Aviação Naval Brasileira

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Vitor Santos

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Re: Aviação Naval Brasileira
« Responder #15 em: Abril 01, 2017, 05:15:30 pm »


H225H com o console de sistema tático de missão (NTDMS) para o uso de novos mísseis Exocet AM39 B2M2

 

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Re: Aviação Naval Brasileira
« Responder #16 em: Abril 23, 2017, 04:05:58 pm »

Marinha receberá o helicóptero H225M Operacional em 2018
 

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Vitor Santos

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Re: Aviação Naval Brasileira
« Responder #17 em: Junho 23, 2017, 04:26:44 pm »
Esquadrão HU-2 recebe o primeiro H225M C-SAR


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No dia 14 de junho, nas instalações da HELIBRAS, em Itajubá (MG), a Marinha do Brasil recebeu sua primeira aeronave C-SAR (Combat-Search and Rescue – Busca e Resgate em Combate), da família Super Cougar, com o numeral N-7201, dentro do programa H-XBR, que prevê a entrega de 16 unidades do helicóptero modelo H-225M para a Marinha do Brasil, a N-7201 é a primeira das três aeronaves na versão C-SAR a ser entregue.

O C-SAR é uma das operações mais críticas da atualidade e tem por objetivo o regaste de tripulações abatidas ou que tenham se acidentado em território hostil durante um conflito. Para realizá-la, a aeronave traz um conjunto de sensores e sistema de autoproteção capaz de enfrentar as mais modernas ameaças. A suite integrada de equipamentos auxiliares de defesa é responsável pela autoproteção periférica da aeronave e visa a aumentar sua capacidade de sobrevivência nos cenários de conflitos. É composta por sensores que trabalham alertando, com antecedência, as tripulações sobre ameaças de radares (RWR – Radar Warning Receiver), emissão laser (LWS – Laser Warning Subsystem) e mísseis hostis (MWS – Missile Warning Subsystem).

Complementando o sistema de guerra eletrônica (EWS – Electronic Warfare System), as aeronaves ainda contam com o Supressor de Radiação Infravermelho (JDD – Jet Dilution Device), dispositivo instalado na saída de gases do motor, com o objetivo de diminuir a assinatura térmica, e também com o dispenser de contramedidas Chaff/Flare.

Além de ter sua cabine preparada para operação de óculos de visão noturna com glass cockpit (monitores digitais com múltiplas funções), a versão C-SAR ainda conta com equipamento FLIR (Forward Looking Infra-Red), PLS (Personnel Locator System) e o farol de busca Spectrolab.

O FLIR é capaz de produzir, com alta qualidade, em uma cobertura de 360º, vídeos óticos com o alvo a grande distância, de dia ou noite, e sob qualquer tempo. Como principais características estão o laser Ranger Finder, para fornecer com precisão a distância até o alvo, e o Geo Point Package, com Inertial Measurement Unit, para reduzir a carga de trabalho e mostrar a latitude e longitude.
O PLS é um sistema de localização empregado em missões C-SAR que indica a marcação/distância de um sobrevivente, por meio de um código ou de uma frequência conhecida, podendo ainda ser utilizado para o rendezvous de equipes de operações especiais.

O farol de busca Spectrolab amplificará a capacidade de busca e resgate da Marinha do Brasil, sendo um farol de feixe variável potente (4° a 20°), que pode ser comandado horizontalmente ou verticalmente e permite, ainda, a aplicação de um filtro infravermelho para operação com OVN.

O recebimento de mais um UH-15 na versão C-SAR capacita a Marinha do Brasil no resgate de tripulações e de tropas especiais, cumprindo os aspectos doutrinários deste tipo de missão.

FONTE e FOTOS: MB

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Aviação Naval Brasileira
« Responder #18 em: Julho 25, 2017, 05:18:26 pm »
Marinha do Brasil reavalia o programa de modernização de seus AF-1 Skyhawk



A Marinha do Brasil está repensando o número de caças Boeing (Douglas) AF-1/AF-1A Skyhawk (A-4KU e TA-4KU) a serem modernizados pela Embraer Defesa & Segurança para o padrão AF-1B /C, informou a Força ao Jane’s http://www.janes.com/article/72561/brazilian-navy-re-considering-skyhawk-modernisation-programme.

