Plataforma Naval Multifuncional

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1530 em: Março 10, 2024, 06:49:39 pm »
Quantos navios russos a navegar foram atingidos por drones?

Quantos por misseis?


Vamos é analisar o enquadramento dos casos. Atingir uma Fragata a navegar com um drone de superfície ou aéreo é diferente de esta estar parada no porto ou ao largo do porto.

Depois dizer que um porta drones se defende com drones é ficção cientifica. Combates entre drones? a sério?
E detectam os drones como? com aqueles radares que temos ou daqueles que não compramos para fragatas?
Mandem lá os drones atacar uma fragata  bem armada com os "dispositivos" adequados e depois se vê.


Acho giro, numa Marinha que nem as Fragatas que possui tem aquilo que podia ter, vir falar de navios abstratos, de conceito tão vago e logo a partida cheio de "buracos"

Os mísseis e não são mais a que drones controlados por radar ou IR. Dizer que não se pode usar drones para destruir outros drones é não prestar qq atenção aos combates na Ucrânia com filmagens disso mesmo. E isso entre drones não preparados para tal. Um drone de superfície de 1/10 ou menos do poder destrutivo de um Magura pode ativar a carga explosiva sem lhe tocar.

Agora falar em RWS, por exemplo, para abater drones de superfície é não perceber o impacto que a água causa no abrandamento das balas especialmente quando o drone tem para aí uns 30cms acima da linha de água. São precisos balas especiais para ter QQ hipótese, mas não se acreditem em mim. Procurem.

Vamos lá a ver. Num ataque com drones aéreos a uma navio, enviar drones para os abater é melhor que ter armas de tiro rápido como os canhões de 30 ou 35 mm?
E que armas não destroem as lanchas rápidas? as 7,65mm e mesmo as .50, mais ainda com miras de ferro como temos? Sim, realmente não são eficazes. Mas canhões ligeiros de tiro rápido com munições ambush são eficazes como se tem visto.

O problema de detectar lanchas como as ucranianas coloca-se sempre seja depois a resposta com canhões, misseis ou drones que levantem voo para as atacar. É preciso ter os sensores adequados.  E enquanto um missil ou canhão de tiro rápido responde logo mesmo a ameaça estando já próxima, um drone que tenha de levantar e depois enquadrar o alvo leva mais tempo a neutralizar a ameaça.
Isto não quer dizer que ter drones seja mau, mas basear nisso a defesa como se tenta fazer é que não faz sentido.

A maior eficácia dos drones está na sua capacidade de ataque pela surpresa da sua dimensão mais difícil de detectar e, não ter baixas humanas se destruído. E é ai que têm tido grande destaque.
Drones anti submarinos já deviam estar a  ser considerados para as Fragatas. Drones que levem misseis ar -superfície também, mas a ameaça tem de ser detectada com tempo para fazer levantar o drone e se este estiver já armado. Logo, é preciso investir em meios de detecção eficazes

As experiencias é tudo bonito, mas muitas vezes falta-lhes o contexto de urgência de resposta da realidade. É tudo feito a contento do plano de verificar a eficácia depois de acionado 

Andar a testar drones, nas calmas e verificar que tem capacidades é uma coisa. Outra é simular um ataque imprevisto por exemplo de lancha rápida como a "magura "ou outra coisa relativamente difícil de detectar e que se dirija já para o seu alvo e, a partir dai fazer levantar o drone do alvo, que ou está já armado, ou tem de colocar as armas(misseis) para depois se dirigir a ameaça, e tentar neutraliza-la.
Quanto tempo leva isso?

Fala-se muito da capacidade dos drones em atingir alvos, mas não se fala da capacidade que têm tido de neutralizar os ataques de drones, quando no local estão os meios certos. A começar nos Gepard que têm dado uma razia neles


No caso de um drone anti submarino existente numa fragata ou o NPO, em que se tenha detectado previamente o alvo e fique no ar pronto para lançar torpedos é diferente.
Ou seja os drones precisam de um tempo para reagir superior as armas instaladas nos navios que estão sempre em prontidão. O drone lançado de um navio não fica no ar o tempo todo a aguardar um hipotético ataque, que pode nunca vir. Mas armas no navio podem ficar, é só ter os meios de detecção e resposta automáticos.
E ao contrário da Marinha portuguesa, outras equipam os seus navios, sejam fragatas ou outros, com armas remotamente controladas, estabilizadas e com controle de tiro eficazes. A profusão de armas em RWS de calibres de 20 e 30 mm que se instalam em vários pontos dos navios como defesa próxima mostra isso. Nós temos miras de ferro nas ,50 com o magala a fazer tiro para as ondas e falamos de drones com uma propriedade extraordinária.

