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Proposta de Bandeira de "Reconciliação"

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bipe

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Re: Proposta de Bandeira de "Reconciliação"
« Responder #255 em: Maio 25, 2011, 07:53:29 pm »
Citação de: "PCartCast"

Fontes desses dados?? Cadê elas??

A diferença é que somos todos nós a votar neles... Não temos que pagar os casamentos dos seus filhos, nem os baptizados dos seus netos, nem pagar a um individuo para não fazer absolutamente nada... se não armar-se em Jarra de flores.

Já agora, da última vez que ouvi falar da Casa Real Espanhola, o Juan Carlos estava a comer cerca de 4 milhões de Euros/ano (isto se não me engano em 2004 não tenho a certeza), valor que é por sua vez distribuído pelo Rei por todos os membros da Casa Real.

Isto tudo, vindo de alguém que nem sequer é Republicano convicto, já o disse, reconheço que nutro alguma simpatia pela monarquia.

Claro que esta discussão (saudável) é apenas para mostrar pontos de vista.  e espero que interprete não como algo pessoal, mas sim de discussão de ideias.

Vamos por Parte : (Fontes) : Orçamento do Estado 2011 pagina 174   Orçamento para a presidência da Republica  2010 - 20,9 Milhões de Euros Por causa da crise em 2011 foi reduzido o orçamento para 17,2 milhões de euros.  link: http://static.publico.clix.pt/docs/economia/PropOERel2011.pdf

Casa Real Espanhola tem uma um orçamento de 8,4 milhões de euros. fonte: Pagina oficial da Casa Real Espanhola http://www.casareal.es/laCasa/laCasa-ides-idweb.html

Mas em Comparação a que cada cidadão Espanhol Gasta com esta instituição é que é admirável Apenas 0,19 € por ano enquanto que o zé povinho Português gasta 1,58 € Fonte: RTP http://www.youtube.com/watch?v=yYvauIIauVk
 

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PCartCast

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Re: Proposta de Bandeira de "Reconciliação"
« Responder #256 em: Maio 25, 2011, 10:50:07 pm »
Citação de: "Lusitanian"
Pois os casamentos acontecem todos os dias, ou então é anual. :(.

Afinal de contas... Como o Cromwel diz... Ser-se um dos países mais liberais do Mundo também têm as suas desvantagem.

Citação de: "Lusitanian"
Generalização? Rumores? É muito bonito apresentar factos, quando são confirmados (o que espero ainda ver). Mas denegrir a imagem de um regime com especulações não é muito sábio.

Eu quando tenho alguma dúvida pesquiso, e se não sei não falo....
Mas é efectivamente a única valência do Rei em Espanha, gerir o orçamento da sua casa.... O governo atribuí uma verba á casa Real, que é gerida pelo Rei, e distribuída pelo Rei pelos membros da mesma, Príncipes da Astúrias, Infantes e alguns Duques próximos do Rei. É algo parecido com um puto a cravar cheta ao cota ;).



-->Bipe:

O Orçamento da Presidência da Republica assegura o desenvolvimento de um órgão interventivo na política portuguesa... O Presidente da Republica têm mais algumas competências que as actuais monarquias constitucionais...
O PR português até considerado dos que tem mais competências entre as democracias parlamentares... E conta com Orgãos como o conselho de Estado.
Ainda ontem, o PR usou o seu direito de veto... Infelizmente o desgraçado também têm direito aos seus conselheiros... para não fazer o que eu ás vezes faço... cometer gaffes.

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bipe

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Re: Proposta de Bandeira de "Reconciliação"
« Responder #257 em: Maio 26, 2011, 09:18:12 am »
Citação de: "PCartCast"
-->Bipe:

O Orçamento da Presidência da Republica assegura o desenvolvimento de um órgão interventivo na política portuguesa... O Presidente da Republica têm mais algumas competências que as actuais monarquias constitucionais...
O PR português até considerado dos que tem mais competências entre as democracias parlamentares... E conta com Orgãos como o conselho de Estado.
Ainda ontem, o PR usou o seu direito de veto... Infelizmente o desgraçado também têm direito aos seus conselheiros... para não fazer o que eu ás vezes faço... cometer gaffes.

