Armada Russa

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SSK

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« Responder #60 em: Agosto 09, 2007, 09:48:44 am »
Mais uma notícia a confirmar, não que necessite de confirmação, o post do Comanche

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Rússia começa a produzir "em série" mísseis Bulava-M

06.08.2007 Fonte: Pravda.ru          
 
 
A Rússia começa a produzir "em série" mísseis intercontinentais de ogivas múltiplas Bulava-M, destinados a equipar os futuros submarinos estratégicos do país, informou Interxax, citado o comandante-em-chefe da Marinha russa, almirante Vladimir Marossin.

"O último teste do Bulava-M realizado no final de junho foi muito importante", disse Masorin.

Tendo em conta o resultado positivo do teste Marossin anunciou "a produção em série de peças para esse novo sistema de armamento.

O míssil Bulava-M, de mais de 8.000 km de alcance, pode transportar até dez ogivas nucleares de trajetória independente. A Marinha russa anunciou, em 28 de junho, que havia realizado com sucesso um teste desse tipo de míssil. Quatro dos seis últimos testes feitos desde 2005 fracassaram, segundo a mídia russa.

"Depois de cada teste que não dá certo é realizada uma quantidade enorme de trabalho para encontrar a causa", disse Masorin no porto ucraniano de Sebastopol, base da frota russa no Mar Negro.

Ele afirmou que a Rússia fará mais dois testes de longa distância com o Bulava neste ano, mas que os detalhes são secretos.

A Marinha russa pretende finalizar os testes do novo sistema em 2008. "Esperamos que ao longo dos nossos testes seja adotada a decisão de pô-lo (o míssil) a serviço ativo da Marinha em 2008", completou Marossine. A Rússia tem a segunda maior frota de submarinos do mundo, depois dos Estados Unidos. A frota é a principal fonte de sua política de dissuasão nuclear.

Segundo o presidente Vladimir Putin, o projeto Bulava pode passar por qualquer escudo antimísseis.

O Bulava foi projetado para uso na nova geração russa de submarinos nucleares, da classe Borei (Vento Ártico). O primeiro submarino da classe --chamado Yuri Dolgoruky-- foi inaugurado em abril depois de muitos atrasos, mas os mísseis ainda não estão prontos para equipá-lo.
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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SSK

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« Responder #61 em: Agosto 12, 2007, 09:19:26 pm »
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Russos lembram tragédia do submarino Kursk após sete anos
Desastre com veículo que era considerado indestrutível é lembrado pela controversa operação de salvamento

Efe
MOSCOU - A Marinha russa e os familiares dos 118 oficiais e marinheiros mortos na tragédia do submarino nuclear "Kursk" lembraram neste domingo, 12, em várias partes do país o 7.º aniversário da tragédia. "Memória eterna para os tripulantes de submarinos russos mortos em postos de combate", dizia a mensagem lida por um oficial da Marinha em um ato realizado no porto de Murmansk, no mar de Barents.
 
Pouco antes do meio-dia (horário local), no píer do porto onde o "Kursk" zarpou em 10 de agosto de 2000, oficiais e tripulantes de submarinos nucleares fizeram um minuto de silêncio cronometrado simbolicamente por um dos marinheiros.

O "Kursk", orgulho da Marinha russa, era equipado com 24 mísseis de cruzeiro Granit e considerado indestrutível pelos marinheiros russos.

Sete anos depois da tragédia, muitos parentes dos marinheiros mortos ainda não estão satisfeitos com as explicações dadas pelo procurador-geral, Vladimir Ustinov, que publicou um livro com a versão oficial da tragédia intitulado "Kursk".

Como se soube depois, a cúpula militar escondeu as verdadeiras dimensões da catástrofe e recusou as ofertas de outros países de ajuda para resgatar os tripulantes do submarino, que não morreram inicialmente na explosão.

Silêncio

Em todas as bases e navios de guerra da frota russa no mundo todo houve neste domingo um minuto de silêncio e arriou-se a bandeira de Santo André, padroeiro da Marinha, informaram agências russas.

Na basílica militar da cidade russa de São Petersburgo, de onde eram 32 dos marinheiros, foi celebrada uma missa e foram depositadas coroas de flores em um monumento de mármore branco na Alameda dos Heróis, tradição que data do século 18.

Em Kursk, cidade que deu o nome ao veículo marinho, parentes e militares depositaram coroas de flores no memorial aos mortos. No local, estão os corpos de 12 dos marinheiros resgatados do interior do submarino 15 meses após o acidente.

