ForumDefesa.com

Conflitos => Conflitos do Futuro => Tópico iniciado por: papatango em Janeiro 21, 2004, 10:13:53 pm

Título: O Renascer dos nacionalismos
Enviado por: papatango em Janeiro 21, 2004, 10:13:53 pm
Para além do caso vizinho, de Espanha, há outros países europeus que também têm as costas quentes e que podem eventualmente ter problemas internos.

A França tem o problema da Corsega e não deixa de ter o problema Basco e o problema Catalão. A Italia tem regionalismos fortes no norte.

O Reino Unido, não sei se é assim tão unido, quando um filme como "Braveheart" obriga um país a realizar um referendo para decidir sobre o seu grau de autonomia.

Aém disso continuam a existir possíveis focos de tensão na Europa.

A Jugoeslávia continua um problema, dado a Bosnia não estar pacificada. A Bulgaria continua a reclamar a fronteira Sérvia. A hungria continua a ver-se como a grande nação imperial do tempo dos Austro-Hungaros (e a nação mais populosa desse ex-império). Continuam a existir minorias etnicas espalhadas pela europa toda.

Não sei se as coisas estão assim tão pacíficas.
Serão os nacionalismos fonte de problemas futuros na Europa?

Cumprimentos
Título:
Enviado por: komet em Janeiro 22, 2004, 12:45:34 am
A multicultura, multi-etnia, chamem-lhe o que quizerem, sempre foi problema na europa, são estes factores a origem da maior parte das guerras ou conflitos entre nações vizinhas e sempre o irão ser, porque é a meu ver, natural e inato que algumas pessoas se vejam ameaçadas por novas gentes, mudanças culturais e sociais, e muitas vezes, senão na maior parte delas, se vêm prejudicadas por elas em muitos sentidos...Agora fugindo um pouco à Europa em si, para dar como exemplo, experimentem transitar na rua a pé em certos locais à volta de Lisboa sozinhos e digam-me se não sentiram alguma vez ameaçados, nem q não vos tenha acontecido nada (sortudos), ou então perguntem a qualquer pessoa que viva nesse ambiente, ora, acham ilegítimo alguem se manifestar por se sentir ameaçada no lugar a que chama "casa" por alguém q não é originário do nosso país sequer? E saber que a polícia nada pode fazer ou porque são menores de idade ou porque eles fogem sempre para aqueles labirintos de ruas que seria suícido para um policial por lá entrar?

Já fui muito off-topic, mas se olharem bem para isto, aplica-se nalguns casos à vida na europa, nem que seja por causa do desemprego já em si elevado ou outros factores.

Eu SOU nacionalista, um patriótico, como quiserem chamar, mas acima de tudo gosto que as pessoas percebam que não desejo mal a ninguém, português ou nao-português. Apenas agrada-me a ideia de dar prioridade aos "nossos", à nossa cultura, ao nosso passado, provavelmente esquecido ou manchado por episódios menos gloriosos, e a experiência de mais de um século de história já mostrou o suficiente que a política não muda o homem, só resta ao homem tentar ajustar a política ao que é natural...

Desculpem o testamento e se feri a susceptibilidade de alguém, não era a minha intenção  :wink:
Título: Português
Enviado por: dremanu em Janeiro 22, 2004, 04:18:04 pm
Caro Komet:

Estou completamente de acordo com a sua prespectiva, e acho que você não deve se preocupar se as suas convicções afligem as sensibilidades de outros ou não. Desde que não se queira forçar as nossa convicções em outros através da violência física, temos o direito de as ter.

Gostaria também de adicionar um pouco mais ao seu comentário dizendo que na minha opinião pessoal, o patriotismo e o nacionalismo são essenciais ao bem estar do indivíduo. Nós Portuguêses temos uma cultura rica, bem definida, antiga, comprovada no tempo, e que influência todo o ambiente social em que nós nos desenvolvemos como indivíduos.

O indivíduo Português (no meu parecer), tem grande parte da sua essência individual, daquilo que o define como pessoa, esculpido pelo seu Portuguesísmo. Então quando o indivíduo nega a sua cultura, nega parte da sua essência, daquilo que o faz quem é, levando a perca de grande parte da identidade pessoal. Isto no meu ponto de vista é negativo, nunca positivo.

