". A diretiva estratégica apoia-se numa "avaliação da situação" que identificou as "oportunidades, potencialidades, vulnerabilidades e ameaças" que devem ser tidas em conta. Entre os fatores negativos estão, por exemplo, "a dificuldade de recrutamento e de retenção de militares e o envelhecimento dos recursos humanos", o "défice de financiamento para a sustentação das suas capacidades, no seu ciclo de vida" e as "lacunas e obsolescência nas capacidades da componente naval no Sistema de Forças". Há cinco possíveis "ameaças" que estão consideradas: as "disputas pelos espaços e pelas fronteiras marítimas, no quadro da extensão das plataformas continentais; um "ataque a Portugal ou a um país aliado (incluindo ciberataque)"; as "ameaças à segurança marítima, como terrorismo, pirataria marítima, criminalidade organizada, proliferação de armamento, exploração ilegal de recursos, migração irregular, catástrofes naturais, pandemias e outros riscos sanitários"; a "fraca disposição dos jovens para a vida militar" e os "constrangimentos financeiros".
Projetar segurança
Entre as "potencialidades" para as enfrentar estão "armas" como ter uma Marinha com "capacidade de atuação (militar e não militar) na totalidade dos espaços marítimos"; o seu "conhecimento e capacidade de atuação no âmbito das ciências do mar e da cultura marítima" e a "qualidade dos sistemas de ensino, formação e treino". Quanto a novas fontes de financiamento, Gouveia e Melo destaca como prioridade "identificar programas de financiamento disponíveis, a nível nacional e internacional, designadamente ao nível de fundos europeus, que permitam viabilizar projetos e atividades da Marinha de natureza não exclusivamente militar", como forma de complementar o orçamento."Esta é a Marinha que visiono! Uma Marinha de todos! Uma Marinha de Portugal, que assegure a defesa do País, o exercício da soberania e da jurisdição nacional, a preservação dos nossos recursos e a contribuição para a segurança nacional. Uma Marinha relevante nas nossas alianças e parcerias, capaz de contribuir, à escala do país, para a segurança mundial. E, também, uma Marinha capaz de projetar segurança onde os interesses nacionais o exijam e os nossos cidadãos disso necessitem", conclui o CEMA.
Recursos Humanos em queda contínua
A Marinha não escapou à sangria de militares que tem atingido todos os ramos das Forças Armadas. Numa década perdeu cerca de de 16% do seu efetivo e tem um défice de quase oito centenas de militares, principalmente praças (perto de meio milhar). A "dificuldade de recrutamento e de retenção", juntamente com o "envelhecimento de recursos humanos" é uma das "vulnerabilidades" assumidas na avaliação feita para a Diretiva Estratégica. O Almirante pretende "potenciar o capital humano, melhorando o recrutamento, a formação, a motivação e a consequente retenção". Aposta na "criação de oportunidades para o desenvolvimento pessoal e profissional do capital humano da Marinha, através de gestão flexível das pessoas e de formação de qualidade" e também em "melhorar as condições proporcionadas aos que servem na Marinha" para que haja "maior motivação e contribuindo para melhores desempenhos e para a retenção das pessoas".
Navio polivalente logístico, um projeto adiado?
A história da aquisição por Portugal de um Navio Polivalente Logístico (NPL)- com doca para atracagem de lanchas, pista de aterragem de helicópteros e capacidade para transportar batalhões de militares e dezenas de viaturas - começou em 1997 com um estudo a identificar os requisitos operacionais do NPL, apresentado como um dos mais importantes para a Marinha. Com um custo estimado de cerca de 200 milhões de euros, em 2005 chegou a ser assinado um contrato para a sua construção e em 2009 o então ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira declarou que o NPL era "um projeto estratégico, um navio fundamental para as Forças Armadas Portuguesas e, por isso, ser-lha-á dada alta prioridade na revisão da Lei da Programação Militar (LPM)". A adjudicação do contrato não chegou a ser feita e em 2011 o governo suspendeu o projeto por falta de verbas. Na LPM 2019 / 2030 voltou a estar programado para 2025 /2028 com um orçamento de 150 milhões de euros. Na altura da discussão da LPM no parlamento, o ex-CEMA Mendes Calado afirmou que este navio "é de "extrema importância para o sistema de forças", admitindo que era caro, mas "é barato, para a missão" que pode desempenhar, quando comparado com outras "Marinhas amigas", e constitui uma "oportunidade para a indústria nacional" uma vez que seria desenhado, projetado e construído em Portugal.