Quanto às competências não consigo ver quais as que o Presidente da República tem a mais que o Rei de Espanha! O rei de Espanha tem como funções principais sancionar e promulgar Leis (tal como o PR), Convocar e dissolver as Cortes (parlamento em Portugal) e Convocar eleições conforme o estipulado na constituição(tal como o PR); Convocar referendos conforme o estipulado na constituição(tal como o PR); Nomear o chefe de governo Conforme o estipulado na constituição(tal como o PR); Nomear ministro apontados pelo Chefe de governo (tal como o PR); Promulgar ou vetar as leis saídas das cortes ou do conselho de ministros (tal como o PR); Ser informado dos assuntos de estado e presidir ao conselho de ministro quando convidado pelo chefe de governo. (aqui há uma pequena diferença visto que as instituições são diferentes); comando supremo das forças Armadas (tal como o PR); Dar indultos (amnistias) de acordo com a Lei (tal como o PR); Acreditar embaixadores e outros responsáveis diplomáticos (tal como o PR); Representar o País internacionalmente e rectificar acordos internacionais (tal como o PR); Declarar Guerra e Paz com a autorização prévia das cortes (tal como o PR). dar condecorações (tal como o PR); Etc.. etc ...

Estive a comparar as competências dos dois nos sítios oficiais e não vejo diferenças de vulto quanto a isso.
Quanto a conselheiros todos os chefes de estado de países democráticos os têm.

Visto isto tanto a Presidência da República como a casa Real asseguram o desenvolvimento de um órgão interventivo na política portuguesa/espanhola.

Quanto ao orçamento da casa Real este é utilizado para o funcionamento da mesma (pagar salário aos funcionários da instituição, gastos de manutenção e aquisição de equipamentos, gastos de representação, cerimónias oficiais etc...) tal como a presidência da Republica só que mais poupadinha.

OS duques em Espanha (se ainda os há!) não recebem nada do orçamento.

 
Citar
Mas é efectivamente a única valência do Rei em Espanha, gerir o orçamento da sua casa.... O governo atribuí uma verba á casa Real, que é gerida pelo Rei, e distribuída pelo Rei pelos membros da mesma, Príncipes da Astúrias, Infantes e alguns Duques próximos do Rei. É algo parecido com um puto a cravar cheta ao cota ;).

ou seja: exactamente aquilo que o Presidente da República Faz. com a diferença de que os duques em Espanha (se ainda os há!) não recebem nada do orçamento enquanto que os duques Portugueses (leia-se antigo Presidentes da República) recebem.
 

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PereiraMarques

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Re: Proposta de Bandeira de "Reconciliação"
« Responder #258 em: Maio 26, 2011, 10:56:27 am »
O Presidente da República Portuguesa pode vetar Decretos da Assembleia da República por opção política/pessoal (ainda que a terceira vez seja obrigado a promolgar), assim como pode demitir o Governo por opção política/pessoal (por vezes referida como "bomba atómica" presidencial, com a limitação temporal de não poder ocorrer nos 6 meses posteriores à eleição e nos 6 meses anteriores à seguinte eleição presidencial)...julgo que o Rei de Espanha não terá esses poderes.

Citar
Para além de poder permanentemente desenvolver, através das suas competências expressas ou da capacidade de intervenção política, o que tem sido designado como magistratura de influência ou de iniciativa, o Presidente da República dispõe, se quiser, da possibilidade de interferência ou decisão efectivas no exercício do poder político. Para tanto, basta considerarmos as implicações do exercício de poderes tão repletos de consequências directamente políticas como sejam: o direito de veto, a fiscalização preventiva da constitucionalidade, o exercício das funções de Comandante Supremo das Forças Armadas e, sobretudo, o poder porventura mais importante no actual sistema de governo que é a possibilidade de livremente dissolver a Assembleia da República.

