ForumDefesa.com

Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exército Português => Tópico iniciado por: 3520 em Agosto 25, 2006, 11:09:00 am

Título: Portugal poderá enviar 150 homens para o Líbano
Enviado por: 3520 em Agosto 25, 2006, 11:09:00 am
Portugal poderá enviar 150 homens
Portugal poderá enviar para o Líbano 150 homens, noticiou o «Correio da Manhã», citando fontes governamentais. Segundo a agência Lusa, o envio de militares para a região poderá acontecer entre Outubro e Novembro, não devendo haver mexidas noutras missões portuguesas no estrangeiro.
 
( 10:07 / 25 de Agosto 06 )

 
 
 
Portugal poderá vir a enviar 150 homens para a força da ONU a constituir no Líbano, cenário sobre o qual o Ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros estão a trabalhar, indicou o «Correio da Manhã», citando fontes governamentais.

Segundo a fonte contactada por este jornal, este número será apropriado tendo em conta as responsabilidades que Portugal tem na União Europeia, considerando que vai exercer a sua presidência rotativa no segundo semestre de 2007.

Contactada pela TSF, a assessora do Ministro dos Negócios Estrangeiros admitiu que este número já foi referido, mas que é especulação dizer que Luís Amado pretenda mesmo a mobilização deste número de tropas, o mesmo que está deslocado no Afeganistão.

De acordo com a agência Lusa, caso haja uma decisão positiva relativamente ao envio de tropas para o Líbano estes deverão chegar à região entre Outubro e Novembro, podendo ser constituídos por homens ligados à engenharia ou a comunicações.

A fonte contactada pela agência adiantou ainda que a ida de homens para o Líbano, não deverá obrigar a mexidas noutras missões que Portugal tem curso noutros países.

Portugal tem envolvidos em missões no estrangeiros cerca de 700 militares, incluindo meia centena de homens na República Democrática do Congo, missão que deverá acabar já em Novembro.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 25, 2006, 02:29:33 pm
Palavras para quê?!  :?
Título:
Enviado por: typhonman em Agosto 25, 2006, 03:05:11 pm
Sem comentários.. Os espanhois vão enviar 800 mas com veiculos blindados e tanques leopard2A6..
Título:
Enviado por: Get_It em Agosto 25, 2006, 03:51:44 pm
Também nós deviamos enviar para lá carros de combate M-60. Assim o governo era obrigado a comprar Leopard 2 ainda mais rápido. :D

A França pelos vistos também vai enviar para lá carros de combate Leclerc.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: 3520 em Agosto 25, 2006, 06:10:18 pm
Portugal compromete-se formalmente a participar na FINUL

Portugal comprometeu-se esta sexta-feira, em Bruxelas, em participar na Força de Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), mas a sua dimensão e forma exacta será decidida «nos próximos dias» pelo Conselho Superior de Defesa Nacional.

«Assumimos a responsabilidade política de acompanhar os parceiros europeus», disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, no final de uma reunião dos 25 chefes da diplomacia da União Europeia.

Luís Amado referiu que o governo tem estado a «coordenar» com o presidente da República e as Forças Armadas a forma e dimensão da contribuição portuguesa havendo «vários cenários» possíveis.

«O senhor primeiro-ministro tem estado em contacto com o senhor presidente da República que quando entender deverá convocar o Conselho Superior de Defesa Nacional», afirmou o ministro.

Luís Amado recusou-se a precisar as várias possibilidades que têm sido avançadas pela imprensa, como o envio de um sub-agrupamento mecanizado, uma companhia de engenharia ou uma fragata.

«Tive a oportunidade de anunciar a nossa participação nessa força tendo desencadeado os procedimentos constitucionais que nos permitirão nos próximos dias anunciar exactamente a dimensão da nossa participação», afirmou.

Luís Amado referiu que a força da União Europeia terá uma «forte componente» entre 5.600 e 6.900 homens com a Itália, França e Espanha a constituir a «espinha dorsal» da contribuição europeia.
Título:
Enviado por: Menacho em Agosto 25, 2006, 11:06:51 pm
Citação de: "Typhonman"
Sem comentários.. Os espanhois vão enviar 800 mas com veiculos blindados e tanques leopard2A6..


España ofrece enviar unos 1.200 soldados a Líbano

España ha ofrecido a sus socios de la Unión Europea enviar entre 1.000 y 1.200 soldados para reforzar la Fuerza Provisional de Naciones Unidas para Líbano (FPNUL), según fuentes diplomáticas europeas.

Sin embargo, fuentes del Ejecutivo español mantienen que el contingente español estará probablemente integrado por un batallón de hasta 1 000 efectivos, posiblemente de la Brigada de La Legión (BRILEG), a los que habría que añadir soldados de unidades de apoyo al despliegue y oficiales integrados en los cuarteles generales.


La aportación española se haría por un año y dependerá de una decisión formal en el Consejo de Ministros y de la ratificación en el Parlamento
Desde la diplomacia radicada en bruselas se iniste en que el ministro español de Exteriores, Miguel Angel Moratinos, señaló en los previos a la reunión extraordinaria del Consejo de Ministros de la UE, convocada para definir la aportación de los estados de la unión a la fuerza multinacional de Líbano, la posibilidad de que Madrid contribuya con un batallón reforzado (1.000-1.200 militares) a ese contingente.

Agregaron que, según dijo Moratinos en el encuentro, esa aportación española se haría por un año de momento y dependerá de una decisión formal del Gobierno durante el Consejo de Ministros de la próxima semana y de la posterior ratificación parlamentaria.
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Agosto 26, 2006, 09:27:38 am
Do DD:
Citar
Governo pretende trocar Bósnia pelo Líbano, diz Expresso

O Governo português irá propor ao Presidente da República a substituição da presença militar numa das missões internacionais, provavelmente a da Bósnia, para viabilizar a participação nacional na Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), noticia este sábado o semanário Expresso.
De acordo com o jornal, que não identifica fontes, o Governo quer optar pela «solução mais simpática, mais barata e com menos riscos» na participação na FINUL.

A contribuição portuguesa para a missão deverá consistir numa companhia de engenharia, embora também estejam a ser equacionadas as hipóteses de enviar uma fragata ou uma companhia mecanizada, acrescenta o Expresso.

A decisão final, contudo, caberá ao Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN), que deverá ser convocado brevemente por Cavaco Silva para se pronunciar sobre esta matéria, bem como reavaliar a participação militar lusa noutras missões internacionais.

O jornal indica que as propostas do Executivo liderado por José Sócrates baseiam-se em sugestões apresentadas pelo Almirante Mendes Cabeçadas, Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas.

O contingente português irá integrar a força que contará com 6.900 homens da União Europeia, conforme foi decidido ontem numa reunião em Bruxelas entre os chefes da diplomacia dos 25.

A FINUL será liderada pela França até Fevereiro do próximo ano, altura em que o comando será assumido pela Itália.

26-08-2006 8:07:42


«solução mais simpática, mais barata e com menos riscos»

Será que estes senhores sabem identificar o Líbano no mapa e o que se passou naquele país nas últimas trés décadas?
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 26, 2006, 10:16:59 am
Por aí, já se vê que eles pouco ou nada sabem! Trocar uma Bósnia, que está estabilizada à anos, por um Líbano onde a guerra acabou agora (e se calhar vai começar outra vez)...é de loucos. Depois de tantos anos na Bósnia e de várias baixas, onde as nossas tropas mostraram vezes e vezes sem conta a sua capacidade de diálogo com a população e ao mesmo tempo de entrega à missão, vão trocar por um teatro de operações em que não há qq ligação?!
É de bradar aos céus!
Título:
Enviado por: TaGOs em Agosto 26, 2006, 01:32:23 pm
Citar
Portugal troca Bósnia pelo Líbano

Em estudo três hipóteses de contigente
   
   

O Governo português vai propor a retirada das tropas da missão portuguesa na Bósnia para compensar o envio de militares para o sul do Líbano, de acordo com notícia avançada pelo Expresso. Os cerca de 150 militares portugueses vão juntar-se à força da União Europeia, composta por quase sete mil homens, aprovada, ontem, em Bruxelas.




Uma fonte do Executivo, citada pelo semanário Expresso, admite que a saída de militares portugueses da missão nos Balcãs é a solução mais eficaz para permitir a Portugal participar na força das Nações Unidas.

O ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, já tinha dito que era necessário que a contribuição portuguesa fosse avaliada no contexto de todas as missões internacionais onde participam os portugueses.

Portugal não tem uma tradição de interesse estratégico no Médio Oriente mas, como lembrou o titular da Defesa, tem de ser solidário com a União Europeia porque no segundo semestre de 2007 assume a presidência da União.

Nas negociações deste envio de portugueses para o Líbano estão envolvidos os Ministérios da Defesa e Negócios Estrangeiros, os três ramos das Forças Armadas e o Presidente da República.

Cavaco Silva exigiu "muita cautela" na ponderação do assunto e o semanário Expresso diz que estão em discussão três hipóteses: o envio de uma companhia de engenharia, de uma fragata ou de uma companhia mecanizada.

Se a data de envio dos militares for entre Outubro e Novembro, só a fragata deverá estar pronta. As Brigadas Mecanizada e de Engenharia implicam mais tempo de preparação. Portugal não dispõe de um navio polivalente logístico e teria de alugar no mercado um navio com capacidade para transportar essas forças para o Líbano.



Fonte: http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais ... Libano.htm (http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/20060826Portugal+troca+Bosnia+pelo+Libano.htm)
Título:
Enviado por: Miguel em Agosto 26, 2006, 04:32:56 pm
Citar
Portugal não dispõe de um navio polivalente logístico e teria de alugar no mercado um navio com capacidade para transportar essas forças para o Líbano.


Desde 1995 que se fala no NAVPOL, as tantas vamos ter um quando acabarem as guerras todas :wink:

Isto parece aquelas historias do Raul Solnado
Título:
Enviado por: ricardonunes em Agosto 26, 2006, 04:46:17 pm
Embora não concorde com o envio de tropas para o sul do Libano (pelos motivos que anteriormente citei), acho que no caso de se enviar as ditas tropas deveria ser uma companhia de engenharia, com uma equipa de desminagem.
Mas como refere a noticia, para isso teria que ser fretado um navio para o transporte das tropas e equipamento, e neste momento temos o exemplo do envio dos Paras para o Afeganistão, que ainda estão em Portugal á espera de transporte (caso esteja a dar uma informação errada em relação ao envio dos paras digam, pois daquilo que sei e tenho lido é que ainda não partiram para render os Comandos).
Título:
Enviado por: Get_It em Agosto 26, 2006, 05:05:01 pm
Citação de: "ricardonunes"
Embora não concorde com o envio de tropas para o sul do Libano (pelos motivos que anteriormente citei), acho que no caso de se enviar as ditas tropas deveria ser uma companhia de engenharia, com uma equipa de desminagem.
Mas como refere a noticia, para isso teria que ser fretado um navio para o transporte das tropas e equipamento, e neste momento temos o exemplo do envio dos Paras para o Afeganistão, que ainda estão em Portugal á espera de transporte (caso esteja a dar uma informação errada em relação ao envio dos paras digam, pois daquilo que sei e tenho lido é que ainda não partiram para render os Comandos).

A partida dos Paras para o Afeganistão foi adiada devido à falta de autorização de sobrevoo do Azerbaijão e para uma escala em Bacu, a capital do país. Algo que também aconteceu quando enviamos a GNR para Timor.

Talvez devessemos aproveitar o facto de estarmos com "excedentes militares". para invadir o Azerbaijão. :X

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: pedro em Agosto 26, 2006, 05:08:22 pm
Isso seria uma muito boa ideia Get li. :lol:  :lol:
Cumprimentos
Título:
Enviado por: Yosy em Agosto 26, 2006, 07:48:03 pm
Citação de: "Miguel"
Citar
Portugal não dispõe de um navio polivalente logístico e teria de alugar no mercado um navio com capacidade para transportar essas forças para o Líbano.

Desde 1995 que se fala no NAVPOL, as tantas vamos ter um quando acabarem as guerras todas :wink:

Isto parece aquelas historias do Raul Solnado


É mesmo. Eu sempre defendi que se devia arranjar pelo menos 1 NavPol (o ideal seria 2), nem que para isso fosse necessário abater 1 ou 2 NPOs.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Agosto 26, 2006, 08:55:31 pm
Citação de: "Get_It"
Citação de: "ricardonunes"
Embora não concorde com o envio de tropas para o sul do Libano (pelos motivos que anteriormente citei), acho que no caso de se enviar as ditas tropas deveria ser uma companhia de engenharia, com uma equipa de desminagem.
Mas como refere a noticia, para isso teria que ser fretado um navio para o transporte das tropas e equipamento, e neste momento temos o exemplo do envio dos Paras para o Afeganistão, que ainda estão em Portugal á espera de transporte (caso esteja a dar uma informação errada em relação ao envio dos paras digam, pois daquilo que sei e tenho lido é que ainda não partiram para render os Comandos).
A partida dos Paras para o Afeganistão foi adiada devido à falta de autorização de sobrevoo do Azerbaijão e para uma escala em Bacu, a capital do país. Algo que também aconteceu quando enviamos a GNR para Timor.

Talvez devessemos aproveitar o facto de estarmos com "excedentes militares". para invadir o Azerbaijão. :X

Cumprimentos,


E esse adiamento é até quando (o da partida dos paras)?
Título:
Enviado por: Lancero em Agosto 27, 2006, 12:13:08 am
Citação de: "ricardonunes"

E esse adiamento é até quando (o da partida dos paras)?


Amanhã (28) é a data "provável", mas nao definitiva. Ou seja, ainda não sabem
Título:
Enviado por: joaosilvadelemos em Agosto 27, 2006, 01:25:10 am
Boa noite!

Ainda não está decidido o detalhe. As coisas podem mudar na próxima semana, mas há aspectos que parecem estar já garantidos (tendo por base as notícias):

- Que se trata de uma força terrestre;
- Que o contingente deve andar perto dos 150 militares (escalão companhia);

Pelos comentários que tenho lido, mesmo aqui no fórum, e pelo que me tenho apercebido das notícias, as coisas parecem estar direccionadas para uma força de manobra ( e não um apoio logístico ou mesmo de combate). A acrescer a esta tese o facto de se falar na desactivação do contingente da Bósnia.

Pois acerca de uma força deste escalão (a ser verdade) há que salientar alguns aspectos:

- 150 homens não podem ultrapassar o escalão companhia. Mesmo uma companhia "musculada" e com alguma auto-suficência no apoio de serviços;
- O escalão companhia, mesmo independente e contando com um "mini estado-maior" possível, fica muito limitado pois:
  .Não pode conduzir operações em proveito da própria força, pois os meios de pesquisa de que se serve começam no escalão batalhão - o primeiro a ter um oficial de informações;
  .Se estiver num aquartelamento isolado, como parte de uma força de quadrícula ou sector, tem de providenciar a sua própria segurança, o que emprega pelo menos um pelotão (mesmo que esta companhia tenha 4, têm de permanecer pelo menos 2 no aquartelamento: um de segurança e um reserva);
  .Dependerá sempre de terceiros para o apoio logístico;
  .O efectivo e escalão em causa não é expressivo. Mesmo que vá um Tenente-coronel a comandar a força (o comandante de companhia será capitão ou major e o tenente-coronel chefiará o contingente, o que não se justifica), este tenente-coronel, mesmo concorrendo com outros tenentes-coronéis de outros países, terá atrás de si uma só companhia, ao passo que os outros terão batalhões;
 

  Os aspectos mencionados servem para ilustrar o facto de que, nos Teatros de Operações de Apoio à Paz, o facto de irem meios ligeiros ou pesados, o facto de irem ou não carros de combate ou viaturas de transporte de pessoal de lagartas ou rodas, não tem grande significado desde que o emprego da força seja efectuado
de acordo com as possibilidades da força. Poder-se-á colocar a questão em termos de capacidade de protecção, o que mais uma vez vai reforçar os argumentos anteriores: uma companhia sem meios próprios que lhe confiram uma protecção eficaz vai ainda depender mais de outros.

Por tudo isto somos levados a concluir que:

- O efectivo escolhido, em nº de militares, é uma decisão que obedece muito mais aos constrangimentos financeiros e políticos do que à realidade operacional (é um efectivo com menos custos de projecção do que um batalhão);
- Serve o estado português na medida em que lhe permite alinhar com os estados contribuintes, mas não serve na medida em que o efectivo não tem expressão no TO. Esta medida tem um carácter imediato - entramos na presidência da UE na linha da frente da missão mais crítica porque temos forças no território;
- Para que este efectivo tivesse alguma expressão, era necessário que não se tratasse de uma subunidade de manobra, mas sim de uma de apoio: uma companhia de engenharia, ou de transmissões, ou de transportes (esta última carecia de aquisição de viaturas), etc..

A ver vamos. Para a semana há-de ficar tudo decidido. Mesmo a resmungar e a dizer mal de uns e outros entre dentes, a malta cumpre. Estas coisas tornavam-se mais fáceis de decidir se Portugal tivesse uma agenda internacional bem profunda no que toca a interesses directos e indirectos nos cantos do mundo. Outros países, mesmo da mesma dimensão que o nosso, sabem sempre onde investir e o que investir. Portugal tem que sempre fazer um estudo complicado e depois somos os únicos que vamos para os TO com espírito altruísta (em teoria deviam ir todos, mas a realidade é que todos têm interesses).
Título:
Enviado por: migbar2 em Agosto 28, 2006, 01:34:21 am
Citação de: "Get_It"
Citação de: "ricardonunes"
Embora não concorde com o envio de tropas para o sul do Libano (pelos motivos que anteriormente citei), acho que no caso de se enviar as ditas tropas deveria ser uma companhia de engenharia, com uma equipa de desminagem.
Mas como refere a noticia, para isso teria que ser fretado um navio para o transporte das tropas e equipamento, e neste momento temos o exemplo do envio dos Paras para o Afeganistão, que ainda estão em Portugal á espera de transporte (caso esteja a dar uma informação errada em relação ao envio dos paras digam, pois daquilo que sei e tenho lido é que ainda não partiram para render os Comandos).
A partida dos Paras para o Afeganistão foi adiada devido à falta de autorização de sobrevoo do Azerbaijão e para uma escala em Bacu, a capital do país. Algo que também aconteceu quando enviamos a GNR para Timor.

Talvez devessemos aproveitar o facto de estarmos com "excedentes militares". para invadir o Azerbaijão. :X

Cumprimentos,




 :lol:  :lol:  :lol:  :lol:  :lol:  :lol:  c34x .
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Agosto 28, 2006, 10:08:41 am
Do DD.

Citar
Estado gastará 12,5 M€ para enviar tropas para Líbano, diz CM

O Estado vai gastar pelo menos 12,5 milhões de euros no envio dos militares para o Líbano no âmbito da Força de Interposição das Nações Unidas (FINUL), informa hoje o Correio da Manhã.
O jornal faz o balanço no dia em que o primeiro-ministro, José Sócrates, apresenta ao Presidente da República, Cavaco Silva, os vários cenários da participação portuguesa, que poderá chegar aos 200 militares.

Ao que o CM apurou, as despesas relacionadas com o envio dos militares para o Líbano representam tanto quanto custa actualmente manter os 160 homens no Afeganistão.

O encontro entre Sócrates e Cavaco será preparatório da decisão final uma vez que, segundo refere o Diário de Notícias, o Governo está ainda a acertar os contornos da participação portuguesa.

Em cima da mesa estarão hipóteses como o envio de uma fragata ou de um subagrupamento mecanizado, mas também questões como o prazo de envio dos meios militares e as implicações que esta participação poderá ter nas restantes missões de paz em que o País está actualmente envolvido.

Além do encontro com o primeiro-ministro, o Presidente da República reunir-se-á também com o chefe de Estado-Maior- General das Forças Armadas (CEMGFA), almirante Mendes Cabeçadas, após o que decidirá da convocação do Conselho Superior de Defesa Nacional - órgão a que caberá a última palavra sobre os meios a disponibilizar para a FINUL.



http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=240919 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=240919)
Título:
Enviado por: Miguel em Agosto 28, 2006, 08:23:56 pm
Citar
PR: Envio militares para o Líbano é «absolutamente natural»

O Presidente da República, Cavaco Silva, considerou esta segunda-feira «absolutamente natural» que Portugal se tenha disponibilizado para enviar militares para o Líbano, depois do apelo dirigido pelo secretário-geral das Nações Unidas.
«Portugal não pode deixar de ser sensível ao apelo do secretário-geral das Nações Unidas dirigido à União Europeia», afirmou Cavaco Silva, acrescentando ser, por isso, «absolutamente natural» que esse pedido seja analisado.

Cavaco Silva, que falava aos jornalistas à saída da cerimónia de apresentação do novo passaporte electrónico, adiantou ainda que o assunto irá ser analisado pelo Conselho Superior de Defesa Nacional, depois de recolhidos todos os elementos necessários.

«O assunto irá ser analisado pelo Conselho Superior de Defesa Nacional, depois de eu ter recolhido todos os elementos necessários para a sua convocação, que será muito em breve, talvez ainda hoje», disse.

Questionado sobre se já está menos reticente quanto ao envio de militares para o Líbano, o Presidente da República lembrou que, até agora, nunca se pronunciou «em termos formais e finais», e que o Conselho Superior de Defesa Nacional ainda terá de se reunir.

Contudo, acrescentou, até agora, «tudo tem corrido de acordo com aquilo que cumpre fazer».

Cavaco Silva recordou ainda que Portugal tem sido «solidário em muitas situações de crise, como prova a presença das Forças Armadas em vários teatros de operações».

«É absolutamente natural que Portugal se tenha disponibilizado para analisar o apelo do secretário-geral das Nações Unidas», reiterou.

Fonte da Presidência disse à Lusa que Cavaco Silva recebeu durante a manhã o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante Mendes Cabeçadas, e que depois da cerimónia de apresentação do passaporte electrónico, em Lisboa, irá receber o primeiro-ministro, José Sócrates, em Belém.

Portugal comprometeu-se sexta-feira, no final de uma reunião de ministros Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE), em Bruxelas, a participar na Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL).

A decisão do Governo ainda tem de ser confirmada pelo Conselho Superior de Defesa Nacional, órgão presidido por Cavaco Silva.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, referiu que o executivo tem estado a «coordenar» com o Presidente da República e as Forças Armadas a forma e dimensão da contribuição portuguesa, havendo «vários cenários» possíveis.

Segundo o ministro, a força da UE terá uma «forte componente» entre 5.600 e 6.900 homens com a Itália, França e Espanha a constituir a «espinha dorsal» da contribuição europeia.

Diário Digital / Lusa

28-08-2006 17:35:10


Vamos para o Libano, com que armas, com que viaturas?
Título:
Enviado por: Azraael em Agosto 28, 2006, 09:47:59 pm
Citação de: "Miguel"
Vamos para o Libano, com que armas, com que viaturas?
Sera uma companhia altamente movel, com bicicletas BMX e metrelhadoras G3...  :twisted:
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Agosto 28, 2006, 09:55:17 pm
Citar



Vamos para o Libano, com que armas, com que viaturas?



Com a G3, ora essa............... :?
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 29, 2006, 12:40:30 pm
Um individuo que eu conheço acabou-me de dizer que eram os Comandos que iam para o Libano. Alguém sabe de alguma coisa?
Título:
Enviado por: Miguel em Agosto 29, 2006, 08:27:19 pm
General Francés, na reforma que comandou a força francesa em 1983, contra o envio de forças para o Libano.

Código: [Seleccione]
Liban : "On envoie nos hommes dans la gueule du loup"
Propos recueillis par Fabrice AUBERT  
 
  Ancien commandant du corps expéditionnaire français à Beyrouth en 1983, le général François Cann, qui perdit 58 paras dans l'attentat contre l'immeuble Drakkar, estime sur LCI.fr que le mandat de la Finul n'est pas assez clair. Pour lui, la situation actuelle est même plus instable qu'à l'époque.


Créé le 25 août 2006  
Mis à jour le 25 août 2006 à 18h42  
 
 
 PUBLICITE
 
Pour aller plus loin
  Infographie : l'Histoire du conflit israélo-libanais (26/07/2006)
 
  Infographie : le poids du Hezbollah (20/07/2006)
 
  Infographie : le poids des chiites au Moyen-Orient (21/08/2006)
 
  Liban : pourquoi la France tergiverse (17/08/2006)
 
  Liban : l'allocution de Jacques Chirac (24/08/2006)
 
  Chirac envoie 2000 hommes au Liban (25/08/2006)
 
  Avi Pazner : "Il faut encore 11.000 soldats au Liban" (25/08/2006)
 
  "Les renforts français au Liban d'ici 20 jours" (26/08/2006)
 
 EDITION SPECIALE : ISRAEL-LIBAN (17/07/2006)
 
 
 
 
François Cann, général de corps d'armée à la retraite, est parti à deux reprises au Liban. Une première fois en 1978-79 dans le cadre de la Finul, au Sud, où il dirigeait le 8e RPIMA.

La seconde fois en 1983-1984 à Beyrouth. Général de brigade, il commandait alors les 2 000 bérets rouges français de la Force Multinationale de Sécurité. Cinquante-huit de ses hommes furent tués dans l'attentat contre le Drakkar en octobre 1983, l'immeuble qui servait de quartier général aux troupes françaises.

LCI.fr : Les responsables militaires français semblent très réticents à l'idée de partir au Liban. Comprenez-vous leur position ?
François Cann : Compte-tenu de notre expérience, les anciens, comme moi, sont encore plus réticents. La géographie humaine a en effet beaucoup changé. En 1978, le Sud-Liban était un no man's land sous contrôle des Palestiniens. La population chiite avait alors accueilli la Finul à bras ouverts.

Aujourd'hui, ce sont les enfants de cette même population chiite qui ont gagné la "guerre". Personne ne viendra les désarmer avant que les chefs du Hezbollah n'arrivent à leur but : l'établissement d'une République islamique au Liban. En attendant, si jamais ils désarment un jour, ils ne donneront que des breloques. Mais les caméras seront là pour filmer de vieilles kalachnikov tandis que le Hezbollah gardera son vrai arsenal. Bref, la situation est encore plus instable qu'en 1978.

LCI.fr : Estimez-vous que le mandat de la Finul est assez clair ?
F.C. : Pas du tout, on retrouve exactement le même vide juridique qu'à mon époque. Il est très difficile d'entrevoir les règles d'engagement pour nos hommes. Si le Hezbollah attaque une patrouille israélienne ou si Tsahal franchit la frontière comme le 20 juillet dernier, que fait-on ? On intervient ou on observe la violation du cessez-le-feu en comptant les roquettes ou les chars comme les observateurs de l'Onu savent très bien le faire ?

Il aurait fallu utiliser le chapitre 7 de la charte de l'Onu, qui permet le recours à la force, au lieu du chapitre 6, où les Casques bleus n'ont le droit de tirer qu'en cas de légitime défense. C'est la porte ouverte à toutes les humiliations. Or il n'y a rien de pire que l'humiliation. Un exemple : lors de mon séjour au Liban, j'avais perdu un homme et leur faisait prendre des risques pour récupérer des armes. Lors de mon départ, j'ai appris qu'elles avaient été restituées.

"Y aller, oui. Mais pas pour faire n'importe quoi"

LCI.fr : Craignez-vous que les soldats soient pris pour cible, comme vous l'avez été ?
F.C. : Tout à fait. Au Liban, j'ai perdu plus de 80 paras dont 58 au Drakkar, non pas pour notre attitude locale mais uniquement en raison de la situation internationale. A l'époque, la France avait deux contentieux avec l'Iran : le soutien à Saddam Hussein dans la guerre contre l'Irak et    
François Cann, après l'attentat
contre le Drakkar-
AFP-Philippe Bouchon
le règlement d'Eurodif*. Drakkar avait alors servi de facture pour l'Iran, par l'intermédiaire de son bras et de sa main au Liban, à savoir la Syrie et le Hezbollah.

Aujourd'hui, pour des raisons différentes, le scénario est quasi-identique. Si la situation internationale se dégrade, notamment en raison du dossier du nucléaire avec Téhéran, nos hommes feront une cible facile pour des raisons politiques. On les envoie dans la gueule du loup avec pour mission de lui enlever les dents. On dit souvent que la France a une dette envers le Liban, mais il ne faut pas oublier non plus qu'elle a déjà beaucoup versé de sang pour lui. Bien sûr, il faut y aller, mais pas pour faire n'importe quoi.

LCI.fr : Voyez-vous néanmoins une différence positive entre la situation actuelle et l'époque de la Finul ou de l'attentat contre le Drakkar ?
F.C. : En 1978, c'était du grand n'importe quoi. Nous étions épaulés par des contingents de pays exotiques qui venaient s'équiper auprès de l'Onu à moindre frais ou encore de bataillons dont les officiers partaient faire la fête tous les week-ends à Tel-Aviv. La constitution de la Finul est cette fois-ci un gage de sérieux. La présence de pays européens comme l'Italie, l'Espagne ou encore la Belgique assurera des armées de qualité.

LCI.fr : La question du nombre d'hommes fait débat. Faut-il aller jusqu'à 15.000 hommes, comme le prévoit la résolution et le demande Israël ?
F.C. : Ca, c'est un truc de diplomates. La finalité n'est pas l'effectif, mais les règles d'engagement. Il vaut mieux avoir un homme qui puisse agir en vrai militaire, que 1 000 qui ne fassent que compter les points.

* l'usine nucléaire installée à Tricastin, dans la Drôme, dont la construction avait été financée en partie par le régime du Shah, contre 10% de la production. Le contrat ne fut pas appliqué après la Révolution.

 
[quote][/quote]
Título:
Enviado por: ricardonunes em Agosto 29, 2006, 09:07:53 pm
Tradução necessita-se, é fracês a mais para mim blx2x1
Título:
Enviado por: old em Agosto 30, 2006, 09:57:14 am
Segun e podido leer Francia (2.000 hombres) movilizara entre otros medios por 1 escuadron de Leclerc (13 carros)del 6/12 RC, 1 bateria de autopropulsada  de 155 del 1° RAMA, 2 compañias de infanteria sobre AMX 10 P del RMT, baterias mistral y radares contrabateria Cobra

El despliegue Italiano (hasta 3.000 hombres) lo desconozco,pero seguramente envien Centauros


El despliegue español (hasta 1.200 hombres) tambien desconozco si enviaran Pizarros o  Leopards, o sera como en otras ocasiones, Vamtacs/VEC/Centauros :?

Bélgica enviará 400 soldados
Finlandia 250,
Portugal 150 ¿?
Polonia entre 600 800.

