Penso que também o tipo de intervenção feita, e os meios enviados, está muito dependente do tipo de ameaça que "sabem" que vão encontrar. Algo na linha de uma força proporcional à ameaça e não uma força preparada para uma escalada no nível de ameaça. Basta ver que se a oposição fosse não só mais bem treinada, mas sobretudo melhor equipada, por exemplo com MANPADS, a situação ficaria muito negra. Mas é por isto que eu sempre disse que, espetar umas metralhadoras num Merlin e enviá-lo para lá, não é solução se não tiver meios de escolta.
Mas a bem da verdade, nós sempre enviámos este tipo de meios para estes cenários, veja-se Iraque e Afeganistão, Bósnia, etc. Mas nestes TOs havia sempre apoio americano e/ou NATO, cuja capacidade de combate e apoio médico/logístico é completamente diferente. Temos sempre o hábito de enviar o mínimo, o mais barato, excepção feita quando são missões que envolvam o envio de F-16 ou P-3. Até para combater pirataria andamos a brincar com um navio com duas .50, sem sensores capazes, nem heli orgânico.
Mas a julgar pelas datas faladas para os "helis de evacuação", é porque não há grande "urgência" na sua compra. Até ao dia em que a brincadeira ficar séria, e vamos ver uma compra em cima da hora para "tapar buracos".