Através dessa faculdade interrompe-se uma legislatura e, objectivamente, abre-se a hipótese de alteração da maioria no poder. Como este é um poder livre do Presidente da República, é ele que, no fundo, acaba por determinar qual o momento em que se devem realizar as eleições parlamentares, o que lhe dá a possibilidade prática de condicionar decisivamente a continuidade do Governo em funções ou a formação de uma nova ou diferente maioria política de governo.

Ora, dispondo de uma tão importante arma, mesmo que nunca a venha a utilizar, o Presidente da República é um factor de peso determinante que não pode ser ignorado por qualquer dos restantes parceiros políticos. Qualquer que seja a opinião que se tenha sobre um concreto mandato presidencial, o órgão Presidente da República ocupará sempre entre nós, desde que este poder se mantenha inalterado e desde que o Presidente da República continue a ser eleito por sufrágio directo e universal, uma posição central no sistema político.

Porém, a natureza do órgão Presidente da República no nosso sistema de governo, que podemos, pelo que se disse, qualificar de sistema semipresidencialista, é muito mais complexa do que a dos Chefes do Estado dos outros sistemas de governo próprios da democracia representativa, ou seja, dos sistemas parlamentares e dos sistemas presidenciais.

Se em sistema parlamentar o Chefe do Estado é uma figura meramente representativa e se, em sistema presidencial, o Presidente é, de direito e de facto, o líder do Executivo, já em sistemas como o nosso a flexibilidade é muito maior. O Presidente da República pode, entre nós, com igual legitimidade, adoptar uma atitude muito próxima dos contornos do Chefe do Estado típico de sistema parlamentar ou pode, se quiser ou dispuser de condições para tanto, adoptar um modelo de intervenção muito mais activa e determinante no exercício dos poderes políticos.

Basta considerar as diferentes possibilidades de utilização do direito de veto ou do poder de dissolução da Assembleia da República para se ter a percepção da latitude de intervenção que a Constituição e/ou a realidade constitucional concedem ao Presidente da República no exercício dos seus poderes.

Assim, o direito de veto pode ser utilizado como forma de o Presidente da República se opor frontal e sistematicamente às políticas particulares desenvolvidas por Governo e Assembleia da República e os pressionar à adopção de políticas alternativas, pode ser utilizado só como meio de defesa de valores primaciais do regime democrático, direitos fundamentais dos cidadãos ou grandes causas nacionais que o Presidente da República se comprometeu a defender, ou, numa concepção minimalista, pode ser utilizado apenas em casos extremos ou em ocasiões raras e excepcionais.

Tudo depende de factores como a personalidade do Presidente da República, as concepções que propugna sobre a natureza dos poderes presidenciais ou sobre a orientação do seu mandato, pode depender da consonância ou oposição entre Presidente da República, Governo e Assembleia da República, como pode ser simplesmente determinado por uma relação de forças particular que, na prática e dado o regime jurídico que regula as possibilidades de superação parlamentar do veto presidencial, force o Presidente da República a acatar as políticas prosseguidas por Governo e Assembleia da República. Certo é que a Constituição abre todas essas possibilidades.

Da mesma forma, o poder fundamental que consiste na possibilidade de dissolução da Assembleia da República apresenta idêntica variabilidade de utilização. O Presidente da República pode recorrer a ele com uma intenção abertamente assumida de pôr termo ao mandato da maioria parlamentar em funções e forjar o aparecimento de uma alternativa política; pode utilizá-lo, ainda que excepcionalmente, quando considere necessário ou politicamente oportuno renovar a legitimidade parlamentar ou governamental ou remeter para o eleitorado a decisão sobre questões fundamentais da vida política nacional que dividem as forças políticas ou sobre problemas de continuidade ou descontinuidade de soluções de governo alternativas; mas pode também, pura e simplesmente, só encarar a possibilidade de recurso a este poder em situações extremas de crise institucional insuperável no quadro parlamentar vigente e/ou, numa situação análoga à que ocorre em sistemas parlamentares, só quando tal lhe seja expressamente solicitado pela maioria em funções ou pelos principais partidos políticos.

http://www.museu.presidencia.pt/expo_de ... id=3&ID=86
 

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bipe

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Re: Proposta de Bandeira de "Reconciliação"
« Responder #259 em: Maio 26, 2011, 02:13:21 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
O Presidente da República Portuguesa pode vetar Decretos da Assembleia da República por opção política/pessoal (ainda que a terceira vez seja obrigado a promolgar), assim como pode demitir o Governo por opção política/pessoal (por vezes referida como "bomba atómica" presidencial, com a limitação temporal de não poder ocorrer nos 6 meses posteriores à eleição e nos 6 meses anteriores à seguinte eleição presidencial)...julgo que o Rei de Espanha não terá esses poderes.