O almirante defendeu que o "grande instrumento de projeção das forças armadas portuguesas é este navio", permitindo projetar até 600 militares, transportar material em apoio às Forças Nacionais Destacadas, de forma "autónoma e flexível". O DN tentou saber junto à Marinha qual o ponto de situação em relação a esta aquisição, mas não foi possível. Gouveia e Melo é adepto de um tipo de navio designado "multipropósito", uma espécie de porta-aviões para drones, que é uma componente estratégica para a Marinha do novo CEMA. A Marinha aproveitou os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência o seu financiamento. Refere na Diretiva Estratégica que se tratam de "plataformas mistas inovadoras, com desenho modular, defesa próxima robusta e capacidade permanente de operar drones em diversos ambientes (aéreo, superfície e submarinos).
Navio Reabastecedor - uma nova vida ao Bérrio?
Prevista a sua aquisição na LPM para o quadriénio 2026/2029, no valor de 150 milhões de euros, revelou-se um dos maiores erros de planeamento da Marinha. Isto porque, os cálculos feitos admitiam que o seu único navio reabastecedor ainda operacional, o Bérrio, poderia durar mais uma década, até à compra do novo. Tal revelou-se impossível quando após uma "inspeção profunda ao navio" se constatou, segundo disse na altura a Marinha, que "a sua reparação não " era "viável, quer do ponto de vista operacional, quer do ponto de vista económico", tendo, em janeiro de 2020, sido dada ordem para o abater, deixando Portugal sem o seu único reabastecedor. Uma das primeiras medidas de Gouveia e Melo quando tomou posse foi ordenar uma reavaliação da condição material do Bérrio, tendo em vista uma possível reativação do navio até à aquisição do novo. Não são conhecidos ainda os resultados desta avaliação que está a ser feita pelo setor da área do material da marinha.
Seis navios patrulha oceânicos a caminho
Prevista também na LPM com o valor de 433 milhões de euros (com IVA) a aquisição dos seis navios patrulha oceânicos (NPO)está aprovada em Conselho de Ministros desde maio do ano passado. A entrega dos navios de classe "Viana Castelo" será faseada e anual, com início previsto para o final de 2023. "A valência de duplo uso destes navios é também fundamental para o cumprimento de outras missões de natureza civil, como a fiscalização da pesca, prevenção e combate à poluição marítima e a atividades ilegais como o narcotráfico, a imigração ilegal, o tráfico de pessoas ou armas e outros ilícitos, em colaboração com outras autoridades nacionais e europeias", assinalou em comunicado.
https://www.dn.pt/sociedade/a-revolucao-de-gouveia-e-melo-uma-marinha-muito-para-alem-da-guerra-14560933.html
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Esta frase é reveladora de muito:
"evitando que esteja tão focado na área militar." ::) ::)
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Meu Deus. Que coisa...
E a UCC da GNR? Vai com os porcos ou vamos ficar com duas guardas-costeiras?
Cumprimentos,
Depois vai ser a guerra das competências territoriais como a GNR com a PSP. Mas não existe já entre GNR e PM? Então...
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Esta frase é reveladora de muito:
"evitando que esteja tão focado na área militar." ::) ::)
Mais protocolar e de fotos de grupo fofinhas. Se nem equipamento decente em sensores tiverem nem para Guarda Costeira à altura.
