Coisas do Diabo

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Cabeça de Martelo

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Re: Coisas do Diabo
« Responder #360 em: Janeiro 04, 2014, 11:03:05 am »
Lá isso é verdade. No meu local de trabalho todos têm quem lhes dê ou então dão produtos das hortas familiares aos familiares que não têm esse previlégio. Eu farto-me de dar coisas da horta à familia da minha mulher!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Coisas do Diabo
« Responder #361 em: Janeiro 16, 2014, 10:07:14 am »
O caso da biblioteca que o conde inglês roubou ao bispo do Algarve

Luís Miguel Queirós

14/01/2014 - 00:32

Associação de Faro pede à Universidade de Oxford que devolva a biblioteca de D. Fernando Martins Mascarenhas, saqueada pelo conde de Essex em 1596.

Numa concorrida assembleia geral, a Associação Faro 1540 aprovou por unanimidade, no dia 17 de Dezembro, a decisão de pedir à Universidade de Oxford que devolva a importante colecção de incunábulos que pertenceu ao bispo do Algarve D. Fernando Martins Mascarenhas, saqueada do Paço Episcopal, em 1596, pelo aristocrata e corsário inglês Robert Devereux, 2.º conde de Essex.

Criada em 2009 e vocacionada para a defesa do ambiente e do património, a Faro 1540 (o nome evoca a data de elevação a cidade da actual capital algarvia) enviou já a sua petição à Universidade de Oxford – a cuja biblioteca, a Bodleian Library, Devereux doou os livros pilhados –, e também ao Governo britânico e ao Palácio de Buckingham, residência oficial da rainha em Londres.

Além de pedir a devolução da biblioteca do bispo – cerca de 90 volumes –, a associação solicita ainda o regresso do único exemplar conhecido daquela que será a mais antiga obra impressa em Portugal: uma versão hebraica do Pentateuco (compilação dos primeiros cinco livros da Bíblia) impressa em Faro, no ano de 1487, pelo tipógrafo judeu Samuel Gacon. O dito exemplar está hoje na British Library, a biblioteca nacional do Reino Unido, e Bruno Lage, presidente da associação farense, admite que o volume possa ter integrado o saque do conde de Essex, ainda que reconheça não existirem provas que confirmem essa hipótese.

“Foi quase de certeza pilhado nessa época, mas não se pode afirmar que estava no espólio do bispo”, disse ao PÚBLICO o responsável da Faro 1540, observando que este exemplar do Pentateuco “tem um valor simbólico muito elevado para Faro, mas é apenas mais um livro para os ingleses”.

A petição, que a associação também fez chegar ao secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, à Câmara Municipal de Faro e ao actual bispo do Algarve, D. Manuel Neto Quintas, termina com um voto de confiança nas instituições inglesas: “Estamos certos de que as autoridades britânicas saberão reconhecer a justiça da nossa pretensão e que farão justiça a um país amigo (onde vigora entre os dois países a mais antiga aliança diplomática do mundo) e a uma cidade que se orgulha da sua história milenar e do seu contributo para a cultura portuguesa e europeia.”

Se se vier a provar que o optimismo da Faro 1540 foi precipitado e os livros continuarem onde têm estado ao longo dos últimos 400 anos, a petição, divulgada na imprensa local e nacional, terá servido pelo menos para chamar a atenção dos farenses para a história da sua cidade. “Depois de aparecerem as notícias, percebemos que muita gente, em Faro, desconhecia este episódio”, diz Bruno Lage.

As armas do bispo
Nem as autoridades portuguesas nem as inglesas responderam até agora à associação algarvia. A Secretaria de Estado da Cultura confirmou ao PÚBLICO a recepção do documento, mas adianta apenas que este será "oportunamente analisado”. Já a Universidade de Oxford não esclarece se recebeu a petição e limita-se a informar que “não fará, neste momento, qualquer declaração ou comentário”.