O veto é uma falsa questão em relação ao Rei de Espanha, pois eles não funcionam da mesma maneira que nós, O Rei de Espanha pode no entanto não Promulgar as leis que no final é a mesma coisa que a vetar. Artigo 61 a) da constituição espanhola.
Na Inglaterra no entanto existe o direito de veto por parte do monarca, mas este raramente é utilizado pois existem outros mecanismos políticos para que isso não suceda. Aliás o Veto é visto na maioria das democracias ultimo dos últimos recursos, pois tem a desvantagem de criar instabilidade politica e social.

O Rei de Espanha pode também dissolver as cortes gerais (e consequentemente o governo) através do artigo 62 b) da constituição espanhola
 

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PereiraMarques

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Re: Proposta de Bandeira de "Reconciliação"
« Responder #260 em: Maio 26, 2011, 04:50:23 pm »
Citação de: "bipe"

O veto é uma falsa questão em relação ao Rei de Espanha, pois eles não funcionam da mesma maneira que nós, O Rei de Espanha pode no entanto não Promulgar as leis que no final é a mesma coisa que a vetar. Artigo 61 a) da constituição espanhola.

Não me parece.

Citar
En la vigente Constitución española, donde la Monarquía parlamentaria queda formalizada en los términos que se recogen en el artículo 1.3º, la sanción pasa a ser una función nominal, vaciada de contenido real, en el sentido de estar desprovista de cualquier atisbo de veto absoluto o meramente suspensivo. La cuestión teórica que ha sido planteada por algunos autores (Menéndez Rexach, López Guerra o Torres del Moral, entre otros), es la de si el Rey puede negarse a sancionar leyes inconstitucionales o que repugnen sus convicciones. Tal problema debe resolverse en el sentido ya indicado más atrás: el acto de la sanción es acto debido sin que la discrepancia del Rey con el texto pueda ir más allá de su propia conciencia interna. El Rey está obligado en todo caso a sancionar la ley aprobada por el Parlamento; y deberá hacerlo en el plazo de quince días, promulgándola y ordenando su inmediata publicación, como taxativamente determina el artículo 91 (más adelante a propósito del procedimiento legislativo se tratará con más detalle ese último precepto).

http://www.congreso.es/consti/constituc ... =62&tipo=2

Citação de: "bipe"
O Rei de Espanha pode também dissolver as cortes gerais (e consequentemente o governo) através do artigo 62 b) da constituição espanhola

Mas não por sua livre iniciativa, mas sim por iniciativa do Governo.

Citar
Por tanto, ni el Rey puede decidir por sí mismo la disolución ni negarse a firmar el decreto de disolución cuando sea requerido para ello por el presidente del Gobierno. Las facultades formales que el artículo 62.b reconoce al Rey deben entenderse necesariamente en relación con lo dispuesto en los artículos 99.5 y 115.1, de los que se deduce sin ambigüedad que se encuentra en una situación de estricta vinculación.

http://www.congreso.es/consti/constituc ... 115&tipo=2

Citar
En cuanto a la disolución, el ordenamiento constitucional español prevé dos vías diferenciadas: a) el supuesto ordinario y voluntario de la exclusiva responsabilidad del Presidente del Gobierno a que se refiere el artículo 115; y b) el supuesto extraordinario y obligatorio del artículo 99.5. En ambos casos el Rey se limita a firmar el decreto de disolución.