Tanto Alemania no enviara tropas terrestres, se limitara al despliegue naval
Saludos

http://www.defense.gouv.fr/sites/defens ... _29-08-06/ (http://www.defense.gouv.fr/sites/defense/votre_espace/medias/communiques/ministere_de_la_defense/communique_de_presse_liban_du_29-08-06/)
Título:
Enviado por: ricardonunes em Agosto 30, 2006, 08:17:11 pm
Portugal vai enviar companhia de engenharia para o Líbano

Citar
30.08.2006 - 20h03   PUBLICO.PT
 

O Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN) aprovou hoje o envio para o Líbano de uma companhia de engenharia de construções, até um total de 140 efectivos, no âmbito da missão de paz das Nações Unidas. Face a este envio, Portugal admite reduzir a sua presença noutras missões internacionais.

No final da reunião extraordinária, realizada no Palácio de Belém, o general Goulão de Melo, porta-voz do CSDN, afirmou que o contingente português irá participar na "reconstrução das infra-estruturas destruídas durante a guerra", explicando que a duração da missão "será avaliada de acordo com o calendário estabelecido pela ONU".

Além do parecer favorável ao envio de tropas para o Líbano, o CSDN aprovou também a possível redução da participação portuguesa noutros cenários internacionais, "nomeadamente na Bósnia e na República Democrática do Congo"


http://www.publico.clix.pt/shownews.asp ... idCanal=30 (http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1268723&idCanal=30)
Título:
Enviado por: Lancero em Agosto 30, 2006, 09:44:19 pm
Líbano: Militares portugueses partem em Outubro e custam 9,3 milhões de euros

Lisboa, 30 Ago (Lusa) - O ministro da Defesa afirmou hoje que os milita res portugueses estarão prontos até 14 de Outubro para partir para o Líbano e qu e a missão custará 9,3 milhões de euros, sendo 70 por cento suportada pelas Naçõ es Unidas.

        Em conferência de imprensa, Nuno Severiano Teixeira referiu que a Compa nhia de Engenharia Mecanizada, que terá um máximo de 140 efectivos, integrará a  terceira geração da Força Interina das Nações Unidas (UNIFIL) no Líbano.

        O custo da missão "está avaliado em 9,3 milhões de euros, sendo 70 por  cento do custo pago pelas Nações Unidas", afirmou o titular da pasta da Defesa N acional.

        Segundo Nuno Severiano Teixeira, a decisão do Conselho Superior de Defe sa Nacional de enviar para o Líbano uma força da Companhia de Engenharia e Const ruções resultou "da ponderação conjunta de três critérios: relevância operaciona l, risco e custo".

        "Ponderados os três critérios em conjunto, considerou-se que seria mais

aconselhável o envio de uma companhia de engenharia mecanizada, que terá um pap el importante ao nível humanitário no Líbano e na reconstrução das infraestrutur as do país", acrescentou.

Na conferência de imprensa, o ministro da Defesa Nacional afirmou que a inda não está definido o comando em que se integrará a força portuguesa, dizendo

que este ponto será objecto de "negociações" em Nova Iorque, junto das Nações U nidas.

        Nuno Severiano Teixeira referiu-se também ao parecer favorável do Conse lho Superior de Defesa Nacional para que, na sequência da participação de Portug al na missão de paz do Líbano, exista posteriormente uma redução da presença nac ional nos teatros de operações da Bósnia e da República Democrática do Congo.

        "É previsível que, de forma coordenada com a União Europeia, Portugal p ossa começar a fazer uma retracção das suas forças presentes na Bósnia e na Repú blica Democrática do Congo", declarou o ministro da Defesa.

        Segundo Nuno Severiano Teixeira, essa retracção poderá começar a ser fe ita no final de Novembro na República Democrática do Congo, e entre o início de  2007 e Abril desse ano na Bósnia.

        O ministro da Defesa caracterizou depois como "moderado" o grau de risc o que correrão os militares portugueses a enviar para o sul do Líbano.

        A opção pelo envio de uma força da companhia de engenharia mecanizada " tem um risco moderado. Embora os militares portugueses estejam no terreno, não s ão uma força de combate", justificou o membro do Governo.

        Em termos de explicação política, Nuno Severiano Teixeira invocou três  razões para explicar a participação de Portugal na missão de paz das Nações Unid as no Líbano.

        "Portugal deve contribuir para aumentar a segurança internacional. Enqu anto Estado-membro, Portugal também não pode alhear-se do esforço que está a ser

feito pela União Europeia no Líbano e, em terceiro lugar, o país tem interesses

estratégicos no Médio Oriente", sublinhou o ministro da Defesa.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Agosto 31, 2006, 01:59:03 pm
Espanha comandará brigada multinacional da ONU no Líbano

Citar
Espanha vai comandar uma das duas brigadas multinacionais que as Nações Unidas vão destacar no sul do Líbano, devendo contar com tropas de quatro países, entre os quais Portugal, disseram fontes militares espanholas.

O desenho dessa força deverá ficar definido num encontro em Madrid previsto para sexta-feira pelo chefe de Estado-Maior da Defesa espanhol, general Feliz Sanz Roldán, com responsáveis militares de Portugal, Bélgica, Finlândia e Polónia, os quatro países que, além da Espanha, integrarão essa brigada.

Uma fonte do Ministério da Defesa português garantiu à Agência Lusa que desta reunião de Madrid não sairá qualquer decisão sobre o comando.

Essa definição, acrescentou a mesma fonte, «só será feita mais tarde pelas Nações Unidas».

Já na quarta-feira, o ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, tinha afirmado que ainda não está definido o comando em que se integrará a força portuguesa, dizendo que este ponto será objecto de «negociações» em Nova Iorque, junto das Nações Unidas.

Fontes citadas pela imprensa espanhola referem que antes de uma operação internacional, como a que decorre no âmbito da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), é normal que o país que lidera uma brigada convoque o resto dos países que a integram.

Ainda que a ONU não tenha precisado detalhes da operação, como a dimensão e zona de operação das brigadas, os militares espanhóis tem estado a trabalhar no cenário de duas brigadas de capacetes azuis - uma sob comando italiano ou francês e a segunda sob comando espanhola.

A brigada que Espanha pode vir a comandar teria mais de dois mil efectivos, somando os soldados dos cinco países que a integram: entre 800 e mil espanhóis, 140 portugueses, 400 belgas e 250 cada da Polónia e Finlândia.

As mesmas fontes estimam que a zona de operação da brigada que integrará os efectivos portugueses será delimitada pela zona fronteiriça interior do sul do Líbano e os montes Golã.

O Conselho Superior de Defesa Nacional aprovou quarta-feira o envio de um máximo de 140 efectivos da especialidade de engenharia para integrar a terceira geração da FINUL.

O ministro da Defesa anunciou que os militares portugueses estarão prontos até 14 de Outubro para partir para o Líbano e que a missão custará 9,3 milhões de euros, sendo 70% suportada pelas Nações Unidas.

Severiano Teixeira referiu que a Companhia de Engenharia Mecanizada, que terá um máximo de 140 efectivos, integrará a terceira geração da FINUL.

Uma equipa de avaliação militar espanhola, composta por 24 elementos, está desde quarta-feira no Líbano, devendo regressar este fim-de-semana a Madrid com o relatório que ajudará a finalizar os preparativos.

Esse relatório permitirá que o ministro da Defesa espanhol, José António Alonso, vá no dia 7 de Setembro ao Parlamento solicitar autorização para o envio da força.

Tello Valero, almirante da Frota espanhola, admite que os efectivos de infantaria da Marinha que serão destacados por Espanha possam partir para o Líbano entre 8 e 9 de Setembro, a bordo de vários navios anfíbios.

Diário Digital / Lusa

31-08-2006 13:36:46
Título:
Enviado por: Nadie em Agosto 31, 2006, 02:37:15 pm
Vamos a comandar a Portugal? :lol:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 31, 2006, 02:39:04 pm
Sim, provavelmente. E depois, qual é o problema? Estás a ter uma participação um pouco infantil, não achas?!
Título:
Enviado por: Nadie em Agosto 31, 2006, 02:43:40 pm
El perro siempre tiene q hacer caso al dueño :lol:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 31, 2006, 02:45:02 pm
E pode-se saber quem é o cão (perro)?
Título:
Enviado por: ricardonunes em Agosto 31, 2006, 03:18:19 pm
Nadie, antes de dizer disparates devia ler o artigo com atenção.
Ainda não está decidido quem vai comandar quem, vamos lá ver se não lhes sai o tiro pela colatra, é que podem muito bem ficar, vocês (espanhois), sobre comando Português.
Título:
Enviado por: old em Agosto 31, 2006, 03:36:00 pm
Uno de los requisitos puestos por el gobierno español para el despliega era el tener bajo su mando a un brigada completa.

De todas formas , es normal que quien mas medios aporte tenga el mando.
Francia e Italia con 2.000 y 2.300/3.000 hombres son los que lideran el mando total, ya que son los que mas medios ponen  y mas dinero gastaran en la mision.

A Espanha tambien le  saldra carisimo movilizar el LpD Galizia,un  LST , un AOR y dos FFG-7(a parte de los sueldos todo el dispositivo terrestre, cuarteles generales, blindados de cadenas etc etc etc.

No seais niños y no os piqueis (Nadie Nadie:roll:  ..) por el tema del mando, porque es algo natural.


Por cierto la zona donde iran Portugueses y Españoles  sera una de las peores, Frontera de Siria, Altos de Golan, trafico de armas uff uff uff, que no pase nada a ninguno de los soldados de la fuerza de paz y que todo salga bien.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 31, 2006, 03:41:37 pm
Old mas já sabem para onde vão? Eu pensei que por enquanto só estivessem meia dúzia de oficiais Espanhóis no terreno para verificar a situação "in loco".
Espanha a comandar uma brigada é perfeitamente normal dado o número de homens que vão enviar. No entanto, por norma nós ficamos é sobre comando Italiano.
Título:
Enviado por: old em Agosto 31, 2006, 05:45:48 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Old mas já sabem para onde vão? Eu pensei que por enquanto só estivessem meia dúzia de oficiais Espanhóis no terreno para verificar a situação "in loco".
Espanha a comandar uma brigada é perfeitamente normal dado o número de homens que vão enviar. No entanto, por norma nós ficamos é sobre comando Italiano.


Francia al principio mostro muchas reticencias porque Italia enviara mas hombres y material, no estaba dispuesta a ceder el mando,asi que tuvieron que llegar a un acuerdo:

Francia hasta Febrero 2007
Italia desde Febrero 2007
Título:
Enviado por: pedro em Agosto 31, 2006, 06:05:09 pm
Nadie voce deveria ter mais cuidado com os seus comentarios.
Cumprimentos
Título:
Enviado por: antoninho em Agosto 31, 2006, 06:56:13 pm
Pessoalmente não tenho nada contra o destacamento de engenharia ficar sob comando espanhol.
Uma coisa é garantida não vai haver falta de artigos de 1ª "necessidade".
Atenção ao que está no avião.... "carago" nuestros hermanos até nisto não falham hem....

http://i61.photobucket.com/albums/h52/a ... o1/esp.jpg (http://i61.photobucket.com/albums/h52/antoninho1/esp.jpg)
Título:
Enviado por: sierra002 em Agosto 31, 2006, 06:57:52 pm
No hagais caso de provocaciones.

Respecto a esta mision. Estoy muy preocupado. Vamos a un avispero. Veo a portugueses y españoles pegando tiros juntos.
Título:
Enviado por: pedro em Agosto 31, 2006, 07:02:25 pm
Caro sierra 002 tambem nao e para tanto nos os portugueses somos um povo com respeito e nao provocamos ninguem.
Saludos
Título:
Enviado por: antoninho em Agosto 31, 2006, 07:09:12 pm
Pessoalmente preocupa-me mais a atitude das tropas francesas, pois sinceramente, nunca vi um governo tão sem coragem como a do francês, que hoje afirma A e amanhã Y, aí sim está o maior teste á coragem das restantes tropas da força europeia......
Quanto a nós e espanhois não vai ser pêra doce naquele triângulo fronteiriço,
já agora quem deu esse espaço aos outros?????
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 31, 2006, 07:15:28 pm
Eu já disse várias vezes, sou contra a ida de Portugueses para lá. Mas se formos quero saber que meterial vai. Eles são a Companhia de Engenharia da Brigada Mecanizada, vão com os M-113? Ainda vão passar por Libaneses, já que eles tb usam os M-113. :shock:
Título:
Enviado por: Miguel em Agosto 31, 2006, 07:20:26 pm
A unidade que vai ser enviada para o Libano, é uma companhia do Regimento de Engenharia n°1.

Existe 3 Companhias no RE1, portanto vai ser possível constituir uma rotação.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 31, 2006, 07:24:37 pm
Miguel então não vai a Companhia de Engenharia da Brigada Mecanizada?
Título:
Enviado por: Miguel em Agosto 31, 2006, 08:34:47 pm
Basicamente as Companhia de Engenharia das Brigada Mecanizada e de Intervenção, são unidades de sapadores e engenharia de combate.

Depois temos 1 Companhia de Pontoneiros na EPE, 1 Companhia de defesa NBQ na EPE e o Regimento de Engenharia 1, constituido por:

1 Companhia de Engenharia de Construção
1 Companhia de Equipamento Pesado de Engenharia
1 Companhia Comando Logistica
1 Companhia Instruçao

Portanto no caso da Companhia Portuguesa de Engenharia, para o Libano esta devera ser constituida por:
1 Pelotão Engenharia Construção
1 Pelotão Equipamento Pesado de Engenharia
1 Pelotão de Sapadores(este podera ser das Companhias da Brigada Mecanizada ou de Intervenção, para combater a poluição do terreno das minas etc...
1 Pelotão Logistica
Comando


NOTA: Engenharia do Exército =
2 Companhias de Engenharia Combate(as da Brigadas Intervenção aquartelada no RE3 e da Brigada Mecanizada)
1 Companhia Engenharia Construção no RE1
1 Companhia Equipamento Pesados no RE1
1 Companhia Pontoneiros na EPE
1 Companhia Defesa NBQ na EPE
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 31, 2006, 11:19:32 pm
Obrigado, apesar de ter andado ao lado destes gajos, nós nunca nos misturavamos...eles tinham medo do pessoal da ETAT. Entre lendas e a realidade contava-se muita coisa acerca do treino na Casa-Mãe. Eles sempre que olhavam para as AT ficavam sempre de pré-aviso.  :twisted:
Título:
Enviado por: Lightning em Agosto 31, 2006, 11:36:07 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Obrigado, apesar de ter andado ao lado destes gajos, nós nunca nos misturavamos...eles tinham medo do pessoal da ETAT. Entre lendas e a realidade contava-se muita coisa acerca do treino na Casa-Mãe. Eles sempre que olhavam para as AT ficavam sempre de pré-aviso.  :wink:

Escola de Tropas Aerotransportadas (ETAT)
Escola de Tropas Para-quedistas (ETP)

Batalhão de Infantaria Aerotransportada (BIAT)
Batalhão de Infantaria Para-quedista (BIPARA)
Título:
Enviado por: Nadie em Setembro 01, 2006, 12:45:17 am
Lisboa dice que no está decidido que España mande tropas lusas

Citar
El Gobierno luso aseguró hoy que no está decidido que España vaya a mandar sobre tropas portuguesas en una de las dos brigadas multinacionales que la ONU tiene previsto desplegar en el sur de Líbano.

Un portavoz del Ministerio luso de Defensa dijo hoy a Efe que 'todavía está en abierto' quién comandará las brigadas multinacionales de la ONU y la participación del contingente de 140 militares portugueses.

Fuentes militares españolas indicaron hoy a Efe que asumirán el mando de una de las dos brigadas multinacionales que tiene previsto desplegar la ONU en el sur de Líbano, en la que se integrarán tropas de Bélgica, Finlandia, Portugal y Polonia.

La portavoz aseguró que Portugal acudirá como 'observador' a la reunión convocada para mañana en Madrid por el jefe de Estado Mayor de la Defensa española (JEMAD), el general Félix Sanz Roldán, en la que se diseñará, coordinará y definirá esta fuerza y en la que estarán presentes responsables militares de los cuatro países.

'No vamos a ofrecer la fuerza lusa a España', dijo la fuente, que recordó que es en Nueva York -ciudad en la que se encuentra la sede de la ONU-, y no en Madrid, donde se decide el mando de las dos brigadas y qué fuerzas contará cada una de ellas.

Explicó que 'Portugal en estos momentos todavía no tiene información oficial' de los detalles de su participación en la operación en el Líbano.

La portavoz aseguró que el Ejecutivo luso se 'comprometió con la ONU' para participar en la operación de paz en Líbano, aunque indicó que si las Naciones Unidas deciden que Madrid mande una de las dos brigadas, Portugal 'trabajará con mucho gusto con España'.

La brigada española contaría con más de 2.000 efectivos, sumando los entre 800 y 1.000 soldados aportados por Madrid, los 400 belgas, los 140 de Portugal y los 250 que Polonia y Finlandia destinarán cada uno.

El ministro luso de Defensa, Nuno Severiano Teixeira, anunció ayer que los militares portugueses estarán disponibles antes del próximo 14 de octubre.


Eso lo tiene q decidir España no la Onu :lol:
Título:
Enviado por: TOMKAT em Setembro 01, 2006, 01:43:26 am
Do mal o menos...
Boa a decisão em enviar uma Companhia de Engenharia.
Vamos participar na reconstrução do país e a nossa participação, apesar de diminuta, vai ter um significado muito mais importante para o povo libanês do que muitas de outros países, com forças bem mais expressivas que a portuguesa.
Vamos passar uma imagem construtiva, logo positiva, e ao mesmo tempo com menores riscos em potenciais conflitos com o Hezbollah. Nunca será do interesse destes atacar que está a reconstruir estruturas, demasiado importantes para o povo libanês. O nosso papel será mais social que militar, logo menos exposto na vertente belicista, para nos tornarmos potenciais alvos.


Citação de: "Nadie"
El perro siempre tiene q hacer caso al dueño :censurado:
Título:
Enviado por: Get_It em Setembro 01, 2006, 02:19:51 am
Espanhóis, franceses, italianos a comandar a força portuguesa? Que interessa? Mas o que interessa isso?! Desde que não sejam australianos, tudo bem.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 01, 2006, 02:26:24 am
Citação de: "Hélder"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Obrigado, apesar de ter andado ao lado destes gajos, nós nunca nos misturavamos...eles tinham medo do pessoal da ETAT. Entre lendas e a realidade contava-se muita coisa acerca do treino na Casa-Mãe. Eles sempre que olhavam para as AT ficavam sempre de pré-aviso.  :wink:

Escola de Tropas Aerotransportadas (ETAT)
Escola de Tropas Para-quedistas (ETP)

Batalhão de Infantaria Aerotransportada (BIAT)
Batalhão de Infantaria Para-quedista (BIPARA)


Felizmente já se alterou a designação. Aerotransportado era demasiado...americano para o meu gosto. No entanto eu estava a dizer como era no meu tempo, ou seja, ETAT, bota AT...
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Setembro 01, 2006, 09:20:04 am
Esclareçam-me uma dúvida:
Vai uma unidade de engenharia para o Líbano. E essa unidade vai precisar de meios de protecção e escolta até ao teatro de operações ( onde vão operar na reconstrução de infraestruturas ). Essa protecção irá ser assegurada por unidades estrangeiras - os espanhóis ou quem comande a brigada multinacional - ou levaremos os nossos meios?
Se forem os nosso meios o que serão? M-113, Chaimites, algum veículo adquirido propositadamente - Ivecos, Dingos, URO-Vamtac?
Título:
Enviado por: Lancero em Setembro 01, 2006, 11:38:53 am
Seja quem for que vá 'comandar' os nossos engenheiros militares, que não se esqueça de lavar os vidros e pôr um daqueles penduricalhos de cheirinho a eucalipto quando lá formos atestar de gasoil os camiões, cilindros e retroescavadoras. :)
Título:
Enviado por: old em Setembro 01, 2006, 03:55:37 pm
Ya hay mas datos del despligue.

El congreso lo a autorizado. 1.100 hombres, falta el parlamento que lo hara el dia 7

La infanteria de marina partira de inmediato con 450 de ellos para preparar el terreno al despliegue definitivo en Noviembre que recaera sobre La Legion y un batallon reforzado de infanteria mecanizada ¿Pizarros? y los soldados Belgas Portugueses Finladeses y Polacos


El mando de la brigada internacional esta asegurado a falta de concretar detalles


http://www.lavanguardia.es/gen/20060831 ... golan.html (http://www.lavanguardia.es/gen/20060831/51281488397/noticias/espanya-mandara-una-brigada-multinacional-en-libano-con-tropas-de-otros-cuatro-paises-libano-finlandia-polonia-naciones-unidas-portugal-belgica-golan.html)
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 01, 2006, 06:18:44 pm
Eu pessoalmente acredito que a segurança desta unidade vai estar entregue a uma unidade de infantaria de um outro país. Pode ser às unidades Espanholas ou qualquer outra unidade de infantaria que faça parte da Brigada.
Título:
Enviado por: TOMKAT em Setembro 01, 2006, 06:35:36 pm
Como irá a Companhia de Engenharia para o Líbano?

Que jeito que dava agora o NAVPOL... :(
Título:
Enviado por: ricardonunes em Setembro 01, 2006, 06:40:55 pm
Provavelmente vão fretar um navio, e provavelmente vão-se repetir as trapalhadas como as que aconteceram com o envio dos páras para o afeganistão.
Título:
Enviado por: Nuno em Setembro 01, 2006, 06:56:59 pm
Nâo se esqueçam que quando houver a primeira baixa espanhola o

comando muda.
Título:
Enviado por: carlovich em Setembro 01, 2006, 07:18:33 pm
Gran cita:

Nâo se esqueçam que quando houver a primeira baixa espanhola o

comando muda.


 :bang:

Mal empezamos; pues a mi se me ocurre muchas burradas sobre los ingenieros portugueses, en plan broma, pero me callo.

Lo que habrá que ver es cuando maten al primer portugués quien los defiende (quizas sea algún leopard2 o aguna f100 española).
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 01, 2006, 07:45:59 pm
Caro carlovich, não se cale, diga lá o que aconteceu. Não há problema, o pessoal até é bem comportado!  :lol:
Título:
Enviado por: Aponez em Setembro 01, 2006, 09:31:13 pm
Citação de: "Nuno"
Nâo se esqueçam que quando houver a primeira baixa espanhola o

comando muda.


Como de costume non podía faltar o provocador de turno, ja veremos se o comando muda quando houver a primeira baixa espanhola ou a primeira portuguesa :twisted: , só que neste ultimo caso o comando mudaría por que os portugueses nem esperarian por os avions que os tenhan que levar a Portugal, se así o decide o seu goberno, se non que simplementes deijarian todo no solo e sairían correndo
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 01, 2006, 10:38:50 pm
Talvêz nos queira explicar porque razão afirma que os portugueses fugiriam em caso de problema.

Ao contrário de Portugal, que tem uma tradição de se manter fiel aos seus compromissos e aliados, infelizmente o Estado Espanhol, tem um historial muito longo de fugas apressadas, mudanças de campo a meio da guerra, e rendiçoes como a do Iraque.


Quando alguém diz que o comando espanhol muda, quando ocorrer a primeira baixa, está-se a referir a esse facto.

Nós não temos culpa, em Portugal de que a Espanha tenha esta imagem de "orgulhosa", muito eficiente nas paradas e nos desfiles, mas totalmente inutil no campo de batalha.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: TaGOs em Setembro 01, 2006, 11:18:18 pm
Citar
Cinco países, incluindo Portugal, disponibilizam meios para Brigada para o Líbano

Responsáveis militares de cinco países, entre eles Portugal, disponibilizaram efectivos e material suficiente para uma brigada multinacional para o sul do Líbano, que vai ser liderada por Espanha e que estará operativa a 01 de Novembro.


Fontes militares espanholas referiram que essa disponibilização foi manifestada por responsáveis de Portugal, Bélgica, Polónia, Finlândia e Irlanda, durante uma reunião na sede do Estado-Maior da Defesa (EMAD) em Madrid.

A Irlanda juntou-se à reunião à última hora tendo igualmente confirmado que se juntará na formação da brigada que terá mais de 2.000 efectivos e cujo grosso será formado por um contingente espanhol.

O governo espanhol aprovou hoje em Conselho de Ministros o envio, em duas fases, de até 1100 militares para a Força de Interposição das Nações Unidas no Líbano (FINUL), devendo o ministro da Defesa solicitar autorização para o destacamento, na próxima semana, no parlamento.

Na reunião de hoje, convocada pelo chefe de Estado-maior da Defesa (JEMAD) espanhol, o general Feliz Sanz Roldán, todos os países participantes terão, segundo as mesmas fontes, manifestado "favorecer" a criação dessa força internacional.

"Pelo que estes países puseram sobre a mesa é possível formar a brigada multinacional da ONU que estará sob comando da Espanha", notaram as fontes militares.

Além de um batalhão da Brigada da Legião espanhola, essa brigada deverá incluir os 140 efectivos portugueses, cerca de 400 militares da Polónia e 250 cada da Polónia e da Finlândia.

Os responsáveis militares dos seis países acordaram levar a cabo reuniões adicionais, este mês, tendo em vista avançar na configuração da Brigada que deverá ser formalizada num encontro de todos os chefes de Estado-maior da Defesa prevista para o próximo fim- de-semana.

Ainda não foi revelado o local da reunião ainda que fontes militares indiquem que poderá ocorrer na capital espanhola.

Agência LUSA
2006-09-01 20:55:55
Título:
Enviado por: Aponez em Setembro 01, 2006, 11:24:54 pm
Citação de: "papatango"
Talvêz nos queira explicar porque razão afirma que os portugueses fugiriam em caso de problema.

Ao contrário de Portugal, que tem uma tradição de se manter fiel aos seus compromissos e aliados, infelizmente o Estado Espanhol, tem um historial muito longo de fugas apressadas, mudanças de campo a meio da guerra, e rendiçoes como a do Iraque.


Quando alguém diz que o comando espanhol muda, quando ocorrer a primeira baixa, está-se a referir a esse facto.

Nós não temos culpa, em Portugal de que a Espanha tenha esta imagem de "orgulhosa", muito eficiente nas paradas e nos desfiles, mas totalmente inutil no campo de batalha.

Cumprimentos


Enton ja que temos un "historial" tan longo poderá por muitos ejemplos Papatango

O de Irak como vocé esta a dizer foi unha promesa electoral do actual presidente, o raro é que un político cumpra as suas promesas, pero isso ja é outra cousa.

Pero sobre todo encantoume isso de que Portugal ten unha tradición de se manter fiel ós seus compromisos e aliados, isso ja o pudemos ver os espanhois en 1640 quando ó se por as cousas dificiles para España, ¿lembra vocé o que fiz Portugal? ¿manterse fiel ó aliado e ós compromisos que tinha com España? ¿E en 1805, momento no que había en vigor un tratado entre España e Portugal que específicaba claramente que os portos portugueses debían estar fechados ós ingleses?
Título:
Enviado por: Aponez em Setembro 01, 2006, 11:36:15 pm
Permitame ademáis Papatango que lhe lembre á sua "querida Wikipedia"

http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_El_Caney (http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_El_Caney)
http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_San_Juan_Hill (http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_San_Juan_Hill)
http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Santiago_de_Cuba (http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Santiago_de_Cuba)

Como pode ver, soemos sair correndo ó primeiro morto :roll:
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 02, 2006, 01:11:02 am
Citar
O de Irak como vocé esta a dizer foi unha promesa electoral do actual presidente


Um país que se honra de o ser, não arranja desculpas.

Os estrangeiros que estavam no Iraque com os espanhóis naquela altura, não tinham que saber que partido estava no poder e quem queria o quê!

No que respeita às relações internacionais, espera-se que o governo de um país cumpra os compromissos do governo anterior.

Um país em que a politica interna condiciona de forma tão catastrófica o comportamento internacional não é um país sério.

E o mais grave Aponez, o mais grave de tudo, é que os espanhóis, hoje como ontem, continuam a não entender esse tipo de coisas.

A facilidade com que você afirma que "foi uma promessa eleitoral", apenas mostra o que aqui todos temos vindo a referir.

a Espanha não é um país em que se possa confiar, porque os próprios cidadãos têm dificuldade em entender coisas simples como o comportamento de um país no relacionamento com os seus vizinhos.

= = = = = = = = =

O governo português enviará tropas para o Libano, mas eu espero que o próximo governo, mesmo sendo de outro partido cumpra os compromissos internacionais assumidos por este, esteja ou não esteja de acordo com a presença das tropas.

Portugal também tinha algumas tropas no Iraque e elas vieram-se embora, mas o governo socialista, não se retirou à pressa. Esperou que os compromissos se cumprissem e só então decidiu que as tropas seriam retiradas.


A palavra dos países é como a das pessoas.

Não podemos andar a enganar os vizinhos e a mudar de ideias todos os dias, conforme o bom ou o mau humor, dando como desculpa que o dia não correu bem.

A palavra é para se manter, e a Espanha, não é um país conhecido por manter a palavra e cumprir compromissos. E é conhecido pelo facto de não entender o que é ter uma só palavra e não ter "dois pesos e duas medidas conforme é mais conveniente (double standards).

Para piorar tudo, nem em Portugal, nem em nenhum país da terra, se conhece um espanhol que seja capaz de reconhecer humildemente que se enganou.

= = = = =

A expressão utilizada pelo utilizador Nuno, procede e tem justificação histórica!

No que diz respeito a estes temas, não somos nós que temos que provar nada, e a História é tremendamente desfavoravel à Espanha. Eu gostaria de ver argumentos em vez de desculpas.

De qualquer forma este tópico não é para tratar de assuntos espanhois, mas sim de assuntos portugueses.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: old em Setembro 02, 2006, 09:20:36 am
Citação de: "papatango"
Talvêz nos queira explicar porque razão afirma que os portugueses fugiriam em caso de problema.

Ao contrário de Portugal, que tem uma tradição de se manter fiel aos seus compromissos e aliados, infelizmente o Estado Espanhol, tem um historial muito longo de fugas apressadas, mudanças de campo a meio da guerra, e rendiçoes como a do Iraque.


Quando alguém diz que o comando espanhol muda, quando ocorrer a primeira baixa, está-se a referir a esse facto.

Nós não temos culpa, em Portugal de que a Espanha tenha esta imagem de "orgulhosa", muito eficiente nas paradas e nos desfiles, mas totalmente inutil no campo de batalha.