Para mim ser nacionalista e pátriota significa aceitar e celebrar quem eu sou. Aceitar a minha família, os meus amigos, a minha língua, comida, maneirismos, princípios morais, etc. Isto não significa que eu vejá as outras culturas como inferiores ou superiores à minha, simplesmente significa que eu prefiro a minha cultura porque ela faz parte de quem eu sou. Aceito e até incorporo as influências das outras culturas, quando necessário, mas nunca esqueço que os alicerces vêm da cultura Portuguêsa, e que é essa que sempre mais contribuiu.

E no nosso caso específico como Portuguêses, acho que temos mesmo que celebrar o facto de sermos Portuguêses, porque através dos séculos já tivemos incontaveís desafios a nossa existência como país, e continuamos aqui, então com certeza existe mérito na nossa cultura e no nosso país, senão já teriamos desaparecido a muito tempo.

Cumprimentos,
D.C.
Título:
Enviado por: komet em Janeiro 22, 2004, 05:18:04 pm
Citar
Estou completamente de acordo com a sua prespectiva, e acho que você não deve se preocupar se as suas convicções afligem as sensibilidades de outros ou não.


Já deve ter reparado, tal como eu, que certas pessoas relacionam imediatamente o Nacionalismo a partidos de caracter fascista, ou até mesmo nazi... falando nesses termos posso acusar um socialista de ser um potencial criminoso mostrando-lhe um livro sobre a vida na Rússia sob o Estalinismo, mas isto são discussões para muitas páginas de fórum lol.

De qualquer maneira, não tenho receio algum em admitir que sou nacionalista, apenas tenho o cuidado de, primeiro, fazer as pessoas entender o que é o nacionalismo que eu defendo.

Um abraço...
Título:
Enviado por: Heraklion em Janeiro 10, 2009, 08:16:14 pm
Para além do mais a Bulgária tem problemas com todos os seus vizinhos.
Reclama Tessalónica da Grécia, Dobruja do Norte da Roménia, a parte europeia da Turquia, o territorio da Macedónia e por fim, boa parte da Sérvia.
E tendo em conta que a Bulgária é a meu ver a terceira maior potencia militar dos Balcãns (atrás da Grécia e da Turquia) um conflito é possivel (apesar de pouco provavel) no futuro.
O que não falta na Europa é nacionalismos e nostalgias...
Eu incluído.
É sempre um prazer imaginar Portugal com a Galiza, Marrocos e Canárias...
Para os alemães é bom imaginar a antiga Alemanha com a Polónia e Alsácia-Lorena.
Nunca existirá uma Federação Europeia por causa dos odios entre os povos, e pessoalmente falando, ainda bem, pois sou um eterno defensor de um Grande Portugal, e não de uma "Região Autonoma de Portugal" integrada seja em Castela seja na Europa.
Por isso vivam os povos independentes, que podem decidir o seu futuro.
Viva a PortuGaliza!! :twisted:
Gora Euskal Herria askatasuna!! :lol:
Título:
Enviado por: zé do bone em Janeiro 10, 2009, 09:22:07 pm
...e ainda há a questão pendente (não para a Turquia) sobre a ilha de Chipre.
Título:
Enviado por: Ataru em Janeiro 10, 2009, 09:22:47 pm
Que tal fazermos um sumário de todos os países europeus e respectivos problemas de independentismo interno?

Vou dar alguns casos:

ESPANHA
-Galiza
-Cantábria
-Asturias
-Pais Basco
-Aragão
-Paises Catalães
-Andalusia
-Canárias
-Extremadura
-Leão
-Castela
-Plazas de Soberania, Ceuta e Melilla (Marrocos)
-Olivença (Portugal)



FRANÇA
-Córsega
-Pais Basco
-Paises Catalães
-Bretanha
-Alsácia-Lorena (Alemanha)
-Occitania
-Reunião e Maiote
-Guadalupe e Martinique
-Guiana Francesa
-Polinésia Francesa
-Nova Caledónia


REINO UNIDO
-Irlanda do Norte (Irlanda)
-Escócia
-País de Gales
-Inglaterra
-Ilha de Man
-Bermudas
-Ilhas Virgens
-Montserrat
-Ilhas Turks and Caicos
-Anguila
-Ilhas Caimão
-Ilhas Malvinas (Argentina)
-Gibraltar (Andalusia/Espanha)

ITÁLIA
-Padania
-Sicilia (Reino das duas Sicilias)
-Sardenha



BÉLGICA
-Comunidade Alemã (Alemanha)
-Walloon
-Flandres


Continuem...
Título:
Enviado por: zé do bone em Janeiro 10, 2009, 09:24:25 pm
Chipre - Dividida após a invasão Turca.
Título:
Enviado por: Ataru em Janeiro 10, 2009, 09:26:52 pm
Exacto

CHIPRE
-Chipre
-Chipre turco do norte
-Bases britânicas de Akrotiri e Dhekelia
Título:
Enviado por: Lightning em Janeiro 10, 2009, 10:09:18 pm
No Reino Unido falta colocar Gibraltar (Espanha) e as Falkland (Argentina).
Título:
Enviado por: zé do bone em Janeiro 10, 2009, 11:57:41 pm
Citação de: "Lightning"
No Reino Unido falta colocar Gibraltar (Espanha) e as Falkland (Argentina).