O número total final de jatos modernizados está sendo reavaliado devido a restrições orçamentárias, e a decisão de desativar o porta-aviões de São Paulo (A12), do qual a aeronave voaria.

No entanto, isso é equilibrado com a esperança de preservar a experiência operacional baseada em porta-aviões. Vários cenários com diferentes números de aeronaves estão sendo considerados, e a Embraer foi convidada a fornecer estimativas de custo para as mudanças em potencial.

O contrato de modernização de 12 jatos AF-1 Skyhawk da MB foi assinado em 14 de abril de 2009, na LAAD http://www.aereo.jor.br/2009/04/14/assinado-contrato-de-desenvolvimento-do-c-390-e-modernizacao-dos-af-1/. Ele previa a modernização de 9 monopostos e 3 bipostos.

Em 27 de novembro de 2014 foi assinado um termo aditivo http://www.naval.com.br/blog/2014/12/01/termo-aditivo-ao-contrato-de-modernizacao-dos-jatos-af-11a-da-marinha-do-brasil-pela-embraer/ ao contrato de modernização dos jatos AF-1/1A da Marinha do Brasil pela Embraer.

O primeiro caça AF-1 modernizado (AF-1B) foi entregue em 26 de maio de 2015 http://www.naval.com.br/blog/2015/05/26/embraer-defesa-seguranca-entrega-primeiro-caca-af-1b-modernizado-para-a-marinha-do-brasil/.

No dia 26 de julho de 2016 um AF-1 modernizado caiu no mar http://www.naval.com.br/blog/2016/07/26/caca-da-marinha-cai-no-mar-do-rj-piloto-ejeta-e-aguarda-resgate-a-deriva/ enquanto realizava um voo de treinamento.

[thumbnail]http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2015/05/1_LUCIANE_TUCCI_EMBRAER.jpg[/thumbnail]
O Presidente da Embraer Defesa & Segurança, JacksonSchneider e o Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, durante a entrega do primeiro AF-1B modernizado

Os principais pontos do Programa de Modernização eram os seguintes:

    * Revisão Geral das aeronaves (PMGA);
    * Novo radar com inúmeras capacidades (Elta 2032);
    * Sistema OBOGS (On Board Oxygen Generation System), para geração de oxigênio proveniente da atmosfera para os tripulantes, sem a necessidade de abastecimento das atuais garrafas de oxigênio;
    * Novo sistema de geração de energia, com a substituição dos antigos geradores e conversores;
    * Novos rádios para realizar, automaticamente, comunicação criptografada e a transmissão de dados via data-link;
    * Sistema inercial (EGI) de última geração;
    * HOTAS (Hand On Throttle and Stick), mão sempre no manche;
    * Novo HUD (Head Up Display);
    * Dois display tático 5”x7”, Color Multi-Function Display (CMFD;
    * Computador principal para cálculo de navegação e balístico, permitindo ao piloto o emprego dos armamentos (bombas, metralhadora e futuramente o míssil MAA-1B);
    * Revisão Geral dos motores.

[thumbnail]http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/05/elta-2032.jpg[/thumbnail]
Radar Elta-2032

[thumbnail]http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/12/AF-1M-Cockpit.jpg[/thumbnail]
Cockpit do AF-1M

http://www.naval.com.br/blog/2017/07/25/marinha-do-brasil-reavalia-o-programa-de-modernizacao-de-seus-af-1-skyhawk/

São apenas 11 os A4 da Marinha certo?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Vitor Santos

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Re: Aviação Naval Brasileira
« Responder #19 em: Julho 25, 2017, 05:41:56 pm »
E eles (A-4 Skyhawk) continuam a aoperar. Recentemente estiveram na Base Aérea de Campo Grande (Estado do Mato Grosso do Sul, fronteira Oeste do Brasil) em exercício com a FAB:


 

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Re: Aviação Naval Brasileira
« Responder #20 em: Julho 25, 2017, 08:30:58 pm »
Sobre os 'Trades':

KC-2 "Trader" na Marinha do Brasil - esclarecimento das dúvidas sobre o polêmico programa da Marinha do Brasil


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Diante de tantas questões e críticas sobre o programa de aquisição das aeronaves KC-2 "Trader" pela Marinha do Brasil, o GBN News resolveu esclarecer nosso publico á respeito desta aquisição da Marinha, continuada mesmo após a desativação do único NAe brasileiro o A-12 " São Paulo". Então fomos até a Marinha do Brasil buscar respostas aos principais pontos que temos observado nos debates e discussões que envolvem esta aquisição.