Também foram feitas orações e outros atos em memória dos mortos em Severodvinsk, em cujos estaleiros o submarino foi construído, e em Baltiisk, onde fica a base da Frota Russa do Báltico, à qual o "Kursk" pertencia. A tragédia do submarino nuclear foi lembrada em Sebastopol, sede da Frota Russa do Mar Negro, na frota do Pacífico em Vladivostok e em outras localidades russas, ucranianas e bielo-russas.

Investimento

O porta-voz da Marinha, Igor Digalo, disse que, desde o acidente do "Kursk", foram destinadas grandes quantias de dinheiro para a construção de novos navios de resgate e para a compra de batiscafos.

Além disso, destacou a integração dos corpos de salvamento da Rússia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), e a obrigatoriedade do uso de escafandros em toda a frota russa.

Nenhuma autoridade russa admitiu que 23 marinheiros conseguiram sobreviver por um período de dois dias após o acidente. Depois da explosão na câmara de mísseis, os tripulantes foram para o compartimento número nove do submarino, localizado na proa, e emitiram sinais de socorro por 48 horas.

As cartas deixadas por alguns dos marinheiros confirmaram que muitos deles sobreviveram à explosão e tiveram uma morte horrível.

O Kursk foi localizado a 108 metros de profundidade na madrugada de 13 de agosto, quando ainda era possível salvar 23 tripulantes, mas o Kremlin só aprovou a operação internacional de resgate uma semana depois do acidente.

Após semanas de busca, foram resgatados os corpos de 115 ocupantes do submarino, mas não os dos marinheiros Dimitri Kotkov e Ivan Nefedkov, e do técnico Mamed Gadzhiev, que ainda estão sob a água.

No entanto, o legista sênior do Ministério da Defesa, Victor Kalkutin, contra o qual os parentes apresentaram uma ação judicial, afirma que os marinheiros morreram entre dez segundos e oito horas após a explosão e que, em nenhuma hipótese, os 23 tripulantes que sobreviveram poderiam ter sido resgatados com vida.

O almirante Gennady Suchkov - após um julgamento "injusto", segundo a imprensa -, e outros 14 oficiais da Marinha russa foram escolhidos como "bode expiatório" e expulsos do serviço ativo da corporação.
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antoninho

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« Responder #62 em: Agosto 22, 2007, 11:23:40 am »
Não tem duvidas o novo Csar da Rússia anda com vontade de fazer frente ao imperador dos USA e ameaçando ao mesmo tempo OTAN.....mais uma óptima noticia para os falcões do Pentágono, siga a marinha.....

 State TV: Russia Navy Carrier Back in Full Service
By REUTERS, MOSCOW


Russia has started flying jets again from its only operational aircraft carrier after a two-year break, state-run television reported Sunday in the latest show of the country’s reviving military capability.
“Aircraft are taking off and landing from the deck of the Kuznetsov after a gap of two years. To the pilots and crew, [the gap] seemed enormous,” Channel One television said in a report from on board the vessel.
Last week, Russian President Vladimir Putin announced Russia was returning to its Soviet-era practice of sending long-range bomber aircraft on regular patrols near NATO airspace.
Observers saw those sorties as a sign of Russia’s growing assertiveness and ambitions to extend its global reach — helped by a budget swelled by revenues from energy exports.
Senior admirals have also said they want to re-establish a permanent naval presence in the Mediterranean Sea, something Moscow has not had since the Soviet collapse.
Russia’s other aircraft carriers have either been decommissioned or sold. The television report did not say why flights from the Admiral Kuznetsov had been halted.
Previous media reports have said the ship, which first entered service in the 1980s, has spent long periods in port or undergoing repairs because of technical problems and a lack of funding.
 

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Lancero

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« Responder #63 em: Setembro 05, 2007, 04:56:37 pm »
A quem me saiba responder...

O que é e o que contém aquela 'marmita' levada pelos submarinistas russos? (eu faço uma ideia mas queria ter a certeza).



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Russian President Vladimir Putin, right, inspects a submarine's personnel on a pier during a visit to Vilyuchinsk submarine base at the Kamchatka Peninsula at Russian Far East on Wednesday, Sept. 5, 2007. (AP Photo/RIA Novosti, Mikhail Klimentyev, Presidential Press Service)



Obrigado
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Upham

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« Responder #64 em: Setembro 05, 2007, 05:50:25 pm »
Boa tarde!

Algum kit medico de emergência para combater a "doença das radiações"?

Cumprimentos!
"Nos confins da Ibéria, vive um povo que não se governa, nem se deixa governar."

Frase atribuida a Caio Julio César.
 

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Cabecinhas

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« Responder #65 em: Setembro 05, 2007, 05:55:59 pm »
Não será o belo do tintol? :lol:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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luis filipe silva

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« Responder #66 em: Setembro 05, 2007, 08:58:35 pm »
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Não será o belo do tintol?