Nem todos os sistemas tem a  dimensão e peso das Marlin que servem como arma principal em NPO. Existem sistemas mais compactos e leves para bordos de Fragatas, ou daquelas posição B das nossas fragatas com as actuais .50
https://armyrecognition.com/weapons_defence_industry_military_technology_uk/analysis_top_most_modern_naval_rws_remote_weapon_station.html?utm_content=cmp-true

Este tipo Sea Protector Kongsberg Naval RWS Remote Weapon Station, até está considerado para vir a equipar veículos do nosso exército, segundo consta. Bom para as BD

Esta também é do mesmo gênero compacto e que ficaria bem nas BD
Sentinel 30 Escribano Naval RWS Remote Weapon Station
Technical Data: The Escribano Sentinel 30 has a weight of 1,200 kg without ammunition and weapon. The turret has a traverse of 360° and elevation from -60° to +60°.

Falou-se por aqui do angulo de tiro para baixo. Também tem algumas soluções

Weapons: The NARWHAL Naval RWS combines the impressive firepower of Nexter's 20M621 20mm gun, used by more than 25 countries.

Technical Data: The Stamp RWS weighs 390 kg without weapon and ammunition. Traverse is electric through 360° and elevation is also electric from +75° to -20°.

https://aei-systems.com/venom_lr_30mm_gun/

Qual destes já foi sequer considerado instalar em navios nossos para obviar as ameaças dos problemáticos drones?

Agora imagine-se um navio com varias soluções destas, onde se pode incluir sistemas como o Simbad RC,  tudo gerenciado por um comando que as faz responder as ameaças de drones em aproximação.

isto numa Marinha que ao fim de 5 anos nem armou decentemente 2 dos seus patrulhas oceânicos 

 


« Última modificação: Março 11, 2024, 12:26:19 pm por Pescador »
 
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1531 em: Março 12, 2024, 10:11:49 pm »
Acho que queres dizer munição air burst e não ambush.
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1532 em: Março 13, 2024, 10:12:43 am »
Acho que queres dizer munição air burst e não ambush.

Completamente. Saiu-me está agora. Estas terminologias estrangeiras baralham-me  ;D.

Por falar nisso, não conheço a existência desses projéteis no calibre .50. Por acaso existe? Decerto pequena demais para isso
O Tenente que é dos canos mais "pesados" deve saber.
É que é o tipo de projetil ideal para drones aéreos principalmente, pela dispersão e por esse drones não terem muita resistência aos impactos(blindagens)

Se alguém souber?
Obrigado
« Última modificação: Março 13, 2024, 10:24:48 am por Pescador »
 
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1533 em: Março 13, 2024, 04:44:38 pm »
Os drones são relativamente fáceis de abater em superficie desprovida de qualquer obstáculo como é o mar. Aquela historia de se esconder no clutter das ondas é história. Qualquer navio moderno estará pronto, seja ele goalkeeper SeaRAM (com as marinhas de outros países a incorporar múltiplos destes sistemas em cada navio ao contrario de nós), armas laser então será o futuro já imediato. Causa-me perplexidade que sejam drones (no caso português todos a hélice e sem qualquer medida stealth) as futuras armas principais dos próximos PNM's que supostamente o capitão Iglo pretende substituir as fragatas. Se ele acha que "porta drones é o futuro" tenho muitas duvidas, e acho que alguma atualização é necessária ao conceito de navio de combate futuro.

Há pelo menos alguma ideia da configuração desses navios ou é outro problema estrutural para um governo futuro decidir?

