Vou esperar pela apresentação para formular conclusões.
Preocupa-me mais o facto de irmos desperdiçar um cheque superior a 100milhoes para um hidrográfico novo, ao tentar forçar a transformação de um hidrográfico em bimby naval.
Parece-me relevante também perceber que estes projetos ao abrigo de verbas do PRR não podem ser aplicadas em navios militares. Considero positivo por isso que a Marinha ou o Governo, procure captar este tipo de verbas para a melhoria de estruturas e a investigação cientifica, tecnológica e novos meios (que julgo ser esse o intuito de Troia).
Outra questão totalmente diferente é a transformação da Marinha de Guerra em Marinha Mercante com o desinvestimento do país em meios de soberania capazes.
Neste caso estamos a falar de verbas do PRR, ninguém espere que vamos comprar fragatas com esse dinheiro.
Exacto, deparamo-nos com invenção atrás de invenção, para decidir algo simples, como um hidrográfico com convés de voo.
Quanto à ilha, a única coisa que me ocorre, é uma plataforma para manter no rio Sado, como extensão do ponto de apoio naval, ou, no máximo, algures na costa algarvia, onde as águas possam ser mais permissivas.
Dependendo de como funciona, e das intenções, poderia, hipoteticamente, ser bom (ainda por cima financiado pela UE) se é realmente para melhorar as condições no Centro de Tróia, permitindo descentralizar a Marinha do Alfeite (e criando mais espaço para a evolução do AA), ao colocar também navios neste novo local.
Mas lá está, a questão é mesmo perceber se esta "obra" seria uma plataforma flutuante no Sado, e não uma invenção para espetar no meio do Atlântico.