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Esta frase é reveladora de muito:
"evitando que esteja tão focado na área militar." ::) ::)
Mais protocolar e de fotos de grupo fofinhas. Se nem equipamento decente em sensores tiverem nem para Guarda Costeira à altura.
Basicamente a montanha vai parir um rato, esqueçam as AH140, Type31, etc...
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Esta frase é reveladora de muito:
"evitando que esteja tão focado na área militar." ::) ::)
Mais protocolar e de fotos de grupo fofinhas. Se nem equipamento decente em sensores tiverem nem para Guarda Costeira à altura.
Basicamente a montanha vai parir um rato, esqueçam as AH140, Type31, etc...
Em dois, três anos também era de se esperar. Podia lançar as sementes da renovação da Armada, a verdadeira Marinha do séc. XXI, mas o que mais parece é que de facto já não há heróis.
Contudo, este artigo é baseado em tudo aquilo que já conhecemos, dos escritos anteriores do então Vice-Almirante, à recente entrevista de apresentação na Revista da Armada. Em mais de uma ocasião a jornalista salienta que não foi possível ouvir o ramo a propósito de determinado assunto, sendo a única medida conhecida a da reavaliação da capacidade operacional do Bérrio, que para já a conclusão ou permanece desconhecida ou ainda estará em curso.
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Entretanto, nem menção às fragatas. E mais uma vez, continuamos com a conversa do duplo-uso, a tirar cada vez mais foco da missão militar da Marinha, e colocando as fichas todas no lado civil. Enquanto isso, os países burros, andam a vender ao povo fragatas com nome de patrulha, corvetas com nome de lancha... por cá continua a ser vender navios civis como se tratassem de navios de guerra. É impressionante de facto.
A conversa do NPL já mete nojo. 25 anos a gramar com essa conversa, e LPMs a serem constantemente enterradas à pala disso. É à conta da obsessão pelo NPL que a situação das fragatas está como está, com as VdG não tendo sido modernizadas quando deviam.
Então quando falam do porta-aviões/porta-drones, a malta deve imaginar um mini-Nimitz, ma a realidade deverá ser um NPOzito com uns drones e está feito. Até quando se fala num "meio multipropósito", não são capazes de mencionar algo como os Absalon ou os Crossover, deve ser porque a intenção continua a ser mesmo ter um mega-navio, grande e vistoso.
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Entretanto, nem menção às fragatas. E mais uma vez, continuamos com a conversa do duplo-uso, a tirar cada vez mais foco da missão militar da Marinha, e colocando as fichas todas no lado civil. Enquanto isso, os países burros, andam a vender ao povo fragatas com nome de patrulha, corvetas com nome de lancha... por cá continua a ser vender navios civis como se tratassem de navios de guerra. É impressionante de facto.
A conversa do NPL já mete nojo. 25 anos a gramar com essa conversa, e LPMs a serem constantemente enterradas à pala disso. É à conta da obsessão pelo NPL que a situação das fragatas está como está, com as VdG não tendo sido modernizadas quando deviam.
Então quando falam do porta-aviões/porta-drones, a malta deve imaginar um mini-Nimitz, ma a realidade deverá ser um NPOzito com uns drones e está feito. Até quando se fala num "meio multipropósito", não são capazes de mencionar algo como os Absalon ou os Crossover, deve ser porque a intenção continua a ser mesmo ter um mega-navio, grande e vistoso.
O complexo expedicionário sem qualquer fundamento, pois não vão a lado algum contrariando a posição local. O Dom Sebastião é mais uma loucura de velhos dogmas e interesses pessoais de alguns patéticos políticos, como essa figura turística que anda por cá e lá.
A Figura triste que se faz por lá com NPO ridículos a gosto de passeantes e ajudas de custo, bem como os interesses politico empresariais já habituais.
Não quero ser alvo de novo reparo de "fugir ao tópico" como se aleija-se, mas é a realidade em que uma coisa tem a ver com a outra, pois é esse o paradigma na Marinha e Politico.