A aeronave KC-2 "Trader" é estrategicamente importante para a Marinha do Brasil, ampliando sensivelmente a sua atuação sobre a “Amazônia Azul”, fornecendo vetores que operariam de forma conjunta com o desativado NAe A-12 “São Paulo” e totalmente aptos a operar com um futuro NAe a ser incorporado a médio/longo prazo. O seu alcance, suas capacidades de transporte de carga, de passageiros e de reabastecimento em voo (REVO) permitirão um incremento considerável na dimensão Logística da Esquadra.

Os "Traders" eram as únicas aeronaves disponíveis no estoque americano, capacitadas a operar no A-12. Ou seja, não havia outro tipo que pudesse atender as necessidades da Marinha do Brasil, o que determinou a escolha dos "Traders" além de sua capacidade de operar no A-12 e a disponibilidade de espaço para transporte dos tanques auxiliares necessários ao reabastecimento em voo das aeronaves AF-1 (A-4KU) "Skyhawk".



Após a aquisição foram realizados estudos com vistas a modernizar as aeronaves, visando o cumprimento do Conceito de Emprego, fez-se necessário o estabelecimento de ações conjuntas entre os Setores do Material e Operativo, afim de adequar o meio ao serviço naval, em especial no tocante ao estabelecimento das configurações, dotações e requisitos específicos que devam ser atendidos, como comunicações, sensores e equipamentos especificamente destinados ao reabastecimento de outras aeronaves em voo, de modo a atender os requisitos definidos no Relatório de Alto Nível de Sistemas (RANS).

O custo unitário de aquisição de cada aeronave foi de US$ 12.500,00. O custo total do processo de modernização está orçado em US$ 109.400.000,00, o que corresponde a remotorização e reconfiguração total dos componentes eletrônicos das aeronaves, bem como a obtenção de uma dotação inicial de sobressalentes e de itens rotacionais (pool), obtenção de equipamentos de apoio no solo; obtenção de documentação técnica e treinamento de pilotos e pessoal técnico. Em face desses elementos de apoio logístico e de treinamento comuns a todas as aeronaves, não cabe se referir a um custo unitário de modernização por aeronave.

As aeronaves serão providas de “On-Board Oxygen Generating System” (OBOGS), tanto para a tripulação quanto para os passageiros; sistema para reabastecimento em voo, além de todos os equipamentos de Comunicações e Navegação, que serão integrados a dois Flight Management System (FMS).

As aeronaves KC-2 representam um incremento significativo na capacidade de transporte de carga, de passageiros e permitem REVO em proveito de uma Força Naval, permitindo um incremento considerável na dimensão Logística da Esquadra.

Em razão de seu tipo de missão, a aeronave não possui sistemas defensivos. Por este mesmo motivo, a aeronave também não era dotada originalmente com tais sistemas.

O KC-2 atenderá aos seguintes perfis de missão com a desativação do A-12:
 
Prover o apoio logístico móvel por intermédio de transporte administrativo e de reabastecimento em voo de aeronaves de asa fixa;
Transportar pessoal de interesse naval, inclusive mediante lançamento de paraquedistas;
Realizar esclarecimento a fim de obter informações necessárias para a orientação do planejamento e do emprego de forças navais;
Coletar dados meteorológicos e geográficos de áreas determinadas;
Efetuar operação de Busca e Salvamento (SAR);
Prover evacuação aeromédica.

A Marinha do Brasil possui, dentre outros Projetos Estratégicos, o Programa de Obtenção de Navios Aeródromos (PRONAe), que prevê a construção/aquisição de um Navio Aeródromo (NAe). Portanto, a manutenção dos programas de modernização das aeronaves AF-1 e de obtenção dos KC-2 permanece relevante, mesmo sem a disponibilidade do A-12, de modo a preservar as competências essenciais associadas à operação da aviação de asa fixa embarcada, as quais, se perdidas, iriam requerer um esforço muito mais oneroso e demorado para retomar essa capacidade quando da aquisição do futuro NAe.



