CM: 60 por cento quer deixar Força Aérea

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Get_It

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« Responder #15 em: Novembro 28, 2006, 06:26:39 pm »
Lancero, e nesses 5 anos de formação já está contabilizado o ano de instrução nos EUA totalmente pago? Pelo menos para F-16 é o habitual.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Lancero

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« Responder #16 em: Novembro 28, 2006, 07:23:05 pm »
Pois... Não sei. Alguém que esteja mais por dentro da matéria pode esclarecer, mas penso que essa qualificação já é feita após os cinco anos de Academia + estágio (?? isso existe ??)
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Jose M.

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« Responder #17 em: Novembro 28, 2006, 08:42:42 pm »
Qual é a idade do um piloto disponivel para o mercado civil? (tras os nove anos obrigatorios).

   Cumprimentos.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #18 em: Novembro 28, 2006, 10:43:09 pm »
Eu acho que há uma confusão qualquer nisto tudo. Os pilotos-aviadores contratados têm uma formação de 2 anos e não os 5. 5 anos é o tempo que um piloto QP demora a ser formado porque está a tirar um curso superior. Pelo que eu ouvi dizer acho que muito poucos pilotos RC vão para os F-16, a maior parte vai para os alouette e para os Aviocar.
Desculpem-me se eu estiver a dizer alguma barbaridade, mas esta não é a minha especialidade.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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ricardonunes

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« Responder #19 em: Novembro 28, 2006, 10:51:49 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Pelo que eu ouvi dizer acho que muito poucos pilotos RC vão para os F-16, a maior parte vai para os alouette e para os Aviocar.


Pois, eu devo saber muito menos que o Cabeça, mas aposto a pontinha do meu dedo mindinho em como nenhum RC toca nos F16.
Potius mori quam foedari
 

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Lightning

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« Responder #20 em: Novembro 28, 2006, 11:20:02 pm »
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Pelo que eu ouvi dizer acho que muito poucos pilotos RC vão para os F-16, a maior parte vai para os alouette e para os Aviocar.

Pois, eu devo saber muito menos que o Cabeça, mas aposto a pontinha do meu dedo mindinho em como nenhum RC toca nos F16.


A ideia que eu tenho é que nos F-16 é só pilotos do quadro permanente devido aos pilotos a contracto quando tivessem todas as qualificações necessárias para pilotar tal aeronave pouco tempo lhes faltariam para o fim do contracto logo nesse caso toda o investimento para esses pilotos voar em F-16 seria um desperdicio.
Outra razão e o desinteresse pelos proprios pilotos a contracto por essas mesmas aeronaves visto que para uma qualquer empresa de aviação civil é muito mais importante um piloto com experiencia em C-130, P-3 ou Aviocar já que são aeronaves plurimotores e possuem um grande numero de horas de voo a aterrar e descolar de aeroportos civis, enquanto se fossem pilotos de caças estariam em desvantagem com pilotos dessas aeronaves.
 

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Lancero

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« Responder #21 em: Novembro 29, 2006, 10:48:20 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Eu acho que há uma confusão qualquer nisto tudo. Os pilotos-aviadores contratados têm uma formação de 2 anos e não os 5. 5 anos é o tempo que um piloto QP demora a ser formado porque está a tirar um curso superior. Pelo que eu ouvi dizer acho que muito poucos pilotos RC vão para os F-16, a maior parte vai para os alouette e para os Aviocar.
Desculpem-me se eu estiver a dizer alguma barbaridade, mas esta não é a minha especialidade.


Um contratado não é piloto-aviador (PILAV). Acho que é apenas piloto. E o contrato não é de 3 a 6 anos?, após o que vão para os quadros ou seguem a vida civil? Entrarão nestas contas?
E também quase que metia as mãozinhas no lume a dizer que não voam F16. Mas estes (pilotos F16) são a minoria na FAP. O mais grave, como alguém já aqui escreveu, é nas esquadras de C130, Aviocar e P3
Já agora, o que algumas mensagens antes eu chamava de estágio (o 5.º ano do curso) é o tirocínio
Mas, tal como não é a tua especialidade, muito menos é a minha  :wink:

os meus 2 cêntimos...
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Lancero