Vamos ver onde isto vai chegar. Mas os aliados devem rir do Circo montado. Entretanto o bom tom deles permite-lhes aceitar umas figuras brilhantes nos seus navios e, cá dizem ser coisa bilateral.
Eles devem querer decerto passear nos NPO ou nas vintage. Só se for pela garrafeira.
Depois muitos comentários fofinhos no Face. Parece que estão sempre em batizados e casamentos.
Isto é só gozar com a maralha. Se é para a Marinha ser civil então corte-se a direito e colocar a andar tanto emplastro dispendioso. A GNR faz isso se calhar mais barato. Ver redes etc como dizem os promotores dos NPO civis
Não fugi ao tópico, fiquei mesmo por cá na colonia angolana, como já disse o 44.
Com "barcos" a gosto como estes, só se podia ficar por aqui, para evitar figuras a frente de outros.
Um dia a Marinha só terá barcos a gosto de nada de comprometimento com coisas chatas, só fofas
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Pode ser isso que seja o que vocês dizem ou pode ser que esta seja a forma de tratar do crónica sub-orçamentação ao buscar € fora do âmbito do Min da Defesa. E a buscar mais apoio da função pública. Nunca o DN publicaria um artigo sobre sistemas de armas sem uma opinião fortíssima contra essa ideia. E hoje publicaram.
A ver vamos.
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Fechem as portas e entreguem a chave a Espanha
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Ė um documento oficial e, está visto, público - havia de ser bonito se não tivesse uma forte referência ao "duplo uso"... e, tecnicamente, o que já temos (salvo os submarinos, que este CEMA não deve querer abdicar) é uma Guarda Costeira. :mrgreen:
Se isto terminar com um par de boas fragatas, uns 3 "crossover" e um par de submarinos já não digo nada.
Pena a GNR não assumir oficialmente tudo que seja lanchas de deslocamento inferior a 200 toneladas e comprimento inferior a 35 metros, inclusive.
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Fechem as portas e entreguem a chave a Espanha
Se deixassem embarcar sempre um grupo do costume nos navios deles, havia quem quisesse
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Como um simples Civil vi a escolha do Almirante Gouveia e Melo como uma manobra populista. No fundo cavalgar a boa opinião publica (merecida) pelo trabalho realizado relativamente à vacinação.
A mim preocupa-me quando abro a noticia e logo no cabeçalho leio: "Eis o "plano estratégico" para os próximos três anos da Armada". Acho que isto é um problema global de Portugal (e não apenas da armada). Não existe plano estratégico a médio e longo prazo. Não existe uma visão de que Armada, de que forças armadas ou de que Portugal queremos daqui a 20, 30 ou 50 anos. Mas a julgar pelos campos de golfe secalhar até ha....
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Há cinco possíveis "ameaças" que estão consideradas: as "disputas pelos espaços e pelas fronteiras marítimas, no quadro da extensão das plataformas continentais;
Aqui presumo "disputa" política, mas mesmo que haja algum desentendimento com Espanha ou talvez Marrocos, um NPO deve chegar para mostrar a bandeira.
um "ataque a Portugal ou a um país aliado (incluindo ciberataque)";
Um ataque a Portugal, militar, entra o artigo 5 da NATO, cyber, é possível, ai já temos que ter capacidades defensivas próprias nessa área.
as "ameaças à segurança marítima, como terrorismo, pirataria marítima, criminalidade organizada, proliferação de armamento, exploração ilegal de recursos, migração irregular, catástrofes naturais, pandemias e outros riscos sanitários";
Trabalho para a "Guarda Costeira" com NPOs.
a "fraca disposição dos jovens para a vida militar" e os "constrangimentos financeiros".
Nestes dois acho que a Marinha pouco ou nada pode fazer, é função do governo.