De resto, mesmo que considerasse o assunto passível de ponderação, não seria muito provável que pudesse desde já responder positivamente ao pedido da Faro 1540, uma vez que este não foi, por enquanto, assumido pelo Estado português, e não é sequer claro a que concreta instituição deveria a universidade entregar os livros, caso admitisse devolvê-los.

O PÚBLICO pediu também à Bodleian Library uma relação dos livros que pertenceram indubitavelmente à biblioteca do bispo D. Fernando Martins Mascarenhas, mas não recebeu ainda resposta a esta solicitação. Note-se que a petição não inventaria os títulos em causa, adiantando apenas que a colecção é “constituída por 65 títulos (num total de 91 volumes)”. Bruno Lage adianta ainda a informação de que 43 desses títulos seriam obras de carácter teológico – oito dos quais relativos a S. Tomás de Aquino – e 18 teriam natureza jurídica.

Num extenso artigo dedicado ao episódio do saque da biblioteca do bispo do Algarve, Peter Kingdon Booker, um inglês residente em Portugal que se tem dedicado ao estudo e divulgação da história algarvia, adianta que, além destes 65 títulos, que ostentam as armas do bispo gravadas a ouro, a biblioteca de Oxford possui ainda um outro livro e um manuscrito que apresentam dedicatórias a D. Fernando Martins Mascarenhas. Também estes foram doados por Essex ao seu amigo Thomas Bodley, que estava então a refundar a biblioteca da universidade inglesa, pelo que não há grandes dúvidas de que terão sido pilhados na mesma ocasião.

O texto de Booker, publicado no site da Algarve History Association, chama ainda a atenção para o facto de não ser certo que estes livros constituam a totalidade dos que Essex trouxe de Faro, quer porque o conde pode ter conservado alguns, quer porque a biblioteca do bispo pode não ter sido o único local da cidade onde Devereux pilhou livros.

E antes de atacar Faro, em Julho de 1596, Devereux já saqueara a cidade espanhola de Cádis, de onde igualmente trouxera alguns livros que depois ofereceu a Thomas Bodley. Booker precisa que a doação do aventureiro inglês à Bodleian Library totalizou 176 títulos, correspondentes a 215 volumes.

Se as armas do bispo garantem a proveniência das obras que as exibem, a ausência delas não assegura que não tenham sido igualmente pilhadas do Paço Episcopal. Algumas poderiam ter pertencido, sugere Bruno Lage, ao predecessor de D. Fernando Mascarenhas, o bispo D. Jerónimo Osório.

O ataque a Faro
Quando se dá o ataque do conde de Essex, Faro era cidade há pouco mais de meio século, por foral de D. João III, e só em 1577 recebera a sede do bispado algarvio, até então localizada em Silves. E Portugal estava submetido desde 1580 ao monarca castelhano, o que recomenda que se avalie este episódio no contexto do conflito entre Inglaterra e Espanha, que tivera um momento marcante em 1588 com a derrota da chamada Armada Invencível de Filipe II, e que iria prolongar-se pelos primeiros anos do século XVII.

O que não invalida o facto de Essex, como Devereux era conhecido em Inglaterra, ser mais um corsário, um aventureiro, do que propriamente um oficial devotado ao cumprimento escrupuloso das ordens da rainha. Espécie de playboy quinhentista, foi durante muito tempo o favorito de Isabel I e, embora esta tivesse mais 34 anos do que ele, os historiadores acreditam que terá sido também seu amante.

Indisciplinado por natureza, a rainha tratava-o com indulgência, mas Essex irritou-a ao casar-se sem a sua bênção, e voltou a irritá-la quando assinou, sem autorização, uma trégua com o líder da sublevação irlandesa. A gota de água foi a tentativa de golpe de Estado que o conde liderou em 1601, tentando tomar Londres. O facto de em tempos lhe ter dado o seu coração, não impediu Isabel de lhe reclamar a cabeça: Robert Devereux foi a última pessoa a ser decapitada na torre de Londres.

