A possibilidade de não termos necessidade de navios de defesa anti-aérea, é uma possibilidade que vale algum estudo.
Confesso que não tenho opinião formada, embora assim de cabeça, também possa dizer que, a não existência de um navio com essas capacidades, tornará definitivamente a marinha portuguesa numa marinha secundária, uma especie de Guarda Costeira.
Os navios, valem, não só pela capacidade militar que têm, mas também pelas implicações tácticas e estratégicas que decorrem da sua posse.
Ou seja:
Nos durante todos estes anos, tinhamos passado sem grande parte dos navios da marinha, mas o facto de os termos, permitiu a Portugal, assumir posições a nível internacional, que de outra forma não poderia ter tomado.
Lembro o caso da Guiné-Bissau, ou de Timor.
É uma questão que merece um artigo bem pensado, e uma análise das capacidades dos misseis e radares dos vários navios para depois colocar tudo nos pratos da balança.
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Relativamente ao NPO-2000
Pode fazer-se uma fragata ligeira, ou uma corveta, capaz, mas nunca uma fragata.
Num extremo, poderiamos mesmo considerar que a marinha portuguesa se poderia resumir a três contra-torpedeiros, substituindo as Vasco da Gama por corvetas.
As unidades da marinha ficariam assim, dentro de 15 anos:
3 contra-torpedeiros
6 corvetas NPO
8 patrulhas NPO
2 patrulhas NCP
É uma questão interessante.
Cumprimentos
Quando falo nestes tipos de navios, estou a referir-me a:
http://www.areamilitar.net/marinha/Contratorpedeiro_AEGIS.asp?tp=FUT&rm=Marinha&pa=Portugalhttp://www.areamilitar.net/marinha/npo2004.asp?tp=FUT&rm=Marinha&pa=Portugal