http://www.congreso.es/consti/constituc ... =62&tipo=2
 

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FoxTroop

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Re: Proposta de Bandeira de "Reconciliação"
« Responder #261 em: Maio 26, 2011, 06:01:05 pm »
Existem mil e um exemplos e argumentos para os que apoiam uma Monarquia possam criar base de discussão. Coisas sérias e de relevo. Infelizmente, para mal do debate de ideias e da Nação, continuam a basear-se em mentiras e falsidades pensado que o resto é uma cambada de totós e não vai cruzar os dados e verificar a patranhas que lançam para o ar.  :roll:
 

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tyr

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Re: Proposta de Bandeira de "Reconciliação"
« Responder #262 em: Maio 26, 2011, 06:58:17 pm »
A nível funcional um rei pode ter exactamente os mesmos poderes que o nosso PR (portanto isso é uma falsa questão), não temos que imitar os outros, e se acham que é um poder excessivo, para uma pessoa não eleita, então poder-se ia meter na constituição que se o rei quiser dissolver o parlamento, este seria confirmado ou negado por plebiscito.

A nível económico, a monarquia só apresenta vantagens, pois só se paga um ordenado (não se gasta dinheiro em ex presidentes) e não se gasta dinheiro em eleições, para alem de não se terem que empenhar agentes da PSP a guardar os ex presidentes e não haver um corropio de assessores a cada troca de presidentes.

A nível institucional, o Rei é uma bandeira, o Presidente é um representante temporário da nação.

A nível de apartidarismo, um rei consegue manter a sua reputação sempre afastada de qualquer partido, o PR precisa de apoio destes e pelo que vejo em Portugal um quase pré-requesto para ser PR é ter sido primeiro ministro (no pós 25 abri e PREC, só houveram duas excepções), ou seja daqui a 10 anos o Socas vai ser PR.

e finalmente um bom rei é um aglutinador (como é que certos países como por exemplo a Bélgica se aguentaram durante tanto tempo sem implodirem).

a nível de estabilidade governativa um Rei consegue ter maior sucesso, pois não esta ligado a nenhum partido e por isso não deve favores a nenhum deles.

Um rei é preparado e educado para o ser dês de que nasce, um PR cai lá de pára-quedas empurrado por um partido que defende os seus interesses acima da nação.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Lusitanian

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Re: Proposta de Bandeira de "Reconciliação"
« Responder #263 em: Maio 26, 2011, 10:34:01 pm »
Citar
Corrupção?? tipo isto...

http://pt.euronews.net/2006/12/13/princ ... inanceiro/

Se fosse aqui em Portugal o tipo já estava na cadeia, segundo notícias recentes o tipo foi suspenso da casa Real Belga, mas acaba por ficar tudo igual porque a sua esposa mantêm todos os privilégios... O que vai dar ao mesmo .

Afinal de contas... Como o Cromwel diz... Ser-se um dos países mais liberais do Mundo também têm as suas desvantagem.


Mau...então? Só isso? Vá mostra mais um caso de corrupção que envolva uma familia real....pois é, muito mas muito escasso. Isso é quase uma exepcção pois é um caso quase unico. Agora os da Republica...nem que os nossos dedos fossem o dobro, continuarias a contar e a contar e a contar...devido a isso. sim a Republica pode ser questionada pois é quase "tradição" ser-se corrupto. No caso monarquico belga, não vou aceitar um argumento contra todas as Monarquias do mundo só por causa...de uma pessoa. Nem que fossem cinco. É muito raro ouvir que alguem da casa real, seja corrupto. Por alguma razão o é assim...

Citar
nível funcional um rei pode ter exactamente os mesmos poderes que o nosso PR (portanto isso é uma falsa questão), não temos que imitar os outros, e se acham que é um poder excessivo, para uma pessoa não eleita, então poder-se ia meter na constituição que se o rei quiser dissolver o parlamento, este seria confirmado ou negado por plebiscito.

A nível económico, a monarquia só apresenta vantagens, pois só se paga um ordenado (não se gasta dinheiro em ex presidentes) e não se gasta dinheiro em eleições, para alem de não se terem que empenhar agentes da PSP a guardar os ex presidentes e não haver um corropio de assessores a cada troca de presidentes.

A nível institucional, o Rei é uma bandeira, o Presidente é um representante temporário da nação.