E tendo em conta que só em 1600, um ano antes de perder literalmente a cabeça, doou a Thomas Bodley os livros que roubara no Algarve, foi uma sorte que a valiosa colecção do bispo acabasse na biblioteca de Oxford. Se Essex tivesse esperado um pouco mais, não se sabe que destino poderia ter tido o espólio de um aristocrata caído em desgraça e executado.

Juntamente com o conde de Nottingham, Devereux liderou as tropas que desembarcaram perto de Faro, na barra então chamada Ferrobilhas, no dia 23 de Julho de 1596. Os ingleses dirigiram-se à cidade, que encontraram mal defendida, já que boa parte da guarnição fora enviada a reforçar as defesas de Lagos. Depois de ter conseguido um valiosíssimo saque em Cádis, que atacara no início desse mesmo mês de Julho, Essex ficou deveras desapontado com a pouca riqueza que encontrou em Faro, e terá sido por isso que, irritado, mandou atear uma série de fogos, que destruíram igrejas e conventos e deixaram a cidade em muito mau estado.

Um “triste incidente que mancha a memória das boas relações que Portugal mantém com a Inglaterra desde a assinatura do Tratado de Windsor” em 1386, lê-se na petição enviada às instituições britânicas pela Faro 1540. E a própria Bodleian Library, num conjunto de documentos nos quais apresenta a sua colecção de incunábulos, refere o assalto a Faro como um “ataque corsário” (“buccaneering raid”). E diz expressamente que Essex “saqueou” (“looted”) a biblioteca do bispo.

Caso a Universidade de Oxford se venha a sentir obrigada a responder a esta petição, é improvável que tente defender a legitimidade das acções do conde de Essex à luz do conflito anglo-espanhol. Mas há vários argumentos que pode esgrimir em favor da conservação dos livros em Oxford, e o texto de Peter Kingdon Booker já adianta alguns deles.
Booker conta que conheceu em 2007 uma inglesa, a quem trata apenas pelo nome próprio Dorothy, que já então andava a tentar convencer a Bodleian Library a devolver os livros saqueados por Essex em Faro. Dorothy cedeu a Booker as cartas que recebeu de um responsável da biblioteca de Oxford, nas quais este defende que a devolução generalizada de peças como estas levaria a que as bibliotecas e museus em todo o mundo entrassem num período de tumulto.

Lembrando que os séculos XVI e XVII assistiram a grandes convulsões políticas, o bibliotecário, cujo nome Booker não cita, recorda que algumas das obras da biblioteca original de Oxford estão hoje em São Petersburgo ou em Roma. E conclui (na transcrição de Booker): “Se virmos estes volumes como parte de uma vasta colecção europeia, não pode ter importância em que zona da Europa estão, desde que sejam bem preservados, que a sua localização seja conhecida e que estejam disponíveis para consulta.”

É claro que, estando assegurado que os livros disporiam de idênticas condições em Faro, se poderia observar que o mesmo argumento, na sua indiferença por comezinhas questões de propriedade, deveria levar os responsáveis pela Bodleian Library a considerar que não havia nenhum motivo importante para os manter em Oxford.

Embora a biblioteca não pareça ter disponível no seu site uma lista dos livros provenientes da colecção do bispo, a consulta dos catálogos de incunábulos permite ir encontrando alguns, como uma compilação de obras de Guilelmus Alvernus – ou seja, o teólogo e filósofo escolástico Guillaume d’Auvergne (c.1180-1249), bispo de Paris –, cuja “encadernação do século XVI” tem gravadas, reza a respectiva descrição, “as armas de Fernando Martins Mascarenhas, bispo de Faro, às quais foi sobreposto, em ambas as capas, o brasão da Bodleian Library”.

Outro exemplo é o das Visiones de Cataldus Parisius Siculus, um humanista siciliano que viveu e ensinou em Portugal a partir dos finais do século XV. O livro foi impresso em Lisboa, em 1500, pelo impressor e tradutor Valentim Fernandes, natural da Morávia. Chegado a Portugal em 1495, Fernandes, editor do livro de Marco Polo e correspondente de Albrecht Dürer, foi uma das figuras mais importantes dos primórdios do livro impresso em Portugal.

