P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa

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Red Baron

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #390 em: Setembro 04, 2023, 11:38:56 pm »


Para que é que você precisa disto?

Qual é o avião que faz a proteção do espaço aéreo e qual o tempo de resposta para os F-16 sitos em Monte Real para um problema nos Açores? (para não falar em raio de ação)
Querem ter uma base aérea e controlar o espaço aéreo e marítimo (ainda se tivessem meios navais suficientes e em condições nos Açores e Madeira...) , mas não querem gastar dinheiro e ficam sempre à espera que alguém venha resolver os problemas.

A não ser que a ideia seja interceptar aviões civis, não faz muito sentido ter F-16 nos açores. Já na Madeira podia ser diferente, se Marrocos e Espanha não fossem parceiros.
 

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dc

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #391 em: Setembro 04, 2023, 11:55:36 pm »
Até certo ponto pode ter razão mas a verdade é, que País tem capacidade para amear de surpresa os Açores sem antes passar por território aliado?

Em teoria sim, é isso. É uma avaliação de "custo/benefício", ou melhor, analisando a quantidade de movimentações "hostis" na zona durante X anos, para ver se compensa ter lá os F-16. Em teoria, a Madeira até teria maior risco, dada a proximidade a África.

Daí que, uma solução intermédia, que incluísse um par de MRTTs para permitir aos F-16 (e F-35 caso venha a ser o futuro da FAP) desempenhar as suas missões longe do continente, e depois investir em defesas aéreas dignas para os arquipélagos (tipo uma bateria NASAMS por exemplo).

Em qualquer dos casos, não ficava mal ter 4 F-16 nos Açores, 4 na Madeira, e o resto no continente. Mas duvido que haja capacidade (e vontade) para isso.

Entretanto, existiria ainda outra possibilidade. É negociar com os americanos, à semelhança do que já propus para futuros (hipotéticos) destacamentos de P-8 ou drones nos Açores, a criação de uma capacidade conjunta para garantir a manutenção e operação dos caças (hoje F-16, amanhã, quem sabe, F-35) por lá. Algo do género, nós passamos a ter caças lá, e eles ajudam destacando pessoal de terra para os ditos caças. "Equipas" mistas também seria uma solução, a criação de uma subunidade das OGMA nos Açores especializada em determinados meios (F-16, F-35, P-8, ...).
 

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Lampuka

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #392 em: Setembro 05, 2023, 12:37:56 am »


Para que é que você precisa disto?

Qual é o avião que faz a proteção do espaço aéreo e qual o tempo de resposta para os F-16 sitos em Monte Real para um problema nos Açores? (para não falar em raio de ação)
Querem ter uma base aérea e controlar o espaço aéreo e marítimo (ainda se tivessem meios navais suficientes e em condições nos Açores e Madeira...) , mas não querem gastar dinheiro e ficam sempre à espera que alguém venha resolver os problemas.

A não ser que a ideia seja interceptar aviões civis, não faz muito sentido ter F-16 nos açores. Já na Madeira podia ser diferente, se Marrocos e Espanha não fossem parceiros.
Os F16 que patrulham o território continental português diariamente fazem-no para quê? Prevenir ameaças espanholas ou marroquinas?
Ou maioritariamente (no mínimo) para interceptar aeronaves civis por falhas de comunicação,  por exemplo?
É só "transcrever" as mesmas funções para as regiões que ainda não estão convenientemente cobertas por essa missão e percebe-se de imediato que não faz sentido o cenário actual.
João Pereira
 

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Red Baron

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #393 em: Setembro 05, 2023, 12:55:45 am »


Para que é que você precisa disto?

Qual é o avião que faz a proteção do espaço aéreo e qual o tempo de resposta para os F-16 sitos em Monte Real para um problema nos Açores? (para não falar em raio de ação)
Querem ter uma base aérea e controlar o espaço aéreo e marítimo (ainda se tivessem meios navais suficientes e em condições nos Açores e Madeira...) , mas não querem gastar dinheiro e ficam sempre à espera que alguém venha resolver os problemas.

A não ser que a ideia seja interceptar aviões civis, não faz muito sentido ter F-16 nos açores. Já na Madeira podia ser diferente, se Marrocos e Espanha não fossem parceiros.
Os F16 que patrulham o território continental português diariamente fazem-no para quê? Prevenir ameaças espanholas ou marroquinas?
Ou maioritariamente (no mínimo) para interceptar aeronaves civis por falhas de comunicação,  por exemplo?
É só "transcrever" as mesmas funções para as regiões que ainda não estão convenientemente cobertas por essa missão e percebe-se de imediato que não faz sentido o cenário actual.