O KC-2 contará com diversos sistemas de busca, Além do radar de busca/ meteorológico, a aeronave possuirá um equipamento “Direction Finder” (DF) para localização de emissões rádio de náufragos e navios em situação de perigo. Há estudos, ainda, para verificar a aceitabilidade de equipar as aeronaves com FLIR, Search Light e janela de observação (tipo bolha) para aumentar a eficiência em operação SAR.

A aviônica contará com equipamentos dedicados para a navegação e deverão incorporar um Sistema de Navegação Inercial (INS), GPS, VOR, ILS, TACAN e ADF; além de prever a capacidade de comunicação nas faixas de VHF, UHF e HF, inclusive nas frequências de VHF marítimas. A aeronave não possuirá um computador de missão e nem armamento.

Serão colocadas em operação quatro células após a modernização como uma vida útil de 16.000 horas de voo cada.

O projeto considerou a capacidade de REVO das aeronaves AF-1 (A-4KU), entretanto, existe compatibilidade com as aeronaves da FAB, o que possibilitará a realização de operações conjuntas, nos mesmos moldes do que já ocorreu entre os AF-1 e F-5.

A Marinha do Brasil tem mantido os olhos á frente de seu tempo, pois a mesma mantendo os programas KC-2 "Trader" e AF-1 "Skyhawk", visa não permitir que se perca uma capacidade que há muito tem sido trabalhada e conquistada com muito empenho e investimento, a falta momentânea de um NAe operacional não pode influenciar na capacidade de operar com aeronaves de "asa fixa".

Nós do GBN News queremos agradecer á equipe do Centro de Comunicação Social da Marinha do Brasil e ao Contra-Almirante Flávio Augusto Viana Rocha, que sempre tem esclarecido questões inerentes a força naval brasileira, estabelecendo um canal aberto e transparente entre a Marinha do Brasil e nossa publicação, o que torna possível trazer aos nossos leitores informações oficiais e fidedignas, dando o devido respeito aos nossos leitores e colaboradores.


FONTE: http://www.gbnnews.com.br/2017/07/kc-2-trader-na-marinha-do-brasil-o-gbn.html
« Última modificação: Julho 25, 2017, 08:33:39 pm por Vitor Santos »
 

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Re: Aviação Naval Brasileira
« Responder #21 em: Julho 26, 2017, 07:46:48 pm »
Marinha do Brasil recebe seu segundo UH-15A o qual já está incorporado ao Setor Operativo do Esquadrão HU-2


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No dia 19 de julho, na sede da empresa HELIBRAS em Itajubá (MG), foi concluído o recebimento da ANV Super Cougar N-7202, segunda UH-15A (C-SAR) dos três a serem recebidos pela MB no Programa H-XBR. Esta aeronave foi especialmente projetada para se dedicar à missão de Combate SAR, além de todas as demais do UH-15. Esse tipo de missão tem por objetivo o regaste de tripulações abatidas ou que tenham se acidentado em território hostil durante um conflito.

Para tanto, foram incorporados aos equipamentos do UH-15 básico o sistema EWS (Eletronic Warfare System), conjunto de equipamentos auxiliares de defesa, composto por sensores que alertam, com antecedência, as tripulações sobre ameaças de radares (RWR -Radar Warning Receiver), emissão laser (LWS -Laser Warning Subsystem) e mísseis hostis (MWS -Missile Warning Subsystem).

As aeronaves ainda contam com o Supressor de Radiação Infravermelho (JDD -Jet Dilution Device), dispositivo instalado na saída de gases do motor, com o objetivo de diminuir a assinatura térmica, e também com o dispenser de contramedidasChaff/Flare. Outro equipamento exclusivo do UH-15A (C-SAR) é o PLS (Personnel Locator System), equipamento que permite a localização precisa das tripulações a serem resgatadas, sendo a troca de informações criptografada, possibilitando segurança no cumprimento da missão.

FONTE: CCSM / https://orbisdefense.blogspot.com.br/2017/07/marinha-do-brasil-recebe-seu-segundo-uh.html

 

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Re: Aviação Naval Brasileira
« Responder #22 em: Agosto 08, 2017, 09:41:48 pm »
Helibras dá importante passo rumo à certificação do H225M para operações navais


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A Helibras realizou em suas instalações em Itajubá (MG) o segundo voo da campanha de certificação do H225M na versão Operacional Naval. O evento contou com a presença da Autoridade certificadora, o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), bem como os profissionais da Helibras.