Para lá da relevância da obra, este é um caso interessante por se tratar de um volume que não exibe as armas do bispo, mas que, mesmo assim, os próprios bibliotecários de Oxford admitem que possa ter-lhe pertencido. Os registos de doações indicam que a Bodleian terá recebido dois exemplares deste livro, mas apenas um chegou ao presente. E não se sabe se o que se conserva foi comprado com o auxílio de uma mecenas, Alice Chamberlain, ou se é “o exemplar de Fernando Martins Mascarenhas, bispo de Faro, doado por Robert Devereux”.

 :arrow: http://www.publico.pt/cultura/noticia/o ... 1619494#/0
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Coisas do Diabo
« Responder #362 em: Janeiro 16, 2014, 12:11:26 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
O caso da biblioteca que o conde inglês roubou ao bispo do Algarve

Luís Miguel Queirós

14/01/2014 - 00:32

Associação de Faro pede à Universidade de Oxford que devolva a biblioteca de D. Fernando Martins Mascarenhas, saqueada pelo conde de Essex em 1596.
 :arrow:  viewtopic.php?f=21&t=8225&start=915
 

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Lusitano89

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Re: Coisas do Diabo
« Responder #363 em: Janeiro 21, 2014, 08:23:21 pm »
Reino Unido: Viagra na lista de artigos roubados de armazéns militares


Uma quantidade significativa de comprimidos Viagra consta na lista de artigos e produtos - avaliados em 8,8 milhões de euros - roubados de armazéns militares britânicos nos últimos sete anos, divulgou hoje o Ministério da Defesa do Reino Unido.

Segundo os dados, tornados públicos após a solicitação de um deputado conservador, uma quantidade de comprimidos Viagra avaliada em mais de cinco mil libras (cerca de sete mil euros), foi roubada desde 2007.

O Ministério da Defesa britânico esclareceu de seguida que o famoso comprimido azul - conhecido por atenuar disfunção erétil -, é utilizado com outros fins terapêuticos, nomeadamente, no tratamento da doença da altitude (provocada pela fraca oxigenação do sangue), ou para a baixa pressão arterial.

A par dos comprimidos, a lista de itens roubados inclui vários tipos de munições, um camião, instrumentos para submarinos nucleares, uma estátua, talheres ou uma máquina de lavar roupa industrial, de acordo com informação publicada pelo jornal britânico The Times.

Estas revelações surgem uma semana depois da condenação a 20 meses de prisão de um primeiro-sargento que tentou vender equipamento de visão noturna no portal de leilões online eBay.

"A segurança do nosso pessoal e bens continua a ser da maior importância e o ministério trabalha arduamente para detetar e impedir o roubo", afirmou uma porta-voz do ministério britânico.

"Está em curso um processo para aumentar a consciencialização para a necessidade de existir vigilância em todos os aspetos da segurança mas, tal como os roubos ocorrem na sociedade em geral, o Ministério da Defesa não está imune, e encorajamos ativamente todos os indivíduos a relatar qualquer situação de danos ou de suspeita de roubo", acrescentou a representante.

O Ministério da Defesa britânico criou, no ano passado, um departamento de combate à fraude e danos. Cerca de 600 mil libras (cerca de 729 mil euros) em artigos foram recuperados.