Quanto a novas fontes de financiamento, Gouveia e Melo destaca como prioridade "identificar programas de financiamento disponíveis, a nível nacional e internacional, designadamente ao nível de fundos europeus, que permitam viabilizar projetos e atividades da Marinha de natureza não exclusivamente militar", como forma de complementar o orçamento.
A Marinha a ver se a UE também lhes compra navios :mrgreen:.
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Há cinco possíveis "ameaças" que estão consideradas: as "disputas pelos espaços e pelas fronteiras marítimas, no quadro da extensão das plataformas continentais;
Aqui presumo "disputa" política, mas mesmo que haja algum desentendimento com Espanha ou talvez Marrocos, um NPO deve chegar para mostrar a bandeira.
um "ataque a Portugal ou a um país aliado (incluindo ciberataque)";
Um ataque a Portugal, militar, entra o artigo 5 da NATO, cyber, é possível, ai já temos que ter capacidades defensivas próprias nessa área.
as "ameaças à segurança marítima, como terrorismo, pirataria marítima, criminalidade organizada, proliferação de armamento, exploração ilegal de recursos, migração irregular, catástrofes naturais, pandemias e outros riscos sanitários";
Trabalho para a "Guarda Costeira" com NPOs.
a "fraca disposição dos jovens para a vida militar" e os "constrangimentos financeiros".
Nestes dois acho que a Marinha pouco ou nada pode fazer, é função do governo.
Quanto a novas fontes de financiamento, Gouveia e Melo destaca como prioridade "identificar programas de financiamento disponíveis, a nível nacional e internacional, designadamente ao nível de fundos europeus, que permitam viabilizar projetos e atividades da Marinha de natureza não exclusivamente militar", como forma de complementar o orçamento.
A Marinha a ver se a UE também lhes compra navios :mrgreen:.
"ameaças à segurança marítima, como terrorismo, pirataria marítima, criminalidade organizada, proliferação de armamento, exploração ilegal de recursos, migração irregular, catástrofes naturais, pandemias e outros riscos sanitários"
"Trabalho para a "Guarda Costeira" com NPOs. "
Não como estão, em particular o Setúbal e o Sines há uns 3 ou mais anos
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Ė um documento oficial e, está visto, público - havia de ser bonito se não tivesse uma forte referência ao "duplo uso"... e, tecnicamente, o que já temos (salvo os submarinos, que este CEMA não deve querer abdicar) é uma Guarda Costeira. :mrgreen:
Se isto terminar com um par de boas fragatas, uns 3 "crossover" e um par de submarinos já não digo nada.
Também eu ficava contente se viessem mostrar um plano concreto, com o que a Marinha tem de ter até ao ano X. Não só um plano concreto, mas que tivesse lógica, e não o actual que é muito "logo se vê".
A festa que eu fazia, se o novo CEMA viesse com a ideia de "3 Crossover 139CF para substituir as 3 MEKO, que por terem capacidades anfíbias eliminam a necessidade de um NPL, a compra do Wave Ruler, e entrada no programa ASWF para mais 2 fragatas com uma terceira de opção". "Dada a urgência da substituição do Bérrio, tomou-se a opção pelo AOR inglês, que pode operar facilmente por mais 20 anos, e para compensar o facto de não se construir o AOR em Portugal, 2 dos 3 Crossover serão construídos em estaleiros portugueses, aproveitando verbas do PRR. Após a conclusão destes navios, prosseguir-se-à a construção das ASWF, a primeira nos estaleiros da Damen, e a segunda (e a terceira de opção) em Portugal, tirando máximo proveito do know-how ganho com a construção dos XO."
Depois acordei...
Pena a GNR não assumir oficialmente tudo que seja lanchas de deslocamento inferior a 200 toneladas e comprimento inferior a 35 metros, inclusive.
Pois, quando vêm falar de maximizar os recursos financeiros, mantendo a fiscalização costeira sob a alçada da Marinha, enquanto que a GNR conseguiria fazer o mesmo, com acesso a navios financiados pela UE... de facto faz pouco sentido ter esta responsabilidade na Marinha...