Dentro do escopo analisado pela autoridade certificadora, foi avaliada a integração do sistema de mísseis AM-39, feita pela Helibras, a qualidade do voo e o desempenho da aeronave com o armamento instalado. Outros aspectos do Sistema do Naval (NTDMS) serão avaliados em breve para continuidade da certificação completa da aeronave.


Durante o evento, foram feitas simulação de disparos do míssil AM-39, utilizando o Sistema Tático de Missão Naval. “Concluímos mais uma etapa importante no processo de certificação desta versão. Novos voos serão realizados no mês de agosto, desta vez para avaliar outros sistemas presentes na versão Operacional da Marinha”, explica o presidente da Helibras, Richard Marelli.

A aeronave BRA-005 será o primeiro H225M em versão operacional a ser entregue para a Marinha em 2018. O helicóptero faz parte do contrato de aquisição de 50 aeronaves H225M do programa H-XBR, adquiridas pelo Ministério da Defesa para uso das Forças Armadas Brasileiras, que estão sendo produzidas pela Helibras no Brasil, a partir da transferência de tecnologia e de conhecimento que vem ocorrendo desde 2010.


FONTE: http://www.helibras.com.br/website
 
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Re: Aviação Naval Brasileira
« Responder #23 em: Setembro 27, 2017, 01:58:31 pm »
Primeiro Super Lynx modernizado da Marinha do Brasil recebe pintura para começar os ensaios de voo


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Por: Anderson Gabino

Recebemos com EXCLUSIVIDADE fotos da Aeronave N-4001 já ostentando as cores e o cocar da Marinha, mas ainda com a matrícula Inglesa para que ela possa realizar os voos de testes no Reino Unido. A Marinha do Brasil e a empresa Britânica AgustaWestland (AW), firmaram em junho de 2014 um contrato para a atualização de meia­ vida (MidLife Upgrade – MLU) de oito unidades do helicóptero Lynx Mk.21A (Super Lynx).

Estas aeronaves são pertencentes ao 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (Esquadrão HA-1) e designados AH­ 11 A Super Lynx. Para se ter mais detalhes de como esta sendo feito esta modernização, clique aqui.

FONTE: https://orbisdefense.blogspot.com.br/2017/09/primeiro-ah-11-modernizado-da-marinha.html


 :G-beer2:
 

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Re: Aviação Naval Brasileira
« Responder #24 em: Setembro 28, 2017, 05:26:05 pm »
Super Lynx modernizado da Marinha realiza 1º voo na Leonardo Helicopters-UK


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A primeira de 8 aeronaves AH-11B Super Lynx modernizada (N-4001), realizou hoje nas instalações da Leonardo Helicopters em Yeovil, Inglaterra, após passar por extensa atualização, seu 1º voo. O voo foi um sucesso, com a aeronave cumprindo todos os requisitos programados pelo fabricante. Este é um importante passo para o Esquadrão HA-1, que assim passa a ter uma aeronave moderna, com maior desempenho e mais eficaz no cumprimento de sua missão, garantindo à Marinha do Brasil, mais uma aeronave moderna para a Aviação Naval.

As primeiras três aeronaves atualizadas serão entregues em 2018, e o voo marca a parceria de longa data entre a Leonardo e a Marinha do Brasil. Segue abaixo o release da empresa ROMA, 28/09/2017 – A Leonardo tem o prazer de anunciar o sucesso do voo inaugural do primeiro dos oito helicópteros Super Lynx Mk21B da Marinha do Brasil, em sua instalação Yeovil, no sudoeste da Inglaterra. Os helicópteros atualizados darão a Aviação Naval brasileira uma melhoria significativa em suas capacidades, com muito maior desempenho de aeronaves e eficácia da missão. O Super Lynx Mk21B (AH-11B) é alimentado por dois motores CTS800-4N de nova geração, já utilizados nos helicópteros Super Lynx 300 e AW159 Wildcat, que fornecem aos helicópteros grandes melhorias de desempenho, especialmente em ambientes quentes, aumentando a carga e a eficácia da missão.