Vodka e da pura, com patrocínio dos hipermercados Kontinentski.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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oultimoespiao

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« Responder #67 em: Setembro 06, 2007, 03:51:41 am »
talvez uma boia?
 

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Lancero

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« Responder #68 em: Outubro 03, 2007, 07:22:37 pm »
Bump ;)

SSK, vejo que está de regresso ao activo, sabe esclarecer a dúvida por mim colocada algumas mensagens acima (sobre as marmitas)?
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SSK

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« Responder #69 em: Outubro 04, 2007, 05:27:35 pm »
É um registador de radiações usados pelos militares que circulam por todo o submarino, os rondas, bem como pelo pessoal que trabalha nos compartimentos ditos técnicos e todos os circundantes do reactor.
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Lancero

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« Responder #70 em: Outubro 04, 2007, 05:35:07 pm »
Muito obrigado caro SSK!
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Lancero

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« Responder #71 em: Dezembro 05, 2007, 08:22:10 pm »
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Rússia: Armada russa regressa ao patrulhamento do Oceano Mundial

Moscovo, 05 Dez (Lusa) - A Armada russa retomou a sua presença constante  em diferentes regiões do Oceano, declarou hoje o ministro da Defesa num  encontro com o Presidente Vladimir Putin, anunciando o lançamento de exercícios  navais no Atlântico e no Mediterrânico.  

     

   "Entre hoje e 03 de Fevereiro de 2008, está planeada uma expedição de  navios ao Nordeste do Atlântico e ao Mar Mediterrâneo. O objectivo da expedição  visa garantir a presença militar marítima e a criação de condições para  a navegação segura dos navios russos", declarou Anatoli Serdiukov.  

     

   Em meados de Agosto, a aviação de longo alcance da Rússia retomou os  voos de patrulhamento em regiões distantes do país, suspensos nos anos 90  do século passado.  

     

   Segundo o ministro, um grupo de navios, que inclui um cruzeiro pesado,  porta-aviões, dois vasos de combate contra submarinos e um grande petroleiro,  saiu hoje do porto de Severomorsk, no Norte da Rússia.  

     

   "No Mar Mediterrâneo junta-se a eles um destacamento da Esquadra do  Mar Negro, constituído pelo cruzador portador de mísseis "Moskva" e o petroleiro  "Ivan Bubnov", precisou Serdiukov.  

     

   O ministro informou o Presidente Putin de que, no cumprimento das tarefas  traçadas, serão envolvidos quatro vasos de guerra, sete navios das Esquadras  do Norte, do Mar Negro e do Báltico, 47 aviões e dez helicópteros, 14 dos  quais da aviação estratégica.  

     

   "Planeia-se realizar três exercícios tácticos, tanto a partir do mar,  como de aviões", acrescentou o ministro.  

     

   Anatoli Serdiukov informou também que os navios de guerra deverão visitar  portos de seis países e, em 71 dias, percorrerão 12 mil milhas.  

     
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macer

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« Responder #72 em: Dezembro 08, 2007, 02:19:19 pm »
Este rearmamento subito da russia não me agrada muito

nem o facto de nas eleiçoes russas um dos símbolos do partido do putin era o facto de não serem pro ocidentais
 

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« Responder #73 em: Dezembro 12, 2007, 08:17:37 am »
vá lá saber-se porquê...

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Russian aircraft carrier Group Heads to the Mediterranean

Russia has reportedly dispatched an 11-ship aircraft carrier group to the Mediterranean Sea, in a resumption of Russian naval patrols of the world’s waters.

The move is in line with recent moves by Russia to expand its military presence and flex it’s growing economic strength.

Аn aircraft carrier, two anti-submarine ships, a guided missile cruiser along with refueling ships from Russia's Northern and Black Sea fleets and 47 aircraft will be part of the group in the Mediterranean. It is the first great Navy voyage to Mediterranean since 1996.

President Vladimir Putin has told earlier that Russia would increase the combat-readiness of its strategic nuclear forces to ensure a "swift and adequate response to any aggressor."

Putin also said that Russia's will be pulling out of a key arms control treaty, which he calls a necessary response to NATO "muscle-flexing" near its frontiers.

"In violation of previous agreements, military resources of NATO members are being built up next to our borders. Of course, we cannot allow ourselves to remain indifferent to this obvious muscle-flexing," Putin said in televised remarks at a meeting of top military officials.




http://rusnavy.com/news/newsofday/index ... NT_ID=4188
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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macer

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« Responder #74 em: Dezembro 12, 2007, 08:15:19 pm »
President Vladimir Putin has told earlier that Russia would increase the combat-readiness of its strategic nuclear forces to ensure a "swift and adequate response to any aggressor." :shock:

não dá para acreditar gostava de saber o que é que querem provar com tudo isto