Como é óbvio, A FAP devia não deveria comprar F-35, nem Rafale, nem Gripen.
O segredo será convencer a Dassault a colocar novamente em produção o Super Etendard. Esse sim, seria um verdadeiro caça de 8ª geração - excelente "suite" ecm com vista para o rio douro.
Depois é só enviar os pilotos portugueses para a escola top gun para aprenderem manobras "anti-missil".
Não sei porque complicam.
Já acabou o teu turno ? Tu não percebes nada disto ! Era só para demonstrar que podes ser abatido a voar um F-117 e evitar de o ser voando um Etendard IVP ( que era mais velho que eu ) !
Em 27 de março de 1999, durante a Operação Allied Force, um caça furtivo Lockheed F-117 Nighthawk, indicativo "Vega 31", pilotado pelo tenente-coronel Dale Zelko, foi abatido sobre a Sérvia, próximo a Belgrado, marcando a única perda confirmada de uma aeronave stealth em combate. O abate foi realizado pelo 3º Batalhão da 250ª Brigada de Mísseis de Defesa Aérea do Exército da Iugoslávia, comandado pelo coronel Zoltan Dani, utilizando um sistema de mísseis antiaéreos S-125 Neva (SA-3 Goa) de origem soviética, da década de 1960, com radar P-18 modificado.
Os sérvios, liderados por Dani, usaram táticas inovadoras, como operar o radar por apenas 20 segundos para evitar detecção por mísseis antirradiação da OTAN (HARM). Eles também moviam as baterias constantemente, reduzindo o tempo de implantação para 90 minutos (padrão era 150 minutos), e criavam alvos falsos com radares de caças MiG antigos.
A inteligência sérvia monitorava comunicações VHF/UHF não criptografadas da OTAN e interceptava ordens de tarefas aéreas (ATO), permitindo prever rotas e posicionar baterias próximo aos alvos.
Espionagem revelou que os aviões de guerra eletrônica EA-6B Prowler, que interferem em radares inimigos, não decolaram devido ao mau tempo, deixando os F-117 sem cobertura eletrônica.
O F-117 foi detectado no momento em que abriu as portas do compartimento de bombas, aumentando sua assinatura radar.
Os sérvios usaram radares P-18 de baixa frequência (longo comprimento de onda), que, embora menos precisos, eram menos suscetíveis à tecnologia stealth do F-117, projetada contra radares modernos de alta frequência. Modificações nos radares, possivelmente inspiradas por estudos de Nikola Tesla, melhoraram a detecção.
O F-117 voava rotas repetitivas, abandonando a diretriz de variar trajetos, o que tornou sua posição previsível.
O míssil S-125 Neva foi disparado a cerca de 13 km de distância, atingindo o F-117 durante sua saída da área-alvo, próximo a Novi Sad.
Zelko, sem alerta prévio de travamento (o F-117 não possuía radar de aviso), viu o míssil na noite de lua e tentou manobrar, mas a aeronave foi atingida, forçando-o a ejetar atrás das linhas inimigas.
Zelko foi resgatado em menos de 8 horas por uma missão CSAR da USAF, envolvendo helicópteros MH-53 e MH-60, coordenada por um E-3 AWACS e apoiada por um A-10 e um EC-130E.
Os restos do F-117 (serial 82-0806) não foram destruídos pela OTAN devido à rápida chegada da mídia e civis. Partes foram enviadas à Rússia para análise, comprometendo segredos da tecnologia stealth. Componentes, como o canopy, estão expostos no Museu da Aviação de Belgrado.
O abate quebrou o mito de invencibilidade do F-117, amplificado pela frase sérvia: “Desculpe, não sabíamos que era furtivo.” Inspirou moral sérvia e levantou debates sobre a eficácia de tecnologias stealth contra operadores bem treinados.
Um segundo F-117 foi atingido em 30 de abril de 1999, mas retornou à base, danificado, conforme relato do ex-piloto Charlie “Tuna” Hainline. Detalhes permanecem confidenciais.
Embora o abate seja atribuído a táticas sérvias habilidosas, fatores como falta de apoio eletrônico, erros operacionais dos EUA (rotas repetitivas e excesso de confiança após a Guerra do Golfo) e o momento preciso da detecção foram cruciais. A tecnologia stealth do F-117 não era ineficaz — apenas um foi perdido em centenas de missões —, mas o incidente mostrou que sistemas antigos, operados com inteligência, podem explorar vulnerabilidades situacionais.
Este caso destaca que, mesmo com tecnologia avançada, fatores humanos, planejamento e contexto tático são decisivos em combate.