A nível de apartidarismo, um rei consegue manter a sua reputação sempre afastada de qualquer partido, o PR precisa de apoio destes e pelo que vejo em Portugal um quase pré-requesto para ser PR é ter sido primeiro ministro (no pós 25 abri e PREC, só houveram duas excepções), ou seja daqui a 10 anos o Socas vai ser PR.

E finalmente um bom rei é um aglutinador (como é que certos países como por exemplo a Bélgica se aguentaram durante tanto tempo sem implodirem).

A nível de estabilidade governativa um Rei consegue ter maior sucesso, pois não esta ligado a nenhum partido e por isso não deve favores a nenhum deles.

Um rei é preparado e educado para o ser dês de que nasce, um PR cai lá de pára-quedas empurrado por um partido que defende os seus interesses acima da nação.
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PereiraMarques

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Re: Proposta de Bandeira de "Reconciliação"
« Responder #264 em: Maio 26, 2011, 11:22:37 pm »
Citação de: "Lusitanian"
Citar
Corrupção?? tipo isto...

Mau...então? Só isso? Vá mostra mais um caso de corrupção que envolva uma familia real....pois é, muito mas muito escasso. Isso é quase uma exepcção pois é um caso quase unico. Agora os da Republica...nem que os nossos dedos fossem o dobro, continuarias a contar e a contar e a contar...devido a isso. sim a Republica pode ser questionada pois é quase "tradição" ser-se corrupto. No caso monarquico belga, não vou aceitar um argumento contra todas as Monarquias do mundo só por causa...de uma pessoa. Nem que fossem cinco. É muito raro ouvir que alguem da casa real, seja corrupto. Por alguma razão o é assim...

Logo no país ao lado, nos Países Baixos, o pai da actual Rainha Beatriz, aceitou subornos por parte da empresa norte-americana Lockheed para a compra de caças F-104 Starfighter por parte da Força Aérea.

Por outro lado, devemos considerar uma situação muito simples, se os monarcas (das monarquias constitucionais europeias) não têm qualquer espécie de poder efectivo...quem é que se quer dar ao trabalho de os subornar  :mrgreen:  .
 

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Re: Proposta de Bandeira de "Reconciliação"
« Responder #265 em: Maio 27, 2011, 01:48:09 am »
Citar
Por outro lado, devemos considerar uma situação muito simples, se os monarcas (das monarquias constitucionais europeias) não têm qualquer espécie de poder efectivo...quem é que se quer dar ao trabalho de os subornar  .
:lol:  Pereira...loool.

No entanto mantenho a minha convicção de que o regime Republicano é mais propicio a corrupção e subornos e favores etc etc, do que a Monarquia. É claro que tanto num como noutro, infelizmente, há sempre alguém que "caia" nessa rede de crimes...
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PCartCast

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Re: Proposta de Bandeira de "Reconciliação"
« Responder #266 em: Maio 27, 2011, 11:12:52 am »
Citação de: "Lusitanian"

Mau...então? Só isso? Vá mostra mais um caso de corrupção que envolva uma familia real....pois é, muito mas muito escasso. Isso é quase uma exepcção pois é um caso quase unico. Agora os da Republica...nem que os nossos dedos fossem o dobro, continuarias a contar e a contar e a contar...devido a isso. sim a Republica pode ser questionada pois é quase "tradição" ser-se corrupto. No caso monarquico belga, não vou aceitar um argumento contra todas as Monarquias do mundo só por causa...de uma pessoa. Nem que fossem cinco. É muito raro ouvir que alguem da casa real, seja corrupto. Por alguma razão o é assim...

Pesquise a família Real do Nepal por exemplo... O estranho é que os tipos já nem sequer estão no Poder... Um é um Playboy, outros da mesma família são assassinos... E no entanto foram educados para serem REIS... estranho não é??

Um Rei deve ser o exemplo... Príncipe Alberto do Mónaco, tem um filho Bastardo. Escândalos sexuais em praticamente todas as casas reais europeias... O Carlos de Inglaterra com a Camila Parker Bowles (ou lá como isto se escreve) é apenas o mais conhecido.

