"Há muitas formas de contribuir para a defesa, desde a engenharia, desde uma economia preparada para se especializar em determinados produtos, tem de haver uma ideia muito mais alargada de defesa", defende.
Engraçado que já tinha dito algo parecido aqui no Fórum.
Entretanto, fica a dúvida do que é que ele consideraria investir na Defesa, e em capacidades dissuasoras. É que falar em investimento na Defesa, e a Marinha continuar com chaços flutuantes, não traz qualquer capacidade de dissuasão. Existem medidas mínimas a ser tomadas, tanto a nível de meios de superfície e subsuperfície, e também os aéreos embarcados.
"É importante ter uma força credível e capaz de manter pelo menos a capacidade de vigilância dissuasora de qualquer atividade contrária aos interesses do Estado português e dos nossos aliados, no nosso mar, que é imenso."
Esta parte também confunde um pouco. O que é que é "vigilância dissuasora"? Dissuasão através da vigilância? Tipo Prosegur ou Securitas? É que dissuasão envolve muito mais do que capacidade de vigilância, e obriga a que a essa capacidade de vigiar/detectar ameaças, a capacidade de responder directamente se necessário. Por outras palavras, é preciso capacidade de combate.
Se calhar é por isto que as VdG vão ter apenas um upgrade aos sensores, e nada ao armamento. É a tal vigilância dissuasora.