 
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1534 em: Março 13, 2024, 05:37:13 pm »
Os drones são relativamente fáceis de abater em superficie desprovida de qualquer obstáculo como é o mar. Aquela historia de se esconder no clutter das ondas é história. Qualquer navio moderno estará pronto, seja ele goalkeeper SeaRAM (com as marinhas de outros países a incorporar múltiplos destes sistemas em cada navio ao contrario de nós), armas laser então será o futuro já imediato. Causa-me perplexidade que sejam drones (no caso português todos a hélice e sem qualquer medida stealth) as futuras armas principais dos próximos PNM's que supostamente o capitão Iglo pretende substituir as fragatas. Se ele acha que "porta drones é o futuro" tenho muitas duvidas, e acho que alguma atualização é necessária ao conceito de navio de combate futuro.

Há pelo menos alguma ideia da configuração desses navios ou é outro problema estrutural para um governo futuro decidir?


Pois. Não quis estar a criar mais dialogo, mas realmente as ondas se fossem más para armas como canhões ligeiros e metralharas pesadas, então menos se usavam essas armas com miras de ferro e sem estabilização da arma como é o caso geral por cá quanto a metralhadoras, pois menos eficazes são. Nem uma existe com montagem RWS.

Existe uma superfície de contacto acima da superfície e é essa ser atingida, seja os "Magura" ou lanchas básicas de piratas ou outras lanchas como as que o Irão constrói. Os drones aéreos melhor, por serem mais frágeis pois precisam de ser leves.
Falam de drones como se fosse o supra suma do futuro para um navio disruptivo, mas não os metem na equação actual num contexto de defesa dos navios existentes e, havendo já defesas comprovadas para eles e sem valores de custo anormais, como se falássemos de SAM 2 ou outros.

Palheta de encantar leitores da Marvel é o que que se produz mais na Marinha. Só falta uma edição especial da Anita, a "Anita embarca"   
 
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1535 em: Março 13, 2024, 07:42:36 pm »
Acho que queres dizer munição air burst e não ambush.

Completamente. Saiu-me está agora. Estas terminologias estrangeiras baralham-me  ;D.

Por falar nisso, não conheço a existência desses projéteis no calibre .50. Por acaso existe? Decerto pequena demais para isso
O Tenente que é dos canos mais "pesados" deve saber.
É que é o tipo de projetil ideal para drones aéreos principalmente, pela dispersão e por esse drones não terem muita resistência aos impactos(blindagens)

Se alguém souber?
Obrigado

De nada.
A coisa mais parecida com uma metralhadora 0.50 Cal com capacidade de airburst á um lança-granadas de 40mm.
Deverão ser mais ou menos do mesmo tamanho e peso.
E já há RWS com elas.

NAMMO
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1536 em: Março 13, 2024, 10:24:22 pm »
a "Anita embarca"

E também deve atracar.
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1537 em: Março 14, 2024, 08:10:55 am »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1538 em: Março 14, 2024, 08:33:23 am »
Acho que queres dizer munição air burst e não ambush.

Completamente. Saiu-me está agora. Estas terminologias estrangeiras baralham-me  ;D.

Por falar nisso, não conheço a existência desses projéteis no calibre .50. Por acaso existe? Decerto pequena demais para isso
O Tenente que é dos canos mais "pesados" deve saber.
É que é o tipo de projetil ideal para drones aéreos principalmente, pela dispersão e por esse drones não terem muita resistência aos impactos(blindagens)

Se alguém souber?
Obrigado

De nada.
A coisa mais parecida com uma metralhadora 0.50 Cal com capacidade de airburst á um lança-granadas de 40mm.
Deverão ser mais ou menos do mesmo tamanho e peso.
E já há RWS com elas.

NAMMO
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Obrigado Saab
Eu referia-me ao projétil 12,7mm ser pequeno demais e decerto não tem possibilidade de ter essa caraterística de fragmentação antecipada, como nos de 20mm e seguintes para cima. Não conheço para tudo evolui e pode alguém se lembrar de ter feito entretanto e eu estar desatualizado.

Os lança granadas de 40mm usados embarcados pela Marinha Americana, também já cá tinha dito algures no Fórum da Marinhazita, que tendo em conta a sua possibilidade de granadas de fragmentação e o alcance de 1500 metros se poderiam usar e na altura nem era pelo assunto de drones, mas acerca das tais lanchas suicidas de terroristas ao exemplo do navio americano atingido. Mais ainda porque as temos cá em uso, não sendo bicho estranho.
Eles, os tolos que nada sabem disto, chegam a ter em "parelha" nos bordos dos navios como já vi, um lança granadas e a metralhadora .50  a 2 ou 3 metros ao lado um do outro.