Um novo glass cockpit será complementado por uma suite aviônica avançada que inclui um processador tático, sistema de navegação baseado em satélite, auxílio de
navegação civil, incluindo um sistema de prevenção de colisão de tráfego aéreo (TCAS), sistema de identificação automática (AIS), receptor de aviso de radar /
medidas de vigilância eletrônica integradas com dispensadores de contramedidas e um cockpit compatível com Night Vision Goggle (NVG) completo, juntamente com um novo Hoist de resgate elétrico.

O vôo inaugural é mais um marco na parceria de longa data entre a Leonardo e a Marinha do Brasil, que vem operando helicópteros Lynx desde 1978.

Lynx e Super Lynx na Marinha do Brasil

A Marinha do Brasil vem operando variantes do helicóptero Lynx há quase 40 anos tendo recebido nove helicópteros Lynx Mk21 em 1978. Em julho de 1996, a Marinha do Brasil recebeu o primeiro dos nove Super Lynx Mk21A. Também atualizou cinco de suas aeronaves Lynx Mk21 originais para o padrão Mk21A sob o mesmo contrato, tornando-se o primeiro cliente de exportação a realizar a atualização Lynx para Super Lynx.

A Marinha do Brasil usa o Super Lynx Mk21A como um helicóptero de múltiplos papéis em função de variedade, incluindo: observação, ataque de superfície,
monitoramento de alvo, ataque além do horizonte, ataques vetoriais contra submarinos, guerra eletrônica, operações especiais, transporte de tropas, caça minas,
busca e resgate, evacuação aeroespacial, tarefas humanitárias e levantamento fotográfico.

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Leonardo Helicopters /

 

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Re: Aviação Naval Brasileira
« Responder #25 em: Outubro 01, 2017, 11:56:11 am »
Mais fotos do primeiro helicóptero Super Lynx da MB modernizado


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A Leonardo Helicopters informou ontem que o primeiro helicóptero Super Lynx Mk21B da Marinha do Brasil realizou seu primeiro voo em Yeovil, Inglaterra.

A aeronave AH-11B Super Lynx N-4001 é a primeira de 8 aeronaves sendo modernizadas e as três primeiras devem ser entregues em 2018.

A Leonardo anunciou o contrato com a Aviação Naval da Marinha do Brasil em julho de 2014, para uma grande atualização de meia-idade de oito helicópteros Lynx Mk21A. O contrato, avaliado em mais de US$ 160.000.000 (€ 117 milhões), inclui a substituição dos motores da aeronave com o produto CTS800-4N da LHTEC, aviônicos de navegação, displays e suíte de missão. Um pacote de suporte e treinamento abrangente que inclui um dispositivo de treinamento de voo também está incluído no contrato.

Seguem mais fotos do AH-11B Super Lynx N-4001 no seu primeiro voo e também quando estava na linha de montagem.

FONTE: http://www.naval.com.br/blog/2017/09/29/mais-fotos-do-primeiro-helicoptero-super-lynx-da-mb-modernizado/



 

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Re: Aviação Naval Brasileira
« Responder #26 em: Outubro 01, 2017, 12:01:43 pm »
Histórico dos helicópteros Lynx na MB

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Com o propósito de prover os meios aéreos integrantes do sistema de armas das Fragatas Classe “Niterói”, foi criado em 15 de maio de 1978, o 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque Anti-Submarino (HA-1), tendo sido ativado em 17 de janeiro de 1979.

O Esquadrão inicialmente contou com nove aeronaves Westland Sea Lynx Mk-21, designadas na MB como SAH-11 Lynx. Em 1995, as 5 aeronaves SAH-11, remanescentes do lote inicial, foram enviadas para o fabricante, para serem modernizadas na nova versão Westland Super Lynx 100 Mk-21A, passando a ter, junto com as 9 novas aeronaves, a designação AH-11A Super Lynx.


Em virtude da aquisição pela MB de novos navios e da flexibilidade que o Lynx demonstrou em operação, o Esquadrão recebeu a apartir de 1997, uma missão mais abrangente e teve a sua designação alterada para 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (HA-1), permanecendo assim até os dias atuais.

O HA-1 executa, preferencialmente, missões de esclarecimento e ataque a alvos de superfície (ASuW) utilizando o míssil ar-superfície Sea Skua e ataques vetorados a alvos submarinos (ASW) com torpedos e cargas de profundidade, podendo ainda ser empregado em diversas outras missões a bordo dos meios da Esquadra.