Você acusa-me de generalizar, mas quem o está a fazer é exactamente você. Ao presumir, que por não haver tantos casos de corrupção em famílias Reais, que estes regimes são praticamente imunes a estes tipos de crimes... O Pereira já te deu uma explicação, eu dou outra... Existem muito menos monarquias do que Republicas (não não estou a falar das dos estudantes lol)... Logo os casos conhecidos são menos... você generalizou e praticamente disse que são quase inexistentes.

Editado: Encontrei este que é recente e cómico (bom não tão cómico para os beneficiários do tal fundo)
http://g1.globo.com/jornal-nacional/not ... ceiro.html

Como se costuma dizer... Coitada da Rainha está com frio.

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Lusitanian

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Re: Proposta de Bandeira de "Reconciliação"
« Responder #267 em: Maio 27, 2011, 02:42:55 pm »
Pois daí eu dizer que tanto a Republica como a Monarquia têm as suas vantagens e desvantagens. O caso britânico realmente é muito estupido e insensivel (não sei se a Rainha sabia das 10 mil familias), mas em termos financeiros, o Reino Unido ficaria pior com uma Républica. E acredito que um dia passe a isso, e vamos ver os seus habitantes a lamentarem-se como o futuro do país está uma treta e como os valores despareceram, e como a suas casas, ruas, enfim o estracto social piorou, mas que não vão regressar pois é "antigo" e "viola as liberdades e direitos dos outros". Digo isto, pois isto foi o que aconteceu a Portugal (na época da monarquia portuguesa, nem vale a pena dizer que éramos pobres, pois era comum em toda a Europa, se não mesmo no mundo. Infelizmente a Monarquia foi culpada).

Daí tambem dizer que se a Monarquia voltasse (seria mais favorável economicamente), preferia idealmente, uma Monarquia onde a Familia Real não tivesse os privilégios desnecessários (vários carros carissimos, várias "casas", basta o Palacio de Belém, infantes numa escola privada como qualquer outro etc etc).

Quanto a casos polémicos, repito, há em todos os regimes, só que no caso da Républica, em Portugal, é "cagar" para o assunto e apenas ver, mas se fosse Monarquia, era um choque, uma revolta profunda, talvez mesmo por ser mais marcante e eles serem muitas vezes o "assunto".
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Re: Proposta de Bandeira de "Reconciliação"
« Responder #268 em: Maio 27, 2011, 03:20:37 pm »
Paises como o RU, Bélgica e Espanha não duravam dois dias sem monarquia. Já um país como Portugal aguenta-se (ou vai aguentando) porque somos todos o mesmo povo, com a mesma língua, etc. Mesmo assim eu defendo a monarquia em Portugal pelos mesmos motivos avançados pelo Tyr.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Proposta de Bandeira de "Reconciliação"
« Responder #269 em: Maio 29, 2011, 07:02:17 pm »
Peço desculpa pela intromissão, mas quem defende a monarquia como solução para a situação portuguesa, deveria estudar a História de Portugal nas últimas duas décadas do século XIX até 1910.

Esqueçam reis que podem sequer abrir a boca. Um rei não pode ter qualquer intervenção na politica, porque qualquer intervenção que faça será sempre interpretada e implicará sempre tomar partido.
Se o rei não diz nada, então torna-se ainda mais decorativo que o Cavaco.

Vários dos problemas que temos, seriam facilitados com mudanças constitucionais que aumentassem os poderes do presidente, que foram muito diminuídos com a primeira revisão da constituição de 1976, que se destinaram a retirar poderes ao então presidente Ramalho Eanes.

Nenhum - absolutamente nenhum - dos problemas que temos se poderia resolver com um monarca.
Uma decisão final sobre qualquer questão política, ainda que suprapartidária tem que ser respaldada por alguém que tem por detrás a legitimidade do voto.

A não ser que os defensores da monarquia pretendam de facto a volta à monarquia absoluta.
Mas isso seria apenas um grito de desespero para que aparecesse um D.Sebastião.
Não podemos continuar à espera de salvadores da Pátria.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...