Isto é simples, quando se leva as coisas a sério procuram-se soluções. Não se anda com conversas fofas como alguns no face da Marinha a dizer que fizeram missões e coiso e não foi preciso. Nem deviam andar com munições nas metralhadoras, não é preciso.
Fazem missões mas é de turismo protocolar a Angola e derivados(com a crucial passagem por Marrocos), para encantar os manos(deles) "nus África minha" com dádivas pagas cá pelo contribuinte e que servem de estreitar laços, mas de negociatas politicas e de alguns carolas com interesses pessoais familiares ou outros.
 

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1539 em: Março 14, 2024, 07:38:03 pm »
Acho que queres dizer munição air burst e não ambush.

Completamente. Saiu-me está agora. Estas terminologias estrangeiras baralham-me  ;D.

Por falar nisso, não conheço a existência desses projéteis no calibre .50. Por acaso existe? Decerto pequena demais para isso
O Tenente que é dos canos mais "pesados" deve saber.
É que é o tipo de projetil ideal para drones aéreos principalmente, pela dispersão e por esse drones não terem muita resistência aos impactos(blindagens)

Se alguém souber?
Obrigado

De nada.
A coisa mais parecida com uma metralhadora 0.50 Cal com capacidade de airburst á um lança-granadas de 40mm.
Deverão ser mais ou menos do mesmo tamanho e peso.
E já há RWS com elas.

NAMMO
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Obrigado Saab
Eu referia-me ao projétil 12,7mm ser pequeno demais e decerto não tem possibilidade de ter essa caraterística de fragmentação antecipada, como nos de 20mm e seguintes para cima. Não conheço para tudo evolui e pode alguém se lembrar de ter feito entretanto e eu estar desatualizado.

Os lança granadas de 40mm usados embarcados pela Marinha Americana, também já cá tinha dito algures no Fórum da Marinhazita, que tendo em conta a sua possibilidade de granadas de fragmentação e o alcance de 1500 metros se poderiam usar e na altura nem era pelo assunto de drones, mas acerca das tais lanchas suicidas de terroristas ao exemplo do navio americano atingido. Mais ainda porque as temos cá em uso, não sendo bicho estranho.
Eles, os tolos que nada sabem disto, chegam a ter em "parelha" nos bordos dos navios como já vi, um lança granadas e a metralhadora .50  a 2 ou 3 metros ao lado um do outro.

Isto é simples, quando se leva as coisas a sério procuram-se soluções. Não se anda com conversas fofas como alguns no face da Marinha a dizer que fizeram missões e coiso e não foi preciso. Nem deviam andar com munições nas metralhadoras, não é preciso.
Fazem missões mas é de turismo protocolar a Angola e derivados(com a crucial passagem por Marrocos), para encantar os manos(deles) "nus África minha" com dádivas pagas cá pelo contribuinte e que servem de estreitar laços, mas de negociatas politicas e de alguns carolas com interesses pessoais familiares ou outros.

A propósito disto, é de notar o seguinte:

No concurso para AAA, o EP estipulava que a inclusão de um certo "extra" daria pontos adicionais na avaliação.

Esse "extra" era o de os veículos do sistema possuirem "meios próprios de defesa antiaérea de curto alcance"
E o EP especificava o que pretendia, em ordem de preferência (a mim parece-me um "delírio"... mas...);

Aqui tem as preferências, do menos bom para o mais "fixe";

- RWS com lançador 40mm com airburst  programável
- RWS com canhão 30mm com airburst programável
- RWS com um lançador de mísseis AA de curto alcance.

Vamos ver se algum dos concorrentes consegue meter em cima de uma viatura lançadora de mísseis de curto alcance uma RWS, ela também lançadora de misseis de curto alcance para defender a viatura...
Seriam misseis do mesmo modelo ou de outro?

Coisas do EP.

Há 6 concorrentes.
Vamos ver se o EP consegue decidir ou se vai precisar de um concurso para escolher consultores para ajudar na decisão.