...poderá ser considerado também a Ilha de Ascensão ?
Título:
Enviado por: Ataru em Janeiro 11, 2009, 12:05:50 am
Sim incluindo Santa Helena e Tristan da Cunha.

E depois também há Piticarim...

São muitos não me lembrei de todos...
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 11, 2009, 12:48:34 am
Citação de: "Ataru"
ITÁLIA
-Padania
-Sicilia (Reino das duas Sicilias)
-Sardinha


Carapau, faneca... :wink:
Título:
Enviado por: Daniel em Janeiro 11, 2009, 06:42:58 am
Ataru escreveu:
Citar
ITÁLIA
-Padania
-Sicilia (Reino das duas Sicilias)
-Sardinha


Eu vou mais para o carapau. :rir:
Título:
Enviado por: Jose M. em Janeiro 11, 2009, 10:53:06 am
Citação de: "Ataru"
Que tal fazermos um sumário de todos os países europeus e respectivos problemas de independentismo interno?

Vou dar alguns casos:

ESPANHA
-Galiza
-Cantábria
-Asturias
-Pais Basco
-Aragão
-Paises Catalães
-Andalusia
-Canárias
-Extremadura
-Leão
-Castela
-Plazas de Soberania, Ceuta e Melilla (Marrocos)
-Olivença (Portugal)



FRANÇA
-Córsega
-Pais Basco
-Paises Catalães
-Bretanha
-Alsácia-Lorena (Alemanha)
-Occitania
-Reunião e Maiote
-Guadalupe e Martinique
-Guiana Francesa
-Polinésia Francesa
-Nova Caledónia


REINO UNIDO
-Irlanda do Norte (Irlanda)
-Escócia
-País de Gales
-Inglaterra
-Ilha de Man
-Bermudas
-Ilhas Virgens
-Montserrat
-Ilhas Turks and Caicos
-Anguila
-Ilhas Caimão
-Ilhas Malvinas (Argentina)
-Gibraltar (Andalusia/Espanha)

ITÁLIA
-Padania
-Sicilia (Reino das duas Sicilias)
-Sardinha



BÉLGICA
-Comunidade Alemã (Alemanha)
-Walloon
-Flandres


Continuem...


Portugal:

Miranda, con movimientos independentistas y reclamada por los nacionalistas leoneses.

Algarve.

Barrancos.

Condado Portucalense, que quiere unirse a Galicia (España).

Alentejo.

Madeira.

Azores.
Título:
Enviado por: tyr em Janeiro 11, 2009, 11:27:45 am
sou de uma zona independentista, e tenho familia de dois sitios independentistas de portugal, sem nunca o saber, esses independentistas marotos devem se juntar no clube secreto debaixo da igreja.  
 :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:
Título:
Enviado por: Lightning em Janeiro 11, 2009, 11:37:03 am
Por acaso existe esta lista...

http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimentos ... m_Portugal (http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimentos_separatistas_em_Portugal)
Título:
Enviado por: Ataru em Janeiro 11, 2009, 01:48:13 pm
Lol sim realmente é Sardenha e nao sardinha, erro meu lol tava a pensar em Sardinia lol

Em relação a portugal nao existem movimentos "serios" se fossemos falar desses pseudo-partidos, (sim porque so existem 16 partidos em Portugal os outros não existem legalmente) teríamos dezenas ce não centenas de partidos espalhados por Espanha.
Título:
Enviado por: Jose M. em Janeiro 11, 2009, 03:30:49 pm
Citação de: "Ataru"
Lol sim realmente é Sardenha e nao sardinha, erro meu lol tava a pensar em Sardinia lol

Em relação a portugal nao existem movimentos "serios" se fossemos falar desses pseudo-partidos, (sim porque so existem 16 partidos em Portugal os outros não existem legalmente) teríamos dezenas ce não centenas de partidos espalhados por Espanha.


¿Podría darme más información sobre el movimiento independentista "serio" en Extremadura?