O 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (HA-1) participou das operações aéreas pela Força Interina da ONU no Líbano (UNIFIL), cujo Comando da Força Tarefa Marítima (MTF) está a cargo do Brasil.


O Super Lynx do HA-1 compõe o Destacamento Aéreo Embarcado (DAE) das fragatas e corveta, capitânias da MTF, provendo o apoio aéreo durante as patrulhas, com o objetivo de impedir a entrada de armas ou material conexo por via marítima para o Líbano.

O Super Lynx pode ser armado com até quatro mísseis ar-superfície Sea Skua, para missões ASuW, além de realizar operações de VBSS (Visit, Board, Search and Seizure), MIO (Maritime Interdiction Operations) e SAR (Search and Rescue).

As aeronaves do HA-1 empregam o imageador térmico (FLIR) Star SAFIRE III, sensor passivo adequado na identificação positiva de alvos, tanto no período noturno como diurno, gerando imagens com o máximo de detalhamento a uma distância segura para a aeronave, além de possuir equipamento de Medidas de Apoio à Guerra Eletrônica (MAGE/ESM – Electronic Support Measures) Orange Crop/Racal MIR II e o potente radar 360° Seaspray 3000.

FONTE: http://www.naval.com.br/blog/2017/09/29/mais-fotos-do-primeiro-helicoptero-super-lynx-da-mb-modernizado/





 

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« Responder #27 em: Outubro 04, 2017, 02:51:42 pm »
Esquadrão VF-1: 19 anos de problemas?


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No final dos anos de 1990, a Marinha do Brasil estava em júbilo, acabara de adquirir um substituto para o NAeL Minas Gerais (ex-Classe Vengeance modernizado), na forma do NAe A-12 São Paulo (ex-Classe Foch na Marine Nationale), e encontrara nas areias do distante deserto kuwaitiano uma aeronave naval para compor a ala aérea embarcada do navio, o McDonnell Douglas A-4K/KU Skyhawk.

De uma tacada só, a Aviação Naval recuperava suas asas fixas, “tomadas” quando da criação da Força Aérea Brasileira em 1941, e a Marinha do Brasil passava a se apresentar como uma orgulhosa força naval de “águas azuis” nucleada em navio-aeródromo. Sob qualquer ponto de vista a época, uma conquista formidável.

CONTINUA...: http://tecnodefesa.com.br/esquadrao-vf-1-19-anos-de-problemas/
 

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Vitor Santos

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Re: Aviação Naval Brasileira
« Responder #28 em: Fevereiro 24, 2018, 02:08:02 pm »
Marinha reduz número de jatos AF-1 Skyhawk modernizados pela Embraer


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O Jane’s noticiou que a Força Aeronaval da Marinha do Brasil receberá seis caças McDonnell Douglas Skyhawk modernizados (três AF-1B monopostos e três AF-1C bipostos), em vez de nove AF-1Bs e três AF-1Cs como originalmente planejado em abril de 2009 em contrato com a Embraer.

O movimento é devido ao orçamento restritivo do Brasil, a sua decisão de eliminar seu porta-aviões São Paulo (A12) e sua esperança de preservar a capacidade de operar aeronaves embarcadas.

Um AF-1C deve ser entregue nas próximas semanas e um AF-1B será entregue em agosto, informou a Marinha ao Jane’s. O primeiro AF-1B foi entregue em maio de 2015 e o segundo em abril de 2016, mas a última aeronave caiu no mar em 26 de julho de 2016.

Modernização

No dia 11 de maio de 2011, a Marinha do Brasil (MB) aprovou a implementação de melhorias no programa de modernização das aeronaves AF-1/1A para alterar a concepção das novas aeronaves AF-1B/C. O contrato original foi celebrado em em abril de 2009.

Naquela época, a Embraer não possuía condições técnicas e nem conhecimento da aeronave AF-1/1A para precificar, dentro do prazo disponível, algumas melhorias na interface entre os sistemas modernizados e os que permaneceriam na aeronave.

Com o passar do tempo, a Embraer foi adquirindo experiência no projeto e, submeteu a arquitetura aviônica da aeronave modernizada à MB.