Cumprimentos


Que chorrada es esa?:shock:

Para empezar en Irak no habia campo de batalla para Españoles Polacos o Italianos o Japoneses. Eran fueras de interposicion de Paz, en aquellos años dicha intervencion no estaba avalada por la ONU y el actual presidente dijo que si el ganaba las elecciones  ningun soldado español iria sin autorizacion ONU fuera de sus fronteras

¿algun problema por ello? Ganó las elecciones y retiro las tropas sin ningun problema.
Espanha hace y deshace a sus intereses lo cual demuestra independencia...

Esta nueva mision supone el mayor despliegue de fuerzas en la historia reciente, mayor que el de Irak, con ,mas medios, mas potencia de fuego, mas mando (mas dinero)

Se enviara toda unas task force completa aparte del despliegue terrestre y el mando de una brigada en una peligrosa zona.

Por desgracia bajas en misiones extranjeras hay bastantes, las ultimas en un accidente o derribo (aun ni se sabe ) en Afganistan..y no se han retirado tropas ni nada similar.

No entiendo algunos comentarios Portugueses, en fin

Saludos
Título:
Enviado por: sierra002 em Setembro 02, 2006, 10:08:11 am
Pedro dixo:
Citar
Caro sierra 002 tambem nao e para tanto nos os portugueses somos um povo com respeito e nao provocamos ninguem.
Saludos


Caro Pedro:
Lo que queria dexir era que vosotros, los portugueses, no cayerais en las provocaçoes de "Nadie".
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 02, 2006, 10:17:24 am
Tenham calma, o fim-de-semana está ai, aproveitem e vão à praia. Relaxem que a vida são dois dias. Caro Sierra faço das tuas palavras minhas, não liguem ao Nadie e também não digam coisas tão descabidas como o Nuno disse. Pessoalmente acho que ele disse numa brincadeira e não para ser levado a sério. Todos sabemos que vamos integrar a Brigada Espanhola, por isso habituem-se, porque nos Batle Groups que se está a preparar é sempre assim.
Título:
Enviado por: carlovich em Setembro 02, 2006, 12:28:26 pm
Es muy facil hablar de falta de compromisos cuando en todas las intervenciones solo se envia 100 o 150 soldados (ingenieros, medicos, logistica, controladores aereos, etc) que no pegan ningun tiro porque no tiene entidad para que sus responsabilidades sean mayores, siempre resguardadas por britanicos, americanos o franceces.

Es muy fácil hablar cuando, por tamaño, se ha sido aliado muy fiel, cercano a la sumisión total, de los ingleses para que ellos defendieran lo que quedaba de colonia porque no se tenía la suficiente capacidad como para hacerlo solo.

Ya vimos la capacidad del "exercito" en la defensa de Goa cuando la India recuperó los territorios (faltó entregar a las mujeres).

Nosotros, los españoles, tenemos muy mala prensa mundial porque hemos matados, a lo largo de los siglos, muchos franceces e ingleses; vosotros no teneis ni publicidad.

¿porqué será?

Yo lo sé.Primero el imperio Español salvó durante los siglos XVI al XVII a Portugal y sus colonias y después fue el Imperio Inglés. El precio pagado es el de ser un Estado sin ambiciones que no pinta nada a nivel mundial (y eso que a título personal reconozco que los portugueses tienen capacidades para que, a nivel mundial, tengan mayor peso que Bélgica, por poner un ejemplo).

Luego claramente te puedo decir, Papatango, que los sumisos ante el poder mundial de turno sois vosotros.España todavía le quedan "cojoxxs" para mandar a la mierda a USA y al pais que sea cuando quiera.

Cumprimientos.
Título:
Enviado por: carlovich em Setembro 02, 2006, 12:54:55 pm
Por cierto, datos en vez de suposiciones:

Pages in category "Battles of the United Kingdom"
There are 137 pages in this section of this category.

Pages in category "Battles of Spain"
There are 155 pages in this section of this category.


Pages in category "Battles of Portugal"
There are 47 pages in this section of this category


Aquí es donde se quién es más cobarde.
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Setembro 02, 2006, 01:01:46 pm
Citar
Ya vimos la capacidad del "exercito" en la defensa de Goa cuando la India recuperó los territorios (faltó entregar a las mujeres".


Não falemos do Saara Ocidental e da " Marcha Verde ".

Citar
Nosotros, los españoles, tenemos muy mala prensa mundial porque hemos matados, a lo largo de los siglos, muchos franceces e ingleses; vosotros no teneis ni publicidad.

Épa, isso é o argumento derradeiro..............Aljubarrota, qualquer das batalhas da guerra da restauração diz-te algo??? E não esquecer a "Invencível Armada" na qual nós também tivemos de participar



Citar
España todavía le quedan "cojoxxs" para mandar a la mierda a USA y al pais que sea cuando quiera.



Pois tem.......e vimos isso em Cuba, Porto Rico e Filipinas em 1898, no diferendo que opõe Espanha ao RU por causa de Gibraltar.

Houve exageros de parte a parte em alguns comentários, mas voçê com estas "tiradas de mestre" não ajuda.

E os dados da Wikipédia, ou lá donde diabos tirou isso, é que me convenceram que voçê não tem a mínima credibilidade.............
Título:
Enviado por: sierra002 em Setembro 02, 2006, 02:37:56 pm
Nuestros soldados (españoles y portugueses) espero que se dejen de tonterias y estén unidos si empiezan a llover  RPG7 de Hezbollah.

Que nadie se deje provocar ni por "Nadie" ni por "Papatango".

El "¡Y tu más!" no lleva a ninguna parte.
Título:
Enviado por: Lancero em Setembro 02, 2006, 03:03:39 pm
Citação de: "carlovich"
Es muy facil hablar de falta de compromisos cuando en todas las intervenciones solo se envia 100 o 150 soldados (ingenieros, medicos, logistica, controladores aereos, etc) que no pegan ningun tiro porque no tiene entidad para que sus responsabilidades sean mayores, siempre resguardadas por britanicos, americanos o franceces.

Es muy fácil hablar cuando, por tamaño, se ha sido aliado muy fiel, cercano a la sumisión total, de los ingleses para que ellos defendieran lo que quedaba de colonia porque no se tenía la suficiente capacidad como para hacerlo solo.

Ya vimos la capacidad del "exercito" en la defensa de Goa cuando la India recuperó los territorios (faltó entregar a las mujeres".

Nosotros, los españoles, tenemos muy mala prensa mundial porque hemos matados, a lo largo de los siglos, muchos franceces e ingleses; vosotros no teneis ni publicidad.

¿porqué será?

Yo lo sé.Primero el imperio Español salvó durante los siglos XVI al XVII a Portugal y sus colonias y después fue el Imperio Inglés. El precio pagado es el de ser un Estado sin ambiciones que no pinta nada a nivel mundial (y eso que a título personal reconozco que los portugueses tienen capacidades para que, a nivel mundial, tengan mayor peso que Bélgica, por poner un ejemplo).

Luego claramente te puedo decir, Papatango, que los sumisos ante el poder mundial de turno sois vosotros.España todavía le quedan "cojoxxs" para mandar a la mierda a USA y al pais que sea cuando quiera.

Cumprimientos.


Alguém está a precisar de se informar e, já agora, receber umas lições de história - de mim não que não perco tempo com diabretes de fraldas e babete. O sol deve 'tar tramado em Sevilha
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 02, 2006, 04:15:17 pm
Citar
Es muy facil hablar de falta de compromisos cuando en todas las intervenciones solo se envia 100 o 150 soldados (ingenieros, médicos, logística, controladores aéreos, etc) que no pegan ningun tiro porque no tiene entidad para que sus responsabilidades sean mayores, siempre resguardadas por británicos, americanos o franceses

O engraçado, é que não me lembro de ter visto nunca britânicos, americanos ou franceses a saírem (aka fugirem) apressadamente alegando que é resultado de uma promessa eleitoral.
A Espanha quer ser um país “grande” e depois comporta-se como qualquer republiqueta das bananas.

Citar
Ya vimos la capacidad del "ejercito" en la defensa de Goa cuando la India recuperó los territorios (faltó entregar a las mujeres".


Portugal não fazia parte de nenhuma organização internacional e não comandava nenhum contingente internacional.
A proporção de tropas era de até 35 para 1 (trinta e cinco indianos para cada português). E mesmo assim, os navios portugueses não deixaram de disparar até ao fim.

Aliás, a quantidade de tropas que a India reuniu (com reservas, cerca de 80.000 homens) para atacar 2000 portugueses desarmados dá uma ideia clara de como os portugueses eram considerados.

A questão não tem nada a ver com os 100 ou 150 homens que Portugal envia ou não envia.
O problema é um problema do Estado Espanhol e da sua tendência em deixar os seus “aliados” pendurados.

Não há justificação interna, ou promessa eleitoral de um partido político que sirva de desculpa em termos internacionais.

Repito:
Os outros países não têm nada a ver com as questões internas da Espanha.


Quanto às questões Históricas, sr. Carlovich, há outros tópicos para os tratar.

Agradeço no entanto que não recorra à mentira histórica para defender os seus argumentos.

Você está num fórum português. Aqui, a História lê-se de maneira diferente.
A presença dos Habsburgos, não nos defendeu de nada, apenas nos prejudicou e foi responsável pela decadência do império.

É o que diz a História de Portugal.

Respeite-a se quer ser respeitado.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Aponez em Setembro 02, 2006, 06:09:57 pm
Citação de: "papatango"
O engraçado, é que não me lembro de ter visto nunca britânicos, americanos ou franceses a saírem (aka fugirem) apressadamente alegando que é resultado de uma promessa eleitoral.
A Espanha quer ser um país “grande” e depois comporta-se como qualquer republiqueta das bananas.

A questão não tem nada a ver com os 100 ou 150 homens que Portugal envia ou não envia.
O problema é um problema do Estado Espanhol e da sua tendência em deixar os seus “aliados” pendurados.

Não há justificação interna, ou promessa eleitoral de um partido político que sirva de desculpa em termos internacionais.

Repito:
Os outros países não têm nada a ver com as questões internas da Espanha.


Parece que o melhor que se lhes dá ós portugueses é esquenzer o que non lhes interesa ou ¿non lembra vocé Somalia Papatango? Alí os USA sairom por patas deijando sozinhas ás forzas da ONU que había despois de perder 18 homes, e en quanto ós seus "amigos" británicos ¿ja esquenzeu Dunkerque e Cherburgo? onde abandoaron ós franceses. En quanto a Francia ¿ja esquenzeu Munich 1938? Por que en ese momento Francia tinha un tratado de alianza con Checoslovaquia, e no seu lugar vendeu ós checos a cambio de tempo.
Título:
Enviado por: Viriato - chefe lusitano em Setembro 02, 2006, 06:19:50 pm
Caro Aponez,

O contingente português irá participar na "reconstrução das infra-estruturas destruídas durante a guerra", e não para destruir para isso estão lá os Israelitas, a quem os espanhois nem aos calcanhares chegam :G-bigun:
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Setembro 02, 2006, 09:28:25 pm
Acho muito bem que sejam os espanhóis a chefiar a força!..
Sendo assim, mal eles fujam como no Iraque, os nossos vêm para casa, não por covardia, mas por falta de comando.
  :twisted:
Título:
Enviado por: typhonman em Setembro 02, 2006, 11:42:16 pm
Li no JN de ontem que vamos enviar os M113 da Brigada Mecanizada para darem apoio as máquinas de engenharia.. Visto serem os unicos meios minimamente blindados que podem ser enviados para o Líbano.. depois disso dizia-se que os Pandur so chegaram em 2007.. Será plausivel uma substituição de M113 por Pandur?
Título:
Enviado por: antoninho em Setembro 02, 2006, 11:50:51 pm
É por estas e por outras que eu não acredito na CE nem numa força europeia. Razão têm os EUA, os europeus, na  grande parte as nações europeias mais fortes, tentam  mandar nas mais pequenas, sempre com a teoria que eles por mais contribuirem têm de mandar e fazer-se como eles mandam, rica democracia a destes.
Já agora colegas de LA MANCHA ,se sois tão bons porque pediram ajuda aos outros para vos ajudarem a guardar o afluxo de ilegais...ha já sei o problema tambem é nosso não é??? então as F100 NÃO SERVEM...POIS SÃO DEMASIADO BOAS NÃO É...
Como se vê, só unidos a europa pode sobreviver a estes tempos demasiado conturbados, devemos unir nossos esforços e cada um contribuir com aquilo que pode e os outros agrdecerem tal facto em vêz de bocas mal mandadas e colocadas...
Na europa mandam os europeus pois é essa agora a nossa 2ª bandeira,
se quereis criar crise clubista de países falai de futebol.....e de preferência noutro tópico que não aqui!!!
Título:
Enviado por: Tiger22 em Setembro 03, 2006, 02:50:17 am
Leiam este artigo; É de um jornalista espanhol.

Citar
Declive de España

Unas horas antes de empezar a escribir estas líneas, un buen amigo a quien pedí consejo post-vacacional sobre el tema de este primer artículo tras el descanso estival, me dijo sin dudarlo: “Tienes que escribir sobre el declive de España”. Eso es muy amplio, le vine a decir. “Sí, porque son muchos los motivos que pueden llevar a afirmar que hay un declive de la idea de España tal y como la concebimos en la Transición, pero de lo que yo te hablo es de una crisis de ideales, del agotamiento de los principios éticos que hicieron posible la transformación tan espectacular que hemos vivido en estos treinta últimos años. Te hablo, en definitiva, de una crisis moral”. Lo expresa muy bien Giovanni Sartori al señalar cómo el hombre occidental ha dejado de ser un ‘ser moral’ para convertirse en un ‘animal económico’. Y en España vivimos ante la constatación de cómo los individuos, ante su progreso económico, son perfectamente capaces de abandonar en la cuneta cualquier ideal y permitir que su Gobierno profundice en el desarme moral y político de una sociedad instalada en el conformismo y la complacencia.

Duro, ¿verdad? Sé que no es lo más optimista después de unos cuantos días de descanso y relajación. Pero lo cierto que sólo el mes de agosto ha servido como espejo de esta sensación de declive: desde la crisis humanitaria de los inmigrantes, hasta la hipocresía del envío de tropas al Líbano en nombre de una falsa paz, pasando por los incendios y las crisis aeroportuarias, para finalizar en la peor de todas las humillaciones morales, es decir, la claudicación ante el terror en todas sus formas. Probablemente lo peor que pudo hacer el Gobierno de Aznar fue forzar un progreso económico que nos ha instalado en una posición tan acomodada que nos ha hecho cerrar los ojos y taparnos los oídos ante el modo en el que el Gobierno de José Luis Rodríguez Zapatero está apretando las tuercas del desarme moral y el emborronamiento de nuestra identidad. Es cierto que, como me recuerdan muchas veces los foreros de este diario, España no se ha roto al día siguiente de que se aprobara el Estatuto Catalán. Nunca dije que sería así. Pero el final del modelo que todos aceptamos tras la muerte del dictador no llega porque Maragall y Carod Rovira salgan al balcón del Palau de la Generalitat a proclamar la independencia de Cataluña. No, llega porque una vez aprobado el Estatuto son varias las leyes que el Gobierno va a llevar al Parlamento en este nuevo periodo de sesiones que no serán de aplicación en aquella Comunidad. Se ha acabado con los principios de igualdad y solidaridad interterritorial, que eran esenciales para la construcción nacional.
Tocqueville, que fue uno de los grandes ideólogos de la democracia liberal, afirmó un 12 de septiembre de 1848 ante la Asamblea Constituyente francesa lo siguiente: “La democracia y el socialismo se unen solo por una palabra, la igualdad; pero nótese la diferencia: la democracia quiere la igualdad en la libertad, el socialismo quiere la igualdad en las incomodidades y en la servidumbre”. Es decir, en la falta de libertad. De manera sinuosa, de tal forma que casi ni nos damos cuenta de cómo vamos cediendo espacios de libertad individual a favor de una idea colectivista de entender las relaciones humanas, pero lo cierto es que en favor de la igualdad predicada desde una ideología instalada en el radicalismo y el conformismo moral, la libertad comienza a ser un bien escaso. Hemos dejado atrás la ética kantiana para entregarnos rendidos a la ética comunista del ‘todo vale’. Por eso hemos estrechado lazos con el populismo antiamericano de latinoamérica y por eso defendemos el derecho de Irán a tener armas nucleares. ¿O es que piensan que lo que afirmaron Máximo Cajal, el embajador de Rodríguez para la Alianza de Civilizaciones, y Felipe González en Irán no está de acuerdo con la filosofía que impregna al nuevo Ejecutivo?

De ahí que tache de cínica e hipócrita la decisión del Gobierno de enviar tropas al Líbano. Lo mínimo que podría hacer Rodríguez es, como le ha pedido Mariano Rajoy, comparecer en el Parlamento y dar explicaciones de una misión que, en absoluto, está exenta de riesgos. Es una misión de guerra, de guerra contra el terrorismo. Terrorismo financiado y protegido por Siria e Irán, los dos países ante los que el Gobierno de Rodríguez se muestra complaciente, porque participan del objetivo antinorteamericano que delimita buena parte de la política de los regímenes populistas latinoamericanos y los islamistas radicales. ¿Por qué? Estados Unidos, con todos sus errores y sus equivocaciones, es la imagen de lo que más odian: la democracia liberal, la libertad individual. ¿Por qué oscura razón nuestro Gobierno se alinea con los paladines del terror, los apóstoles del odio, los predicadores de la violencia y la muerte? Sartre, que no es, ni mucho menos, uno de mis favoritos, escribía junto a Merleau-Ponty en Temps Modernes, tras la II Guerra Mundial, una dolorosa reflexión: “Creíamos, sin pruebas, que la paz era el estado natural y la sustancia del universo, que la guerra no era más que una agitación temporal de su superficie. Hoy reconocemos nuestro error: el fin de la guerra no es sencillamente más que el fin de esta guerra”.

Lo que se está jugando en el tablero de las relaciones internacionales, y en el tablero de las nacionales, no es más que la supervivencia de un modo de entender las relaciones humanas, un modo heredado de los padres de la democracia liberal, con el que quieren acabar las fuerzas del terror y del totalitarismo. La negociación con ETA y la claudicación del Gobierno al chantaje terrorista pone de manifiesto la debilidad extrema de un sistema de valores en crisis, como decía al principio. El mismo hecho de que los atentados del 11-M lograran su objetivo de cambiar un Gobierno nos enfrenta ante la cruda realidad de nuestros días: matar es rentable a la hora de obtener determinados objetivos. Lo demuestra la manera en que el Gobierno de Rodríguez se pliega a las exigencias de los terroristas, la manera en que la propia sociedad, quizás inconscientemente, se plegó a la exigencia terrorista de provocar un vuelco electoral, la manera en que buscamos el modo de no incomodar a regímenes que han hecho del nihilismo una bandera definitiva, y del odio una arma eficacísima que, como afirma André Glucksmann, “multiplica por diez el miedo que difunde”. Y nosotros, en lugar de situarnos definitivamente del lado de la libertad y la democracia, jugamos a ser condescendientes con ellos.

Ese es el declive moral de nuestro país. Nada funciona. Da igual que se trate de pavorosos incendios que asolan regiones enteras, que de la invasión de nuestras costas por cayucos repletos de inmigrantes que huyen de la miseria y de los cuales muchos fallecen en el intento. El Gobierno no tiene respuestas. No sabe qué hacer, y se limita a firmar convenio tras convenio sin que realmente se adopten medidas eficaces para paliar los problemas. Y lo que cabe preguntarse es si, realmente, existe voluntad de querer afrontarlos o, por el contrario, lo que realmente mueve al Gobierno de Rodríguez es un interés ideologista por seguir apretando las tuercas de ese desarme moral al que contribuye eficazmente la sensación de caos. “Para el ideólogo, quien disiente es un enemigo que debe ser tratado como enemigo. Y para él, el máximo enemigo ‘objetivo’ es precisamente el pluralismo”, escribe Sartori. Durante treinta años hemos vivido intentando llevar a cabo un modelo de libertad y democracia muy determinado, a cuyas reglas del juego incluso se sometió el socialismo durante poco más de una década de Gobierno. Pero ahora ese mismo socialismo ha vuelto a abrir la puerta de un ideologismo conformista y pragmático que abandona los ideales que hicieron posible la Transición. Esto es lo que nos vamos a jugar en el futuro, en un curso político en el que las urnas vuelven a estar presentes después de dos años y medio de silencio.


http://www.elconfidencial.com/opinion/i ... 02/09/2006 (http://www.elconfidencial.com/opinion/indice.asp?id=1753&edicion=02/09/2006)


Vamos ser comandados por estes senhores? :roll:
É que se não pensarmos bem nisto, se as forças no terreno forem permissivas com o Hezbollah, corremos o risco de as nossas forças serem atacadas pelo próprio Israel!

A nossa unidade, dadas as nossas afinidades e relações com Israel, deveriam ficar no “lado” italiano.
Título:
Enviado por: Luso em Setembro 03, 2006, 11:51:28 am
Que paralelos impressionantes com a situação nacional!
Afinal os dois governantes são farinha do mesmo saco...

(Masdeixem: eu sou um conhecido "catastrófilo", segundo as palavras do Espertalhaço-Mor Barroso.)
Título:
Enviado por: Yosy em Setembro 03, 2006, 03:37:07 pm
Tiger22 desde quando é que um jornalista qualquer fala em nome do povo espanhol? É um jornal de referencia? Acho que não. É um jornalista de referencia? Espero bem que não.

Talvez os nosso amigos esponhóis nos possam elucidar sobre o jornal em causa. Por exemplo, o estupido El Pais (que não é capaz de dizer nada de bom de Portugal e transforma os grande eventos portugueses em eventos "ibéricos"  :x  ) não é bem visto por grande parte dos espanhóis.
Título:
Enviado por: sierra002 em Setembro 03, 2006, 04:23:31 pm
El www.confidencial.com (http://www.confidencial.com)   es una página web de ideología muy conservadora y ultraliberal en lo económico. Es básicamente la web de economia de www.libertaddigital.com (http://www.libertaddigital.com) que muchos tachan de ultraderechista y cuya linea editorial es contraria frontalmente al gobierno actual. De ahi que diga que España se muere. Si gobernara el PP diría lo mismo. Ninguna de las dos tiene mucha audiencia, en especial la primera.

El díario "El País", politicamente es cercano al PSOE del actual presidente Zapatero.

Respecto a cuando se dice en un medio español que un éxito portugués en un éxito ibérico yo creo que es mas, es mi opinión y como yo lo veo, un gesto cariñoso de alegría ante el éxito de "hermano".

De todos modos, España acaba de ganar el campeonato del mundo de baloncesto y todo el mundo dice "SOMOS campeones del mundo". Si hubiera caido se hubiera dicho "La selección de Gasol y compañia ha perdido". http://www.elmundo.es/elmundodeporte/20 ... 79576.html (http://www.elmundo.es/elmundodeporte/2006/09/03/baloncesto/1157279576.html)
Título:
Enviado por: Nadie em Setembro 03, 2006, 04:43:48 pm
Estos Portugueses se emocionan demasiado :lol:
Título:
Enviado por: Akagi em Setembro 03, 2006, 05:58:42 pm
Na minha modesta opinião, penso que devido aos antecedentes historicos desde à séculos, e como afirmação de independência nacional, a Companhia
Portuguesa a enviar para o Libano, não devia ficar sob o Comando dos espanhois.

Julgo que talvez, devia ficar sob o Comando italiano, ou menos estes nunca tentaram nada contra nós.
Título:
Enviado por: antoninho em Setembro 03, 2006, 09:53:25 pm
Fora o Colombo ser italiano, não é...com provas forjadas nos séc. 17,18,19...
ainda não apresentaram documentos escritos pelo dito em italiano, ao contrário das que escreveu em português e castelhano....por mim gosto mais de estar daqueles que conheço (para o bem como para o mal) do que aqueles que não conheço...deve ser por causa daquelas plumas na cabeça, fazem-me lembrar certos galinácios emproados......

Vocês já repararam que a maior parte dos contigentes são de países em que os politicos gostam mesmo de dar nas vistas....
Título:
Enviado por: antoninho em Setembro 03, 2006, 10:22:35 pm
Alemanha adia decisão sobre envio de tropas para o Líbano
03.09.2006 - 22h14   AFP
 

A Alemanha vai adiar a sua decisão, inicialmente prevista para amanhã, sobre o envio de tropas para o Líbano, informou hoje o porta-voz do Governo alemão.

“O primeiro-ministro libanês Fouad Siniora informou a chanceler (Angela Merkel) que ainda não apresentou às Nações Unidas os pedidos necessários, devido ao debate libanês interno”, disse Ulrich Wilhelm aos jornalistas em Berlim.

Afirmando que a Alemanha continua disposta a enviar soldados, a chanceler declarou que o Governo alemão vai destacar homens para o Líbano apenas com determinadas condições e apenas se o Líbano se comprometer, de forma clara, com esta missão junto do secretário-geral da ONU, Kofi Annan”.

“Os outros Estados, como a Dinamarca, Noruega, Suécia e Holanda, que estão dispostos a ajudar a garantir a segurança da fronteira marítima libanesa, também foram claros quanto a este ponto”, salientou Ulrich Wilhelm.

p.s-Interessante pelos vistos a mulher tem mais inteligência que certos homens...
Título:
Enviado por: Aponez em Setembro 04, 2006, 01:17:20 pm
Citação de: "Viriato - chefe lusitano"
Caro Aponez,

O contingente português irá participar na "reconstrução das infra-estruturas destruídas durante a guerra", e não para destruir para isso estão lá os Israelitas, a quem os espanhois nem aos calcanhares chegam :twisted:
Título:
Enviado por: Viriato - chefe lusitano em Setembro 04, 2006, 01:58:20 pm
Citação de: "Aponez"
Citação de: "Viriato - chefe lusitano"
Caro Aponez,

O contingente português irá participar na "reconstrução das infra-estruturas destruídas durante a guerra", e não para destruir para isso estão lá os Israelitas, a quem os espanhois nem aos calcanhares chegam :twisted:



CONFIE NA VIRGEM E NÃO CORRA......... :?
Título:
Enviado por: Viriato - chefe lusitano em Setembro 04, 2006, 02:36:50 pm
Citação de: "Aponez"
Citação de: "Viriato - chefe lusitano"
Caro Aponez,



Bueno, pelo menos ja chegamos máis alto que voces, que nem aos calcanhares nos chegam a nos :twisted:



MAIS UMA COISA: ESTAMOS A ADQUIRIR DIVERSO MATERIAL DE GUERRA ISRAELITA, POR ISSO, TIRE AS SUAS CONCLUSÕES....(cuidado tudo o que parece não é)
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Setembro 04, 2006, 02:54:21 pm
Citação de: "Viriato - chefe lusitano"
Citação de: "Aponez"
Citação de: "Viriato - chefe lusitano"
Caro Aponez,



Bueno, pelo menos ja chegamos máis alto que voces, que nem aos calcanhares nos chegam a nos :lol:  e adquirimos misseis Spike anti-carro e Spyder MR para defesa aérea ?
Partilhe connosco, amigo  Viriato o que sabe............
Título:
Enviado por: Aponez em Setembro 04, 2006, 07:36:30 pm
Citação de: "Viriato - chefe lusitano"
MAIS UMA COISA: ESTAMOS A ADQUIRIR DIVERSO MATERIAL DE GUERRA ISRAELITA, POR ISSO, TIRE AS SUAS CONCLUSÕES....(cuidado tudo o que parece não é)


Uyyyy non pensará que por adquirir material de guerra israelita ja vam a ter un ejercito como o israelita  :twisted:
Título:
Enviado por: antoninho em Setembro 04, 2006, 07:54:08 pm
Ia têm material, muito mesmo, mas caramba não falta algo, o essencial assim como.... estudar a história e ver como os grandes sempre caiem no rídiculo quando pensam que os "pequenos" são presa fácil.
É engraçado, vocês vão guardar as costas de quem massacrou os vossos agentes dos serviços secretos no Iraque, ou vocês julgam que são outros, como dizer.... "gajos"....nada como a foto a nível mundial das tropas em grande plano, não é.....
Título:
Enviado por: antoninho em Setembro 04, 2006, 08:35:08 pm
Já agora caro Aponez, em vêz de estar a mandar tanta palavra "simpática" para estas bandas, não seria melhor você arranjar soluções para a imigração ilegal que entra pelas canárias e cuidar do problema do país basco....olhe que o seu governo agradeceria a ajuda de um "grande especialista" como o sr. é, pode crer que a sua pátria lhe agradecerá a resolver um problema, que eles (os seus governos) ainda não conseguiram e não teriam que pedir ajuda ao resto da europa, livrando o sr., cidadão de uma nação tão poderosa, da vergonha de tal facto......
Título:
Enviado por: Aponez em Setembro 04, 2006, 08:59:32 pm
Citação de: "antoninho"
Já agora caro Aponez, em vêz de estar a mandar tanta palavra "simpática" para estas bandas, não seria melhor você arranjar soluções para a imigração ilegal que entra pelas canárias e cuidar do problema do país basco....olhe que o seu governo agradeceria a ajuda de um "grande especialista" como o sr. é, pode crer que a sua pátria lhe agradecerá a resolver um problema, que eles (os seus governos) ainda não conseguiram e não teriam que pedir ajuda ao resto da europa, livrando o sr., cidadão de uma nação tão poderosa, da vergonha de tal facto......


Pois sintoo moito pelo meu país pero as minhas solucións para eses problemas son máis bem drásticas e non se poden fazer, aqui non está bem visto o de matar os cans que tenhen a rabia :roll:
Título:
Enviado por: Lancero em Setembro 04, 2006, 11:02:57 pm
Citação de: "Aponez"
Pois sintoo moito pelo meu país pero as minhas solucións para eses problemas son máis bem drásticas e non se poden fazer, aqui non está bem visto o de matar os cans que tenhen a rabia :roll:


Por falar em tontices e falta de cabeça...
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 06, 2006, 01:24:47 am
http://xl.sapo.pt/?play=/MTE1NzQ4ODU5Ng ... YwZDNkZWI= (http://xl.sapo.pt/?play=/MTE1NzQ4ODU5Ng==/MjAwNjA5MDVfdGVpeGVpcmE=/NDllNmU5ZmZiMjU5MTZmYmNmM2JjMDY0YmYwZDNkZWI=)
Título:
Enviado por: Menacho em Setembro 08, 2006, 06:33:16 pm
Citação de: "Viriato - chefe lusitano"
Caro Aponez,

O contingente português irá participar na "reconstrução das infra-estruturas destruídas durante a guerra", e não para destruir para isso estão lá os Israelitas, a quem os espanhois nem aos calcanhares chegam :evil:
Título:
Enviado por: antoninho em Setembro 08, 2006, 11:40:32 pm
Bom chega ao ponto de mandar 150 HOMENS e de vocês quererem tê-los por perto .....não és verdad...e DEUS permita que voltem todos juntos e vivos para as suas familias sejam portugueses ou espanhois isso é o principal ..... a propósito não está na altura de nos respeitarmos mutuamente????? já que o perigo vai ser nosso companheiro durante bastante tempo, espero que eles lá vos façam ver isso!!!!
Título:
Enviado por: TOMKAT em Setembro 11, 2006, 04:15:49 pm
Citar
Missões de paz seduzem recrutas para o Exército
 
Candidatos à Força Aérea e à Marinha procuram a segurança da integração nos quadros e formação profissional

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg68.imageshack.us%2Fimg68%2F2521%2Fzx4lc3.jpg&hash=46fe380202dbf8ef3bbaaad1bd8b26e8)
Os 58 recrutas do regimento de Infantaria do Exército têm sete módulos de formação, entre os quais o de armamento e tiro

Os jovens querem aventura e não temem o risco. O comando está satisfeito com os mancebos, que sonham partir para missões como aquelas que Portugal já realizou na Bósnia, no Kosovo ou no Afeganistão.