Com que combustível?

Andaram a cortar alvores novamente? Ou foi Caçadas?
 

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Lampuka

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #394 em: Setembro 05, 2023, 08:58:36 am »
Não percebi...
João Pereira
 

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Lightning

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #395 em: Setembro 05, 2023, 12:25:06 pm »
Os F16 que patrulham o território continental português diariamente fazem-no para quê?

Na verdade isso são quase todos voos de treino.  :mrgreen:

Citar
Prevenir ameaças espanholas ou marroquinas?

Mas em missões reais são para qualquer que seja a ameaça, até podem ser bombardeiros russos ou marcianos.

Citar
Ou maioritariamente (no mínimo) para interceptar aeronaves civis por falhas de comunicação,  por exemplo?
É só "transcrever" as mesmas funções para as regiões que ainda não estão convenientemente cobertas por essa missão e percebe-se de imediato que não faz sentido o cenário actual.

Lá por ser o que se faz a maior parte do tempo não quer dizer que seja a sua função primária.
Isso nem tem nada a ver com o Sistema de Defesa Aérea da NATO.
https://en.m.wikipedia.org/wiki/NATO_Integrated_Air_Defense_System

É a NAV que pede à Força Aérea para ir ver o que se passa lá em cima, o grande perigo de aeronaves comerciais desgovernadas é que caiam sobre grande centros urbanos e matem ainda mais pessoas no chão, sobre os arquipélagos isso é difícil, provavelmente caiem no oceano.

Como disse no inicio os F-16 não fazem patrulhamento aéreo diariamente, o alerta é feito normalmente estando em alta prontidão no chão, os voos diários que se vêem muitas vezes são treinos.



Como se vê nesta imagem, os F-16 fizeram 171 missões de vigilancia do espaço aéreo em 2022, o que não dá nem 1 missão por dia ao longo do ano, mas os F-16 fazem voos praticamente todos os dias úteis, de manhã e à tarde, mas são de treino.

As saidas reais da parelha de alerta pode ser nos tais casos de aviões civis sem comunicações, as avionetas de droga, ou em providenciar uma protecção aérea activa para cenários de alta visibilidade, como jogos de futebol, visitas do Papa ou outras altas entidades, etc.

Isto não se está sempre em DEFCON 1 :mrgreen:.

Tempo de paz é uma coisa, tempo de crise, guerra aberta, existem avaliações, niveis de segurança que podem variar, etc.
« Última modificação: Setembro 05, 2023, 12:37:54 pm por Lightning »
 
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Charlie Jaguar

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #396 em: Setembro 05, 2023, 01:37:07 pm »
Um passarinho contou-me que, provavelmente, estes vão para uma segunda esquadra a sediar nas Lajes.  :mrgreen:


Saudações  :mrgreen:

Muito estranho o que esse passarinho te disse...  ???

Se me disserem que o objectivo com a vinda dos CUP alemães é ter 5 aeronaves a voar, acho bem, natural e necessário haver pelo menos um Orion destacado frequentemente ou em permanência nas Lajes. Agora constituir uma segunda esquadra para isso? Porque não pode operar como destacamento da 601, como já aconteceu anteriormente em tantas outras situações? Com a 752 reactivada, cai também por terra a lógica de voltar a ter o que houve com a Esq. 711 "Albatrozes": meios de asa rotativa (Puma) e fixa (Aviocar) juntos numa só unidade, quando a Esq. 503 e 752 se fundiram no final de 1993.

Além disso, deslocar tripulações para os Açores deverá ter o seu quê de complicado; saírem do Montijo e transferirem-se para Beja já foi complicado que baste para toda a Esquadra em 2009, mas aí também estamos a falar de uma Esquadra de Voo inteira. A lógica dirá que para os Açores seguirão 1, no máximo 2 Orion, logo criar uma Esquadra só para esse efeito acho algo extemporâneo.

Ah, e atenção que os Lobos já começaram a perguntar às chefias, com o bom humor que os caracteriza, onde estão as tripulações de voo e de terra para operar e manter os "novos" P-3C...  :mrgreen: :-\
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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dc

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #397 em: Setembro 05, 2023, 02:24:17 pm »
Pois, essa é a parte estranha, ainda mais quando falam em destacar aeronaves para as Lajes. Se sempre faltou pessoal, de um dia para o outro arranjam os suficientes para o aumento de aeronaves e para destacar?

Já seria uma sorte ter um ou dois C-295 VIMAR (que deve requerer menos pessoal de terra que o P-3 e têm uma tripulação mais reduzida) nos Açores. Mas para isso também era preciso reforçar esta frota, o que não parece ser do interesse.

Ficaria muito surpreendido, quase chocado, se conseguíssemos um destacamento de 2 P-3 nos Açores.
 

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Lampuka

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #398 em: Setembro 05, 2023, 03:12:52 pm »
Os F16 que patrulham o território continental português diariamente fazem-no para quê?

Na verdade isso são quase todos voos de treino.  :mrgreen:

Citar
Prevenir ameaças espanholas ou marroquinas?

Mas em missões reais são para qualquer que seja a ameaça, até podem ser bombardeiros russos ou marcianos.

Citar
Ou maioritariamente (no mínimo) para interceptar aeronaves civis por falhas de comunicação,  por exemplo?
É só "transcrever" as mesmas funções para as regiões que ainda não estão convenientemente cobertas por essa missão e percebe-se de imediato que não faz sentido o cenário actual.

Lá por ser o que se faz a maior parte do tempo não quer dizer que seja a sua função primária.
Isso nem tem nada a ver com o Sistema de Defesa Aérea da NATO.
https://en.m.wikipedia.org/wiki/NATO_Integrated_Air_Defense_System

É a NAV que pede à Força Aérea para ir ver o que se passa lá em cima, o grande perigo de aeronaves comerciais desgovernadas é que caiam sobre grande centros urbanos e matem ainda mais pessoas no chão, sobre os arquipélagos isso é difícil, provavelmente caiem no oceano.

Como disse no inicio os F-16 não fazem patrulhamento aéreo diariamente, o alerta é feito normalmente estando em alta prontidão no chão, os voos diários que se vêem muitas vezes são treinos.



Como se vê nesta imagem, os F-16 fizeram 171 missões de vigilancia do espaço aéreo em 2022, o que não dá nem 1 missão por dia ao longo do ano, mas os F-16 fazem voos praticamente todos os dias úteis, de manhã e à tarde, mas são de treino.

As saidas reais da parelha de alerta pode ser nos tais casos de aviões civis sem comunicações, as avionetas de droga, ou em providenciar uma protecção aérea activa para cenários de alta visibilidade, como jogos de futebol, visitas do Papa ou outras altas entidades, etc.

Isto não se está sempre em DEFCON 1 :mrgreen:.

Tempo de paz é uma coisa, tempo de crise, guerra aberta, existem avaliações, niveis de segurança que podem variar, etc.

Por isso mesmo afirmo que as missões a desempenhar nos Açores seriam,  na sua maioria,  idênticas ao continente.  Treino e patrulhamento (pouco).

Se passar um bombardeiro russo ou outra ameaça,  ou se a NAV solicitar a intercepção e acompanhamento de algum avião a oeste das Flores ou a Sul do Faial, como fazemos?

Não seria importante reactivar convenientemente a BA4 com uma parelha de F16, outra de P3, a juntar ao dispositivo existente,  e aí sim podermos afirmar que,  minimamente,  cobrimos o nosso território?

Até perante a NATO?

Resta saber é se há pessoal e vontade para isso, porque justificação não me parece faltar.

Abraço.
João Pereira
 

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mafets

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #399 em: Setembro 05, 2023, 03:16:44 pm »
Não percebo a admiração. Então para operar os 5 Kc não se criou uma nova esquadra? Em Beja, quando no Montijo existe uma outra esquadra com 4 C-130 dos quais voam 2?  :mrgreen:

Saudações  :mrgreen:

P.S. Nem para as frotas que existem há dinheiro mas sonham com F35 e fazem novas esquadras. É o fim da macacada.  :mrgreen:

https://www.emfa.pt/noticia-3131-forca-aerea-desenvolve-solucao-tecnologica-inovadora-para-operacoes-aereas-de-combate

Citar
A utilização de meios digitais permite não só a comunicação com os JTAC, mas também a integração com plataformas aéreas de quinta geração, como o F-35, permitindo a transmissão de um maior número dados em menor espaço de tempo, reduzindo a exposição à ameaça em anbiente contestado.

Esta nova capacidade revela-se fundamental para permitir às Esquadras de Combate da Força Aérea cumprirem o desígnio de apoiar as Forças Terreste, onde e quando necessário, garantindo a capacidade e credibilidade de Portugal, através de um F-16M moderno e integrável com plataformas de quinta geração, capaz de executar missões de CAS em ambiente contestado.

P.S. 2 - Parece que a FAP apercebeu-se que as lajes é a BA - N.º 4. Não tem é nenhuma esquadra lá sediada. Não fosse aquilo passar a AM4 mete-se lá uma esquadra nova. Simples.  :mrgreen:
« Última modificação: Setembro 05, 2023, 03:21:39 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Red Baron

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #400 em: Setembro 05, 2023, 05:34:07 pm »
Os F16 que patrulham o território continental português diariamente fazem-no para quê?

Na verdade isso são quase todos voos de treino.  :mrgreen:

Citar
Prevenir ameaças espanholas ou marroquinas?

Mas em missões reais são para qualquer que seja a ameaça, até podem ser bombardeiros russos ou marcianos.

Citar
Ou maioritariamente (no mínimo) para interceptar aeronaves civis por falhas de comunicação,  por exemplo?
É só "transcrever" as mesmas funções para as regiões que ainda não estão convenientemente cobertas por essa missão e percebe-se de imediato que não faz sentido o cenário actual.

Lá por ser o que se faz a maior parte do tempo não quer dizer que seja a sua função primária.
Isso nem tem nada a ver com o Sistema de Defesa Aérea da NATO.
https://en.m.wikipedia.org/wiki/NATO_Integrated_Air_Defense_System

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Como disse no inicio os F-16 não fazem patrulhamento aéreo diariamente, o alerta é feito normalmente estando em alta prontidão no chão, os voos diários que se vêem muitas vezes são treinos.



Como se vê nesta imagem, os F-16 fizeram 171 missões de vigilancia do espaço aéreo em 2022, o que não dá nem 1 missão por dia ao longo do ano, mas os F-16 fazem voos praticamente todos os dias úteis, de manhã e à tarde, mas são de treino.

As saidas reais da parelha de alerta pode ser nos tais casos de aviões civis sem comunicações, as avionetas de droga, ou em providenciar uma protecção aérea activa para cenários de alta visibilidade, como jogos de futebol, visitas do Papa ou outras altas entidades, etc.

Isto não se está sempre em DEFCON 1 :mrgreen:.

Tempo de paz é uma coisa, tempo de crise, guerra aberta, existem avaliações, niveis de segurança que podem variar, etc.

Por isso mesmo afirmo que as missões a desempenhar nos Açores seriam,  na sua maioria,  idênticas ao continente.  Treino e patrulhamento (pouco).

Se passar um bombardeiro russo ou outra ameaça,  ou se a NAV solicitar a intercepção e acompanhamento de algum avião a oeste das Flores ou a Sul do Faial, como fazemos?

Não seria importante reactivar convenientemente a BA4 com uma parelha de F16, outra de P3, a juntar ao dispositivo existente,  e aí sim podermos afirmar que,  minimamente,  cobrimos o nosso território?

Até perante a NATO?

Resta saber é se há pessoal e vontade para isso, porque justificação não me parece faltar.

Abraço.

Já temos um problema em manter o pessoal na FAP, criar piores condições de vida para estes não vai ajudar.

Ainda por cima  quando não se justifica.
 
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Lampuka

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #401 em: Setembro 05, 2023, 06:06:15 pm »
Plenamente de acordo, enquanto não tratarmos dignamente as FA's e os seus militares.
Faltou-me fazer anteriormente essa observação.
João Pereira
 

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luis simoes

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #402 em: Setembro 05, 2023, 06:48:02 pm »
Obviamente a alguma falta de investimentos nas FA vem limitar Portugal a algumas missoes e algum territorio protegido todos temos em mente isso, é a triste realidade para um País que gasta aos 3 mil milhoes na TAP, mais 2 mil milhoes na ajuda ha banca, certamente faz moça em muito lado, mais nas FA que estas sim são sempre colocadas em ultimo lugar...mas enfim o PR ja alertou que Portugal tem de investir forte nas FA vamos ver o que vai dali sair...
Abriste os olhos,,,agradece a deus por isso.
 

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Viajante

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #403 em: Setembro 05, 2023, 07:58:29 pm »
....mais 2 mil milhoes na ajuda ha banca.....

2 mil milhões!? Foram quase 30 mil milhões, grande parte a fundo perdido!!!!
Só a CGD ficou com 9 mil milhões!!!!
 
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oi661114

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Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Responder #404 em: Setembro 05, 2023, 10:24:28 pm »
Pois é por estes diversos motivos que depois queremos ter das maiores zonas económicas exclusivas, com laivos de ter a soberania portuguesa e lá fora somos conhecidos como os pedintes que fazem acordos e nunca os cumprem. Basta ver o ultimo acordo com a NATO para o gasto na defesa nacional, que o PM já veio a publico dizer que não era bem isso o acordado e tal.

O desgraçado do Afonso Henriques se soubesse o que é Portugal hoje em dia tinha se tornado, tinha de certeza voltado a atrás e pedido perdão á mãe!
 
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