 Lo mismo han ido a donde dice Tyr para una convención independentista ibérica.  Si ponen jamón y vino me apunto.  :lol:  :lol:

(P.S. Por cierto, el movimiento independentista del Tibet es ilegal en China y no por ello deja de existir)
Título:
Enviado por: tyr em Janeiro 11, 2009, 04:16:53 pm
um movimento, independentista, na maior parte dos casos é ilegal, mas quando existe, tem que mostrar que existe, se não não consegue cumprir uma parte dos seus objectivos, em portugal existiram 2 movimentos independentistas com objectivos serios, forem eles a FLA e a FLAMA e foi num contexto pós revolucionario (quando este periodo revolucionario acabou, estes movimentos tambem morreram), todos os outros são brincadeiras.

Portugal felizmente não tem nacionalismos separatistas, pois é uma nação com um só povo (exeptuando obviamente os imigrantes), um povo deversificado, mas uno.
e somos um dos poucos paises com tais condições.
Título:
Enviado por: Jose M. em Janeiro 12, 2009, 05:57:57 am
Citação de: "tyr"
Portugal felizmente não tem nacionalismos separatistas, pois é uma nação com um só povo (exeptuando obviamente os imigrantes), um povo deversificado, mas uno.
e somos um dos poucos paises com tais condições.


Los nacionalistas leoneses no piensan así. Algo parecido a lo que sucede con nacionalistas vascos y catalanes con respecto a Francia.
Título:
Enviado por: Hymy em Janeiro 15, 2009, 10:17:04 pm
Citação de: "Ataru"
Que tal fazermos um sumário de todos os países europeus e respectivos problemas de independentismo interno?

Hagámoslo.

Citar
ESPANHA

Citar
-Galiza

La coalición BNG-PSOE tiene una tendencia regionalista más que independentista. Sería poco práctico demandar la independencia realmente y no como forma de presionar al gobierno central para más fondos presupuestarios, teniendo en cuenta que es una de las regiones menos dinámicas desde un punto de vista económico.

Citar
-Cantábria

El independentismo en esta provincia es ridículamente minoritario. No hay representación parlamentaria. No supone un problema.

Citar
-Asturias

Ídem. Los grupos proindependencia son muy pocos y no tienen representación parlamentaria. Tanto en Cantabria como en Asturias hay un fuerte regionalismo que supone que la población tenga un fuerte lazo con la cultura regional. No es un problema.

Citar
-Pais Basco

Si no me equivoco el PNV tiene unas expectativas poco halagüeñas, mejorando el resto de formaciones no independentistas.

Citar
-Aragão

Yo diría que lo mismo que en el caso asturiano y cántabro. La Chunta y poco más, y no ideales estrictamente independentistas sino más bien de corte regionalista que en la práctica implica un mayor grado de autonomía sin quebrar la unidad nacional.

Citar
-Paises Catalães

Este es un término incorrecto fuera de un contexto lingüístico. La única región con tendencias independentistas es Cataluña, no así Valencia ni las Baleares donde tradicionalmente ha gobernado la centroderecha española. Y en el caso catalán actualmente gobierno una coalición que en la práctica no es demasiado independentista, sino más bien un partido satélite del PSOE.

Citar
-Andalusia

Tendencia pesebrista. Viven muy bien del expolio centralista, no conviene ningún nacionalismo (amén de que tradicionalmente nunca lo hubo)

Citar
-Canárias

El nacionalismo es escaso si es que existe. Representación parlamentaria nula.

Citar
-Extremadura

Igual que Andalucía. Sería absurdo.

Citar
-Leão

En León se demanda la independencia respecto de Castilla, no respecto de España. Algunos desean que León se separe de Castilla y forme una comunidad autónoma independente junto con Zamora y Salamanca. No hay nacionalismo.

Citar
-Castela

No es estrictamente un nacionalismo sino más bien un regionalismo. No obstante hay que tener en cuenta que el peso parlamentario de los partidos comuneros y de tendencias similares es insignificante.

Citar
-Plazas de Soberania, Ceuta e Melilla (Marrocos)
-Olivença (Portugal)


Estas no son cuestiones internas sino externas.

Me he limitado a hacer un breve resumen de la actualidad. Para proyectar al futuro conviene tener en cuenta el peso parlamentario de los partidos independentistas y su evolución para poder hacer algún tipo de previsión a largo plazo. Hoy por hoy el peso político de tales corrientes políticas es prácticamente nulo y pocos datos hay que indiquen que en el futuro va a haber un aumento.