O subsea7 podia fazer umas perguntas, não?  ;)
« Última modificação: Março 14, 2024, 07:41:16 pm por saabGripen »
 

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1540 em: Março 14, 2024, 10:19:52 pm »
a "Anita embarca"

E também deve atracar.

De popa, de proa, ou pelos bordos. A Anita não tem falta de opções.  :mrgreen:

De popa? :-[ :mrgreen:
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1541 em: Março 15, 2024, 04:11:35 pm »
Atenção ao PRR!
Sabiam que o guito vinha com condições?
Não?
Nem eu.

Isto vai ser lindo.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1542 em: Março 16, 2024, 11:52:19 am »


DIMDEX 2024 – The Portuguese Navy details its future Multi-Purpose Support Ship (MPSS) design
 15/03/2024
Luca Peruzzi

During the DIMDEX 2024 exhibition, the Portuguese Navy Chief of Staff , Admiral Henrique Eduardo Passálaqua de Gouveia e Melo, presented the innovative Multi-Purpose Support Ship (MPSS) design that was developed by Damen Shipyards on the specific requirements of his Service

The contract for the design, construction and outfitting of the MMPS by Damen Shipyards was signed in November 2023, and the ship has been assigned the name D. João II (A 5209). Delivery is planned for the first half of 2026. 



“The MMPS has been a personal dream, which developed from my experience in the anti-submarine warfare as submariner (and commanding officer) and anti-air and anti-surface warfare as frigate commander,” said Admiral Gouveia e Melo. Combining these experiences, the today Chief of Staff finalized the concept of an innovative multi-purpose ship capable to operate unmanned systems as well as conducting, thanks to its versatility and reconfigurable capabilities, a wide type of missions. These range from the collection of environmental data in Portuguese waters, exclusive economic zone (EEZ) and their seabed, to disaster relief, search and rescue and support of civil security authorities, and defence. In the latter case to conduct sovereignty missions in Portuguese waters and EEZ, as well as surveillance and maritime security, seabed warfare, amphibious and evacuation missions.

The capabilities offered by the flight deck and embarked package of unmanned air, underwater and surface vehicles provide a significant wider coverage compared to legacy combatant platforms such as frigates, while the multi-mission bay with slipway and side RO-RO ramp, associated to the capability of accommodating landing crafts and RHIBs, as well as the drop keel for the scientific equipment deployment, provides the means to effectively conduct different missions with a single platform, the Chief of Staff explained.

The platform

With a displacement of 7,000 tonnes, an overall length and beam of respectively 107 and 20 metres, and a draft of 5.5 metres, the MMPS is characterized by a flight deck 96 metres long and wide as the ship beam with a long island on the starboard side, the remaining stern open area being dedicated and equipped to support the afloat and shore-based operations through the rear slipway and side ramp.

The side island accommodates the main bridge, command and control, and rear flight operations control station, alongside a long unmanned system hangar on the flight deck side and a stern 10 tonnes helicopter hangar together with maintenance and other facilities.

The propulsion package includes two main azipod propellers driven by an undisclosed number of diesel generators for a propulsion power of over 6 MW according to Damen documentation, providing a maximum and cruise speeds of respectively 18 and 14 knots, with an operational endurance of 45 days. Thanks to the diesel-electric propulsion with azipod propellers, admiral Gouveia e Melo believes to have the best compromise between operational speed, consumption, endurance and future operational and environmental protection requirements.



Thanks to its two azipods and a bow-mounted azimuthal thruster, the MMPS is characterized by high manoeuvrability, which allows the MMPS to operate in constrained waters. The new ship is also equipped with a Dynamic Positioning System 1 (DPS 1) allowing the platform to conduct a range of operations, from scientific to mine countermeasures. It is equipped with a roll reduction system, ensuring operations in high sea states with unmanned and manned air, surface and underwater platforms.

Total generation power is expected to exceed 8 MW with fumes discharging fitted with a Tier III gas emission reduction system. According to the shipbuilder and customer, thanks to its versatility, the ship could be also equipped in the future with batteries ensuring power to ship systems without gas emissions. It is also equipped with a replenishment at sea (RAS) starboard receiving station for liquids, such as fuel and water, and solids up to 250 kg.