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Como seria de esperar, o almirante da pica é um defensor dos direitos instalados — leia-se capitanias. Daí o ênfase na marinheca civil. Não só dá tacho a muita malta da academia — por onde ele também passou — mas também deve financiar muita piscina particular e outros luxos nas casas dos respectivos.
A guerra é para papalvos e navios de combate são uma maçada porque requerem muitas praças para operar e sugam muito dinheiro em operações e manutenção. Uns navios civis e mal armados têm menos impacto no orçamento e já dão para umas passeatas.
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Segundo o Nuno Rogeiro a revista da Armada tem um artigo do CEMA sobre este assunto.
É copy past de um artigo que saiu à pouco num jornal. NPOs com mais capacidades militares nomeadamente ASW, NPO porta-drones, drones para todos os feitios, drones submarinos, drones de superfície, drones voadores. Fragatas com capacidades diversas como transporte logístico e anfibio. Etc, etc.
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https://www.marinha.pt/conteudos_externos/Revista_Armada/PDF/2022/RA_569.pdf (https://www.marinha.pt/conteudos_externos/Revista_Armada/PDF/2022/RA_569.pdf)
O artigo "holístico"...
Relativamente aos "crossover", não entendo aonde ele vai buscar:
"Pretendo encontrar soluções inovadoras que permitam criar um novo tipo de plataformas que venham a substituir as funções das fragatas, de navios logísticos e reabastecedores, proporcionando uma componente de superfície modernizada e logisticamente sustentável. A recente evolução tecnológica rumo à robotização da guerra e o avanço significativo das armas anti-navio (misseis de alta velocidade e torpedos de longo alcance) vieram alterar substancialmente o quadro vigente dos conflitos marítimos e colocar em causa o conceito tradicional das fragatas, como hoje as concebemos. No futuro, não muito longínquo, serão navios mistos, com capacidade anfíbia, autossuficientes, com uma robusta defesa próxima, portadores/transportadores de armas de longo alcance e de um núcleo variado de drones, continuando a ser dotadas de helicópteros orgânicos para missões de transporte de pessoal e armamento pesado"
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O que me faz confusão, é a parte de "reabastecedores". Ele conta que se venham a substituir fragatas por navios "mistos" com capacidade de reabastecer outros navios, ou é suposto ser um conceito em separado? É que uma coisa é ter uma fragata com alguma capacidade logística, como os Crossover ou Absalon, outra é incluir aí capacidade para tudo e mais alguma coisa, incluindo reabastecimento... navios assim, teriam de ter mais de 200 metros.
Continuo a achar que devíamos olhar para a Marinha Dinamarquesa, que é talvez o caso mais semelhante ao nosso. 5 fragatas, 2 delas com alguma capacidade logística e as restantes 3 com mais capacidade de combate.
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Será que da mesma maneira que há crossover (Fragata com LPD), existe crossover (fragata com reabastecedor)? :mrgreen:
Os polacos tem um design de reabastecedor muito parecido com fragata.
(https://www.navyrecognition.com/images/stories/east_europe/poland/exhibition/balt_2016/news/MMC_Remontowa_stealth_logistic_support_vessel_Poland_2.jpg)
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Eu segui as indicações dadas pelo Almirante e procurei nos tipos de fragatas disponíveis e cheguei às Type 26.
É só 1B cada. Nada de mais.
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Eu já estou por tudo, venha qualquer m....
Como o mais certo é não vir nada... :bang:
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Será que da mesma maneira que há crossover (Fragata com LPD), existe crossover (fragata com reabastecedor)? :mrgreen:
Os polacos tem um design de reabastecedor muito parecido com fragata.
(https://www.navyrecognition.com/images/stories/east_europe/poland/exhibition/balt_2016/news/MMC_Remontowa_stealth_logistic_support_vessel_Poland_2.jpg)
Na volta é essa a inspiração.
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Será?