Lusa
 

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Camuflage

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Re: Coisas do Diabo
« Responder #364 em: Janeiro 22, 2014, 07:38:22 pm »
E por cá quando é que sai um relatório sobre o material roubado?
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Coisas do Diabo
« Responder #365 em: Janeiro 23, 2014, 01:23:11 pm »
Por falar e corrupção:

 :arrow: http://www.exercito.pt/Divulgacao/Plano%20de%20Gestão%20de%20Riscos%20de%20Corrupção%20e%20Infrações%20Conexas_PGRCIC%20atualizado%20em%2025OUT13.pdf
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Coisas do Diabo
« Responder #366 em: Fevereiro 04, 2014, 04:56:28 pm »
Pescador à deriva 13 meses pisou terra firme

Jose Salvador Alvarenga sobreviveu durante mais de um ano à deriva no oceano Pacífico, alimentando-se de sangue de tartaruga, peixe cru, carne de gaivota e... a própria urina.
André de Atayde

Jose Salvador Alvarenga, um pescador mexicano de 37 anos, colocou hoje os pés em terra firme em Majuro, capital das Ilhas Marshall, ao fim de 13 meses e mais de 12 mil quilómetros à deriva no oceano Pacífico. O navegador solitário foi resgatado de um pequeno atol nas Ilhas Marshall, na Micronésia, onde a sua embarcação encalhara, por um barco de pescadores, na passada quinta-feira

Jose saiu de Tapachula, no México, a 21 de dezembro de 2012, em direção a El Salvador, "montado" num barco de sete metros para ir passar o dia a caçar tubarões. Mas uma tempestade acabou por levar o pescador (com 15 anos de experiência) a perder o rumo, ficando à deriva no imenso oceano. Desde que encalhou no atol, Alvarenga nunca mais deixou a embarcação.

A sua história faz lembrar o filme "O Náufrago", protagonizado pelo ator Tom Hanks. No entanto, não há memória de que nesta fita Hanks se tenha alimentado de sangue de tartaruga, carne de gaivota ou da própria urina. Na história de Jose... sim.

"Agradeço a Deus e aos pássaros que matei para comer". Estas foram as primeiras palavras de Jose quando chegou a terra, disse à Associated Press Tom Armbruster, embaixador dos EUA em Majuro, capital da Ilhas Marshall.

De acordo com um oceanógrafo da Universidade de New South Wales, "é normal que um barco que fique à deriva no largo do México seja encontrado perto das Ilhas Marshall, uma viagem que pode durar entre 18 meses a dois anos, consoante os ventos e as correntes".

O caso de Alvarenga não é único. Em 2006, três caçadores de tubarões mexicanos desapareceram no mar durante nove meses, antes de serem resgatados perto das Ilhas Marshall.

Com Jose viajava um colega adolescente, entre os 15 e os 18 anos, que morreu ao fim do primeiro mês


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/pescador-a-deri ... z2sNCbwLTG
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Coisas do Diabo
« Responder #367 em: Fevereiro 10, 2014, 10:28:43 pm »
Zoo dinamarquês mata girafa jovem e desmembra-a em frente ao público


Um jardim zoológico na Dinamarca levantou polémica ao matar uma girafa jovem e saudável, que foi de seguida desmembrada em frente aos visitantes.
Em causa estavam «semelhanças genéticas» entre o espécime abatido e os outros elementos do programa de procriação, que poderiam interferir com o natural desenvolvimento das novas crias.

A Associação Europeia de Zoos e Aquários recomendou que o animal fosse abatido para prevenir problemas no programa de procriação. Com apenas 18 meses, a girafa Marius morreu com um disparo à cabeça no Zoo de Copenhaga, apesar dos protestos de vários grupos de defesa dos direitos dos animais, que pediram para a girafa ser simplesmente transferida para outro jardim zoológico.

Perante a multidão que se juntou para assistir à «autópsia», o veterinário Mads Bertelsen explicou como os funcionários começaram por usar «guloseimas» para atrair o animal.

«Fiquei por trás a segurar a espingarda e quando [o Marius] se abaixou para comer, dei-lhe um tiro no cérebro», contou. «Soa a algo violento, mas isso significa que o Marius não faziaa ideia do que lhe ia acontecer. Ele comeu a sua comida, e depois morreu», destacou o veterinário. Agora, os restos mortais da girafa vão ser usados para alimentar outros residentes do zoo, como leões, tigres e ursos polares.