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« Responder #22 em: Novembro 29, 2006, 02:14:07 pm »
Já agora, um acórdão do Tribunal Central Administrativo sobre esta temática.

http://www.dgsi.pt/jtca.nsf/0/75bc160f6 ... enDocument

Acórdão esse revogado pelo Supremo Tribunal Administrativo, que diz que os contratados não têm que indemnizar o Estado por término do contrato antes de tempo.

http://www.dgsi.pt/jsta.nsf/35fbbbf22e1 ... t=0,piloto
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Yosy

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« Responder #23 em: Novembro 29, 2006, 05:47:04 pm »
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Pelo que eu ouvi dizer acho que muito poucos pilotos RC vão para os F-16, a maior parte vai para os alouette e para os Aviocar.

Pois, eu devo saber muito menos que o Cabeça, mas aposto a pontinha do meu dedo mindinho em como nenhum RC toca nos F16.


Tem toda a razão: ser piloto de F-16 é o objectivo de practicamente todos os  cadetes saídos da academia. Os de RC nem os cheiram!

Claro que vida de piloto de caça não é pêra doce. Dogfights de 4 horas: os pilotos saem das aeronaves e parecem velhos!
 

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psychocandy

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« Responder #24 em: Novembro 30, 2006, 01:40:51 am »
Como se a questão se prende-se com isso...
O que se passa e' que de um lote bastante grande que concorre a' academia, das escolhas so passam super-homens, dizemos super-homens porque?

Porque desse lote de (vamos supor) jovens, com 18 anos, 12º, capacidades físicas e psicológicas aceitáveis, podem-se escolher ate ao ínfimo detalhe pessoas capazes de ocupar esse lugar. Uma espécie de concurso miss universo ;D

Digamos que não eh uma coisa impossível, convém pensar que são factores fáceis de conjugar num jovem de 18 anos, no entanto uma selecção eh isso mesmo, rigor dentro da panóplia.

Depois vem o percurso normal de um cadete, muitas horas de estudo culminadas com um exemplar e exigente treino físico, que exige sem duvida um grande esforço e dedicação para quem la' esta'.

A maior parte não nasceu para ser piloto, nem sequer estava minimamente preparado para o que lhe esperava, mas como qualquer pessoa que tenha passado pela instituição militar, os obstáculos ultrapassam-se, os medos contornam-se e as dificuldades vencem-se!

No caso deles com efeito prologando pois a exigência mantém-se por um período mais extenso, tal como fossem comuns atletas de alta competição.

Penso que o idolatrar de um piloto (sobretudo de caça) e da sua  relativamente pouco comum ocupação, vem de quem aspira ou aspirou, admira ou observa este fenómeno que e' voar, as vezes esquecendo-se que como nos são humanos, com vida e escolhas a fazer.
"The nation which forgets its defenders will be itself forgotten."
 

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p_shadow

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« Responder #25 em: Novembro 30, 2006, 05:01:06 am »
Citação de: "psychocandy"
A maior parte não nasceu para ser piloto, nem sequer estava minimamente preparado para o que lhe esperava, mas como qualquer pessoa que tenha passado pela instituição militar, os obstáculos ultrapassam-se, os medos contornam-se e as dificuldades vencem-se!

No caso deles com efeito prologando pois a exigência mantém-se por um período mais extenso, tal como fossem comuns atletas de alta competição.

Penso que o idolatrar de um piloto (sobretudo de caça) e da sua  relativamente pouco comum ocupação, vem de quem aspira ou aspirou, admira ou observa este fenómeno que e' voar, as vezes esquecendo-se que como nos são humanos, com vida e escolhas a fazer.


 :Palmas:

Eu vejo um piloto de caça como um militar de operações especiais, cujos custos de treino e de manutenção de operacionalidade serão sempre "inegociáveis". Por inúmeras, e evidentes, razões...


Cumptos
A realidade não alimenta fóruns....
 

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Yosy

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« Responder #26 em: Novembro 30, 2006, 09:57:01 pm »
Citação de: "p_shadow"
Citação de: "psychocandy"
A maior parte não nasceu para ser piloto, nem sequer estava minimamente preparado para o que lhe esperava, mas como qualquer pessoa que tenha passado pela instituição militar, os obstáculos ultrapassam-se, os medos contornam-se e as dificuldades vencem-se!