“Ia já para o Líbano. Corremos riscos todos dias, só que são diferentes”. Helena Marques, de 19 anos, dispara estas palavras com tanta firmeza como aquela com que já empunha a espingarda automática G3, apenas com três semanas de recruta. Helena faz parte da maioria dos jovens para quem participar em missões de paz é o principal motivo da candidatura ao Exército.

Para ser destacada para o Líbano, Helena Marques, como os camaradas de recruta, “tem de ter o mínimo de um ano de preparação, especialização e aprontamento”, explica Duarte Costa, tenente-coronel do 2º comando do Regimento de Infantaria do Exército, unidade onde está a decorrer a formação de Helena e de outros 57 recrutas. E depende do tipo de missão para que as forças armadas são chamadas. Neste caso, foi a engenharia. Não é o caso de Helena. O comando já traçou o seu perfil e escolheu a sua especialidade: atiradora.

Um inquérito realizado pelo Estado-Maior das Forças Armadas a 42 mil participantes no Dia de Defesa Nacional, em 2005, revelou que a participação em missões de paz é o primeiro objectivo dos inquiridos (29%) que mostraram interesse em entrar para o Exército. E continua, em 2006, no topo das preferências dos candidatos a este ramo das forças armadas (F.A.), segundo confirmou ao Expresso fonte oficial do Exército.

“Obter um emprego fixo e seguro”, “adquirir formação profissional” e “integrar o quadro permanente das F.A.” seguem-se na lista de interesses. Mas no caso dos pretendentes à Força Aérea e à Marinha, estas últimas intenções surgem antes das missões internacionais.

Duarte Costa não estranha esta ambição dos jovens mancebos. “As missões de paz têm um alto grau de atractividade para jovens com espírito de aventura, que querem conhecer outros lugares e culturas e viver outras experiências. O Exército é uma porta para isso”, assinala.

Este oficial destaca que, “apesar de, com o fim do serviço militar obrigatório, em finais de 2004, ter havido uma redução global dos candidatos, o facto de agora serem voluntários constitui uma mais-valia sem precedentes, pois estão mais motivados”.

O treino que recebem é intenso e diversificado e, segundo o comandante do batalhão de formação, tenente-coronel Gomes da Silva, “há uma grande preocupação em dar aos jovens apetências para a reintegração na sociedade civil, como a informática, acrescentada ao novo programa de formação para os voluntários”. Depois da recruta os jovens podem optar por ficar um ano em regime de voluntariado ou fazer um contrato num mínimo de dois anos e um máximo de seis. Nesta fase, a remuneração anda perto dos 800 euros.

“Não temos dúvidas de que as forças armadas são cada vez mais uma opção para os nossos jovens”, sublinha Gomes da Silva. Mesmo que não queiram seguir a carreira, beneficiam no fim do serviço militar de uma série de incentivos, como prioridade no acesso à universidade ou a determinados empregos.

O comando do Exército faz um balanço ‘‘positivo’’ do voluntariado: “Permite dispor de um efectivo adequado em praças para garantir a prontidão da força operacional do Exército em três teatros de operações (Bósnia, Kosovo e Afeganistão) e, a partir de Outubro, no Líbano”.



Valentina Marcelino


PERFIL

 Idade média: 18 anos (50%)
 Escolaridade: 9º ano (50%)
 Origem: distritos de Lisboa e Porto (29%)
 Vencimento: 182 euros nas primeiras cinco semanas e 500 nas restantes sete
 Formação: 12 semanas

Objectivos da recruta

 Sobreviver isolado num campo de batalha
 Prestar primeiros socorros a uma vítima
 Navegar no terreno através da tecnologia GPS
 Usar armamento individual de combate
 Usar meios de comunicação militares
 Usar equipamento de protecção NBQ (nuclear, biológico e químico)
 Participar em acções de combate limitadas (que não exijam qualificações específicas)
 Fazer a segurança pessoal de instalações

Número

7500
Foi o total de jovens que em 2005 concorreram ao Exército, dos quais 2000 mulheres. Este ano houve 5000 candidaturas


http://semanal.expresso.clix.pt/1caderno/pais.asp?edition=1767&articleid=ES231561


Só não foi referido no artigo o valor dos complemento$ aos vencimentos em missões internacionais.
Na minha modesta opinião, esses complementos são o maior incentivo à presença em missões internacionais, salvo algumas honrosas excepções,... à procura da aventura e da essência do que é ser militar em situação real de conflito.
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 11, 2006, 07:20:10 pm
Citar
Navegar no terreno através da tecnologia GPS


No meu tempo :lol:
Título:
Enviado por: TOMKAT em Setembro 11, 2006, 07:49:46 pm
Citação de: "Miguel"
Citar
Navegar no terreno através da tecnologia GPS

No meu tempo :lol:


Pois, ... a carta militar e a "velha" bússula.
Quantos quilómetros não "palmilhei" eu de bússula na mão, depois de tirar os azimutes nas cartas.

Modernices,... falha o GPS e fica toda a gente perdida... :twisted:
Título:
Enviado por: Leonidas em Setembro 11, 2006, 10:57:02 pm
Saudações guerreiras

Não sei se repararam numa noticia que já deu há uns dias na "Euronews" sobre o comando da força no Líbano. Os Italianos parece que chegaram em 1º, mas os franceses dizem que vão ficar com o comando. Como é afinal? De quem será o comando? Na noticia dizia que iriam enviar 200 MTB Leclrec para lá!!!!!! 200????? xissa-penico.  :shock:

Entretanto o ministro português, Luis Amado diz que não tá nada definido sobre que força é que Portugal estará sob comando. Temos ao mesmo tempo a dizer -se em, Espanha que são eles que irão comandar e que Portugal eria ficar sob comando deles!!! Alguém entendde alguma coisa?
Pessoalmente Portugal não deverá ficar sob o comando de Espanha. Tá bem que não são tropas de combate, mas por uma questão de príncipio.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Lancero em Setembro 12, 2006, 10:54:09 am
Citação de: "Menacho"

Si España no llega.........¿donde llega Portugal?........... :evil:


Engraçado que quando se deu a última rotação do contigente espanhol em Herat (Afeganistão), lá para Julho, foi para lá destacada a companhia de comandos que estava em Cabul, de forma a proteger a fragilizada presença espanhola. Só um pormenor...
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 12, 2006, 12:03:08 pm
Lancero em grande!
Pois é, há situações em que os Portugueses ainda dão uma mãozinha, não é?! Eu já disse e volto a repetir, para mim não há qualquer problema em termos a companhia Portuguesa sobre o comando Espanhol, só acho lamentavel as atitudes de alguns colegas Espanhóis.

Citação de: "Nadie"
El perro siempre tiene q hacer caso al dueño :twisted:


Estes são apenas alguns exemplos mais flagrantes!
Título:
Enviado por: ricardonunes em Setembro 20, 2006, 01:56:02 pm
Incerteza não condiciona treinos dos militares que vão para o Líbano

Citar
O atraso no processo de composição da força de interposição da ONU para o Líbano (FINUL), a decorrer em Nova Iorque, não impede que o contingente português esteja preparado para partir na data prevista, 14 de Outubro, disse ao DN o comandante dessa unidade, tenente-coronel Firme Gaspar.

O Exército "está a trabalhar por excesso, devido às limitações de tempo", na preparação da companhia de engenharia que o Governo decidiu enviar para o Líbano. Isso inclui, por exemplo, nomear mais efectivos do que o máximo de 140 que irão para o teatro de operações - dado que podem ser necessários mais médicos ou menos sapadores para garantir a segurança da unidade - e listar um número superior de viaturas, explicou aquele oficial na passada segunda-feira, durante uma visita ao quartel-general da Brigada Mecanizada, em Santa Margarida.

Nesse dia, e a par das aulas de preparação e aperfeiçoamento técnico-militar, estavam em curso os habituais exames psicotécnicos a todo o contingente. "São testes de avaliação psicológica que servem para despistar situações [como a pressão familiar contra a ida para o Líbano] que se podem tornar problemáticas", explicou o tenente Hugo Fazendeiro, chefe da equipa de psicólogos ali presente. Essa triagem, depois de analisado o questionário que os militares levaram cerca de uma hora a preencher, poderá ser seguida por entrevistas individuais e, eventualmente, a frequência de aulas de formação específica sobre gestão de stress, adiantou.

A decisão formal de Portugal participar na missão das Nações Unidas para o Líbano foi tomada no passado dia 30 de Agosto pelo Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN), sendo essa opção depois apresentada à Assembleia da República, pelo ministro da Defesa, no passado dia 5. Na base desse envolvimento está a vontade de participar numa "missão fundamental para a segurança internacional" e ser "parte de um esforço conjunto de projecção da União Europeia como produtor de estabilidade e segurança no Médio Oriente".

As dúvidas que ainda existem - onde e com quem ficar, com quem obter alimentação ou ter segurança ou quantos médicos vão, entre múltiplas outras questões de ordem logística e operacional - justificam as incertezas que ainda limitam a fase de planeamento e treino, mas não vão condicionar a realização de um exercício final - entre os dias 2 e 4 de Outubro - "em condições muito próximas do que vamos lá encontrar", disse ao DN o tenente-coronel Gaspar.

Até lá, grupos de 15 militares estão diariamente em Lisboa para ser vacinados e obter os novos passaportes biométricos que lhes permitirão entrar no Líbano, referiu o major Arlindo Domingues, comandante da companhia de engenharia da Brigada Mecanizada que constitui o núcleo central da força. Os que ficam têm "aulas de refrescamento" sobre manuseamento de armas, reacção a emboscadas, tiro, segurança de instalações ou buscas e revistas. A par disso, são instruídos sobre os costumes locais - que impedem, por exemplo, que se usem óculos escuros quando se conversa com alguém.

O contingente português tem como missão executar "trabalhos de apoio geral de engenharia, apoio à protecção e à mobilidade do comando da FINUL" entre Outubro de 2006 e Abril de 2007, "contribuindo para a reconstrução e desenvolvimento das infra-estruturas" do Líbano destruídas durante a recente guerra entre Israel e o grupo terrorista Hezbollah. Segundo o comandante, terá de "ter capacidade para enviar duas equipas, auto-suficientes, para locais diferentes ao mesmo tempo e até quatro semanas".

O equipamento - oriundo dos regimentos de Lisboa e Espinho e da Escola Prática, em Tancos, vai ser concentrado no Depósito de Material, em Benavente, e pintado com as letras "UN" - inclui viaturas tácticas (ligeiras, médias, pesadas), administrativas e basculantes, bem como dezena e meia de máquinas de engenharia pesadas (tractores de lagartas, escavadoras giratórias, grua de rodas, niveladoras, cilindros, retro-escavadoras) e ligeiras (unidades de purificação de água, electricidade, canalização, carpintaria ou pintura).


http://dn.sapo.pt/2006/09/20/nacional/i ... litar.html (http://dn.sapo.pt/2006/09/20/nacional/incerteza_condiciona_treinos_militar.html)
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 20, 2006, 03:22:30 pm
Mais vale pensar em excesso do que depois haver pessoal em falta. Acho que isto revela a forma como os militares Portugueses estão calejados nestas missões.
Título:
Enviado por: Lancero em Setembro 21, 2006, 05:53:28 pm
Líbano: Militares nacionais na dependência do comandante da FINUL - ministro

Lisboa, 21 Set (Lusa) - O ministro da Defesa afirmou hoje que os 140 militares portugueses destacados para o Líbano ficarão na dependência directa do comandante da Força de Interina das Nações Unidas (FINUL) naquele país, uma solução que considerou "útil e boa".

      "Sendo uma companhia de engenharia e construção, ela fica na dependência directa do comandante a força [o general francês Alain Pelligrini]", disse Nuno Severiano Teixeira, no final de uma sessão comemorativa do Dia Internacional da Paz, promovida pela fundação Pro Dignitate.

      Na ocasião, o titular da pasta da Defesa adiantou ainda que os militares nacionais ficarão "na zona de Tiro", região "sob comando italiano" junto à costa libanesa.

      "Portugal tinha dito que aceitaria o local considerado mais útil do ponto de vista operacional. Temos uma longa experiência de colaboração com as forças italianas, nomeadamente no norte de Itália, no quadro da NATO. Penso que é uma solução que sendo útil é boa", considerou.

      Fontes militares espanholas afirmaram, há três semanas, que as forças portuguesas iam ficar sob comando de Madrid (que vai comandar uma das duas brigadas multinacionais da FINUL), uma informação que nunca foi confirmada pelas autoridades portuguesas, que remeteram sempre uma decisão final para o comandante da força e para a ONU.

      O ministro da Defesa adiantou ainda que a força nacional estará pronta para rumar ao Líbano "a 14 ou 15 de Outubro".

      Segundo fonte da Defesa, o transporte dos militares portugueses é da responsabilidade das Nações Unidas, pelo que a data de partida do contingente está dependente da logística definida pela própria FINUL.

      Na segunda-feira segue para o Líbano uma equipa de militares que vai fazer o planeamento da operação e o reconhecimento do local onde vão operar as forças nacionais, esperando-se que até ao final da próxima semana esse planeamento possa estar concluído, adiantou a mesma fonte.

      Definida a região em que irão actuar os militares nacionais, Severiano Teixeira considerou que "não há alteração" na avaliação de risco da missão feita por Portugal.

      "A avaliação do risco está feita desde o início. Penso que não há alteração", declarou o ministro, acrescentando que o maior perigo que enfrentam os militares portugueses são os "engenhos explosivos não detonados".

      Apesar disso, acrescentou, o contingente português, que é "uma força militar e de engenharia", tem "capacidade para fazer face" aos riscos inerentes à missão que vão desempenhar, incluindo o uso da força.

      "O mandato que a força tem é ao abrigo do capítulo sexto. É uma força de interposição, mas que em determinadas circunstâncias tem capacidade para usar a força em auto-defesa, para protecção de populações civis que possam ser ameaçadas fisicamente e quando estiver ameaçada a ajuda humanitária", disse.

      O envio de um máximo de 140 efectivos da especialidade de engenharia para integrar a terceira geração da FINUL militares portugueses para o Líbano foi decidido em Conselho Superior de Defesa Nacional no final de Agosto.

      A missão custará 9,3 milhões de euros, sendo 70 por cento suportada pelas Nações Unidas.

      Ao todo, Portugal tem 728 militares em missões no Afeganistão, Bósnia-Herzegovina, Kosovo, República Democrática do Congo, Sudão, Timor-Leste, Iraque, Burundi e fragata Vasco da Gama, ao serviço da Força de Reacção Rápida da NATO, a que se somam os 140 que irão integrar a FINUL.
Título:
Enviado por: carlovich em Setembro 21, 2006, 07:01:51 pm
Más sobre la FINUL:

Unos 170 efectivos de Regimientos de Ingenieros y Apoyo Logístico realizarán trabajos de acondicionamiento de las instalaciones que ocupará el batallón español de la Legión
 
Mañana zarpará hacia Beirut (Líbano) a bordo del buque Pizarro una Unidad de Apoyo al Despliegue del Ejército de Tierra, que desempeñará los trabajos de acondicionamiento de las instalaciones que ocupará en próximos meses el batallón español de la Legión.

Los componentes de esta unidad, compuesta por unos 170 efectivos, partirán del puerto de Valencia y regresarán a España una vez finalizado su trabajo. Estos militares pertenecen al Mando de Ingenieros con sede en Salamanca, al Regimiento de Ingenieros de Zaragoza y a la Agrupación de Apoyo Logístico de Sevilla.

Asimismo, a principios de la próxima semana está previsto que salga hacia Líbano otro buque para transportar material y vehículos del Elemento de Apoyo Logístico Nacional, y a principios de octubre viajará a Beirut, en un avión de la Fuerza Aérea Española, otro centenar de efectivos del Ejército de Tierra para completar el apoyo logístico.
 
Título:
Enviado por: carlovich em Setembro 21, 2006, 07:05:01 pm
Y así quedará el despliegue:

MAPA DAS FORÇAS DA ONU NO LÍBANO (http://http)
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 21, 2006, 07:57:50 pm
Bom, foi como eu esperava, uma espécie de tempestade num copo de água.

O engraçado nesta história, foi a facilidade com que os espanhóis anunciaram que as forças portuguesas ficariam sob o seu comando.

É um problema curioso, que nos mostra como funciona a cabeça deles.

Automaticamente, existindo tropas portuguesas,  a mente espanhola, imediatamente conclui que tais tropas naturalmente deverão ficar sob o seu comando.

Esta é uma das razões que explicam o desconforto da presença de tropas portuguesas sob o comando de espanhois.

Os Italianos não são nem piores nem melhores que os espanhóis, esse não é nem nunca foi o problema.

O problema não são os militares espanhóis no terreno, mas sim os comandos, formados nas academias militares espanholas, sob uma quantidade de dogmas absurdos, e que por isso não entendem que os portugueses não estejam sob a suas ordens.

As forças portuguesas vão assim ficar sob o comando dos Italianos, como sempre, conforme determinava a organização da NATO desde os anos 60, uma vez que inicialmente se considerou que as tropas portuguesas deveriam ficar sob comando inglês e depois francês.

Serão provavelmente mais úteis na região de Tiro, que tem algumas das áreas mais destruidas do Líbano (Qanã, por exemplo pertence a Tiro) em vez de ir para a zona de Marjayoun, onde ficarão os espanhóis, e que foi tomada sem grandes combates, por haver pouca presença do Hezbollah.

Marjayoun é uma zona maioritariamente cristã do sul do Líbano, portanto menos hostil, enquanto que Tiro tem uma maioria de Xiitas. Mas não creio que isso venha a constituir problema.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: ricardonunes em Setembro 21, 2006, 09:21:42 pm
Citar
Carne para Katyusha
A política de presumida neutralidade colaborante, de recusar ver o que está diante dos olhos, assobiando para o lado enquanto o trânsito das munições acontece, só seria razoável se imediatamente depois o Governo não mandasse soldados portugueses para o terreno que antes colaborou para que fosse bombardeamento. É que Portugal ficou marcado pelo apoio logístico a Israel durante esta II Guerra do Líbano e, portanto, os 140 soldados portugueses, mesmo de Engenharia, não podem esperar a boa-fé da neutralidade, como a Espanha, França ou a Itália.

Não é o auxílio a Israel que está errado, mas a decisão de enviar soldados portugueses comprometidos para a missão de interposição de paz. O Hizbala não brinca.

É uma enorme imprudência enviar soldados portugueses para o Líbano, sabendo o Hizbala que Portugal terá colaborado na ponte aérea de munições - referida no Haaretz - para Israel. Que género de tratamento pode o Governo português esperar da organização terrorista Hizbala a militares de um país que terá colaborado no transporte de material bélico para Israel durante a guerra, ainda para mais envolvidos numa missão indefinida e sem que se preveja viável o recurso à força, mesmo na iminência de ataque?!...

E, já agora, como é que Cavaco Silva - por causa da farsa da colaboração inicial com Sócrates - que enviou em 1990, o cargueiro S. Miguel, em vez de soldados para o terreno ou aviões durante a I Guerra do Golfo, mesmo recusando o pedido do seu amigo Bush-pai, também arrisca concordar com esta aventura do militarismo pacifista europeu?!... Que dirá o Presidente ao povo se - Deus nos ajude! - chegar um soldado num body bag ao aeroporto de Lisboa?...

Os dirigentes da esquerda portuguesa, que não costumam cumprir serviço militar, têm a tradição de participar festivamente nas campanhas internacionalistas, relativamente às quais Portugal nada ganha, mandando soldados mal armados e, até, mal equipados para frentes de combate inóspitas, como em 1914-18. Todavia, a direcção de um Estado exige outra responsabilidade e consciência.

O país que Portugal é não consente aventureirismo e negligência, como esta decisão gravíssima de participar na UNIFIL do Líbano, sem missão nem meios, num território controlado pelo Hizbala e com os seus soldados marcados com a colaboração mal escondida do Governo com o ataque israelita e, ainda por cima, na linha da política socrática oficial, sob comando espanhol.


Do blog
http://doportugalprofundo.blogspot.com/ (http://doportugalprofundo.blogspot.com/)
Título:
Enviado por: Migas em Setembro 21, 2006, 09:39:23 pm
Citar
Companhia portuguesa fica sob comando francês no Líbano

Militares portugueses partem para o Líbano no próximo dia 14

A companhia de Engenharia portuguesa destinada ao Líbano vai, afinal, ficar sob comando francês e não sob a alçada das forças espanholas, como chegou a ser anunciado pela imprensa do país-vizinho, segundo adiantaram ao JN fontes militares. De acordo com as mesmas fontes, é a solução mais lógica, tendo em conta o facto de a força portuguesa ser uma companhia de construção. Sabe- -se também que, à partida, as forças portuguesas irão ficar colocadas em Tiro, uma das cidades mais martirizadas na guerra entre Israel e o Hezbolah.


Notícia completa em:

http://jn.sapo.pt/2006/09/21/nacional/c ... do_fr.html (http://jn.sapo.pt/2006/09/21/nacional/companhia_portuguesa_fica_comando_fr.html)
Título:
Enviado por: Leonidas em Setembro 27, 2006, 01:53:48 am
Saudações guerreiras

Citação de: "Papatango"
Automaticamente, existindo tropas portuguesas, a mente espanhola, imediatamente conclui que tais tropas naturalmente deverão ficar sob o seu comando.

Esta é uma das razões que explicam o desconforto da presença de tropas portuguesas sob o comando de espanhois.

PapaTango, não consigo entender onde quer chegar. Parece-me que há uma contradição. Diz que – segundo o entender dos espanhóis - as tropas portuguesas devem estar sob comando espanhol, no entanto, os espanhóis vão sofrer por causa disso! Não tá claro o seu raciocínio. Dá para dar uma achega nisto?

Citação de: "Papatango"
As forças portuguesas vão assim ficar sob o comando dos Italianos, como sempre, conforme determinava a organização da NATO desde os anos 60, uma vez que inicialmente se considerou que as tropas portuguesas deveriam ficar sob comando inglês e depois francês.

... e aproveitando um excerto da notícia, na minha opinião julgo ser importante debater uma questão...

Citar
O JN sabe, no entanto, que o simbolismo da integração ou não da força portuguesa no comando espanhol foi sempre uma "falsa questão" para o Exército. Fontes militares lembram, aliás, que a Brigada Mecanizada (BM), a quem cabe o levantamento da companhia de Engenharia destinada ao Líbano, está integrada no corpo espanhol com comando em Valência e que está debaixo da alçada da NATO. Mas essa colaboração não se extingue na BM, uma vez que os pára-quedistas da actual Brigada de Reacção Rápida trabalham com frequência com os homólogos espanhóis.


Convém esclarecer que esta missão nada tem a ver com a NATO. É uma missão da ONU. Nem sequer me lembro da NATO ter sido solicitada para intervir. Não sendo NATO, o tipo de organização a adoptar pode não ter nada a ver com os métodos NATO, ou melhor, não tem que estar sujeita ás regras NATO, logo também não faria sentido que as tropas portuguesas tivessem que estar, obrigatoriamente, sob a alçada dos espanhóis, mesmo que fosse uma “falsa questão” a “estória” do simbolismo, pelas razões já mais que conhecidas.

Outra coisa que é importante realçar é a “falsa questão” ter sido escrita da maneira que me parece mais correcta, partindo, eu, do princípio que o jornalista tenha sido 100% fiel á declaração feita pelo Exército. Outra coisa também não faria sentido. Também penso ser inédita a abordagem!! Devo confessar também que, para mim, este tipo de realce deve ser moderado, mas só revela que, por mais defeitos que tenhamos, não se anda de olhos tapados.

Outro ponto que acho importante: Como está fora de questão a envolvência da BM fora de Portugal, duvido que, na prática, essa autoridade se manifeste. Faço votos que a confiança surja e que venha a ser suficiente para superar as aspas na “falsa questão” o mais rapidamente possível. Assim se queira. Assim haja respeito.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Galego_lealista em Outubro 06, 2006, 12:08:38 am
Papatango:
Citar
em vez de ir para a zona de Marjayoun,onde ficarão os espanhois,e que foi tomada sem grandes combates,por haber pouca presença do Hezbolla.
Marjayoun e uma zona maioritariamente cristia do sul do Libano,portanto menos hostil,enquanto que Tiro tem uma maioria de Xiitas.

Pois lamentabelmente hemos tido mala sorte xa que o final todo o continxente espanhol foi despregado en Taibe.Foi segun parece un cambio de planes de ultima hora.Taibe e unha cidade situada na fronteira con Israel e completamente xiita e tamen e un dos mais importantes feudos do Hezbollah.De todas maneiras a maior ameaza neste momento para as tropas da ONU creo eu que e Alqaeda.Temo que o quedar fora de xogo no Libano con o exito publicitario dos xiitas de Hezbollah intenten levar a cabo ataques suicidas contra os acuartelamentos das tropas internacionais con camioes bomba o estilo dos famosos ataques dos anos 80 contra os norteamericanos e franceses.Dudo que Hezbollah dea moitos problemas os proximos anos xa que dedicarase a rentabilizar no campo politico o "exito" ante Israel.
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 06, 2006, 02:36:00 pm
Citar
Pois lamentabelmente hemos tido mala sorte xa que o final todo o continxente espanhol foi despregado en Taibe.


Taibeh, não é longe de Marjayoun. As tropas espanholas vão ficar entre as duas cidades e embora, pelos dados que tenho as forças espanholas fiquem com o seu comando em Marjayoun, terão Taibeh na sua dependência ou de tropas que estejam incluidas na brigada.
Título:
Enviado por: Galego_lealista em Outubro 06, 2006, 05:50:43 pm
Papatango:
Citar
terão Taibeh na sua dependência ou de tropas que estejam incluidas na brigada

Pois creo que seria o reves xa que todo o continxente espanhol estableceuse en Taibeh.De todas maneiras esto ainda e provisional e pode que parte do continxente nun futuro sexa levado a Marjayoun onde querian establecer o mando da brigada.De todas maneiras se e ou non é cristia pouco importa xa que as tropas ali en concreto non teñen que desempeñar mision e teran que baixar o sur para controlar a fronteira.Por certo que os xiita de Taibeh recibiron os espanhois con moita frialdade segun parece e andan a dicir que se viñan a non protexelos dos israelis mellor que se foran.Pois a levan clara se pensan que os espanhois ou o resto das tropas da ONU vanse meter diante dos Merkaba israelis se chegara o caso
Título:
Enviado por: ricardonunes em Outubro 13, 2006, 12:17:29 pm
Resolução do Conselho de Ministros que aprova as medidas financeiras urgentes relacionadas com o envio de um contingente militar para o Líbano, no âmbito da UNIFIL, sob égide da ONU

Citar
Esta Resolução visa garantir os meios indispensáveis ao envio de um contingente militar para o Líbano, no âmbito da UNIFIL, sob égide da ONU, autorizando as verbas necessárias para a missão, bem como os procedimentos de ajuste directo necessários ao aprontamento da força.

Deste modo, autoriza-se a realização da despesa no valor de 2 415 962 de euros (dois milhões, quatrocentos e quinze mil, novecentos e sessenta e dois euros).

Do mesmo modo, e tendo em vista a contratação de bens e serviços adequados e necessários ao aprontamento, projecção e sustentação inicial da força, permite-se que a realização da referida despesa, possa ser feita por ajuste directo, e com dispensa de contrato escrito, até ao montante máximo de 1 515 962,00 de euros (um milhão, quinhentos e quinze mil, novecentos e sessenta e dois euros), incluindo o IVA em vigor.


http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Go ... 061012.htm (http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC17/Conselho_de_Ministros/Comunicados_e_Conferencias_de_Imprensa/20061012.htm)
Título: N: «Líbano: militares partem no fim deste mês»
Enviado por: Get_It em Outubro 14, 2006, 07:32:53 pm
Citação de: "Portugal Diário"
Líbano: militares partem no fim deste mês
2006/10/13 | 14:48
O ministro da Defesa afirmou esta sexta-feira que um primeiro grupo do contingente militar português que vai integrar a força das Nações Unidas no Líbano (FINUL) parte para aquele país na última semana de Outubro, escreve a Lusa.

Estes efectivos terão como missão inicial preparar o terreno para o resto da companhia de engenharia e construção (com um total de 140 elementos) se instalar na região de Tiro, junto à costa libanesa, o que deverá acontecer no início de Novembro, especificou Nuno Severiano Teixeira.

Em declarações aos jornalistas à margem da conferência «estratégia e segurança na África Austral», na Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, em Lisboa, o governante reiterou que a força nacional ficará «em prontidão» a partir de domingo, mas referiu que é «o planeamento da ONU que determina a partida», porque é a organização que se encarrega do transporte dos efectivos e da maquinaria.

Os militares portugueses vão ficar na dependência directa do comandante da força da ONU no Sul do Líbano, o general francês Alain Pelligrini.

O envio dos 140 militares portugueses para integrar a FINUL foi decidida em Conselho Superior de Defesa Nacional no Final de Agosto, após cessarem os ataques de Israel ao Líbano.

A missão das tropas nacionais tem um custo total de 9,3 milhões de euros, 2,4 dos quais suportados pelo Estado português e os restantes pelas Nações Unidas.

fonte: http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=732337&div_id=291


Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Menacho em Outubro 17, 2006, 08:24:46 pm
:roll:  Desde luego es una pena que tengais tanto rencor hacia Espanha como pra negaros a esto:

Portugal rechaza poner sus tropas bajo mando español en Líbano

Citar
La Legión tiene previsto viajar la próxima semana para relevar a la Infantería de Marina
MIGUEL GONZÁLEZ - Madrid
EL PAÍS - España - 17-10-2006
Las tropas portuguesas no estarán, finalmente, bajo mando español en Líbano. Los recelos históricos han pesado más que las buenas relaciones entre los dos países. Oficialmente, el motivo esgrimido para que la unidad portuguesa, con unos 140 militares, no se integre en la brigada multinacional liderada por España es que los ingenieros dependerán directamente del cuartel general de la Fuerza Interina de Naciones Unidas para Líbano (FINUL), bajo mando francés. Sin embargo, en el sector español habrá una unidad de ingenieros, aportada por Finlandia e Irlanda.

Aunque un representante portugués asistió a las reuniones celebradas a principios de septiembre en el Estado Mayor de la Defensa, en Madrid, para planear la composición de la futura brigada, desde un principio hubo reparos a poner sus militares bajo mando español. Esta actitud resulta más incomprensible teniendo en cuenta que España cedió a Portugal los blindados que utilizan sus soldados en Afganistán.

Una vez descartada la participación de Portugal (y la de Bélgica, que también acudió a las citadas reuniones), la brigada multinacional, con unos 3.500 militares en total, estará formada por cuatro batallones de Infantería (aportados por España, India, Indonesia y Nepal), la unidad de ingenieros irlandesa-finlandesa y una unidad polaca, de unos 250 efectivos, compuesta por una compañía de policía militar y otra mecanizada de protección.

Aún quedan incógnitas por despejar, como quién pondrá los helicópteros o el hospital de campaña. Una de las opciones es que éste último lo aporte Marruecos. Sería la segunda vez (tras Haití 2004-5) en que militares marroquíes están bajo mando español en una misión de la ONU. También podrían acabar en la brigada española dos compañías ofrecidas por Qatar y Tanzania

Aunque la brigada multinacional debe constituirse formalmente el 1 de noviembre, la fecha podría demorarse. El Gobierno indonesio anunció ayer que el envío de sus 850 efectivos se pospone, por tercera vez, hasta el 9 de noviembre. "El retraso está provocado por la ONU, que ha dado prioridad a las tropas europeas", dijo un portavoz militar indonesio, sin ocultar su malestar.

La incertidumbre afecta también al batallón mecanizado de la Legión, que debe sustituir a la Fuerza Expedicionaria de Infantería de Marina que desembarcó en Tiro el 15 de septiembre. Está previsto que el acto de despedida se celebre el sábado en la base de Viator (Almería) y que los hasta 1.100 soldados españoles viajen al Líbano la próxima semana, a partir del día 23, pero aún no hay confirmación oficial.

La lluvia que ayer cayó en el sur de Líbano convirtió en un barrizal el descampado polvoriento que el ministro de Defensa, José Antonio Alonso, visitó el pasado sábado y complicó el trabajo de los ingenieros. En Blat, a cuatro kilómetros de Marjayún, hay 384 militares, de los que 191 pertenecen a la Unidad de Apoyo al Despliegue (UAD), que trabaja a destajo para construir una base con capacidad para 1.200 militares en dos meses y medio. Al menos, desde el domingo disponen de cocina y comedor, informa Servimedia.

Optimismo prudente

El propósito del Ministerio de Defensa es que la nueva base, bautizada como Miguel de Cervantes, albergue no sólo el cuartel general de la brigada, sino también el batallón, de forma que el actual acuartelamiento de Taibe, a 17 kilómetros de Marjayún, donde hay 523 infantes de Marina, se cedería a otro contingente extranjero. Algunas fuentes aseguran, sin embargo, que la ONU prefiere que los españoles sigan en Taibe, una zona chií, y no se concentren todos en el área de Marjayún, de población mayoritariamente cristiano-maronita.

Alonso expresó ayer en Sevilla su confianza, "con la dosis necesaria de prudencia", en que la misión española en Líbano saldrá bien y aseguró que, hasta el momento, no se han registrado "incidentes reseñables", informa Efe

Título:
Enviado por: Elikan em Outubro 17, 2006, 10:18:44 pm
Es una pena... :lol:
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 17, 2006, 10:54:56 pm
Citar
Desde luego es una pena que tengais tanto rencor hacia Espanha como pra negaros a esto:


Sr. Menacho, aviso-o de que a palavra "ódio" não se aplica nem neste nem em outros contextos.

Há razões históricas conhecidas que justificam a acção e além disso a notícia é antiga.

A sobranceria e a arrogância com que os comandos espanhóis trataram a situação, acabou por piorar as coisas.

E parece que não foram apenas os portugueses que deram com os pés na arrogância castelhana, os Belgas também fizeram o mesmo. Parte da Béligica (a antiga Flandres) também conhece os Espanhóis, e não têm boa impressão deles.

A Espanha vai comandar tropas da India da Indonesia e do Nepal...

= = = = = = = = = = = = = = = = =

De notar ainda o seguinte trecho:
Esta actitud resulta más incomprensible teniendo en cuenta que España cedió a Portugal los blindados que utilizan sus soldados en Afganistán

Ou seja, os emprestimos de veículos, parece que tinham objectivos, e ficamos a saber qual é o objectivo dos espanhóis quando oferecem qualquer coisa.

Não é que eu fique surpreendido...
Mas é sempre interessante ver o ponto de vista da imprensa espanhola.

Cumprimentos.
Título:
Enviado por: Leonidas em Outubro 17, 2006, 10:56:01 pm
Saudações guerreiras

Será que teriamos de ficar sob comando espanhol? Onde está escrito que tiria que ser assim? Afinal eles para afirmarem que temos "recelos historicos" é porque conhecem mais do que o que se imagina. Eu também quero acreditar que sim. Eles não são parvos nenhuns.  :roll:  :roll:  :roll:    

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Marauder em Outubro 17, 2006, 11:21:52 pm
Deviam era "casar-se" com os australianos.

Já estes também foi a mesma coisa....porque razão teriamos nós que ficar sob comando australiano em Timor-Leste..e fizeram birra durante algum tempo..

Estas manias :roll:
Título:
Enviado por: dremanu em Outubro 17, 2006, 11:22:53 pm
Excelente notícia!!!! :Palmas:

Até que enfim que alguém bate o pé e diz NÃO!!!!!!!
Título:
Enviado por: Menacho em Outubro 18, 2006, 07:58:15 am
Espanha no presto sus VAMTAC con ninguna intencin ni para conseguir nada.

La negativa portuguesa se enmarca en el recelo historico de UDs hacia mi pais, no hay mas que ver los inapropiados comentarios como siempre de Papatango, y su sistematico nombramiento de Castelha en lugar de Espanha, ¿sera que el Sr, Papatango es alergico a escribir Espanha?.... :roll:

¿De verdad creen que no es por orgullo absurdo el hecho de negarse a estar bajo mando espanhol?

En Haiti, Marruecos envio un contingente que estuvo bajo mando espanhol y no hubo ningun problema, al igual que en muitos lugares tropas espanholas han estado bajo mando italiano, frances o americano sin problemas, o nosostros hemos mandado sobre tropas americanas o salvadoreñas y ningun problema.........

Pero claro, Portugal y sus recelos son distintos.................... :roll:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 18, 2006, 11:42:30 am
Toda esta história é muito estranha, afinal não era só a unidade Portuguesa que ia ficar sobre comando Espanhol, então os outros países europeus? Não ia haver outros dois contingentes sobre comando Espanhol? Parece que todos querem passar ao lado do contingente Espanhol. De certeza que não será por falta de qualidade do contingente ou das Forças Armadas Espanholas, que eles pelo que tenho ouvido até são bastante boas. O governo Português tinha dito que era a ONU a escolher qual era o comando é que o contingente Português ia ficar, afinal, a Brigada Espanhola já não tem unidades de engenharia? Será que a região onde fica a Brigada Franco-Italiana não estará com maior necessidade de apoio a esse nível? Eu não estou fazer estas perguntas com umas segundas intenções, são mesmo questões que eu gostaria de saber.
Se alguém souber respondê-las seria porreiro!  :wink:
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 18, 2006, 11:58:30 am
Citação de: "Marauder"
Deviam era "casar-se" com os australianos.

Já estes também foi a mesma coisa....porque razão teriamos nós que ficar sob comando australiano em Timor-Leste..e fizeram birra durante algum tempo..

Estas manias :Cavaleria1: - Lá vai o sheriff da Oceania...
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 18, 2006, 12:06:41 pm
Citação de: "Menacho"
(...)
La negativa portuguesa se enmarca en el recelo historico de UDs hacia mi pais (...)

Sus aires de grandeza, cuando envian 140 ingenieros, y encima pretenden elegir destino y mando.............. :roll:

Estaran mas a gusto bajo mando frances o chino................pues bien uds, veran........... :Bajular:
Título:
Enviado por: old em Outubro 18, 2006, 12:30:21 pm
La verdad que me sorprende la noticia de que por razones historicas Portugal se niege a enviar sus soldados a colaborar en la mision bajo mando Español. La historia pertenece al pasado.
 En fin tendran que ir bajo otro mando ya que no disponen de medios para ser autosuficientes, una pena. Quiza los Franceses o Italianinos les traten mejor y les presten sus Leclerc o Centauros para realizar patrullas  :lol:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 18, 2006, 12:39:59 pm
Old, desde quando é que uma unidade de Engenharia faz patrulhas? Isso é falar mal, por falar! O governo espanhol, emprestou os Urovesa e nós agradecemos. Acho que é um pouco rude agora estarem a mandar-nos isso à cara. Aliados e amigos não se comportam assim!  :shock:
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 18, 2006, 12:49:33 pm
Eu gostava de entender, embora ache que isso é impossível, o que é que os espanhóis tomam por receio.

Que diacho de medo é que poderiam os portugueses ter por estar sob comando espanhol?

A questão não tem nada a ver com receio, tem a ver com afirmação de identidade nacional.

Tem a ver com o roubo do nome Espanha por parte do Estado Castelhano.
Tem a ver com o perigo de sermos identificados com os espanhóis, o que no passado nos causou perdas irreparáveis.
Não são coisas do passado. São coisas do presente!

Para dar um exemplo, já no século XX tivemos que atrasar a nossa adesão à UE para esperar pelos espanhois, por causa disso. Mas enfim, não vamos discutir temas relacionados com outro país neste tópico.

A não ser claro, que se trate da Itália...

Cumprimentos
Título:
Enviado por: old em Outubro 18, 2006, 04:03:03 pm
Citar
Que diacho de medo é que poderiam os portugueses ter por estar sob comando espanhol?

A questão não tem nada a ver com receio, tem a ver com afirmação de identidade nacional.


En que mundo vive?

Creo que a dia 18-10-2006 estan mas que claras las identidades nacionales de Portugal y de España. El resto sobra.

En fin. Suerte y que todos los militares de la >Finul  regresen sanos y salvos a sus paises
Título:
Enviado por: p_shadow em Outubro 19, 2006, 02:42:48 am
A JG74, uma unidade da Luftwaffe equipada com Eurofighter, deixou de usar o nome que sempre teve, "Molders", porque esse individuo combateu nos céus espanhóis durante a Guerra Civil.

Portanto, parece-me que também desse lado da fronteira a História não pertence só ao passado...


Cumptos
Título:
Enviado por: manuel liste em Outubro 19, 2006, 08:16:58 am
Citação de: "old"
La verdad que me sorprende la noticia de que por razones historicas Portugal se niege a enviar sus soldados a colaborar en la mision bajo mando Español. La historia pertenece al pasado.
 En fin tendran que ir bajo otro mando ya que no disponen de medios para ser autosuficientes, una pena. Quiza los Franceses o Italianinos les traten mejor y les presten sus Leclerc o Centauros para realizar patrullas  :lol:


Es dudoso que el gobierno portugués se haya opuesto a que su unidad quede bajo mando de un general español (que no bajo mando del gobierno español: el general español responde ante el mando de la ONU).

Los cambios, si los ha habido, han tenido que ser por circunstancias operativas, y no por consideraciones políticas de mercadillo. La misión de la ONU en el Líbano es muy compleja, hay contingentes de muchos paises y coordinarlos a todos no será nada fácil.

Yo no tengo duda de que si la unidad portuguesa no está en la brigada multinacional con los españoles, es porque se necesita más en otra parte.

A los españoles les dará igual si los ingenieros son de Portugal o de las Islas Mauricio, mientras hagan su trabajo. No serán ellos quienes les guarden las espaldas si la cosa se pone fea.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 19, 2006, 10:30:50 am
Citação de: "manuel liste"
Citação de: "old"
La verdad que me sorprende la noticia de que por razones historicas Portugal se niege a enviar sus soldados a colaborar en la mision bajo mando Español. La historia pertenece al pasado.
 En fin tendran que ir bajo otro mando ya que no disponen de medios para ser autosuficientes, una pena. Quiza los Franceses o Italianinos les traten mejor y les presten sus Leclerc o Centauros para realizar patrullas  :Palmas: Finalmente alguém que faz sentido!

Então um governo que diz que a prioridade é Espanha, Espanha e...Espanha ia recusar que as suas tropas integrassem a Brigada desse mesmo país?! :?
Entre os posts exaltados finalmente alguém parou para pensar...
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 19, 2006, 11:50:59 am
Entrega do Estandarte, ontem, em Sta. Guida.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg169.imageshack.us%2Fimg169%2F6383%2Flis1204976uq3.jpg&hash=9f31969583a36672a4c55d7149718299)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg169.imageshack.us%2Fimg169%2F5052%2Flis1204977wo8.jpg&hash=11cc19b44ab455499e965720af01c215)

CONSTANCIA - SANTAREM - PORTUGAL
O tenente coronel Firmino Gaspar (d), comandante da Unidade de Engenharia do exercito que integrara 140 soldados na forca de paz da ONU para o Libano entrega o Estandarte Nacional ao Oficial da Unidade, acto que marca o inicio desta Missao Militar Quartafeira, 18 de Outubro de 2006, na unidade militar de Santa Margarida em Constancia.PAULO CUNHA/LUSA
LUSA / STR / PAULO CUNHA
Título:
Enviado por: dremanu em Outubro 19, 2006, 03:53:32 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
:?
Entre os posts exaltados finalmente alguém parou para pensar...


Não importa o que o governo pensa pois quem é o chefe supremo das forças armadas é o presidente da républica, e só esse pode autorizar a que tropas portuguesas possam ser enviadas para fora do país.

E acredito que provavelmente o comando militar também tem algo a dizer sobre se querem ou não servir debaixo deste ou daquele comando estrangeiro. Seguramente que a opinião do comando militar é algo que o presidente leva em conta ao tomar a sua decisão. Então se o comando militar não quer por as tropas Lusas à disposição dos Espanhoís, é de se esperar que o presidente escute o que tenham a dizer, e faça a sua decisão de acordo com os pedidos do comando militar. Pelo menos é assim que eu imagino que seja.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 19, 2006, 04:04:29 pm
O mesmo comando que manda as nossas tropas fazer exercícios militares em Espanha todos os anos (BRR, BM, etc)? O mesmo que diz com poupa e circunstância que Portugal vai integrar dois Battle Groups (Fuzileiro e Brigada Mecanizada), com Espanha?!
Portugal tem 800 anos de história, acho que a nossa identidade histórica está mais do que assegurada. Há países com grandes problemas de identidade nacional que continuam a existir. Eu não gosto quando os Espanhóis vêm para aqui armar-se em bons, mas também não gosto quando os Portugueses começam com as suas teorias da conspiração. Estamos no séc. 21, é tempo de nos deixarmos de cenas…
Título:
Enviado por: dremanu em Outubro 19, 2006, 04:14:40 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
O mesmo comando que manda as nossas tropas fazer exercícios militares em Espanha todos os anos (BRR, BM, etc)? O mesmo que diz com poupa e circunstância que Portugal vai integrar dois Battle Groups (Fuzileiro e Brigada Mecanizada), com Espanha?!
Portugal tem 800 anos de história, acho que a nossa identidade histórica está mais do que assegurada. Há países com grandes problemas de identidade nacional que continuam a existir. Eu não gosto quando os Espanhóis vêm para aqui armar-se em bons, mas também não gosto quando os Portugueses começam com as suas teorias da conspiração. Estamos no séc. 21, é tempo de nos deixarmos de cenas…


Nada que ver com questões de identidade nacional, e tudo a ver com a necessidade de estabelecer e afirmar delimitações territoriaís sobre como e onde, vamos empregar tropas Lusas, dentro do âmbito da politica de negócios estrangeiros do estado Português.

É bom que os Espanhoís não assumem que a politica estrangeira deles serve para nós também.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 19, 2006, 05:21:36 pm
Citar
O mesmo que diz com poupa e circunstância que Portugal vai integrar dois Battle Groups (Fuzileiros e Brigada Mecanizada), com Espanha?!


Então diz isso ao governo... :wink:
Título:
Enviado por: Leonidas em Outubro 19, 2006, 10:09:07 pm
Saudações guerreiras

Citação de: "Cabeça de Martelo"
Finalmente alguém que faz sentido!

Mas porquê fazer sentido?  :lol:[/quote]

Es dudoso que el gobierno portugués se haya opuesto a que su unidad quede bajo mando de un general español (que no bajo mando del gobierno español: el general español responde ante el mando de la ONU).

Los cambios, si los ha habido, han tenido que ser por circunstancias operativas, y no por consideraciones políticas de mercadillo. La misión de la ONU en el Líbano es muy compleja, hay contingentes de muchos paises y coordinarlos a todos no será nada fácil.

Yo no tengo duda de que si la unidad portuguesa no está en la brigada multinacional con los españoles, es porque se necesita más en otra parte.

A los españoles les dará igual si los ingenieros son de Portugal o de las Islas Mauricio, mientras hagan su trabajo. No serán ellos quienes les guarden las espaldas si la cosa se pone fea.[/quote]

Como é que o Manuel Liste sabe disto tudo? Em que se baseia para fazer tais afirmações? Só se estiver a falar de um comando NATO, caso contrário, não fazem qualquer sentido as sua palavras!!!

Querido Old, do pouco que sei, seja o que for de engenheiria, é certo que não deixam de serem militares, mas não é um corpo combate, logo dispensa material tipo carros de combate, por exemplo. Portugal vai estar no Líbano, mas não com tropas de combate, logo não precisamos de Leclercs & Afins Lda.

Cumprimentos/saludos
Título:
Enviado por: ricardonunes em Outubro 20, 2006, 03:51:33 pm
FINUL poderá usar força contra aviões israelitas

Citar
O chefe da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), general Alain Pellegrini, sugeriu ontem a possibilidade de alteração das regras de funcionamento da referida força, para que esta possa ripostar às incursões israelitas no País dos Cedros, nomeadamente aéreas. A declaração de Pellegrini ocorre no momento em que se ouvem vozes, tanto do lado libanês como israelita, a favor do relançamento do processo de paz israelo-árabe.

Em conferência de imprensa na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, Pellegrini afirmou que actualmente a organização apenas utiliza os meios diplomáticos para tentar acabar com as incursões aéreas israelitas no Líbano. "Se estes meios diplomáticos não são suficientes, outros meios poderão talvez ser utilizados", avançou o general numa alusão aos mísseis antiaéreos que equipam as forças francesas no Líbano.

Trata-se da primeira vez, desde o início do conflito israelo-árabe em 1948, que um responsável pelo contingente das Nações Unidas ameaça utilizar a força contra uma das partes.

O general adiantou que, primeiro, há que alterar o mandato da FINUL, o que teria de ser feito por escrito e aprovado na ONU. E sublinhou: "É apenas para nossa autodefesa; se as posições francesas são atacadas por aviões ou helicópteros, nós ripostaremos como esses mísseis."

Um diplomata, inquirido após as declarações de Pellegrini, disse estar fora de questão modificar os regulamentos da nova FINUL. Mas, pouco antes, a ministra da Defesa francesa, Michèle Alliot-Marrie, afirmara em Washington ser importante "evitar tudo o que possa parecer ser provocações susceptíveis de relançar a violência" na fronteira entre Israel e o Líbano. Inquirida sobre tais "provocações", Alliot-Marie referiu a incursão no espaço aéreo libanês pela força aérea israelita.

Entretanto, nove semanas após o fim da guerra entre Israel e o Hezbollah, Nabih Berri - presidente do Parlamento libanês e líder do movimento Amal - afirmou ter chegado o momento de relançar as negociações de paz com Israel.

"Agora é o momento para levantar a questão do regresso às negociações de paz. É possível que agora seja o momento mais apropriado para falar de paz", disse ontem Berri.

Por seu turno, o ministro da Justiça israelita Meir Sheetrit - um rival do primeiro-ministro Ehud Olmert - afirmou que o seu país deveria iniciar negociações de paz com base na iniciativa saudita.

Aprovada na cimeira da Liga Árabe de 2002, a iniciativa saudita propõe o reconhecimento de Israel por todos os Estados árabes em troca da retirada israelita dos territórios ocupados em 1967.


http://dn.sapo.pt/2006/10/20/internacio ... avioe.html (http://dn.sapo.pt/2006/10/20/internacional/finul_podera_usar_forca_contra_avioe.html)
Título:
Enviado por: Elikan em Outubro 21, 2006, 03:52:37 pm
Al final vais a mandar 140 soldaditos al libano? Si o No? y al mando de quien?
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 21, 2006, 04:31:22 pm
--> Senhor Elikan

O facto de a imprensa espanhola estar mal informada, e só ter dado a notícia em 17 de Outubro, não implica que a decisão só agora tenha sido tomada.

A informação e confirmação de que as forças portuguesas não estaría sob o comando espanhol, não é de 17 de Oubutro mas sim de 21 de Setembro, ou seja, trata-se de uma notícia que neste momento já tem um mês.

Todos os dados que procura, estão neste mesmo tópico, é uma questão de procurar.
Título:
Enviado por: Duarte em Outubro 21, 2006, 10:39:02 pm
Citar
Al final vais a mandar 140 soldaditos al libano?


Sim, mas não daqules que fogem com o rabinho entres as pernas quando o seu país é atacado por terroristas :roll:

A arrogância de certos foristas Espanhois parece que não tem limites.
Título:
Enviado por: old em Outubro 23, 2006, 12:23:31 pm
Citação de: "ricardonunes"
FINUL poderá usar força contra aviões israelitas

Citar
O chefe da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), general Alain Pellegrini, sugeriu ontem a possibilidade de alteração das regras de funcionamento da referida força, para que esta possa ripostar às incursões israelitas no País dos Cedros, nomeadamente aéreas. A declaração de Pellegrini ocorre no momento em que se ouvem vozes, tanto do lado libanês como israelita, a favor do relançamento do processo de paz israelo-árabe.

Em conferência de imprensa na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, Pellegrini afirmou que actualmente a organização apenas utiliza os meios diplomáticos para tentar acabar com as incursões aéreas israelitas no Líbano. "Se estes meios diplomáticos não são suficientes, outros meios poderão talvez ser utilizados", avançou o general numa alusão aos mísseis antiaéreos que equipam as forças francesas no Líbano.

Trata-se da primeira vez, desde o início do conflito israelo-árabe em 1948, que um responsável pelo contingente das Nações Unidas ameaça utilizar a força contra uma das partes.

O general adiantou que, primeiro, há que alterar o mandato da FINUL, o que teria de ser feito por escrito e aprovado na ONU. E sublinhou: "É apenas para nossa autodefesa; se as posições francesas são atacadas por aviões ou helicópteros, nós ripostaremos como esses mísseis."

Um diplomata, inquirido após as declarações de Pellegrini, disse estar fora de questão modificar os regulamentos da nova FINUL. Mas, pouco antes, a ministra da Defesa francesa, Michèle Alliot-Marrie, afirmara em Washington ser importante "evitar tudo o que possa parecer ser provocações susceptíveis de relançar a violência" na fronteira entre Israel e o Líbano. Inquirida sobre tais "provocações", Alliot-Marie referiu a incursão no espaço aéreo libanês pela força aérea israelita.

Entretanto, nove semanas após o fim da guerra entre Israel e o Hezbollah, Nabih Berri - presidente do Parlamento libanês e líder do movimento Amal - afirmou ter chegado o momento de relançar as negociações de paz com Israel.

"Agora é o momento para levantar a questão do regresso às negociações de paz. É possível que agora seja o momento mais apropriado para falar de paz", disse ontem Berri.

Por seu turno, o ministro da Justiça israelita Meir Sheetrit - um rival do primeiro-ministro Ehud Olmert - afirmou que o seu país deveria iniciar negociações de paz com base na iniciativa saudita.

Aprovada na cimeira da Liga Árabe de 2002, a iniciativa saudita propõe o reconhecimento de Israel por todos os Estados árabes em troca da retirada israelita dos territórios ocupados em 1967.

http://dn.sapo.pt/2006/10/20/internacio ... avioe.html (http://dn.sapo.pt/2006/10/20/internacional/finul_podera_usar_forca_contra_avioe.html)


Me da risa esa noticia.

¿a que miembro de la Finul se le va ocurrir  intentar abrir fuego contra un F16 o Apache Israeli?

Y si un caza Israeli es iluminado por un misil AA de la ONU soltaria un HARM?

Ojala que nunca pase nada.

Por cierto donde se estan poniendo las cosas cada vez peor es en Afganistan.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 23, 2006, 02:04:49 pm
Resolução do Conselho de Ministros n.º 138/2006, D.R. n.º 204, Série I de 2006-10-23

Aprova as medidas financeiras urgentes relacionadas com o envio de um contingente militar para o Líbano, no âmbito da UNIFIL, sob a égide da ONU

http://dre.pt/pdf1sdip/2006/10/20400/73507350.PDF (http://dre.pt/pdf1sdip/2006/10/20400/73507350.PDF)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 23, 2006, 06:54:29 pm
Citar
Custo total é de 9,3 milhões de euros
Missão portuguesa no Líbano vai custar 2,4 milhões de euros este ano
23.10.2006 - 14h51   Lusa
 
A missão dos 140 militares portugueses no Líbano vai custar este ano 2,4 milhões de euros, menos de um terço do custo total, segundo uma resolução do Conselho de Ministros publicada hoje em Diário da República.

Esta decisão do Governo é justificada pelo facto de a missão não estar prevista no Orçamento do Estado para 2006, pelo que foi necessário aprovar uma dotação financeira para os militares portugueses que vão integrar a Força Interina das Nações Unidas (UNFIL) no Líbano.

O custo total da missão no Líbano está avaliado em 9,3 milhões de euros, sendo 70 por cento pago pelas Nações Unidas, segundo já anunciou o ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira.

Em anexo à resolução é publicada uma tabela com as despesas previstas, sendo a mais elevada a de material e equipamento - 770.952 euros.

Segundo o executivo, serão gastos 349 mil euros em material de comunicações e informática, 60 mil em transportes, 90 mil euros em material de engenharia, 188 mil em material de intendências e 56 mil em equipamento de saúde.

Estas verbas destinam-se, em grande parte, ao transporte e instalação da força portuguesa, constituída por uma companhia de engenharia no Sul do Líbano, disse à Lusa uma fonte governamental.

A partida do contingente português está prevista para até final deste mês e a missão vai prolongar-se pelo próximo ano.

Os militares portugueses vão ficar na dependência directa do comandante da força da ONU no Sul do Líbano, o general francês Alain Pelligrini.

O envio de 140 militares portugueses foi decidido pelo Conselho Superior de Defesa Nacional no final de Agosto, depois do fim dos ataques entre Israel e o Hezbollah.

Fonte: http://www.publico.clix.pt/shownews.asp ... idCanal=15 (http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1274263&idCanal=15)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 27, 2006, 08:51:23 am
Citar
Portaria n.o 1682/2006

Considerando o espaço geopolítico em que Portugal se insere, a
defesa dos nossos interesses passa pela participação, na medida dos
recursos e capacidades disponíveis, nas acções de defesa e promoção
da paz no mundo, assumindo por inteiro as responsabilidades que
nos cabem nas organizações internacionais e alianças político-militares
em que estamos inseridos.

Neste contexto, importa sublinhar a importância das missões humanitárias
e de paz em que Portugal não pode deixar de se empenhar,
na medida das suas reais possibilidades e interesses, nos termos do
Decreto-Lei n.o 233/96, de 7 Dezembro.

A escalada das hostilidades no Líbano e em Israel levou o Conselho
de Segurança das Nações Unidas (CSNU) a reunir e aprovar uma
resolução apelando ao fim das hostilidades.

A Resolução n.o 1701/2006, aprovada por unanimidade pelo CSNU,
em 11 Agosto de 2006, prevê o reforço da Força Internacional da
ONU no Líbano—UNIFIL —, que actuará em conjunto com o Exército
libanês para o controlo da cessação de todos os actos hostis,
e, em paralelo, supervisionará a retirada das forças de defesa israelitas.
Portugal, como membro da ONU, comprometeu-se a contribuir
para o reforço da UNIFIL, por deliberação de 30 de Agosto de 2006
do Conselho Superior de Defesa Nacional.

Assim:
Ao abrigo do disposto no n.o 1 do artigo 41.o e do n.o 1 do artigo 44.o
da Lei n.o 29/82, de 11 de Dezembro, e nos termos do n.o 1 do
artigo 2.o do Decreto-Lei n.o 233/96, de 7 de Dezembro:

Manda o Governo, pelo Ministro da Defesa Nacional, o seguinte:

1.o Autorizar o Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas,
com vista à participação portuguesa no reforço da UNIFIL, a
aprontar e empregar uma missão militar, constituída por uma companhia
de engenharia do Exército e por pessoal que integrará o Estado-
Maior do Quartel-General da UNIFIL.

2.o A missão decorrerá até 31 de Agosto de 2007, automaticamente
prorrogável de acordo com o mandato atribuído à UNIFIL pelo
CSNU.

3.o De acordo com o n.o 5.o da portaria n.o 87/99 (2.a série), de
30 de Dezembro de 1998, publicada no Diário da Republica, 2.a série,
n.o 23, de 28 de Janeiro de 1999, aqueles militares desempenham
funções em país de classe C.

4.o Os custos da missão serão suportados nos termos a definir por
resolução do Conselho de Ministros.

12 de Outubro de 2006.—O Ministro da Defesa Nacional, Henrique
Nuno Pires Severiano Teixeira.

Fonte: http://dre.pt/pdfgratis2s/2006/10/2S208A0000S00.pdf (http://dre.pt/pdfgratis2s/2006/10/2S208A0000S00.pdf)
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 27, 2006, 11:03:42 am
Citação de: "PereiraMarques"
Citar

Manda o Governo, pelo Ministro da Defesa Nacional, o seguinte:

1.o Autorizar o Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas,
com vista à participação portuguesa no reforço da UNIFIL, a
aprontar e empregar uma missão militar, constituída por uma companhia
de engenharia do Exército e por pessoal que integrará o Estado-
Maior do Quartel-General da UNIFIL.

2.o A missão decorrerá até 31 de Agosto de 2007, automaticamente
prorrogável de acordo com o mandato atribuído à UNIFIL pelo
CSNU.

Fonte: http://dre.pt/pdfgratis2s/2006/10/2S208A0000S00.pdf (http://dre.pt/pdfgratis2s/2006/10/2S208A0000S00.pdf)


Obrigado pela informação, acho que desta vez algumas dúvidas ficam de uma vez respondidas.  :wink:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 31, 2006, 11:45:42 am
Citar
UNFIL
Portugueses começam a partir amanhã para o Líbano  
31.10.2006 - 10h38   Nuno Sá Lourenço , (PÚBLICO)
 
O primeiro grupo de militares do contingente português que fará parte da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNFIL) parte amanhã para o Médio Oriente.

Após a partida destes 12 militares, que se deslocam em voo comercial via Alemanha, outros seis partem a 3 de Novembro, num voo fretado com carga a partir de Beja, estando previsto o destacamento do resto de 140 militares para o final do mês de Novembro. Os portugueses farão parte da "terceira fase de geração de forças", sendo a sua missão mais vocacionada para a reconstrução do que para o esforço de manutenção de paz.

O Governo optou por enviar uma Companhia de Engenharia, que ficará sob as ordens directas do comandante da força da ONU no Sul do Líbano, o general francês Alain Pelligrini. Esta foi a solução encontrada depois de algum incómodo gerado pela possibilidade de os militares portugueses ficarem integrados num sector comandado por espanhóis e, por conseguinte, sob as suas ordens. O destacamento ficará instalado na cidade de Tiro, na costa libanesa, uma das cidades mais devastadas pelos ataques israelitas.

O Estado português está ainda à espera de uma resposta da ONU para a definição exacta do envio do grosso do contingente. O ministro da Defesa, Severiano Teixeira, afirma que "as tropas estão prontas" para partir e que só não seguiram ainda devido à ONU: "A partir do momento que haja uma data fixada pela ONU, eles partirão", disse o ministro durante uma conferência de imprensa na semana passada.

Segundo os dados fornecidos a semana passada, no Parlamento, pelo ministro da Defesa, a missão tem um custo estimado de 9,2 milhões de euros para o ano de 2007. Existe o compromisso das Nações Unidas de assumirem 70 por cento desta despesa.

Na decisão da participação portuguesa nesta missão pesou o facto de outras missões estarem à beira do fim. O Estado português conta com a "retracção de forças" na Bósnia entre início de 2007 e Abril desse ano. Antes disso, prevê-se que os 30 militares destacados no Congo regressem a casa.

Na altura da aprovação do envio das tropas pelo Conselho Superior de Defesa Nacional, em Agosto, o ministro explicou quais tinham sido os "critérios" para a opção do tipo de tropas. O destacamento de engenharia foi o escolhido por implicar "um risco relativamente moderado": "Estão no terreno, mas não são uma força combatente, estão a fazer reconstrução de infra-estruturas", afirmou Severiano Teixeira.

Além deste critério, o Governo teve em conta "o custo da missão" e a "relevância operacional da força no contexto da força da União Europeia". Desde 1995 que a política seguida por Portugal é a mesma, independentemente de a orientação dos Executivos: responder afirmativamente a todos os pedidos da NATO ou da União Europeia.

As justificações do ministro aquando do parecer do Conselho reflectem isso mesmo. "Enquanto membro da União Europeia, Portugal não pode ficar alheado do esforço que esta está a fazer para desempenhar, naquela zona, um papel mais relevante." Severiano Teixeira invocou ainda o "interesse nacional" para aceitar o pedido da UE. "No contexto mediterrânico e das relações que tem com o mundo árabe, Portugal tem interesses em toda aquela zona."

Fonte: http://www.publico.clix.pt/shownews.asp ... idCanal=15 (http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1275065&idCanal=15)
Título:
Enviado por: Lancero em Novembro 02, 2006, 09:12:10 pm
Citar
Defesa: Betoneiras, escavadoras e jipes "voam" sexta rumo ao Líbano

Lisboa, 02 Nov (Lusa) - Betoneiras, escavadoras, jipes e semi-atrelados compõem a carga de equipamento que parte sexta-feira para o Líbano, onde está d esde quarta-feira um grupo avançado de 12 militares nacionais que irão integrar  Força Interina das Nações Unidas (FINUL) naquele país.

        O equipamento de engenharia militar, ao todo 93 toneladas, esteve ao lo ngo do dia de hoje a ser acondicionado no interior do mega-avião de carga Antono v AN-124 fretado pelas Nações Unidas, estacionado na Base Aérea n.º 11 (Beja).

        Com o equipamento, seguem para Beirute seis militares da Companhia de E ngenharia da Brigada Mecanizada.

        Os primeiros 18 militares portugueses - de um contingente total de 140  - seguem depois juntamente com o equipamento em direcção a Shama (seis quilómetr os a nordeste da cidade de Naqoura, onde funciona o quartel-general da FINUL), o nde ficarão aquarteladas.

        Em meados do mês, a "15 ou 16 de Novembro", de acordo com fonte do Mini stério da Defesa, parte para o Líbano por via marítima o equipamento pesado do c ontingente, que inclui, entre outros, uma grua de rodas de 30 toneladas, um cili ndro, um multicarregador telescópico, uma escavadora giratória de lagartas e out ra de rodas, tractores de lagartas, rectro-escavadoras, carregadores de rodas, n iveladoras.

        O navio deverá chegar ao Líbano "cinco ou seis dias depois", após o que partirão de Lisboa na terceira semana de Novembro, em avião fretado pelas Naçõe s Unidas, os restantes 122 militares da Companhia de Engenharia da Brigada Mecan izada, de um total de 140 que completam o contingente.

        O contingente nacional vai ficar na dependência directa do comandante d a força da ONU no Sul do Líbano, o general francês Alain Pelligrini.

        Enquanto o contingente português inicia a sua deslocação para o Líbano, onde ficarão os próximos seis meses, no terreno a tensão política cresce, com t roca de acusações e ameaças de protestos de rua, e a aviação israelita prossegue os seus voos sobre o país, apesar das condenações das Nações Unidas e do Govern o libanês.

        Ainda na quarta-feira, a administração norte-americana afirmou ter prov as de que a Síria,o Irão, o Hezbollah e seus aliados libaneses "preparam planos"

para derrubar o primeiro-ministro libanês, Fuad Siniora, com o intuito de imped ir a aprovação do estatuto de um tribunal internacional, que julgará os acusados de estarem envolvidos no assassínio do antigo primeiro-ministro Rafic Hariri.

        A Síria já desmentiu as acusações de Washington, assegurando que, desde que retirou as suas tropas do país, tem apoiado "tudo o que os libaneses decida m através do seu diálogo nacional".

        As tropas e os serviços de informações sírios foram forçados abandonar  o Líbano após 29 anos de ocupação, na sequência da forte pressão nacional e inte rnacional motivada pelo assassínio, em Fevereiro de 2005, de Rafic Hariri, que t entou afastar o seu país da dominação síria.

        O envio dos 140 militares portugueses para integra a FINUL foi decidida em Conselho Superior de Defesa Nacional no Final de Agosto, após cessarem os at aques de Israel ao Líbano.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 02, 2006, 10:07:28 pm
A força enviada deverá designar-se por "Unidade de Engenharia 1".

http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... sp/225.asp (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/allbrowsers/asp/225.asp)
Título:
Enviado por: Viriato - chefe lusitano em Novembro 03, 2006, 08:34:41 pm
Quem fará a segurança do pessoal no terreno?
Tem capacidade de resposta de fogo?
Título:
Enviado por: 3520 em Novembro 04, 2006, 09:26:59 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Old, desde quando é que uma unidade de Engenharia faz patrulhas? Isso é falar mal, por falar! O governo espanhol, emprestou os Urovesa e nós agradecemos. Acho que é um pouco rude agora estarem a mandar-nos isso à cara. Aliados e amigos não se comportam assim!  :dormir:

Então sempre é preferivel ficar sob comando Francês?  :!:
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 04, 2006, 09:30:10 pm
É tudo uma questão de interpretação, a mim por exemplo, dá-me a impressão de que o 3520 está a dormir, e não consegue entender coisas simples, que toda a gente durante séculos neste país conseguiu ver e contra as quais conseguiu lutar.

Mas passados quase 900 anos, aparece o 3520 que evidentemente viu a Luz e decidiu que estamos todos a dormir...

 :roll:  :roll:  :roll:


Cumprimentos

PS
Pedir coisas emprestadas aos espanhóis, evidentemente tem este tipo de inconvenientes.

Pessoas como o 3520 acham normal, que países vizinhos emprestem coisas uns aos outros.
Já os espanhóis, como se viu pela imprensa, acham LITERALMENTE que porque a Espanha empresta coisas a Portugal, deve mandar nas tropas portuguesas.
Título:
Enviado por: sturzas em Novembro 05, 2006, 03:25:20 am
Boas:

De uma forma global, sinto-me bastante orgulhoso da participação portuguesa nesta operação na UNIFIL, pela simples razão que iremos enviar militares para um conflito, cujo nível de intensidade não consegue ser definido, pela inconstância de acontecimentos que se vive no quotidiano socio-politico, que infelizmente caracteriza aquela zona, o que proporciona um acréscimo de risco e valor à missão.

Por acaso até vamos ficar, junto a uma unidade italiana, e acreditem que na práctica iremos ser a unidade de engenharia dos italianos. Ficar sob comando espanhol ou italiano, ou directamente sob um comando central, nunca deve ser mencionado, ou equacionado, ou pensado, porque qualquer que se seja o vector das "ordens", acreditem que o profissionalismo da nossa rapaziada é bem elevado.

Nunca poderemos esquecer, sem dúvida, o apoio de países aliados, os quais nos garantem em certas situações, quer política, quer militarmente, alguma sustentação em missões operacionais, que temos vindo a executar por esse globo fora, quer no nível de material, quer no nível de manutenção/logística.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Marauder em Novembro 05, 2006, 09:07:27 pm
Citação de: "papatango"
É tudo uma questão de interpretação, a mim por exemplo, dá-me a impressão de que o 3520 está a dormir, e não consegue entender coisas simples, que toda a gente durante séculos neste país conseguiu ver e contra as quais conseguiu lutar.

Mas passados quase 900 anos, aparece o 3520 que evidentemente viu a Luz e decidiu que estamos todos a dormir...

 :roll:  :roll:  :roll:

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Lightning em Novembro 05, 2006, 09:13:03 pm
Citação de: "Marauder"
Ou vendo as coisas do outro lado do prisma, poderá ser o Papatango que está a dormir, e que não vê que cada vez mais o Mundo está a tender para a integração regional.


Na minha opinião temos é o exemplo inverso, o desmembramento da União Soviética, da Jugoslávia e da Checoslováquia, guerrilhas independentistas nas Filipinas, na Indonésia, no Sudão, na Chechenia, a crise do Tibete, etc.
Título:
Enviado por: Marauder em Novembro 05, 2006, 09:19:01 pm
Citação de: "Hélder"
Citação de: "Marauder"
Ou vendo as coisas do outro lado do prisma, poderá ser o Papatango que está a dormir, e que não vê que cada vez mais o Mundo está a tender para a integração regional.

Na minha opinião temos é o exemplo inverso, o desmembramento da União Soviética, da Jugoslávia e da Checoslováquia, guerrilhas independentistas nas Filipinas, na Indonésia, no Sudão, na Chechenia, a crise do Tibete, etc.


Ora bolas, isso de meter tudo no mesmo saco só para contrapor é mesmo maldade!!!

Para quem está a dormir, e pelos vistos são muitos, a integração regional que eu falei processa-se a nível económico.

Ora bolas, vão-me dizer que os países europeus entraram na UE à força? Ou a NAFTA e ASEAN?

E depois..existe aí com cada exemplo ó helder..se se pudesse escrever uma teoria geral e aplicar a toda a gente (o que não é) diria-se que primeiro vem a independencia e somente depois a integração económica de livre vontade. Se pensarmos nisto e se juntarmos um pouco de fundamentalismo islâmico (em alguns casos com bases um pouco fracas)..então é perceptível ver que os exemplos que dá não permitem uma boa contra-análise.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: 3520 em Novembro 08, 2006, 07:58:40 pm
Citação de: "Marauder"
Citação de: "papatango"
É tudo uma questão de interpretação, a mim por exemplo, dá-me a impressão de que o 3520 está a dormir, e não consegue entender coisas simples, que toda a gente durante séculos neste país conseguiu ver e contra as quais conseguiu lutar.

Mas passados quase 900 anos, aparece o 3520 que evidentemente viu a Luz e decidiu que estamos todos a dormir...

 :roll:  :roll:  :roll:

Cumprimentos


 :lol:  


Nem mais Marauder!
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 08, 2006, 09:06:14 pm
É uma visão óptimista das coisas, em que a humanidade progride inexorávelmente.
Optimismo: isso passa... :wink:
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 08, 2006, 09:12:42 pm
Citação de: "Marauder"
Lá para o longo longíssimo prazo não falo porque estarei morto, mas ainda nesta geração e provavelmente nas próximas não haverá ideias bélicistas..

Você agora fez-me lembrar o George W Bush, quando lhe perguntaram a proposito do aquecimento global, dizendo que dentro de 100 anos, podía haver cheias em todo o mundo...

Resposta do Sr. Bush:
Nenhum de nós vai estar vivo, porque é que nos havemos de preocupar ?

= = =

nós hoje estamos aqui, porque pessoas no passado, pensaram no futuro, mesmo sabendo que não íam cá estar.

A História não é importante por causa do que se passou, mas sim por causa do que se passa.
Mas como é chato estuda-la, e até nem há muitas versões em BD, é melhor não falar nisso...

Afinal, O Bush também diz que dentro de 100 anos vamos estar todos mortos, e ele deve ser inteligente, se não não era presidente da América.

Por isso façamos todos como o Bush.

Coloquemos a cabeça debaixo da terra. Se pensarmos com muita força e tivermos muita muita muita Fé, talvez não haja problema.

Para quê pensar, teorizar ou estudar, afinal vamos morrer todos...
é esta a mensagem da «jubentude» ?
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 08, 2006, 09:21:07 pm
A culpa disto tudo é dos cotas como PT!
Título:
Enviado por: Lancero em Novembro 08, 2006, 09:33:23 pm
Não se chateiem... Vá, tomem lá umas fotos de hoje.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg292.imageshack.us%2Fimg292%2F1259%2Flis1218068wm3.jpg&hash=5e2226a0f5c07b244da4c401a7ec672a)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg378.imageshack.us%2Fimg378%2F9738%2Flis1218063tg7.jpg&hash=4182c0d8a20c87b39e3470ceafdff021)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg392.imageshack.us%2Fimg392%2F8071%2Flis1218062vm7.jpg&hash=fd54fa98b72c426198b8a0860e0fb21b)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg392.imageshack.us%2Fimg392%2F9964%2Flis1218061qq4.jpg&hash=27c274efdf9073f329511f9049345cf0)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg47.imageshack.us%2Fimg47%2F4456%2Flis1218059gv8.jpg&hash=19f0514a5c99b87d27002f1dee0614a6)

LISBOA - LISBOA - PORTUGAL
Major Nuno Quaresma oficial de operacoes do contigente portugues integrado na FINUL durante a apresentacao do material pesado da unidade de engenharia a utilizar na missao de Operacoes para o Libano, apresentado esta Quartafeira, 8 Novembro 2006, no Deposito Geral de Material Exercito, em Alcochete. ANDRE KOSTERS/LUSA
LUSA / STF / ANDRE KOSTERS

Citar
Defesa: Exército envia para o Líbano "cerca de um terço" de engenharia militar

Lisboa, 08 Nov (Lusa) - O equipamento que acompanha o contingente militar português no Líbano, integrado na Força Interina das Nações Unidas (FINUL) naquele país, representa "cerca de um terço" dos meios disponíveis de engenharia militar no país.

      É este o cálculo feito pelo major Nuno Quaresma, oficial de operações do contingente português integrado na FINUL, a quem coube hoje apresentar à imprensa os tractores, escavadoras e gruas pintados de branco e com a inscrição "UN" (Nações Unidas), que em meados do mês serão transportados por via marítima para Beirute.

      "É o que de melhor nós temos", resumiu.

      A deslocação de grande parte do equipamento de engenharia do Exército para o Líbano não terá, no entanto, consequências para a operacionalidade do ramo, nomeadamente nos serviços que presta a autarquias um pouco por todo o País.

      "Não estão comprometidas as missões de interesse público", assegurou o tenente-coronel Pimenta Couto, das Relações Públicas deste ramo das Forças Armadas.

      Para a sua primeira missão no exterior desde a guerra colonial, a unidade de engenharia do Exército leva equipamento já existente e outro comprado especificamente para a missão, cujas necessidades foram definidas pelas Nações Unidas.

      Entre o material comprado para a missão está uma viatura de inactivação de engenhos não-detonados, operada pelo primeiro sargento Victor Santos.

      "Um dos grandes receios que existe para a força é o caso dos engenhos não detonados, e estão lá de certeza (...) e, por isso, levamos equipamentos para protecção dos militares, em caso de algum problema em relação à vida dos militares desta força", afirmou, apontando para o robô, com um alcance de cinco quilómetros que segue com a missão específica de impedir que "sejam postas em risco vidas humanas".

      Os engenhos explosivos são, confirmou Nuno Quaresma, número três na hierarquia, encabeçada pelo tenente-coronel Firme Gaspar, "a ameaça mais séria em termos de teatro de operações".

      O equipamento que segue para o Líbano em barco fretado pelas Nações Unidas (a viagem de Setúbal a Beirute deverá demorar "sete a oito dias" e é acompanhada por três militares do contingente) tem por principal missão a construção horizontal (reparação e manutenção de itinerários, aeroportos e heliportos, trabalhos de escavação, aterro, nivelamento e compactação de terrenos e trabalhos de drenagem).

      "É aqui que reside a grande força desta unidade", observou Nuno Quaresma, acrescentando que o contingente português pode ser chamado pelo comando da força (de quem dependem directamente) a realizar "em qualquer área" do Líbano outro tipo de tarefas, como a construção de acantonamentos, instalações e bases logísticas da FINUL, reabilitação de edifícios, montagem de estruturas pré-fabricadas ou o fornecimento e distribuição de energia eléctrica.

      No entanto, os militares portugueses só deverão ter conhecimento das missões específicas a desempenhar "cerca de três semanas" depois de chegar ao Líbano.

      Além da portuguesa, vão estar no terreno unidades de engenharia finlandesas, francesas e belgas, com quem os militares portugueses poderão ser chamados a trabalhar.

      A chegada do equipamento ao Líbano deverá coincidir com a partida de Lisboa em avião civil fretado pelas Nações Unidas da maioria dos militares do contingente (119, de um contingente total de 140), que serão instalados no aquartelamento entretanto preparado em Shama (Sul) por um grupo avançado de 18 militares que está desde a semana passada no terreno.

      O contingente nacional, que ficará no terreno seis meses (que, provavelmente, serão renovados) vai ficar na dependência directa do comandante da força da ONU no Sul do Líbano, o general francês Alain Pelligrini.

      A participação na FINUL foi decidida em Conselho Superior de Defesa Nacional no Final de Agosto, após cessarem os ataques de Israel ao Líbano.
Título:
Enviado por: Marauder em Novembro 08, 2006, 09:44:20 pm
Citação de: "papatango"
Citação de: "Marauder"
Lá para o longo longíssimo prazo não falo porque estarei morto, mas ainda nesta geração e provavelmente nas próximas não haverá ideias bélicistas..
Você agora fez-me lembrar o George W Bush, quando lhe perguntaram a proposito do aquecimento global, dizendo que dentro de 100 anos, podía haver cheias em todo o mundo...

Resposta do Sr. Bush:
Nenhum de nós vai estar vivo, porque é que nos havemos de preocupar ?

= = =

nós hoje estamos aqui, porque pessoas no passado, pensaram no futuro, mesmo sabendo que não íam cá estar.

A História não é importante por causa do que se passou, mas sim por causa do que se passa.
Mas como é chato estuda-la, e até nem há muitas versões em BD, é melhor não falar nisso...

Afinal, O Bush também diz que dentro de 100 anos vamos estar todos mortos, e ele deve ser inteligente, se não não era presidente da América.

Por isso façamos todos como o Bush.

Coloquemos a cabeça debaixo da terra. Se pensarmos com muita força e tivermos muita muita muita Fé, talvez não haja problema.

Para quê pensar, teorizar ou estudar, afinal vamos morrer todos...
é esta a mensagem da «jubentude» ?


Velhos do Restelo sempre houve e sempre haverá.....também se dizia que o caminho para a India era impossível e provou-se o contrário.

Lá porque a história demonstra um facto, não quer dizer que para o infinito isso seja assim.

É por ter havido demasiadas pessoas agarradas ao passado é que Portugal ficou para trás...

O que eu falo é no longo prazo..da minha geração.

Não me comprometo em futuros, para isso já está o Papatango e a Maya cada um com os seus poderes.

Eu admito que a fragmentação da UE é uma possibilidade, irá depender obviamente de mil e uma coisas. Agora estar falar do futuro olhando apenas ao que se passou no passado..é um bocado extremo....então a inovação, então e o conhecimento?

A História é sem dúvida importante, e de certa forma tende-se a repetir, mas ao negar a possibilidade de se "fazer história" ao afirmar que se no passado ocorreu X , então o futuro é X...é um bocado reduntor.

-------------------------------------

Eu continuo a afirmar, apoiado em muita gente que pensa assim, muitas instituições, muitos estados, que estamos numa fase de integração económica regional.

Agora cada um é livre de acreditar em tudo, até em galinhas que metem ovos de ouro :wink:

Cumprimentos

PS: Eu também sou contra essa linha de pensamento, do G.W.Bush, mas a verdade é que não poderei fazer estimativas..pois quanto maior é o N maior a probabilidade de estar "despegado" da realidade e da minha profecia..logo só falo nos tempos recentes...daí o meu comentário
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 08, 2006, 10:24:06 pm
Marauder:

A História é uma ciência (não exacta, evidentemente) mas é uma ciência.

A Humanidade deve utiliza-la como uma ferramenta.

Quando utilizamos a História para analizar as possibilidades que se nos apresentam no futuro, estamos a fazer uma análise Histórica, fundamentada em teorias, tradições e mesmo padrões de comportamento.

Se fizermos como você, e olharmos para o futuro de olhos fechados, então acabamos por fazer futurologia.

Logo, como vê, pela boca morre o peixe.
Eu não acredito em futurologia nem em "Mayas" porque acredito no estudo científico.

ao contrário, é você que tem uma ideia, acha qualquer coisa, não tem qualquer fundamentação, mas acha na mesma.

Lembro-lhe finalmente, que o Velho do Restelo, foi aquele que disse que deveriamos ficar por cá, com a Espanha aqui tão perto.

Foram os outros, que se lançaram ao mar, para (conforme nos diz a História) encontrar além mar, a força que nos falta aqui na peninsula.

É sempre bom conhecer a História, afinal é uma ciência, e a ciência é sempre preferível à adivinhação e ao palpite.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: p_shadow em Novembro 08, 2006, 10:39:53 pm
Citação de: "papatango"
Para quê pensar, teorizar ou estudar, afinal vamos morrer todos...
é esta a mensagem da «jubentude» ?


Não sei se será, mas é o que há uns tempos pra cá têm tentado que seja. Afinal, para quê "pensar", se podes "comprar"? :?


Cumpts
Título:
Enviado por: Marauder em Novembro 08, 2006, 11:15:33 pm
Orientação por ideias, bem parece que eu escrevo X e voce comenta Y!

Eu somente constato e analiso as tendencias recentes, digamos de há uns 50 anos para cá, no caso da integração europeia.

A História é sem dúvida uma ciência, com as suas aplicações, e com áreas onde realmente não se aplica ou somente de forma muito limitada.

Podia falar desde teorias económicas que quando chegam a ser ensinadas cá em Portugal na realidade já estão ultrapassadas, ou então outras teorias dos anos 70 e 80 que hoje em dia já não servem para nada..quer dizer, somente para lembrar alguns indivíduos que elas existiram durante algum tempo. No mundo dos negócios, medicina, e muitas outras áreas, muito não se rege apenas pelo passado..


A História é sem uma matéria muito interessante, mas tem as suas limitações.

Pela boca morre o peixe, mas as relações internacionais como a gente conhece só surgiram após o séc. XVII...foram sem dúvida influenciadas por acontecimentos prévios, e já tinham sido tentados no passado, mas foram algo inovador!!

Ideias como a ONU não são novas, mas a aplicação de forma mais ou menos bem sucedida somente ocorreu depois do falhanço da Sociedade das Nações. Houve um processo de tentativa e erro, então, segundo a análise da história, como voce fala, esta nunca resultaria...

E quem fala da ONU passa rapidamente para a UE.

Eu sou contra a determinação a priori dos fados....não é porque não aconteceu no passado que nunca vai acontecer no futuro!!

Logo, eu não partilho da ideia que a UE está condenada ao fracasso (bem..se esta tentar ir pela federalização já concordo), existe sim uma probabilidade de no futuro realmente se desmembrar, mas não é certeza!!

Ora bolas, antes da guerra dos 30 anos, Estados Laicos era uma ideia completamente descabida, e vejamos aonde estamos hoje!!

Caro Papatango, eu não rejeito a história, até digo que esta é muito util, pois pelo seu estudo impede erros do passado, mas não nos podemos limitar pelo que aconteceu apenas no passado, porque o passado foi apenas um presente e futuro que já aconteceu. As pessoas e suas mentalidades evoluem, as ciências evoluem, as tecnologias evoluem....de certeza que muita coisa que antes era impossível ou apenas "milagres" hoje em dia é perfeitamente realizável/explicável.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Lancero em Novembro 10, 2006, 06:16:28 pm
Citar
Defesa: CSDN previsto para sexta pode analisar redução de contingente na Bósnia

Lisboa, 10 Nov (Lusa) - A redução do contingente militar português inte grado na missão União Europeia na Bósnia-Herzegovina deverá ser equacionada em r eunião do Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN) previsto para o próximo di a 17, indicaram fontes militares.

        Em análise, adiantaram as mesmas fontes, deverá estar a permanência de  apenas um pequeno grupo de militares ao serviço da EUFOR e a retracção da restan te presença militar.

        Portugal tem 199 militares integrados na Força da União Europeia na Bós nia-Herzegovina, parte dos quais está em duas "Lot Houses" (casas de ligação às  instituições e autoridades locais), em Derventa e Modrica.

        A rendição do contingente português ao serviço da EUFOR, um Batalhão de Infantaria da Brigada de Intervenção do Exército, está prevista para Janeiro de 2007.

        A diminuição da presença militar portuguesa ao serviço da EUFOR tem sid o admitida pelos sucessivos responsáveis pela pasta da Defesa e foi tornada mais

premente após a decisão tomada este Verão de participar com 140 militares na mi ssão das Nações Unidas no Líbano (FINUL), que deverão estar já no terreno no fin al de Novembro.

        Em Agosto, numa visita aos militares portugueses na Bósnia e Kosovo, o  ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, admitiu que o "redimensionamento da s forças portuguesas" estava ser encarado, caso as eleições bósnias de Outubro c orressem sem incidentes.

        Portugal, recorde-se, tem actualmente 746 militares envolvidos em missõ es internacionais na Bósnia, Kosovo, Afeganistão, Congo, Iraque, Timor-Leste ou  Sudão.

        O "encolhimento" da participação portuguesa (que já chegou a ser de cer ca de 300 militares) acompanha, de resto, o da própria União Europeia.

        Quando a operação teve início, ainda sob a égide da NATO, os efectivos  totais atingiam 32 mil militares. Hoje, permanecem no terreno cerca de 6.000 mil itares de 33 países. Reunidos na Finlândia há um mês, os ministros da Defesa da  União sinalizaram já a intenção de diminuir ainda mais a presença, para 1.500 ef ectivos.

        A Bósnia-Herzegovina, que depois do fim da guerra (1992-1995) ficou div idida em duas entidades políticas através dos acordos de Dayton, a federação cro ato-muçulmana da Bósnia e a república sérvia da Bósnia (Srpska), foi a votos em  Outubro para a eleição dos representantes nas duas câmaras do Parlamento e nos c antões.

        O escrutínio era considerado essencial porque os eleitos vão dirigir so zinhos o país pela primeira vez desde o fim da guerra.

        Para a presidência tripartida do país foram eleitos o muçulmano Haris S ilajdzic, o sérvio Nebojsa Radmanovic e o croata Zeljko Komsic, considerados com o moderados, afastando os nacionalistas das três comunidades, que controlavam es ta instituição com poderes simbólicos.

        Presidido pelo Chefe de Estado, Cavaco Silva, o CSDN integra, entre out ros, os ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, Negócios Estrangeiros, Luís Amado, Administração Interna, António Costa, além de deputados, chefes militare s, e os presidentes dos Governos regionais dos Açores e da Madeira, entre outras personalidades.
Título:
Enviado por: Lancero em Novembro 10, 2006, 06:55:19 pm
Citar
Forças Armadas: Missões são "oportunidade" para mulheres - ministro Defesa

Lisboa, 10 Nov (Lusa) - O ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira, considerou hoje que as missões internacionais de paz são uma "oportunidade" para as mulheres integrarem e reforçarem a sua identidade nas Forças Armadas.

      "As missões internacionais de paz são seguramente uma oportunidade para as mulheres reforçarem as suas posições nas instituições militares", disse o ministro numa audição pública sobre "Mulheres portuguesas em missões internacionais".

      De acordo com Nuno Severiano Teixeira, actualmente as missões internacionais não têm apenas uma lógica de combate, mas também uma componente política e social, funções que podem ser desempenhadas pelas mulheres.

      O ministro adiantou que "as mulheres são uma minoria nas Forças Armadas", apesar da igualdade de estatutos, e desempenham essencialmente funções ligadas ao apoio e aos serviços.

      Severiano Teixeira destacou ainda que a progressão das carreiras "é lenta" e ainda não existem mulheres em categorias de topo, tendo chegado apenas à patente de tenente-coronel.

      A audição "Mulheres portugueses em missões internacionais" foi organizada pela eurodeputada socialista Ana Gomes, que na próxima semana vai apresentar no Parlamento Europeu um relatório sobre as mulheres na política internacional.

      No relatório, Ana Gomes chama a atenção para o facto dos estados-membros não estarem a cumprir várias resoluções e convenções aprovadas a nível internacional sobre o envio de mulheres para missões de paz, cargos diplomáticos e das Nações Unidas.

      A eurodeputada disse à Agência Lusa que Portugal não tem uma estratégia nacional sobre esta matéria, apesar de estar a aumentar a presença de mulheres portuguesas em missões internacionais.

      Ana Gomes considerou importante que os governos de cada estado- membro apresentem candidaturas de mulheres para cargos internacionais, uma vez que "nos últimos anos foi amplamente reconhecido o contributo positivo das mulheres para a diplomacia, a resolução de conflitos, a manutenção e as negociações de paz".

      "Não é possível solucionar conflitos sem envolver mulheres", defendeu.

      No relatório, a eurodeputada socialista refere que dos 191 Estados-membros que conta actualmente a Organização das Nações Unidas, sete mulheres são chefes de Estado e 8 são chefes de governo.
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 14, 2006, 12:53:36 am
Citar
Defesa: Reconstrução pode ditar prolongamento de engenharia militar no Líbano

Lisboa, 13 Nov (Lusa) - O comandante dos militares portugueses integrados da força da ONU no Líbano considera que a reconstrução das infra-estruturas destruídas durante o conflito com Israel demorará "alguns anos", o que poderá implicar a renovação sucessiva do contingente nacional.

O tenente-coronel Firme Gaspar vai durante os próximos seis meses coman dar o contingente de 140 militares de engenharia do Exército integrados na Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), na primeira missão externa deste tipo de unidade desde o 25 de Abril de 1974.

"Em princípio sim", afirmou, questionado sobre a possibilidade de envio de novos contingentes, após o termo da missão dos militares que agora partem pa ra o Líbano (um grupo avançado de 18 militares encontra-se já no terreno, três acompanham o material pesado de engenharia por via marítima, 119 seguem em avião fretado pelas Nações Unidas na próxima semana).

"A reconstrução vai demorar uns anos. É impossível fazer a reabilitação de todos os edifícios num ano", calcula o tenente-coronel, especializado em Engenharia Civil nas escolas do Exército.

O "tipo de forças" a enviar dependerá sempre, acentuou, de uma avaliação feita pelas Nações Unidas.

Se a opção recair sobre militares de engenharia, o comandante da força admite que "não deverá haver problema" para renovar sucessivamente o contingente ao serviço da FINUL, apesar de os meios humanos e materiais de engenharia do Exército "não serem elásticos".

Firme Gaspar afirmou-se, por outro lado, convicto de que a partida para o Líbano de uma parte substancial do equipamento de engenharia militar (um oficial de operações do contingente português calculou ser um terço do total) não trará dificuldades no futuro próximo à realização de missões em Portugal, nomeadamente em colaboração com as autarquias.

"Creio que não. As unidades ficam cá com meios remanescentes para acudir às situações", considerou.

A poucos dias de viajar para o Líbano e receber das Nações Unidas as primeiras tarefas de reconstrução, o tenente-coronel Firme Gaspar já estabeleceu um objectivo para a missão: "que todos os que vão regressem bem e que consigamos prestigiar as cores da nossa bandeira e da bandeira de Portugal".

De resto, acrescentou, para os militares portugueses em missão no Líbano, face às muitas tarefas de reconstrução de infra-estruturas para que vão ser chamados, "todos os dias vão ser segunda-feira".

Apesar de não terem ainda sido definidas missões específicas para o contingente de engenharia português (só "em meados de Dezembro" começarão a trabalhar), o comandante dos militares nacionais admite que "há muito trabalho a fazer ao nível da rede viária".

"A rede viária, sobretudo do interior do Líbano, é confrangedora", afirmou, dizendo esperar que os militares nacionais sejam chamados a trabalhar sobre tudo na reparação e abertura de itinerários e na recuperação de edifícios. Tudo com materiais de construção fornecidos pelas Nações Unidas, comprados na sua maioria a fornecedores locais.

Antes da partida para o Líbano, os militares portugueses foram instruídos sobre os perigos que podem encontrar no terreno, com destaque para as minas e para as chamadas "cluster bombs'" (bombas de fragmentação).

Todos os oficiais e sargentos da unidade têm, de resto, o curso completo de sapadores e com os militares segue também uma equipa de desactivação de explosivos.

"Toda a gente sabe o que é que não deve fazer se encontrar um engenho não detonado", enfatizou.

Mas, porque "a curiosidade é que leva por vezes aos acidentes", Firme Gaspar definiu um lema de ouro que tem repetido à exaustão aos militares sob o seu comando: "um sapador só erra uma vez".

Para outro tipo de perigos - e apesar de o nível de alerta definido diariamente pelas Nações Unidas se manter inalterado nas últimas semanas -a unidade "tem meios para garantir a sua própria auto-segurança".

"A força leva segurança própria para poder trabalhar", reforçou Firme Gaspar, adiantando que os militares nacionais trabalharão permanentemente no terreno com membros do Exército libanês.

Os militares nacionais vão estar aquartelados na localidade de Shama (sul) e ficarão na dependência directa do comandante da força da ONU no Sul do Líbano, o general francês Alain Pelligrini.

A participação na FINUL foi decidida em Conselho Superior de Defesa Nacional no Final de Agosto, após cessarem os ataques de Israel ao Líbano.

PGF.

Lusa/Fim


Ainda agora chegaram... e já falam em prolongar a missão.

A ONU vai continuar a pagar a factura?
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 19, 2006, 10:32:08 pm
Artigos no Jornal do Exército:
http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... E/liba.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/liba.pdf)

http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... E/EPE3.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/EPE3.pdf)
Título:
Enviado por: typhonman em Dezembro 21, 2006, 07:57:47 pm
Os nossos soldados estão equipados com sistemas NBQ?
Título:
Enviado por: Lancero em Abril 27, 2007, 08:34:23 pm
Citar
Defesa: Aprovado alargamento de missão militar portuguesa no Líbano

Lisboa, 27 Abr (Lusa) - O Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN) deu h oje "luz verde" ao prolongamento da missão dos militares portugueses, ao serviç o das Nações Unidas, destacadas no Líbano desde Novembro de 2006.

   O CSDN, órgão de consulta do Presidente da República, deu "parecer favoráve l à proposta do Governo quanto ao prolongamento da missão, após Agosto de 2007, até data a avaliar posteriormente, face ao calendário que a ONU vier a estabel ecer", anunciou o general .

   Os militares portugueses vão manter as "tarefas operacionais actuais", ou s eja reparação e manutenção de vias, aeroportos e heliportos, trabalhos de escav ação, aterro, nivelamento e compactação de terrenos e trabalhos de drenagem.

   No total, são 140 os militares portugueses, de uma companhia de engenharia, que integram a Força Interina das Nações Unidas (FINUL) no Líbano desde Novemb ro de 2006.

   O envio dos militares portugueses, para integrar a FINUL, foi decidida em C onselho Superior de Defesa Nacional no final de Agosto do ano passado, após ces sarem os ataques de Israel ao Líbano.
Título:
Enviado por: Lancero em Maio 03, 2007, 06:20:26 pm
Citar
Líbano: Exército português reforça apoio a civis no sul do país


Santa Margarida, Santarém, 03 Mai (Lusa) - O Exército português vai  reforçar a partir deste mês o apoio a civis no sul do Líbano com a entrada  naquele país da Unidade de Engenharia 2, explicou hoje o responsável deste  destacamento.  

   A primeira unidade de engenharia, que cessa funções no final de Maio,  teve como objectivo primordial a construção do aquartelamento e o apoio  técnico à instalação de outras estruturas das forças das Nações Unidas no  Líbano (UNIFIL), explicou o tenente-coronel Rodrigues do Santos. "Vamos  continuar com esse tipo de trabalho mas já com uma maior componente de apoio  humanitário e melhoria de estruturas para as populações do sul do Líbano",  disse o oficial responsável pela unidade, à margem do exercício final que  concluiu a preparação daquela força, que será instalada na localidade de  Shama, a dez quilómetros de Tiro.  

   Além do apoio à construção de equipamentos e aquartelamentos, os militares  portugueses contam realizar "recuperações de itinerários que estão bastante  degradados" bem como "plataformas para escolas, creches e hospitais", acrescentou  Rodrigues dos Santos.  

   "É muito gratificante poder satisfazer os compromissos assumidos por  Portugal no âmbito da reconstrução do sul do Líbano", disse, até porque  os militares nacionais irão deixar um "trabalho palpável" para as populações.  

   Apesar da vocação primeira ser a dos trabalhos de reconstrução, os militares  portugueses não vão descurar a segurança pessoal e cada pelotão de construção  terá uma equipa de protecção individual. Trata-se de um "risco que não é  totalmente negligenciável", disse Rodrigues dos Santos, embora salientando  que a força portuguesa que vai ser agora substituída não enfrentou qualquer  tipo de ataque directo da população. Nos últimos três dias, os 141 elementos  que integram a unidade estiveram a realizar um exercício, denominado "Shama  07", destinado a verificar o apronto das equipas de engenharia bem como  as medidas de segurança implementadas. A maior parte dos militares que integram  a equipa a enviar para o Líbano veio do Regimento de Engenharia da Pontinha,  em Lisboa, mas a equipa conta com elementos de todo o país das restantes  unidades desta área do Exército. A presença de militares portugueses no  Líbano teve início em Novembro de 2006 depois do Governo português ter assumido  a o compromisso de participar na reconstrução daquele país, integrado numa  força das Nações Unidas. Estas forças têm como responsabilidade o cumprimento  do cessar-fogo entre o Hezbollah e Israel, apoiando o exército libanês na  recuperação do controlo do sul do Líbano às milícias xiitas.  

   Nesta área, os portugueses estão directamente sob o comando da UNIFIL  e vão apoiar as forças das Nações Unidades bem como ONG's, operações humanitárias  e as populações civis, sempre em articulação com as Nações Unidas. Nesse  sentido, além do exercício das obras de reconstrução, manutenção de estradas  ou instalação de pré-fabricados, os militares que são agora enviados para  o Líbano receberam treinos de inactivação de explosivos ou defesa de ataques.  

   Este contingente, que está em treinos há cerca de dois meses, segue  para o Líbano no dia 25 de Maio, rendendo os militares que lá estão desde  Novembro. PJA.  

     


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi97.photobucket.com%2Falbums%2Fl224%2FLancero1%2FMaio%2F20070503141833PTLUSLis1355425117820.jpg&hash=ebf27a17b127068d66144678805dee7c)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi97.photobucket.com%2Falbums%2Fl224%2FLancero1%2FMaio%2F20070503141551PTLUSLis1355423117820.jpg&hash=811b2afe4e80995f928c4e5ba00f44d5)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi97.photobucket.com%2Falbums%2Fl224%2FLancero1%2FMaio%2F20070503142631PTLUSLis1355437117820.jpg&hash=3be913be51b1bb7b4c4f1bdd95153909)


Citar
Militares durante o exercicio Shama07, de preparacao da unidade de engenharia 2 que vai para o Libano no final de Maio, 3 de Maio de 2007, no campo militar de Santa Margarida. PAULO NOVAIS/LUSA
Título:
Enviado por: Lancero em Maio 23, 2007, 07:23:50 pm
Citar
Líbano: Força portuguesa rendida sexta-feira, reconstrução prossegue

Lisboa, 23 Mai (Lusa) - Cento e trinta militares portugueses partem  sexta-feira para o sul do Líbano para renderem a unidade de engenharia que  nos últimos seis meses cumpriu "com prestígio" a missão de reconstrução  daquela região, bombardeada no Verão passado.  

   "A Unidade de Engenharia Um sai do Líbano com um prestígio muito grande,  quer junto das populações civis, quer junto dos outros contingentes da UNIFIL  (a força da ONU)", afirmou à Agência Lusa o comandante da força, o tenente-coronel  Firme Gaspar.  

   Sexta-feira, os 141 militares portugueses aquartelados em Shama desde  Dezembro de 2006 regressam a Portugal.  

   No mesmo dia, o avião que os vai trazer regressa ao sul do Líbano com  130 militares a bordo, membros da Unidade de Engenharia Dois, que se vão  juntar a uma força avançada de 11 elementos, no terreno desde 12 de Maio  para preparar esta rotação.  

   Seis meses depois de ter chegado ao terreno, Firme Gaspar faz um balanço  "muito positivo" da missão e deseja ao seu "sucessor" que "todos os seus  homens tenham sorte" e, à semelhança do que se passou com o primeiro contingente,  "regressem todos sem que se tenha registado qualquer incidente".  

   Quanto ao homens sob seu comando, segundo explica, saem do Líbano não  só com a sensação de dever cumprido, depois de seis meses em que trabalharam  arduamente na construção de aquartelamentos para outros contingentes da  UNIFIL e na reconstrução de estruturas de apoio às populações civis.  

   "Fizemos muitos trabalhos. Numa primeira fase, correspondente da missão,  dedicámo-nos sobretudo a trabalhos relacionados com a projecção de todas  as forças [15.000 militares] no terreno. Nos dois terços restantes dividimos  essa tarefa com trabalhos de apoio à população civil", explicou o comandante.  

   Quer isto dizer que os militares portugueses de engenharia estiveram  envolvidos não só na criação de condições para a instalação de outros contingentes,  como também, explicou, "desobstrução de vias, criação de caminhos, construção  de uma plataforma para um parque infantil, para uma escola", entre outros.  

   Firme Gaspar afirma que, da parte das populações civis, os portugueses  registaram "um acolhimento excepcional", fossem xiitas ou cristãos, e manifesta-se  convicto de que os civis libaneses "distinguiam perfeitamente os portugueses"  dos outros militares estrangeiros.  

   "Enquanto cá estivemos, houve aliás muita gente que se dirigiu a mim  a falar português, porque nesta área há muitos emigrantes e ex-emigrantes  no Brasil", relatou.  

   Sobre a relação com os outros militares da UNIFIL, o tenente-coronel  assegura que quando eram necessários trabalhos de reconstrução, muitas vezes  "os outros contingentes pediam para ser os portugueses a fazê-los", pela  "quantidade e pela qualidade do trabalho português".  

   Também com os militares libaneses, cerca de 15.000 na região, as relações  foram "muito cordiais" e "o relacionamento muito bom".  

   "Mesmo quando a tensão é mais elevada, como nos últimos dias com as  notícias que chegaram de Tripoli, os militares libaneses foram sempre cordiais  connosco. Há mais +checkpoints+ [postos de controlo] e toda a postura é  diferente, até porque usam capacetes e coletes à prova de bala, mas à nossa  passagem são sempre cordiais e cumprimentam-nos bem", relatou.  

   Durante toda a missão, apesar de "uma tensão latente" que decorre da  situação de instabilidade que o país vive, "a área manteve-se sempre aparentemente  calma" e mesmo agora, com a violência nos campos de refugiados palestinianos  do norte do país, "a repercussão desses acontecimento é menor no sul".  

   "Sabemos que as populações civis estão apreensivas, e os próprios militares,  mas a repercussão é menor. A situação é calma", disse.  
Título:
Enviado por: comanche em Maio 25, 2007, 10:48:24 pm
Citar
Exército português no Líbano
Engenharia trabalhou 5792 horas


A Unidade de Engenharia 1 (UnEng1) do Exército Português, que hoje é rendida no Líbano pela Unidade de Engenharia 2, trabalhou 5792 horas em equipamentos de engenharia naquele país, não tendo sofrido nem acidentes pessoais, nem acidentes de viação, revelou hoje o Estado Maior do Exército.

Igualmente não sofreu acidentes com engenhos explosivos não detonados.

Com um efectivo de 141 militares e mais cinco no Quartel General da UNIFIL, força das Nações Unidas presentes naquele país do Médio Oriente, a UnEng1 esteve em missão desde Novembro do ano passado, sendo hoje rendida pela UnEng2, baseada em forças do Regimento de Engenharia 1, estabelecido na Pontinha.

Nos seis meses de missão no Líbano, os militares portugueses realizaram um vasto trabalho de implementação das estruturas de apoio às forças da UNIFIL, desde a construção das plataformas para aquartelamento, em Meiss ej Jebel e Blida, ao heliporto no quartel-general em Naqoura, melhoramento de estradas de acesso a esta estrutura militar e demolições de edifícios, entre outros.

As brigadas de desactivação de explosivos realizaram operações de reconhecimento, antes da realização dos trabalhos em cinco zonas libanesas: Shama, Meiss ej Jebel, Blida, Tayr Harfa e Alma Ash Shab.

Estas cinco aldeias do sul do Líbano foram ainda alvo da acção dos militares portugueses, com a limpeza de ruas, compactação de caminhos rurais, desmatação e construção de um parque infantil, construção da plataforma de um cemitério e acções de formação em primeiros-socorros e construção de um parque de uma escola.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 14, 2007, 12:57:39 pm
Citar
Líbano : Engenharia militar portuguesa mostra o seu valor

Tropa faz obra modelo


O aquartelamento que os militares da 1.ª Companhia de Engenharia construíram no Sul do Líbano, onde estiveram durante seis meses ao serviço das Nações Unidas, foi considerado exemplar e agora serve de modelo às forças militares dos outros países.

Quando os 140 militares portugueses, comandados pelo tenente-coronel Firme Gaspar, chegaram a Shama, encontraram um terreno com vista para o mar, mas sem qualquer infra-estrutura.

“Na fase inicial não havia nada, a não ser pedras, e foi preciso um trabalho intenso para se construir o aquartelamento”, disse ao CM o comandante da força nacional, frisando que “durante um mês e meio foi sempre segunda-feira”, já que “nunca houve tempo para descansar”.

O resultado final foi compensador, já que os portugueses construíram umas instalações “dignas” e que agora servem de modelo às forças militares dos outros países. “Quando alguém tem dúvidas sobre novos edifícios ou infra-estruturas que seja preciso implantar, o comandante da Unifil diz-lhes para perguntarem aos portugueses como é que se faz”, explicou o tenente-coronel Firme Gaspar.

A rede de esgotos foi muito elogiada, já que os militares portugueses ligaram todas as infra-estruturas a uma fossa séptica, enquanto os estrangeiros se limitaram a fazer fossas herméticas que depois eram despejadas pelos libaneses.

Outro exemplo é a rede de comunicações, que “foi toda enterrada para não haver cabos pelo ar”.

A missão da 1.ª Companhia de Engenharia no Sul do Líbano terminou anteontem com a entrega do estandarte nacional ao comando da Brigada Mecanizada de Santa Margarida, “sem registo de qualquer acidente ou incidente”, frisou o comandante da força, realçando que “em seis meses nem sequer houve um único acidente de viação, num país onde o trânsito é caótico, as estradas estão esburacadas e a única regra é não haver regra nenhuma”.

“Foi uma missão muito desgastante, em que estávamos sempre de serviço”, disse ainda Firme Gaspar.

Para além de construir os aquartelamentos para as forças portuguesa e de outros países que também integram a Unifil, os militares da 1.ª Companhia de Engenharia executaram “missões de apoio à população local”, de que são exemplo a abertura e melhoramento de itinerários, a remoção de escombros na via pública e a construção de um parque para uma escola em Naqoura e da plataforma de um parque infantil em Alma Ash Shab, onde também implantaram um cemitério.

Do ponto de vista do esforço físico, foi talvez a missão mais dura que os militares portugueses enfrentaram além-fronteiras.

DEPOIAMENTOS

CATARINA ALVES, SOLDADO, 24 ANOS

"SENTIA-ME FELIZ NO MEIO DELES"

A soldado Catarina Alves, de Leiria, integrou a 1.ª Companhia de Engenharia e salienta o bom relacionamento com a população local. “Foi a minha primeira experiência no estrangeiro e o que me deixou mais realizada foi o trabalho em prol da população local. Falávamos em francês ou inglês, eram simpáticos e acolhedores, por isso, sentia-me feliz no meio deles”, disse.

FILIPE MONTEIRO, SOLDADO, 25 ANOS

"HAVIA SEMPRE MUITO QUE FAZER"

Durante a missão no Líbano, o soldado Filipe Monteiro, de Ermesinde, emagreceu dez quilos, o que atribui à dureza do trabalho. “Estivemos um mês a dormir em tendas e havia sempre muito que fazer, por isso, foi muito duro em termos físicos. Nos trabalhos de apoio às aldeias, as pessoas serviam-nos chá, perguntavam pelo Figo e pelo Cristiano Ronaldo e traziam enxadas para ajudar”.

MISSÃO SEM FIM

RENDIÇÃO

A 1.ª Companhia de Engenharia, constituída por um efectivo de 140 militares, foi substituída em finais de Maio pela 2.ª Companhia de Engenharia, com 141 militares, que só regressará do Líbano em finais de Novembro.

CONSTRUÇÕES

Os militares portugueses estão sob o comando directo da Unifil e executam trabalhos de apoio geral de engenharia de construções – horizontais e verticais – e de apoio à sobrevivência e à mobilidade das populações.
Isabel Jordão
Título:
Enviado por: typhonman em Junho 14, 2007, 02:03:32 pm
Esta reportagem dá a entender que lá " tiveram muito que fazer" como se tivessem de justificar algo aos que pensam que aqui os militares não fazem "nada"..
Título:
Enviado por: Luso em Junho 14, 2007, 02:28:28 pm
Compreendo o que esses militares sentiram e a honra que dão a Portugal, até porque já vivi situações de alguma forma semelhantes embora não em cenário de guerra. As populações que nada têm são muito gratas por tudo que se lhes pode fazer em seu benefício.

Esta notícia é mais um motivo para nós aqui no Fórum querermos dar as melhores condições aos nossos militares para trabalharem ainda melhor e com melhores condições.

Já agora, julgo que esta maneira de agir com os outros, como iguais, merece mais respeito dos... outros, que tendem a ser vistos pelas "cúspides de civilização" como seres inferiores e portanto, capazes de aceitar qualquer porcaria.
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Junho 16, 2007, 09:49:00 am
Reportagem SIC/Expresso
 - Em terreno do Hezbollah

http://www.youtube.com/watch?v=vH7JVOSkDgE (http://www.youtube.com/watch?v=vH7JVOSkDgE)
Título:
Enviado por: Lancero em Julho 12, 2007, 04:58:09 pm
Citar
Líbano: Contingente português reforça segurança, mas "situação mantém-se calma"    

   Lisboa, 11 Jul (Lusa) - A degradação da situação de segurança no sul  do Líbano levou o contingente português na região a tomar "medidas adicionais",  apesar de a calma continuar a dominar a zona onde está estacionado, disse  hoje à Lusa o comandante português.  

   Num contacto telefónico a partir de Lisboa, o tenente-coronel Rodrigues  dos Santos sublinhou que, após o atentado com uma viatura armadilhada a  24 de Junho, que matou seis soldados espanhóis da FINUL (Força Interina  das Nações Unidas no Líbano), a Unidade de Engenharia Dois portuguesa tomou  "algumas medidas adicionais de segurança", nomeadamente "o reforço das escoltas  ou o uso de coletes anti-bala".  

   O oficial realçou contudo que, um ano depois do início da guerra entre  o Hezbollah xiita e Israel no sul do Líbano, "apesar de a situação geral  se ter vindo a degradar progressivamente, a calma mantém-se".  

   O destacamento português, estacionado em 25 de Maio para render a Unidade  de Engenharia Um, está sobretudo envolvido em acções de apoio às populações,  nomeadamente, na construção de um parque público em Naqura, para além de  trabalhos de apoio à estrutura da própria FINUL, adiantou o tenente-coronel  Rodrigues dos Santos.  

   "Há uma boa interacção com a comunidade local e a unidade portuguesa  está consciente de que está a prestar um bom serviço", sublinhou.  

   Interrogado sobre a atitude do Hezbollah numa zona que o grupo xiita  domina tradicionalmente, o oficial português escusou-se a fazer uma leitura  das suas posições, notando contudo que, face ao atentado de 24 de Junho,  em que morreram os seis soldados espanhóis, a organização "se demarcou imediatamente,  manifestando solidariedade com a FINUL e prometendo mesmo investigar" quem  estaria por trás da acção.  

   Portugal integra a FINUL desde 25 de Novembro de 2006, depois dos acordos  visando o reforço do destacamento das Nações Unidas no seguimento do cessar-fogo  entre o Hezbollah e Israel, que se seguiu à guerra, entre 12 de Julho e  14 de Agosto.  

   O actual contingente português integra 141 militares da Unidade de Engenharia  Dois, mais cinco no quartel-general da FINUL.  

     
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 02, 2007, 05:41:46 pm
http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... c/ueo/JE/L (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/L)íbano.pdf
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 02, 2007, 10:10:28 pm
Citar
Severiano Teixeira está no Líbano
Ministro diz que defesa nacional se faz com projecção de segurança fora de Portugal
02.08.2007 - 20h35 Lusa


Nuno Severiano Teixeira garantiu hoje aos militares portugueses na Força Interina da ONU no Líbano (FINUL) que a defesa dos interesses nacionais se faz projectando segurança e estabilidade para fronteiras por vezes longínquas do país.

O ministro da Defesa nacional falava na base de Chmaa (a oeste do sul do Líbano) a 141 militares da Unidade de engenharia-2 em missão de seis meses no terreno até Novembro.

Severiano Teixeira partiu de Beirute com a comitiva num helicóptero da ONU, primeiro para o quartel-general da FINUL em Naqoura (na costa meridional libanesa), onde foi recebido pelo comandante supremo da força, o general italiano Cláudio Graziano.

Em seguida partiu para a base de Ubique, em Sana, onde foi recebido com honras militares, passou revista às tropas e presidiu a um desfile na parada.

O comandante da Unidade de Engenharia-2, tenente-coronel José Rodrigues dos Santos, fez as honras de anfitrião.

No almoço com os militares, Severiano Teixeira declarou que o seu trabalho "tem a marca do valor do soldado" português e agradeceu a presença no terreno, elogiando o "desempenho" e o "acolhimento" das populações locais.

O ministro esteve acompanhado pelo chefe de Estado-maior do Exército, General José Luís Pinto Ramalho, e pelo embaixador António Jacob de Carvalho, sedeado em Chipre.


Fonte: http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... idCanal=12 (http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1301238&idCanal=12)
Título: Bom
Enviado por: zocuni em Agosto 02, 2007, 10:12:04 pm
Tudo bem,

Sem dúvida de grande qualidade essa participação do exército português(Engenharia),no Sul do Libano.Gostei muito do que li nos textos postados.Muito motivador. ys7x9


Abraços,
Título:
Enviado por: comanche em Agosto 07, 2007, 01:49:12 pm
Militares portugueses no Líbano em alerta


Citar
Os militares portugueses em missão na Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) estão em estado de alerta para o primeiro aniversário do fim da invasão israelita do país dos cedros no passado Verão, que se assinala no dia 14.
 


O tenente-coronel José Rodrigues dos Santos, comandante dos 141 soldados da Unidade de Engenharia-2 estacionada na base de Ubique, em Shamaa, no sector oeste do sul do Líbano, declarou no terreno à Agência Lusa que "o nível de alerta é médio alto (amarelo-laranja), com medidas adicionais no nível vermelho para movimentos no exterior do aquartelamento".

O comandante precisou que, a este nível, "os movimentos terão de incluir um mínimo de duas viaturas, nunca isoladas e evitando rotinas".

Rodrigues dos Santos adiantou que a tropa deverá "usar capacete, colete à prova de bala e levar a arma carregada".

O estado de prevenção teve início a 24 de Julho, quando uma viatura armadilhada estacionada à beira da estrada e accionada por controlo remoto explodiu matando seis soldados (três espanhóis e outros tantos voluntários colombianos) e ferindo mais dois além de destruir os blindados em que seguiam.

Anteriormente, a 16 de Junho, um engenho explosivo com temporizador colocado na berma da estrada deflagrou à passagem de duas viaturas da Polícia Militar de uma unidade da Tanzânia, mas não fez feridos.

O tenente-coronel Rodrigues dos Santos insistiu em que a FINUL - onde Portugal tem 146 efectivos - é um alvo dos terroristas, segundo confissões obtidas em interrogatório a combatentes (mujaidines) capturados pelo exército libanês no campo de refugiados de Nahr el-Bared (norte, na zona de Tripoli).

Os confrontos entre terroristas do grupo Fatah a-Islam, apoiados por mujaidines, e o exército libanês começaram no campo de refugiados palestinianos de Nahr el-Bared a 20 de Maio e já mataram mais de 200 pessoas, das quais 133 soldados libaneses, provocando 31.000 refugiaddos.

Tendo em conta a data crítica do primeiro aniversário do fim da invasão israelita do sul do Líbano - entre 12 de Julho e 14 de Agosto de 2006, com um saldo de mais de 1.200 mortos -, ao que acresce a "ameaça" decorrente da escolha parlamentar do novo Presidente da República a 27 de Setembro, o comandante da unidade portuguesa admitiu o prolongamento do estado de prevenção pelo menos até ao Outono, tudo dependendo do modo como decorrer o processo eleitoral e das ordens do chefe da FINUL, o general italiano Cláudio Graziano.

A Unidade de Engenharia-2, que em Maio rendeu os dois primeiros pelotões portugueses da mesma Brigada Mecanizada enviados em Novembro de 2006, terminará a sua missão semestral também em Novembro.

A ofensiva israelita do ano passado, lançada na sequência do sequestro de dois dos seus soldados pelo Hezbollah - Partido de Deus (oposição), apoiado pela Síria e Irão -, deu-se depois de os xiitas radicais preencherem no sul do Líbano o vazio deixado pela retirada do exército judaico em 2000, que ocupara a zona durante a operação "Paz na Galileia", em 1982.

Em pleno coração da comunidade xiita libanesa, os militares portugueses - que de resto mantêm com ela "boas relações", elogiadas pelo próprio ministro da Defesa, Elias Murr - sentem uma "preocupação" adicional com os 12 campos de refugiados palestinianos no Líbano, segundo o tenente-coronel Rodrigues dos Santos, dos quais "o mais problemático" é Nahr el-Bared.

O comandante disse ter recebido informações de que "elementos (hostis) do campo de Ein el-Hilweh, próximo de Saída (Sídon), se transferiram mais para sul", precisamente para onde está a base de Ubique.

Embora esta base seja um "bunker" muito bem protegido e de as forças portuguesas não fazerem patrulhas, ainda que se desloquem no terreno, com frequência até ao vizinho quartel-general da FINUL em Naqoura (costa), Rodrigues dos Santos não escondeu o receio de minas, granadas, bombas, viaturas armadilhadas e "rockets" usados por seis grupos terroristas a operar no Líbano.

Mas o comandante deixou uma palavra final de optimismo: a Unidade de Engenharia-2 tem do seu lado "o apoio da população local e o elevado moral das tropas".

 
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 08, 2007, 01:29:10 pm
Citar
CERIMÓNIA DE INAUGURAÇÃO DE PARQUE PÚBLICO EM NAQOURA -LÍBANO
Decorreu em 26 de Julho, a cerimónia de inauguração do parque público da vila de Naqoura, obra executada pela UnEng2/FND/UNIFIL no âmbito da sua missão de apoio à reconstrução, desenvolvimento e melhoria das condições de vida da população do sul do Líbano.

Esta cerimónia contou com a presença de uma delegação ao mais alto nível do QG da UNIFIL, encabeçada pelo seu Comandante, Major-General Cláudio Graziano, autoridades do município de Naqoura e do Comandante da UnEng2.

O Comandante da UnEng2 deixou, em nome de Portugal, uma mensagem de esperança, afirmando que continua disponível dentro das suas possibilidades e de acordo com as orientações do Comando da UNIFIL, a prestar este tipo de apoio às populações do sul do Líbano.

A realização desta cerimónia por parte do município de Naqoura, muito honrou a UnEng2, reflectindo o salutar reconhecimento do papel que as Forças Armadas de países estrangeiros, desempenham a favor das populações locais e pelo que representa de interacção entre as forças militares da UNIFIL e o povo libanês.
 
8/7/2007


Fonte: site do Exército
Título:
Enviado por: Lancero em Novembro 01, 2007, 06:22:38 pm
Citar
Graziano decorates Portuguese troops for making contributions to peace
By Mohammed Zaatari
Daily Star staff
Thursday, November 01, 2007

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.dailystar.com.lb%2F%2Fadmin%2Fstorage%2Farticles%2F20071031234920.3-UNIFILnew.jpg&hash=7e2b7de21e8303ac05299a33b254e60b)

TYRE: Major General Claudio Graziano, commander of the United Nations Interim Force in Lebanon (UNIFIL), decorated officers and members of UNIFIL's Portuguese contingent with peace medals on Wednesday on behalf of UN Secretary General Ban ki-Moon.

"This is a great day," Graziano said. "I am really proud to decorate the architectural unit of the Portuguese contingent with peace medals to express the UN's respect for the role it is playing in southern Lebanon."

He added that, "Since its deployment in the South in May 2007, the Portuguese troops, particularly the architectural unit, have started to work on improving UNIFIL's development, and most of all, the living conditions of the local population."

"Your work reflects your country's keenness on spreading peace worldwide," Graziano told the Portuguese troops.

The ceremony was held at the Portuguese contingent's base in the Tyre region of Shamaa. Several UN and Lebanese Army officials were in attendance.

Graziano also expressed his gratitude for the cooperation of the local population. "We respect the Lebanese people for helping UNIFIL carry out its work and for treating international troops with love and kindness," he said.
Graziano also emphasized that UNIFIL "is a peacekeeping force whose main goal is to achieve peace and stability in southern Lebanon."

He added that, "the fate of the South is linked firmly to that of UNIFIL."

Rodrigues de Santos, commander of the Portuguese contingent, expressed his country's interest in sowing peace, security and stability in the region. "It is an honor to be part of UNIFIL and work on implementing UN Security Council Resolution 1701," de Santos said. "We hope that, through our mission, we will be able to contribute to building a safe path for reaching a just peace in the region."

De Santos said his contingent had "successfully" accomplished the mission it had been charged with. "We have come to southern Lebanon to achieve certain goals, and we have done so," he said.


Fonte (http://http)
Título:
Enviado por: Lancero em Fevereiro 16, 2008, 09:37:56 pm
Citar
PR: Presidente da República faz visita-relâmpago a militares portugueses no Líbano    

*** Sérgio Soares (Texto) e Manuel Almeida (Foto), da Agencia Lusa ***  

 

  Beirute, 16 Fev (Lusa) - O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva,  chegou às 09:00 de hoje (hora de Lisboa) a Beirute para efectuar uma visita  relâmpago às forças nacionais destacadas no Líbano no âmbito da UNIFIL.  

  Por motivos de segurança, e dada a instabilidade vivida nos últimos dias  no Líbano, a visita só foi tornada pública à comitiva e jornalistas algumas  horas antes da chegada do Presidente da República.  

  " chegada a Beirute, Cavaco Silva reuniu-se com o primeiro-ministro libanês,  Fouad Siniora.  

  Logo depois, o Chefe de Estado, acompanhado pelo ministro da Defesa, Nuno  Severiano Teixeira, foi transportado de helicóptero sobre o mar para a base  de Shama onde se encontra estacionado um contingente de 146 soldados da  engenharia militar portuguesa.  

  Cavaco Silva foi recebido na base portuguesa pelo Chefe de Estado-Maior  General das Forças Armadas (CEMGFA), general Luís Valença Pinto, e pelo  comandante da base, tenente-coronel Manuel Carvalho, tendo-lhe sido prestadas  honras militares.  

  A presença nacional no Líbano começou em Novembro de 2006, altura em que  para a região foram destacados 141 efectivos militares.  

  A Unidade de Engenharia tem por missão construir em apoio às unidades da  UNIFIL em toda a área de operações, apoiar a liberdade de movimentos e as  Forças Armadas do Líbano.  

  A UNIFIL é comandada pelo major-general italiano Cláudio Graziano, que hoje  se reunirá também com Cavaco Silva, e integra um efectivo multinacional  de 12.860 militares, estando previsto o seu reforço para cerca de 15 mil  militares.  

  O Presidente da República almoça com os militares portugueses a quem no  final dirigirá uma mensagem, destacando a "boa cooperação e relacionamento"  da Unidade de Engenharia-2 com a maioria xiita predominante na área da base  de Ubique, em Shamaa (Sudoeste), onde aquela está estacionada.  

  Por seu lado, prevê-se que o comandante da Companhia dirija palavras de  agradecimento pela visita do Chefe de Estado e lhe entregue uma recordação  da visita a Shama.  

  Após a visita ao aquartelamento português, Cavaco Silva regressa a Beirute  de onde segue directamente para a Jordânia para uma visita oficial de dois  dias ao reino Hachemita a convite de Abdallah II.  


Citar
PR: Cavaco Silva manifesta "orgulho e apreço" aos militares portugueses no Líbano    

** Sérgio Soares (texto) e Manuel Almeida (fotos), da Adência Lusa **  

 

  Shama, Líbano, 16 Fev (Lusa) - O Presidente da República, Aníbal Cavaco  Silva, agradeceu hoje aos militares portugueses que estão no Líbano no âmbito  da ONU, em seu nome pessoal e no de Portugal, o seu contributo para a paz  e estabilidade na região.  

  O chefe de Estado chegou a Beirute às 11:00 locais (09:00 de Lisboa) para  uma visita de algumas horas, não divulgada antecipadamente, ao contingente  nacional estacionado em Shama, a caminho da Jordânia, onde vai efectuar  uma visita oficial de dois dias.  

  "É com grande satisfação que, uma vez mais, me volto a encontrar com soldados  portugueses fora de Portugal", disse Cavaco Silva, realçando que os militares  portugueses dão o seu melhor contributo para a paz e estabilidade internacional,  contribuindo também para a paz de Portugal.  

  Cavaco Silva recordou na sua mensagem aos 146 militares portugueses que  o Líbano se situa numa região de "grandes conflitos e divergências".  

  "O Líbano atravessa uma situação interna particularmente delicada", sublinhou,  destacando que a comunidade internacional está disposta a continuar a ajudar  este país para melhorar o sofrimento da sua população.  

  O Presidente da República disse que Portugal contribui, desde de Novembro  de 2006, com uma unidade de engenharia militar, procurando assim ajudar  o futuro do Líbano.  

  Cavaco Silva disse aos militares portugueses que estão a "prestar um grande  serviço" à causa da paz, prestigiando o nome de Portugal.  

  "Como comandante supremo das Forças Armadas, quero manifestar-vos o meu  grande apreço e fazer votos para que regressem todos de boa saúde a Portugal",  concluiu.  

  Logo após a sua mensagem, o presidente visitou demoradamente as instalações  do destacamento português, com quem vai almoçar.  

 



(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi205.photobucket.com%2Falbums%2Fbb187%2Fsonias_2007%2Ffevereiro%2F4eda3cef.jpg&hash=683d2ae261fe83bd595f43bf0255869d)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi205.photobucket.com%2Falbums%2Fbb187%2Fsonias_2007%2Ffevereiro%2Fd361b204.jpg&hash=aff2e9a13b8e14b77d2a7dee888a05bc)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi205.photobucket.com%2Falbums%2Fbb187%2Fsonias_2007%2Ffevereiro%2Fbb74f374.jpg&hash=b09a40a8cc6c2995f79ffc4ba92dad6d)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi205.photobucket.com%2Falbums%2Fbb187%2Fsonias_2007%2Ffevereiro%2Ff0309822.jpg&hash=607527ae9ee01518e0a2d149133d7fb4)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi205.photobucket.com%2Falbums%2Fbb187%2Fsonias_2007%2Ffevereiro%2F4cd81cfa.jpg&hash=d8bb16f21ad865ad6f3ee5c1a2333e3e)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi205.photobucket.com%2Falbums%2Fbb187%2Fsonias_2007%2Ffevereiro%2Fd861b333.jpg&hash=c1608208a8c9241bcba2a6d1211282b9)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi205.photobucket.com%2Falbums%2Fbb187%2Fsonias_2007%2Ffevereiro%2Fd09904dc.jpg&hash=4b655adcdf511e05c15c905bdd5011d1)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi205.photobucket.com%2Falbums%2Fbb187%2Fsonias_2007%2Ffevereiro%2F474001a2.jpg&hash=9d0bc55b6119bb918d42e5208f8854c5)
Título:
Enviado por: Nuno Calhau em Fevereiro 17, 2008, 06:43:58 pm
Viva a hipocrisia!

Um Abraço.
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 17, 2008, 07:59:37 pm
Citação de: "comanche"
Citar
Exército português no Líbano
Engenharia trabalhou 5792 horas


A Unidade de Engenharia 1 (UnEng1) do Exército Português, que hoje é rendida no Líbano pela Unidade de Engenharia 2, trabalhou 5792 horas em equipamentos de engenharia naquele país, não tendo sofrido nem acidentes pessoais, nem acidentes de viação, revelou hoje o Estado Maior do Exército.

Igualmente não sofreu acidentes com engenhos explosivos não detonados.

Com um efectivo de 141 militares e mais cinco no Quartel General da UNIFIL, força das Nações Unidas presentes naquele país do Médio Oriente, a UnEng1 esteve em missão desde Novembro do ano passado, sendo hoje rendida pela UnEng2, baseada em forças do Regimento de Engenharia 1, estabelecido na Pontinha.

Nos seis meses de missão no Líbano, os militares portugueses realizaram um vasto trabalho de implementação das estruturas de apoio às forças da UNIFIL, desde a construção das plataformas para aquartelamento, em Meiss ej Jebel e Blida, ao heliporto no quartel-general em Naqoura, melhoramento de estradas de acesso a esta estrutura militar e demolições de edifícios, entre outros.

As brigadas de desactivação de explosivos realizaram operações de reconhecimento, antes da realização dos trabalhos em cinco zonas libanesas: Shama, Meiss ej Jebel, Blida, Tayr Harfa e Alma Ash Shab.

Estas cinco aldeias do sul do Líbano foram ainda alvo da acção dos militares portugueses, com a limpeza de ruas, compactação de caminhos rurais, desmatação e construção de um parque infantil, construção da plataforma de um cemitério e acções de formação em primeiros-socorros e construção de um parque de uma escola.


E Portgual tem problemas de finanças, imaginem se não tivesse: tinhamos uma missão em cada país de terceiro mundo.
Título:
Enviado por: zecouves em Fevereiro 18, 2008, 10:13:00 am
Citação de: "Supremo Alquimista"
Citação de: "comanche"
Citar
Exército português no Líbano
Engenharia trabalhou 5792 horas


A Unidade de Engenharia 1 (UnEng1) do Exército Português, que hoje é rendida no Líbano pela Unidade de Engenharia 2, trabalhou 5792 horas em equipamentos de engenharia naquele país, não tendo sofrido nem acidentes pessoais, nem acidentes de viação, revelou hoje o Estado Maior do Exército.

Igualmente não sofreu acidentes com engenhos explosivos não detonados.

Com um efectivo de 141 militares e mais cinco no Quartel General da UNIFIL, força das Nações Unidas presentes naquele país do Médio Oriente, a UnEng1 esteve em missão desde Novembro do ano passado, sendo hoje rendida pela UnEng2, baseada em forças do Regimento de Engenharia 1, estabelecido na Pontinha.

Nos seis meses de missão no Líbano, os militares portugueses realizaram um vasto trabalho de implementação das estruturas de apoio às forças da UNIFIL, desde a construção das plataformas para aquartelamento, em Meiss ej Jebel e Blida, ao heliporto no quartel-general em Naqoura, melhoramento de estradas de acesso a esta estrutura militar e demolições de edifícios, entre outros.

As brigadas de desactivação de explosivos realizaram operações de reconhecimento, antes da realização dos trabalhos em cinco zonas libanesas: Shama, Meiss ej Jebel, Blida, Tayr Harfa e Alma Ash Shab.

Estas cinco aldeias do sul do Líbano foram ainda alvo da acção dos militares portugueses, com a limpeza de ruas, compactação de caminhos rurais, desmatação e construção de um parque infantil, construção da plataforma de um cemitério e acções de formação em primeiros-socorros e construção de um parque de uma escola.

E Portgual tem problemas de finanças, imaginem se não tivesse: tinhamos uma missão em cada país de terceiro mundo.


O Estado Português será ressarcido pela ONU, não te preocupes, não é por aqui que ficamos mais pobres.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Junho 04, 2008, 10:16:15 pm
Sobre a Unidade de Engenharia 2 no Líbano, actualmente está lá a 3 e encontra-se em preparação a 4 para a render:
 :arrow: http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... nhari2.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/Unidade_Engenhari2.pdf)
Título: Re: Portugal poderá enviar 150 homens para o Líbano
Enviado por: nelson38899 em Dezembro 11, 2009, 02:53:43 pm
Citar
Partida da UnEng7 para o Líbano

2-12-2009

Partiu hoje, dia 02 de Dezembro de 2009, do Aeródromo de Trânsito N.º1 (em Figo Maduro) cerca das 15H00, a bordo de uma aeronave civil fretada pelas Nações Unidas para o efeito, o grupo de 130 militares comandados pelo Tenente-Coronel de Engenharia João Paulo de Almeida.

Deste grupo de militares, dos quais cerca de 37% (cerca de 52 militares) já estiveram em missão no Líbano pelo menos uma vez, fazem parte 19 mulheres (cerca de 13% do contingente).

A UnEng7 permanecerá no Sul do Líbano por um período de seis meses, até ao princípio de Junho de 2010, ao serviço das Nações Unidas e em apoio às Organizações Internacionais (OI) e Organizações Não-Governamentais (ONG), poderão, em face dos seus meios e capacidades, executar as seguintes tarefas:

    * (1) Remoção de obstáculos;
    * (2) Construção de abrigos colectivos para protecção de pessoal;
    * (3) Execução de trabalhos de fortificação;
    * (4) Reparação e manutenção de itinerários;
    * (5) Construção e manutenção de aeródromos e heliportos;
    * (6) Execução de trabalhos de desmatação, escavação, aterro, nivelamento e compactação de terrenos;
    * (7) Execução de trabalhos de drenagem;
    * (8) Colaborar na construção de aquartelamentos, instalações da ONU e bases logísticas;
    * (9) Reabilitação de edifícios existentes e de outras estruturas;
    * (10) Assistência na recuperação de edifícios públicos;
    * (11) Montagem de estruturas pré-fabricadas;
    * (12) Fornecimento e distribuição de energia eléctrica.
http://www.emgfa.pt/pt/noticias/95 (http://www.emgfa.pt/pt/noticias/95) existe video para quem quiser ver
Título: Re: Portugal poderá enviar 150 homens para o Líbano
Enviado por: nelson38899 em Janeiro 24, 2010, 01:46:25 am
Citar
UNIFIL - Exercício de Tiro

16-01-2010

No passado dia 08JAN10 realizou-se em Naqoura, junto ao Mar Mediterrâneo, um exercício de tiro real de Artilharia e de Carros de Combate, denominado "NEPTUNE THUNDER", que envolveu meios da UNIFIL, nomeadamente da Quick Reaction Force (QRF) e das Forças Armadas Libanesas (LAF).

Aproveitando as condições criadas no local do exercício, que se realizou pela 7ª vez, sendo a 6ª com a participação das LAF, foi pela 1ª vez dada a oportunidade de realização de tiro com armas de calibre 12,7 mm aos contingentes que manifestaram esse interesse.

Desta forma a UnEng7 pôde realizar uma sessão de tiro com as suas Metralhadoras Pesadas Browning 12,7 mm. Esta foi uma oportunidade extremamente importante para verificar o estado de operacionalidade das armas presentes neste Teatro de Operações e, simultaneamente treinar as secções de segurança que serão, em primeira instância, as responsáveis pela sua utilização em caso de necessidade.

O exercício foi realizado observando todas as regras de segurança necessárias e, independentemente do calibre e tipo de arma utilizado, foram utilizados alvos colocados no mar, em águas territoriais libanesas, tendo a Maritime Task Force da UNIFIL garantido a zona de exclusão necessária ao Exercício.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emgfa.pt%2Fimages%2F193_0w9tf2h6v3jy.jpg&hash=7267d5cc4a5bc1eac39d742d7da952ce)

http://www.emgfa.pt
Título: Re: Portugal poderá enviar 150 homens para o Líbano
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 01, 2010, 12:37:28 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emgfa.pt%2Fimages%2FFull_j984hmgb15pf.JPG&hash=11bee49c8764331921a4cb1aa468b56a)

http://www.emgfa.pt/images/Full_j984hmgb15pf.JPG (http://www.emgfa.pt/images/Full_j984hmgb15pf.JPG)
Título: Re: Portugal poderá enviar 150 homens para o Líbano
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 13, 2010, 12:26:16 am
http://www.emgfa.pt/useruploads/images/ ... g1_constru (http://www.emgfa.pt/useruploads/images/libano/fig1_constru)ção_link_5.jpg

http://www.emgfa.pt/useruploads/images/ ... g3_constru (http://www.emgfa.pt/useruploads/images/libano/1fig3_constru)ção_do_link_7.jpg

http://www.emgfa.pt/useruploads/images/ ... g1_constru (http://www.emgfa.pt/useruploads/images/libano/fig1_constru)ção_estrada_agrícola_em_ayta_ash_ab.jpg

Citar
UNIFIL - Construção de Itenerários ao Longo da BLUE LINE (BL)
5-11-2010

UNIFIL tem executado diversos trabalhos em apoio do Exército Libanês (LAF), entre os quais se destacam a construção de itinerários ao longo da Blue Line (BL). Estes destinam-se a executar a ligação entre itinerários existentes, e denominam-se por LINKS. A necessidade da existência destes itinerários prende-se essencialmente com aspectos de ordem operacional, nomeadamente na execução de patrulhamentos junto à BL pelas LAF.


Citar
UNIFIL - Acções CIMIC
5-11-2010

Uma das tarefas explícitas da UNIFIL (United Nations Iterim Force in Lebanon) é apoiar a população civil. Nesta área, a ligação entre as necessidades da populaçãodas possibilidades da UNIFIL, é feita através do Gabinete do "Civil Affairs" que em coordenação com e o J9 (CIMIC) e o Engineer Support Service (ESS), procuram auxiliar a população na Área de Operações, apoiando o desenvolvimento económico-social através da reconstrução de estruturas e construção de novas infra-estruturas.

A UnEng8 até ao momento tem executado diversas acções no âmbito das descritas, recebendo tarefas de Cooperação Civil-Militar (CIMIC) através do ESS e coordenando localmente com as autoridades civis e os "Civil Affairs" da UNIFIL.

A vincada vocação da unidade portuguesa para construir, constitui-se como ferramenta essencial na execução de projectos CIMIC. Neste âmbito, salientam-se os trabalhos executados na povoação de Ayta Ash Ab, povoação bastião do Hezbollah, cujos efeitos da guerra de 2006 continuam a ser visíveis. A execução de 2 (dois) caminhos agrícolas (ZB3 e ZB4), uma estrada na povoação (ZB1) e a reparação do pátio da escola primária, são exemplos dos trabalhos desenvolvidos. Salienta-se que no caso concreto dos caminhos agrícolas, estes servem não só a população local a como acesso a locais de cultivo, como também a missão da UNIFIL, melhorando a sua mobilidade no cumprimento da sua missão ao longo da Área de Operações.

O contacto dos nossos militares com a população civil tem sido fundamental para a crescente melhoria das relações com a população e a aceitação da UNIFIL. A razão? O trabalho executado melhora as condições de vida das populações; a forma de estar dos nossos militares e o seu empenho cativam a simpatia dos locais, que não se inibem de o demonstrar diariamente com atitudes de apreço.
Título: Re: Portugal poderá enviar 150 homens para o Líbano
Enviado por: nelson38899 em Novembro 13, 2010, 10:12:59 am
O equipamentos que lá estão, são para ficar ou vão voltar para Portugal?
Título: Re: Portugal poderá enviar 150 homens para o Líbano
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 03, 2010, 01:12:49 am
Citar
30-11-2010   MEDAL PARADE DA UNENG8/FND/UNIFIL  

Realizou-se no passado dia 24 de Novembro a cerimónia de entrega das medalhas comemorativas da UNIFIL, que assinala a participação dos militares Portugueses na missão das Nações Unidas no Teatro de Operações (TO) do Líbano. A cerimónia decorreu com solenidade e foi presidida pelo Deputy Force Commander da UNIFIL, BGen Santi Bonfanti. Estiveram presentes militares de outros contingentes da UNIFIL, das Forças Armadas Libanesas, autoridades políticas e religiosas locais.

Do programa da cerimónia destacou-se: as honras militares à chegada da alta entidade (AE) ao UBIQUE CAMP; a cerimónia militar na parada do aquartelamento; uma exposição fotográfica demonstrativa das actividades realizadas pela unidade ao longo de seis meses de missão e por fim o almoço convívio com todos os militares da unidade e respectivos convidados e amigos.

O efectivo luso foi ainda reforçado com a presença de portugueses que prestam serviço na estrutura civil da UNIFIL, pela associação de amigos de Portugal em Beirute e ainda por 3 (três) Portugueses pertencentes aos quadros da fábrica de cimento de Sibline (Grupo SECIL).

http://www.exercito.pt/Noticias/Paginas ... ARADE.aspx (http://www.exercito.pt/Noticias/Paginas/MEDALPARADE.aspx)
Título: Re: Portugal poderá enviar 150 homens para o Líbano
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 05, 2010, 06:25:21 pm
Citar
FND LÍBANO - Rotação do Contingente

Inicia-se na próxima segunda-feira, dia 06 de Dezembro, a rotação do Contingente que se encontra no Líbano com a partida, pelas 15h00  do Aeródromo de Trânsito N.º1 (em Figo Maduro) a bordo de um avião fretado pelas Nações Unidas,  dos 130 militares da Unidade de Engenharia Nº 9 (UnEng9) , com destino ao Líbano.

A UnEng9, constituído por 141 militares, é comandada pelo Tenente - Coronel de Engenharia Fausto Manuel Vale do Couto.

Este contingente ao serviço das Nações Unidas permanecerá na localidade de Shama no Sul do Líbano, próximo do quartel-general da UNIFIL (United Nations Interim Force in Lebanon) em Naquora,  até ao princípio de Maio de 2011.

A rotação fica completa no dia 07 de Dezembro com a chegada, pelas 06h30, ao Aeródromo de Trânsito N.º1 (em Figo Maduro), dos 141 militares  pertencentes à UnEng8, comandados pelo Tenente-coronel de Engenharia Francisco António Amado Monteiro Fernandes.

http://www.emgfa.pt/pt/comunicados/2010-38 (http://www.emgfa.pt/pt/comunicados/2010-38)
Título: Re: Portugal poderá enviar 150 homens para o Líbano
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 23, 2010, 10:37:57 pm
Citar
Ministro da Defesa Nacional visita Forças Nacionais Destacadas

16 e 17.12.2010 O Ministro da Defesa Nacional, Augusto Santos Silva, deslocou-se, nos dias 16 e 17 de Dezembro, ao Kosovo e ao Líbano, para uma visita natalícia às Forças Nacionais Destacadas.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.mdn.gov.pt%2FNR%2Frdonlyres%2F9744F1A4-8F58-4DF6-A12C-D5505FC95643%2F0%2F20101217_MDN_libano.JPG&hash=b830ad966e648b8d1cd1609409b967d9)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.mdn.gov.pt%2FNR%2Frdonlyres%2F330ED4DC-A27D-422E-A1D0-1BADC9F67A2C%2F0%2F20101217_MDN_libano1.JPG&hash=f0d83c24800f6bb155fdd1e2996c2d56)
Título: Re: Portugal poderá enviar 150 homens para o Líbano
Enviado por: PereiraMarques em Junho 17, 2011, 03:22:56 pm
Citar
Partem quarta-feira, dia 15 de Junho pelas 16h45, do Aeródromo de Trânsito N.º1 (em Figo Maduro) a bordo de um avião fretado pelas Nações Unidas, 130 militares da Unidade de Engenharia Nº 10 com destino ao Líbano.

A UnEng10 é constituído por 141 militares, é comandada pelo Tenente-Coronel Engenharia Augusto de Barros Sepúlveda.

Este contingente ao serviço das Nações Unidas permanecerá na localidade de Shama no Sul do Líbano, próximo do quartel-general da UNIFIL (United Nations Interim Force in Lebanon) em Naquora,  até ao fim de Dezembro de 2011

Fonte: www.emgfa.pt (http://www.emgfa.pt)
Título: Re: Portugal poderá enviar 150 homens para o Líbano
Enviado por: nelson38899 em Outubro 07, 2011, 01:32:11 pm
Citar
Decorreu, no período entre 08 a 30 de Setembro de 2011, a preparação, betonagem das fundações e montagem de uma Torre de Observação (“OP TOWER”) na UNP 9-63, em apoio do Contingente Indonésio, no Sector Este da Área de Operações do Líbano. Estas acções de construção fazem parte da missão da Força Portuguesa naquele território, inserindo-se nos trabalhos de melhoramento das condições de protecção da Força.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2FNoticias%2FPublishingImages%2FPonte%25203.jpg&hash=8d349da00c19d41b848e1ea4df5bb9e0)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2FNoticias%2FPublishingImages%2FPonte%25202.jpg&hash=3fd6329fbccac016247018b27d9230cc)

http://www.exercito.pt/Noticias/Paginas/Constru%C3%A7%C3%A3odeTorre-04Out11.aspx
Título: Re: Portugal poderá enviar 150 homens para o Líbano
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 28, 2011, 05:06:02 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffarm8.staticflickr.com%2F7170%2F6586893533_f7984d8761_b.jpg&hash=5c770630c0adf826fffa08a9836fdde5)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffarm8.staticflickr.com%2F7016%2F6586893783_2db49d4434_b.jpg&hash=f64d6423a3b1f775e8223e584ab3da22)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffarm8.staticflickr.com%2F7003%2F6586893963_c43f774ca6_b.jpg&hash=85b996451033ff5048e63a4ad170cb6b)

http://www.mdn.gov.pt/mdn/pt/Imprensa/n ... a_FNDs.htm (http://www.mdn.gov.pt/mdn/pt/Imprensa/noticias/20111228_MDN_visita_FNDs.htm)
Título: Re: Portugal poderá enviar 150 homens para o Líbano
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 28, 2011, 05:19:46 pm
Citar
Ação CIMIC na Escola AL DUHAYRA
12-12-2011

No passado dia 03 de Dezembro de 2011, a UnEng10 distribuiu material escolar e kits de higiene oral aos alunos da Escola de Al Duhayra.

Em virtude das boas relações existentes com a localidade de Al Duhayra, fruto dos trabalhos de engenharia que já lá foram executados, foi realizada esta acção CIMIC, no âmbito da verba do CIMIC Nacional.

A escola de Al Duhayra tem cerca de 100 alunos de famílias desfavorecidas.

A acção CIMIC consistiu numa aula acerca da higiene oral, um pequeno lanche, distribuição dos kits de higiene oral e distribuição de material escolar.

No final os alunos e professores da escola, agradeceram emotivamente esta acção tendo sido colocado um cartaz com palavras de agradecimento a Portugal.

http://www.emgfa.pt/pt/noticias/388 (http://www.emgfa.pt/pt/noticias/388)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emgfa.pt%2Fimages%2FFull_8k39sgzbdpn6.JPG&hash=9c775898d07cf9d2df821ad5f06d9af8)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emgfa.pt%2Fuseruploads%2Fimages%2Flibano%2Ffoto2.jpg&hash=5e96cb04765968c1e86f3f624692df9e)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emgfa.pt%2Fuseruploads%2Fimages%2Flibano%2Ffoto7.jpg&hash=525eb3140e38c83a92b90200f7e461b9)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emgfa.pt%2Fuseruploads%2Fimages%2Flibano%2Ffoto6.jpg&hash=4be242f0f8efbb1774a4a3d35764b53f)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emgfa.pt%2Fuseruploads%2Fimages%2Flibano%2Ffoto5.jpg&hash=83141739ee5c23e34e488da3f178593b)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emgfa.pt%2Fimages%2FFull_ntg89hfsmqp7.jpg&hash=9469453d972452ae6431cffe2da07720)
Título: Re: Portugal poderá enviar 150 homens para o Líbano
Enviado por: quimbolas em Dezembro 28, 2011, 07:29:02 pm
Do que fica desta visita do MDN é a confirmação que em Julho de 2012 a Unidade de Engenharia  Portuguesa sai do Líbano.
Título: Re: Portugal poderá enviar 150 homens para o Líbano
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 30, 2011, 08:11:15 pm
Citar
Esse empenhamento, em 2012, numa iniciativa pioneira
que se poderá alargar a outros países de língua portuguesa
até 2015, contará com a integração de um contingente
militar de Timor -Leste na Força Nacional Destacada no
Líbano, na missão UNIFIL, das Nações Unidas.

http://dre.pt/pdfdia1s/25001.pdf (http://dre.pt/pdfdia1s/25001.pdf)
Título: Re: Portugal poderá enviar 150 homens para o Líbano
Enviado por: HSMW em Maio 12, 2012, 01:59:14 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi279.photobucket.com%2Falbums%2Fkk144%2FHSMW%2FInfantaria%2F9b3f3e3b.jpg&hash=4e50e41fc187232203aac045804e4a11)