Lusa
 

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Re: Coisas do Diabo
« Responder #368 em: Fevereiro 10, 2014, 11:36:12 pm »
É assim com estes púdicos do Norte, estes monstros que insistem em dar-nos lições de moral por causa das touradas e tudo e mais alguma coisa.
Conheçam essa malta do Báltico a sério. Livrem-se da propaganda que nos vendem acerca dessa gente.
Gente que acredita que os sexos são "convenções sociais", gente da "inclusividade" a todo o custo, dos abortos, das eutanásias, das eugenias, dos nazismos, enfim, da morte. Nisso eles são verdadeiramente bons.
Enfim, Jante...http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Jante

Nós temos muitos defeitos, mas há quem vá procurar este pessoal como exemplo. Insisto: somos um povo BOM e poderíamos ser melhores se estivéssemos mais atentos e cientes do nosso valor e das nossas qualidades. Não estaríamos sujeitos a actual humilhação nem dependência desses bárbaros do Norte. Até as mulheres estão a ficar FEIAS e grossas.

Topem-me isto, já agora:

Sex offenders including paedophiles should be allowed to adopt, Theresa May told
http://www.telegraph.co.uk/news/politics/conservative/8201521/Sex-offenders-including-paedophiles-should-be-allowed-to-adopt-Theresa-May-told.html
Citar
«Helen Reece, a reader in law at the London School of Economics, called on Theresa May, the Home Secretary, to relax rules which automatically ban sex offenders from caring for children, saying that this could breach their human rights.

In an article in the respected Child and Family Law Quarterly, Miss Reece suggested that reoffending rates were not high among sex criminals, adding: “despite growing public concern over paedophilia, the numbers of child sex murders are very low.”»
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Re: Coisas do Diabo
« Responder #369 em: Fevereiro 11, 2014, 11:33:39 am »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Coisas do Diabo
« Responder #370 em: Fevereiro 11, 2014, 11:45:31 am »
Citar
Nós temos muitos defeitos, mas há quem vá procurar este pessoal como exemplo. Insisto: somos um povo BOM e poderíamos ser melhores se estivéssemos mais atentos e cientes do nosso valor e das nossas qualidades. Não estaríamos sujeitos a actual humilhação nem dependência desses bárbaros do Norte. Até as mulheres estão a ficar FEIAS e grossas.

Topem-me isto, já agora:

Sex offenders including paedophiles should be allowed to adopt, Theresa May told
http://www.telegraph.co.uk/news/politics/conservative/8201521/Sex-offenders-including-paedophiles-should-be-allowed-to-adopt-Theresa-May-told.html
Citar
«Helen Reece, a reader in law at the London School of Economics, called on Theresa May, the Home Secretary, to relax rules which automatically ban sex offenders from caring for children, saying that this could breach their human rights.

In an article in the respected Child and Family Law Quarterly, Miss Reece suggested that reoffending rates were not high among sex criminals, adding: “despite growing public concern over paedophilia, the numbers of child sex murders are very low.”»


Nada de novo...  :roll:  :evil:
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Re: Coisas do Diabo
« Responder #371 em: Fevereiro 15, 2014, 10:48:38 pm »
OMS denuncia morte de prisioneiros na China para tráfico de órgãos


O consultor da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a transplantação e o tráfico de órgãos, Francis Delmonico, disse hoje, em Lisboa, que há prisioneiros na China que são executados por causa dos seus órgãos. Francis Delmonico falava no simpósio "Transplantation and Medicine Regenerative Slot" do congresso clínico internacional Leaping Forward, que decorre no Hospital da Luz, em Lisboa, onde revelou que a procura de órgãos leva a que prisioneiros na China sejam executados com esse fim.

Em alguns casos, são executados os prisioneiros necessários até um deles ter o tipo de sangue procurado, por quem naturalmente pode pagar o órgão.

Segundo Francis Delmonico, professor norte-americano de cirurgia em Harvard, os 110 mil órgãos que são transplantados anualmente representam apenas 10 por cento das necessidades globais.

