Pero partamos de que los intercambios comerciales y la presencia de empresas en los dos países antes del ingreso en la Comunidad Europea, eran inapreciables y mira como estamos ahora
Durante a nossa história, sempre nos habituamos a choques e a alterações. Esse é apenas mais um.
Que el transcurso del tiempo corre en ese sentido, incremento de los intercambios y la presencia empresarial y que puede llegar a dar lugar a un mercado ibérico en que la parte del león la va a tener España, mera cuestion de lógica y tamaño.
Um mercado ibérico, não é um Estado Ibérico.
Não há que ter medo das questões economicas, o problema. são as questões politicas.
Hoje, como no passado, Portugal tem especiais relações com a Catalunha, de quem somos um dos principais clientes. Essas relações sempre existiram.
Quanto à lógica e ao tamanho caro Blas de Lezo, é um problema que existe desde há séculos e séculos.
O tamanho nunca impediu os portugueses de fazer nada. Essa também é uma lição que devemos retirar da história.
A verdade, é que não há nenhuma logica que consiga superar a lógida da identidade nacional.
Un aspecto nada despreciable es la floja valoracion nacional que tienen en estos momentos, derivada de la perdida de las colonias y de su lugar en el mundo, como ya le sucedió a España a comienzos del siglo XX.
Caro Blas de Lezo, aqui, eu acho que você comete um erro de interpretação, ao comparar Espanha com Portugal.
Não há muitos portugueses que se sintam especialmente desvalorizados por causa da perda das colonias.
Isso acontece porque as colonias foram durante muitos anos um peso, e tinham uma conotação negativa.
Para muitos portugueses, as colonias representavam a guerra.
Logo, o fim das colonias foi o fim da guerra, e se há coisa que nós aceitámos há muito foi isso.
Quanto ao prestigio, Blás de Lezo, creio que também não está a fazer uma apreciação muito concreta.
Nenhum país estava tão isolado quanto Portugal nos anos 60 e 70 por causa do império.
Em termos internacionais, Portugal não era um país especialmente prestigiado, ao contrário do que aconteceu depois.
Portugal consegui, por exemplo forçar a independência de Timor (independentemente dos problemas seguintes), coisa que vinte ou trinta anos depois, não teria conseguido fazer.
É um erro, pensar que o prestigio de Portugal é menor hoje que o que era antes do fim do império.
O problema quanto ao prestigio do país, neste momento é relativamente à comparação com o Portugal de 1985 - 1995, que cresceu economicamente mais que qualquer outro país Europeu com taxas de 5% e 7% ao ano, e hoje tem taxas de crescimento de 0.5-1%.
Aí é que está o problema do prestigio, não no império.
Os problemas do país, são os mesmos que existiam antes, economia atávica provocada pelo paternalismo estatal e falta de coragem politica para fazer correcções aos caminhos que o país tem seguido.
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Portugal pode ter muitos problemas, mas se há país que não afecta a nossa identidade nacional, esse país é a Espanha.
Conforme dizia o professor Agostinho da Silva, Portugal afirmou-se contra a Espanha e essa afirmação é clara ao longo dos séculos.
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Caro Blas de Lezo: O único problema que podemos ter com a nossa identidade nacional, que tem a ver com Espanha, é se o actual movimento desagregador do Estado Espanhol pura e simplesmente dissolver a Espanha como Estado.
Nesse caso, aí sim, teremos problemas, porque inevitavelmente haverá movimentos dentro da peninsula, tendentes a voltar a re-arranjar os vários estados ibéricos.
E evidentemente, Portugal estará metido no barulho, aliás como sempre.
Cumprimentos