- An I-MAST 400 integrated mast by Thales. This is the mast currently fitted aboard the Holland-class OPV. The mast gathers almost all the sensors fitted aboard the ship: Surface search radar, IFF system, Optronic system, Radar ESM and communication antennas.
- Two fire control radars.
- Two Rheinmetall Millennium 35mm CIWS fitted forward (as main gun) and aft (above the helicopter hangar).
- Four decoy launchers.
- Four 12.7mm machine gun mounts.
The vessel may also be fitted with an optional containerized towed sonar.
The cargo holds capacity consists in:
- 11x 20 feet containers in 2 holds
- 8x armored vehicles (Rosomak) or trucks in 2 holds (which may be loaded via a stern ramp)
- 6x containers with explosive goods in 3 holds
Tank cargo capacities:
- Navy fuel: 1500 t
- Helicopter fuel: 50M t
- Fresh water: 200 t
The helicopter deck and hangar can accomodate a single 11 tons class helicopter
The Stealth Logistic Support Vessel's top speed is 20 knots, its endurance is 30 days at sea and range is 8,000 nautical miles at 15 knots. The propulsion system is CODELOD (COmbined Diesel ELectric Or Diesel): 2x 5000 kW for the main diesel engine and 2x 2500 kW for the electric propulsion, with two controlled pitch propellers.
The main missions of the vessel include:
» Support of naval fleet by replenishment at sea with liquids and solids;
» Helicopter operations (HIFR, VERTREP);
» Transport of explosive goods;
» Transport of vehicles;
» Humanitarian operations (eg. based on 20ft container medical facilities);
» Other auxiliary missions including patrol with use of containerized mission modules (based on 20ft container).
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Eu cada vez mais acho que este tópico e o zero naval, se podem combinar num só.
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Eu cada vez mais acho que este tópico e o zero naval, se podem combinar num só.
Um povo que deu a maioria absoluta ao Costa e alimenta Mamadous merece ser defendido?
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Será?
- An I-MAST 400 integrated mast by Thales. This is the mast currently fitted aboard the Holland-class OPV. The mast gathers almost all the sensors fitted aboard the ship: Surface search radar, IFF system, Optronic system, Radar ESM and communication antennas.
- Two fire control radars.
- Two Rheinmetall Millennium 35mm CIWS fitted forward (as main gun) and aft (above the helicopter hangar).
- Four decoy launchers.
- Four 12.7mm machine gun mounts.
The vessel may also be fitted with an optional containerized towed sonar.
The cargo holds capacity consists in:
- 11x 20 feet containers in 2 holds
- 8x armored vehicles (Rosomak) or trucks in 2 holds (which may be loaded via a stern ramp)
- 6x containers with explosive goods in 3 holds
Tank cargo capacities:
- Navy fuel: 1500 t
- Helicopter fuel: 50M t
- Fresh water: 200 t
The helicopter deck and hangar can accomodate a single 11 tons class helicopter
The Stealth Logistic Support Vessel's top speed is 20 knots, its endurance is 30 days at sea and range is 8,000 nautical miles at 15 knots. The propulsion system is CODELOD (COmbined Diesel ELectric Or Diesel): 2x 5000 kW for the main diesel engine and 2x 2500 kW for the electric propulsion, with two controlled pitch propellers.
The main missions of the vessel include:
» Support of naval fleet by replenishment at sea with liquids and solids;
» Helicopter operations (HIFR, VERTREP);
» Transport of explosive goods;
» Transport of vehicles;
» Humanitarian operations (eg. based on 20ft container medical facilities);
» Other auxiliary missions including patrol with use of containerized mission modules (based on 20ft container).
Só se fosse no lugar do LPD. Como fragata não serve, pois falta-lhe a capacidade de combate.
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Eu cada vez mais acho que este tópico e o zero naval, se podem combinar num só.
Um povo que deu a maioria absoluta ao Costa e alimenta Mamadous merece ser defendido?
Grande verdade