O Setor Operativo, com a corroboração do Setor de Material, solicitou a incorporação de equipamentos novos e modificações em alguns sistemas, a fim de aumentar a capacidade operativa das aeronaves AF-1/1A e, com isso, viabilizar o seu emprego em operações combinadas.

Novo cockpit do AF-1

Os principais pontos do Programa de Modernização dos jatos A-4KU Skyhawk II (AF-1) da Marinha são os seguintes:

Revisão Geral das aeronaves (PMGA);

Novo radar com inúmeras capacidades (Elta 2032);

Sistema OBOGS (On Board Oxygen Generation System), para geração de oxigênio proveniente da atmosfera para os tripulantes, sem a necessidade de abastecimento das atuais garrafas de oxigênio;

Novo sistema de geração de energia, com a substituição dos antigos geradores e conversores;

Novos rádios para realizar, automaticamente, comunicação criptografada e a transmissão de dados via data-link;

Sistema inercial (EGI) de última geração;

HOTAS (Hand On Throttle and Stick), mão sempre no manche;

Novo HUD (Head Up Display);

Dois display tático 5”x7”, Color Multi-Function Display (CMFD;

Computador principal para cálculo de navegação e balístico, permitindo ao piloto o emprego dos armamentos (bombas, metralhadora e futuramente o míssil MAA-1B)

Revisão Geral dos motores.

Instalação do Radar Warning Receiver (RWR): possibilita à aeronave detectar e se evadir de ameaças, como mísseis e caças inimigos, o que aumenta a capacidade de sobrevivência da aeronave e a probabilidade de sucesso nas missões;

Instalação do 3º Rádio VHF: capacita a aeronave a operar seus dois rádios ROHDE SCHWARZ na transmissão de dados via data-link, enquanto permanece com a escuta dos órgãos ATC (Air Traffic Controler);

Revitalização do Piloto Automático: possibilita ao piloto gerenciar seus sistemas, permitindo maior concentração na missão imposta;

Integração do Radar Altímetro e do TACAN: facilita ao piloto focar a sua atenção em apenas um instrumento (a tela do CMFD que concentrará todas estas informações), aumentando assim sua consciência situacional quando operando do porta-aviões e quando voando em condições de voo por instrumento;

Integração dos instrumentos do motor: possibilita ao piloto receber os avisos aurais dos limites de funcionamento do motor, concentração das informações em uma única tela e melhor visualização das informações dos indicadores;

Estações de briefing e debriefing: possibilitam ao piloto condições de preparar melhor a missão, garantindo assim um maior aproveitamento, economia de utilização dos equipamentos aviônicos, melhor disposição das informações geradas em vôo para treinamento das equipagens e avaliação das missões.

A modernização proporciona à MB a oportunidade de operar um vetor aéreo no estado da arte, quanto à aviônica e sistemas embarcados, qualificando-a a empregar suas aeronaves em operações aeronavais e aéreas, nacionais e internacionais, o que aumentará significativamente a operacionalidade da Aviação Naval da Marinha.

Radar multimodo Elta-2032
FONTE: http://www.aereo.jor.br/2018/02/21/marinha-reduz-numero-de-jatos-af-1-skyhawk-modernizados-pela-embraer/
 

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Vitor Santos

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Re: Aviação Naval Brasileira
« Responder #29 em: Abril 23, 2018, 07:54:50 pm »
Piloto da MB realiza primeiro voo em helicóptero Lynx modernizado


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No dia 26 de março, um piloto do Esquadrão HA-1 da Marinha do Brasil realizou o primeiro voo em uma aeronave Lynx modernizada (AH-11B).

O voo marcou o início da parte prática do curso Co-Pilot/TACCO Difference Course, voltado para a conversão dos copilotos do Esquadrão HA-1 ao novo modelo MK21B.
 
Ao fim do curso, realizado na sede da empresa, em Yeovil – Reino Unido, entre 5 de março e 10 de abril, foram realizadas 20 horas de voo para os quatro copilotos participantes.

O Programa de Modernização das aeronaves Super Lynx prevê a entrega, ainda este ano, de três das oito aeronaves a serem modernizadas, com as demais sendo recebidas pela Marinha do Brasil até 2020.

FONTE: Marinha do Brasil / http://www.naval.com.br/blog/2018/04/23/piloto-da-mb-realiza-primeiro-voo-em-lynx-modernizada/