With a ship availability of up to 250 days per year and a North/South 60° latitude operations (no ice), the MMPS has accommodations for up to 100 persons including a 48 units crew and the remaining for scientific and UXV operations. Temporary accommodations could allow to embark 100 passengers while, with living modules, the ship can carry 200 additional persons. Hospital facilities includes a surgical room, a recovery room with 4 beds, pharmacy and other medical facilities.



In addition to the stern slipway for unmanned surface and underwater vehicles, RIHB, landing crafts, the MMPS is equipped with a lateral RO-RO ramp on the port side for embarking and disembarking land vehicles. To support these operations, the stern slipway is equipped with a 30 tonnes launch and recovery system and supported by a 30 tonnes lateral crane positioned on the port side.

Scientific missions require the MPPS to be equipped with a keel drop and laboratories managed by up to 42 scientists.

No indications have been provided on ship armament, neither the presentation highlighted any weapon system.

MMPS main missions and equipment

To conduct a variety of different missions, the MMPS comes with a command, control and communications suite with data links and SATCOM, managing a sensors package including a 2D air/naval surveillance radar and EO/IR systems, according to the ship’s integrated capabilities presentation slide. A key feature of the new ship is the level of automation and digitalization that includes a digital twin and artificial intelligence (AI), capable to collect a wider range of data not only for operational but also for maintenance and logistic support.



As anticipated, the MMPS will act as a platform for a wide range of air, surface and underwater operations thanks to its unobstructed flight deck featuring seven take-off and landing spots on the lateral runway, a catapult station in front of the lateral island, and a stern flight deck spot for a 15 tonnes AW101 helicopter.

Being managed by a rear island flight control operations centre, the MMPS can embark rotary-, fixed-wings and hybrid propulsion UASs with an overall maximum take-off weight of two tonnes, the Chief of Portuguese Navy said, alongside helicopters up to 15 tonnes, but permanent recovery is ensured only for an NH90 type aircraft. The internal main bay can accommodate both unmanned surface (USVs) and underwater vehicles (UUVs), which can be deployed mainly by the stern slipway and crane. The Chief of Staff hasn’t elaborated on the type and number of unmanned systems embarked, but according to the presentation provided by the head of the Directorate of Ships Rear Admiral Antonio F. Mateus during the Navy Tech 2024 conference and exhibition in Tallinn last February, the MMPS will operate unmanned platforms developed by Portuguese universities, research centres and industry.

In addition to the drop keel for scientific duties, the MMPS is equipped with a lateral station on the port side for a Luso scientific remotely operated vehicle (ROV) and a conductivity, temperature and depth sonde with winch on a starboard side station, alongside scientific winches under the main bay deck.

Expeditionary, amphibious and disaster relief missions required the ship to be equipped with an internal elevator for both personnel and materiel transfer from the flight to under decks, a main transportation bay deck area capable to accommodate alternatively and depending on the assigned mission, up to 18 20-feet containers or 18 light vehicles, or seven additional RHIBs and three landing crafts, which can be embarked with a RO-RO ramp on the ship port side or slipway and side crane.

Materiel and vehicles are transferred ashore by two 10 meters long landing crafts operating from the ship side stations, and two 7.5 meters RIHBs for maritime security, transportation and tendering also from the two lateral stations. As anticipated, in addition to the crew and specialists, the MMPS can temporarily accommodates up to 100 persons plus additional 200 thanks to containerized accommodations located on the deck area.

The project followed a European tender process and is funded by the European Union’s Recovery and Resilience Facility (RRF) that is part of NextGenerationEU (the economic recovery package to support EU member states affected by the COVID-19 pandemic).

Damen Shipyards today proposes a family of MMPS platforms, which 7000 tonnes design has been co-developed with the Portuguese Navy, the vessel’s launching customer. The MMPS range, featuring 7000 and 9000 tonnes versions, combines the vision of the Portuguese Navy, with Damen’s proven process of shipbuilding, using standardised solutions wherever possible.

https://www.edrmagazine.eu/the-portuguese-navy-details-its-future-multi-purpose-support-ship-mpss-design
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1543 em: Março 16, 2024, 03:18:31 pm »
Pelos desenhos quer dizer que a versão escolhida é esta com rampa?
Ao menos isso


 

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P44

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1544 em: Março 16, 2024, 04:09:24 pm »
"Personal Dream" pois
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas