Bem vindos a Portugal, cuja estratégia de defesa nacional não existe.
Não ter uma parelha (ou duas, QRA + reserva) de F-16 destacada nos Açores e na Madeira, prende-se essencialmente por dois factores: dinheiro e falta de meios. Falta de dinheiro não é preciso explicar, já a falta de meios atinge toda a "cadeia" por trás da aviação de caça em Portugal, desde a falta de mecânicos, à falta de pilotos, até ao número forçosamente reduzido de caças (e ao seu armamento!). Essencialmente é a história da manta, para tapar um lado (Açores) destapam do outro.
Soluções há essencialmente duas:
-ou compras mais caças (e aqui seria adquirir os F-35 o quanto antes, numa quantidade superior aos F-16 que substituiriam, e com a sua vinda, teríamos 19 F-16 PA I + 12/16 F-35A) e reforças a quantidade de pessoal necessário para os caças "funcionarem", e assim a margem de manobra para destacar F-16 fora de MR é maior
-ou como a primeira solução é improvável, compras 2 MRTTs (e entras no grupo MMF da NATO), para esticar as pernas dos F-16 sediados em Monte Real, e permitir que, se por alguma razão as pistas nos Açores estejam comprometidas, eles consigam voltar para casa após a missão.
Idealmente teríamos estas duas soluções combinadas, com caças destacados + MRTT para o caso da coisa ficar mais séria. Mas em Portugal isto não é realista com a actual política de defesa.