Mas, qual linha da frente?
Mesmo que houvesse G-3 suficientes, de que é que isso nos servia?
É a logistica que ganha guerras.
Para dar um carregador cheio a cada um, teriamos que ter 10 milhões de munições. Ou seja, cada "soldado" diparava vinte tiros e depois atacava á pedrada.
Outra coisa.
Nunca teríamos capacidade para produzir 1.000.000 (um milhão) de refeições por dia. Sería necessário abastecer tal tropa com pelo menos, um milhão e meio de litros de agua por dia. (nem que todas as corporações de bombeiros trabalhassem dia e noite, não havia agua suficiente, e isto sem contar com o facto de que provavelmente os bombeiros também estavam na linha da frente).
a um ritmo de 0.5% por semana, e é ter muita sorte, haveria entre 300 a 400 homens a adoecer todos os dias só por não aguentarem as condições nessa "linha da frente".
Para produzir 1.000.000 de refeições, seriam necessários todos os trabalhadores da hotelaria (que também estaríam de G-3 na mão). Para transportar as refeições necessitavamos de 1500 a 2000 camiões tipo Berliet, só para comida e água, que sería consumida, se tivessem que cobrir apenas 100 Km por dia no total.
Com um exército de 500.000 homens, não necessitávamos de inimigo. Derrotavamo-nos a nós proprios, atropelando-nos nas estradas, com a confusão herculea que ocorreria.
Lembrei-me dos exercicios nos anos 40, quando Salazar afirmou solenemente: - Finalmente temos exército.
A verdade foi que atropa passou fome, e só se movimentavam unidades do tamanho de um regimento.
Cumprimentos