Em resposta a esta escassez, quem precisa - e pode pagar - desloca-se a terras longínquas e mergulha no mundo da miséria para encontrar possíveis dadores: imigrantes ilegais, prisioneiros, refugiados que fugiram de genocídios, adiantou.

Francis Delmonico alertou ainda para a participação de médicos em algumas destas práticas, como o caso de um jovem no Bangladesh que vendeu um rim por "meia dúzia de dólares" e descobriu depois que o que lhe retiraram foi um pulmão.

"Foram médicos que fizeram isto!", repetiu várias vezes.

Lusa
 

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Luso

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Re: Coisas do Diabo
« Responder #372 em: Fevereiro 25, 2014, 10:22:52 pm »
Não sei o que dizer disto. Não sei mesmo.

Believe it or not: Che Guevara is Jewish!

http://www.lavozylaopinion.com.ar/cgi-b ... ptiembre-2
http://simplyjews.blogspot.pt/2007/06/b ... r-not.html
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Coisas do Diabo
« Responder #373 em: Março 19, 2014, 11:34:11 am »
Citar
Portugueses candidatos às autárquicas francesas pela extrema direita

Mais de duas dezenas de portugueses mononacionais são candidatos às municipais pela Frente Nacional de Marine le Pen que, curiosamente, é contra o direito de voto dos estrangeiros em França.

"A partir do momento em que a lei o permite, não vejo razão para não dar a possibilidade a um certo número de pessoas que sejam candidatas nas nossas listas... Penso que essa possibilidade será suprimida quando a União Europeia deixar de existir."

É nestes termos que Marine le Pen, presidente da Frente Nacional (FN), comenta a presença nas suas listas de portugueses mononacionais e também de outros cidadãos europeus residentes em França, como belgas, espanhóis e, pelo menos, até um romeno e um búlgaro.
 
Além dos portugueses com nacionalidade única, a FN, bem como o movimento mais alargado Rassemblement Bleu Marine (Ajuntamento Azul Marine, RBM), apresentam igualmente dezenas de candidatos franceses de origem portuguesa ou portugueses com dupla nacionalidade.
 
Em algumas localidades, onde é grande a concentração de portugueses, como acontece em certas cidades dos subúrbios de Paris onde o seu voto pesará no resultado final, as listas destes dois movimentos políticos, ambos liderados por Marine le Pen, chegam a apresentar três ou quatro candidatos portugueses.
 
A Frente Nacional é contra o direito de voto dos cidadãos comunitários nas eleições francesas, mas a contradição com a presença destes últimos nas listas dos seus  candidatos não preocupa nem os seus dirigentes nem os próprios candidatos europeus. Com efeito, os residentes europeus em França perderiam a possibilidade de se candidatar, e mesmo de votar, se as teses da FN vencessem em França.

Referendo sobre saída da França da União Europeia
 
O partido de extrema direita propõe a realização de um referendo sobre a saída da França da União Europeia e de um outro, semelhante ao que foi aprovado recentemente na Suíça, sobre o controlo da emigração e das fronteiras francesas.

Além disso, Marine le Pen defende igualmente a "prioridade nacional" no acesso ao emprego em França. "Com competência igual, a prioridade do emprego deverá ser sempre dada aos franceses", explica.
 
Quanto ao direito de voto nas eleições francesas, a orientação da FN e do RBM é clara. "O princípio é o de que nacionalidade e cidadania devem estar sempre associados... a primeira brecha a este princípio, a do Tratado de Maastricht, que dá o direito de voto aos residentes comunitários nas eleições municipais e europeias, não é aceitável", escreveu em setembro de 2012 Florian Philippot, vice-presidente da Frente Nacikonal.
 
Este partido sempre manteve uma ligação algo especial aos portugueses residentes em França, considerados por Marine le Pen, numa entrevista ao Expresso, como "trabalhadores, cumpridores das leis e respeitadores, pessoas que não criam problemas em França"

Na altura desta entrevista, Marine prometeu que se um dia vencer as eleições presidenciais em França irá comemorar a vitória no "Chez Tonton" , um restaurante português, simples e popular, de Nanterre, nos arredores de Paris, onde vai regularmente e que já era frequentado pelo seu pai, Jean-Marie le Pen, fundador da FN.

