Alberto João Jardim falava após uma audiência que manteve na Quinta Vigia com o líder do PSD/Açores, Costa Neves, durante a qual «passaram em revista a situação da autonomia» e falaram do «estado da relação entre as regiões autónomas e o Governo da República».
«Eu tenho remado contra essa maré e se hoje há autonomia e a questão da unidade nacional não está em cima da mesa foi porque muito me empenhei neste sentido, embora Lisboa não o reconheça», disse Jardim
«Mas se o povo madeirense um dia quiser a independência, o meu lugar é ao lado do povo madeirense», declarou.
O líder madeirense salientou que em pleno «século XXI, vivemos num mundo completamente novo em que a democracia é um princípio sagrado para as pessoas».
«Nós madeirenses queremos continuar a ser portugueses. Não sou independentista e continuo a acreditar no princípio da unidade diferenciada», referiu.
Para Jardim, no caso do «povo madeirense querer um outro sistema autonómico, rejeitar este, e se Lisboa, não por razões fundamentadas mas por um simples autoritarismo discricionário e absurdo, não aceitar, é necessário saber o que vão fazer a seguir».
Por seu turno, Costa Neves disse estar de acordo que «o povo manda», acrescentando que as regiões autónomas «são portuguesas porque querem ser» e defendendo que a relação (autonomias-país) tem que ser construída por ambas as partes.
Quixera comentar esta nova, aínda a risco de que me censuren (outra vez...
). Cousas do costume á liberdade de expresión que ten un...
En fin. Observo que os políticos nacionalistas funcionan igual en todos os sitios. Non son eles os malos, os que se queren ir, son os outros os que os obrigan a irse, porque eles fan todo o posible por seguir "embora Lisboa não o reconheça" (sic).
Así, cando o "povo" pida a independencia polo maltrato centralista debido a "um simples autoritarismo discricionário e absurdo"(sic), eles non terán máis remedio que estar "ao lado do povo madeirense"(sic).
Evidentemente, Alberto Joao Jardim non se pode cualificar a sí mesmo como independentista, posto que facer apoloxía do independentismo é delito en Portugal, e a ninguén lle gusta estar no cárcere, pero estas declaracións son, desde o punto de vista de quen as oe e as ve tódolos días nos xornáis e televisión nacionais, propios de quen quere "algo máis" para a súa "taifa".
Xa está, xa mo poden censurar...