No caso deles com efeito prologando pois a exigência mantém-se por um período mais extenso, tal como fossem comuns atletas de alta competição.

Penso que o idolatrar de um piloto (sobretudo de caça) e da sua  relativamente pouco comum ocupação, vem de quem aspira ou aspirou, admira ou observa este fenómeno que e' voar, as vezes esquecendo-se que como nos são humanos, com vida e escolhas a fazer.

 :Palmas:

Eu vejo um piloto de caça como um militar de operações especiais, cujos custos de treino e de manutenção de operacionalidade serão sempre "inegociáveis". Por inúmeras, e evidentes, razões...


Cumptos


Eu vejo um piloto de caças como um militar. Começa e acaba aí.
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #27 em: Dezembro 01, 2006, 03:28:19 pm »
Ora vamos lá esclarecer uns pontos.

Os pilotos em Regime de Contrato ( RC ) são os chamados PIL, enquanto que os pilotos formados através da Academia da Força Aérea ( AFA ) têm a designação de PILAV. Os primeiros possuem uma formação de 2 anos, enquanto que os últimos de 5, com equivalência universitária. Por enquanto, e devido a questões contratuais ( os PIL estão afectos à Força Aérea por 6 anos de contrato ) apenas PILAVs podem concorrer e pilotar aeronaves F-16.

Um piloto possui uma formação bastante específica e cara. Contudo é tanto militar como qualquer outro oficial dos quadros da Força Aérea. Tendo consciência disso penso que os pontos que se aplicam a uma especialidade se aplicam a outra. Não se pode estar à espera que um piloto fique indefenitivamente na Força Aérea e muito menos duvidar do seu patriotismo ou dedicação a este país ou à instituição que serve. Os termos dos contratos, ou prestação de serviços, são conhecidos por todos aqueles que ingressam. É muito simples e fácil criticar de fora sem conhecer a complexidade de toda a questão.
Pela mesma lógica, vamos então obrigar todos os oficiais, sargentos e praças, das várias especialidades, a manterem-se ao serviço por tempo indefenido.

A formação de um piloto não é cara por mordomia ou simples luxo. É assim por necessidade. Para isso também são escolhidos os individuos que a Força Aérea considera mais aptos para executarem essa função. Os pilotos não são super-homens. É verdade que têm uma função especial dentro do ramo que necessita de outros critérios e de outras atenções o que, admito, justificaria provavelmente a revisão constituicional de toda a questão. Mas, e reitero aqui veemente, não se pode criticar uma pessoa pelo simples cumprimento da missão e tempo que lhe foram atribuídos. Alguns dão o "extra-mile", outros não. Nem são obrigados a tal e não sao menos portugueses por isso.
Criticar a política ou os contratos em si é uma coisa. Criticar as pessoas é outra.

Para acabar, e a título de curiosidade, pelos vistos cá estamos dois Ricardo Nunes diferentes. Ora bem, para que não haja confusão eu sou o "tal" do 9Gs.

Um abraço,
« Última modificação: Dezembro 01, 2006, 04:36:28 pm por Ricardo Nunes »
Ricardo Nunes
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ricardonunes

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« Responder #28 em: Dezembro 01, 2006, 04:31:01 pm »
Citação de: "Ricardo Nunes"
Para acabar, e a título de curiosidade, pelos vistos cá estamos dois Ricardo Nunes diferentes. Ora bem, para que não haja confusão eu sou o "tal" do 9G.

Um abraço,


É isso mesmo.
Dois ricardonunes, este sou eu com, o ricardo das letras pequeninas.
Ricardo Nunes, caso ache que o meu nickname, que é o meu nome, pode trazer confusões diga.
Potius mori quam foedari
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #29 em: Dezembro 01, 2006, 04:38:30 pm »
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "Ricardo Nunes"
Para acabar, e a título de curiosidade, pelos vistos cá estamos dois Ricardo Nunes diferentes. Ora bem, para que não haja confusão eu sou o "tal" do 9G.

Um abraço,

Ricardo Nunes, caso ache que o meu nickname, que é o meu nome, pode trazer confusões diga.


Sem problemas!  :wink:
Ricardo Nunes
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