Portugueses próximos da Frente Nacional

A presença de portugueses e de seus descendentes nas listas nacionalistas confirma que muitos portugueses também apreciam a FN.
 
As eleições autárquicas são tradicionalmente pouco favoráveis aos populistas franceses, por estes terem uma fraca implantação local e devido ao sistema eleitoral maioritário a duas voltas. Mas a Frente Nacional vai ser árbitro em algumas centenas de localidades no escrutínio decisivo da segunda volta, que se realiza a 30 deste mês.

A primeira volta das municipais decorre no próximo domingo. Algumas sondagens atribuem o primeiro lugar à FN nas próximas eleições europeias (em maio) e que se realizam, tal como em Portugal, sob as regras da lei eleitoral proporcional.
 
(Leia mais sobre a extrema direita francesa na edição semanal do Expresso, atualmente nas bancas)



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/portugueses-can ... z2wMIqVD8K


Bem parecia-me que o Miguel estava desaparecido à muito tempo... c34x  :lol:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lusitano89

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Re: Coisas do Diabo
« Responder #374 em: Março 28, 2014, 10:03:38 pm »
Portugueses trabalham pouco, diz eurodeputado austríaco


O eurodeputado e cabeça de lista às eleições europeias do FPÖ (extrema-direita austríaca) afirmou que na União Europeia "só os alemães e os austríacos" é que trabalham, entre outras opiniões polémicas divulgadas esta semana.

"Todos se riem dos alemães e dos austríacos, dos portugueses aos [europeus] do Leste, dos suecos aos sicilianos, não se pode levá-los a sério, porque eles têm todos só um metro e sessenta", afirmou Andreas Mölzer, eurodeputado austríaco. Estas palavras foram proferidas num comício do FPÖ em Viena no mês passado, mas só foram publicadas esta semana pela revista do jornal alemão Süddeutsche Zeitung.

"Nós [alemães e austríacos] somos os únicos que cumprem horários. Somos os únicos que começam a trabalhar às nove em vez de às onze", disse ainda Mölzer, argumentando que a Europa vai a caminho de se tornar "o caos total". A publicação das declarações de Mölzer pelo Süddeutsche Zeitung suscitou críticas na Áustria. "Tal atitude é inaceitável. Mölzer deve demitir-se", disse ao jornal Kurier Jörg Leichtfried, porta-voz do SPÖ (socialistas, no governo).

No mesmo discurso, Mölzer também fez um paralelo entre a "ditadura de Bruxelas" e o regime nazi. Para o candidato do FPÖ, em comparação com a União Europeia "o Terceiro Reich era tímido e liberal". Os judeus austríacos reagiram às afirmações de Mölzer. Numa declaração citada pela televisão ORF, Oskar Deutsch, presidente de uma associação cultural da comunidade judaica de Viena, disse que "gente desta não devia poder representar a Áustria" nas instituições europeias.

Mölzer, de 61 anos, eurodeputado desde 2004, disse ao jornal Die Presse que as suas palavras eram apenas uma forma de "sátira e ironia" à "sanha regulatória" da UE. O FPÖ é a terceira maior força política da Áustria. Nas legislativas de setembro passado, obteve 21 por cento dos votos, ficando a menos de seis pontos percentuais dos dois partidos que governam a Áustria em coligação, os socialistas do SPÖ e os conservadores do ÖVP.

Tal como outros partidos da extrema-direita europeia, o FPÖ tem um discurso anti-imigração e anti-Bruxelas. Os analistas políticos austríacos preveem que o FPÖ suba a sua votação nas eleições para o Parlamento Europeu de maio. Em 2009, o partido obteve 12,7% dos votos e elegeu apenas dois dos 19 eurodeputados austríacos, mas este ano é provável que conquiste uma fatia muito maior do eleitorado.

Lusa