Tal vez en las CC.AA que, por tradición, han tenido movimientos nacionalistas se perciba un aumento de su representación política como consecuencia de las crisis (si es que tales partidos juegan esa baza, cosa asaz probable). Sin embargo en lineas generales no hay un problema serio.
Título:
Enviado por: Jose M. em Janeiro 16, 2009, 06:51:14 am
Citação de: "Hymy"

Citar
-Andalusia

Tendencia pesebrista. Viven muy bien del expolio centralista, no conviene ningún nacionalismo (amén de que tradicionalmente nunca lo hubo)


Citar
-Extremadura

Igual que Andalucía. Sería absurdo.



¿Podrías explicarme con más detalle eso de la "tendencia pesebrista" y "vivir muy bien del expolico centralista?

Reconozco que soy "pesebrista"; pero sólo una vez al año cuando llegan las Navidades. El resto del año lo dedico a trabajar para ganarme la vida, como cualquier hijo de vecino.

De todos modos, si quieres hacer realidad que un extremeño viva muy bien del expolio de los demás, no tengo inconveniente alguno en darte mi número de cuenta para que me ingreses todos los primeros de més unos cuatro o cinco mil euros.

(A ver si cuela, que ya estoy muy mayor para ir a trabajar todos los días para que Hacienda se lleve su parte)

Un saludote desde Extremadura, hó.
Título:
Enviado por: Ataru em Janeiro 16, 2009, 12:55:54 pm
Senhor Hymy, a sua maior queixa é que os independentistas não têm acento parlamentar.

Mas quem lhe disse que é preciso ter acento parlamentar para ter força? Só para lhe dar um exemplo, cá em Portugal a maioria das pessoas vota PS ou PSD, mas muitas delas não vota noutros partidos simplesmente porque já se sabe que quem vai ganhar é um desses 2, e então escolhem o menor dos males. Aí em Espanha é muito semelhante, com o PSOE e o PP.

Não substime o número de independentistas, eles são muitos, passam despercebidos, e são de todas as classes sociais, idades, etc...

Eles estão simplesmente á espera de uma oportunidade, uma brecha para se libertarem. O Kosovo foi uma pequena ajuda, mas quando surgir Bougainville ou Escócia aí o impeto libertador virá ao de cima. E basta 1 Região se tornar independente em Espanha para se efectuar o efeito dominó.

E acredite os nacionalismos ganham sempre, está comprovado por milhares de anos de História. No fim as Nações são tudo o que resta.

Abraço a todos os foristas que fazem mover este fórum.
Título:
Enviado por: Hymy em Janeiro 16, 2009, 09:10:12 pm
Citação de: "Ataru"
...


Sí Ataru, pero es que el nacionalismo latente únicamente se puede aplicar a las regiones en las que hay o hubo algún tipo de movimiento nacionalista y que hubiera tenido fuerza suficiente. En Castilla y León, por ejemplo, nunca hubo un movimiento independentista sino, y como mucho, regionalismos más o menos autonomistas.

Respecto al apartado parlamentario; permite ver la tendencia. Es cierto que el voto útil puede teñir la realidad, pero el descontento popular no tiene porqué desembocar en un secesionismo.

José M.: es evidente el desequilibrio entradas/salidas de las CC.AA. Las hay que aportan mucho y reciben poco y otras aportan poco y reciben mucho, todo en aras de una política de solidaridad interregional. Es la aplicación del progresismo fiscal a mayor escala. Hasta aquí nada que objetar. El problema surge cuando las zonas "pobres" no tienen el menor interés por cambiar su situación sino que además desean vivir de las pingües subvenciones centrales ad aeternum, todo tolerado por su peso electoral u otra característica semejante que beneficia a determinados partidos.

En cualquier caso, que no le turben mis palabras. Asturias adolece de ese problema. Nosotros vivimos de subvenciones y padecemos del mismo ponzoñoso y caciquista sistema.
Título:
Enviado por: Jose M. em Janeiro 18, 2009, 08:33:59 pm
Citação de: "Hymy"
José M.: es evidente el desequilibrio entradas/salidas de las CC.AA. Las hay que aportan mucho y reciben poco y otras aportan poco y reciben mucho, todo en aras de una política de solidaridad interregional. Es la aplicación del progresismo fiscal a mayor escala. Hasta aquí nada que objetar. El problema surge cuando las zonas "pobres" no tienen el menor interés por cambiar su situación sino que además desean vivir de las pingües subvenciones centrales ad aeternum, todo tolerado por su peso electoral u otra característica semejante que beneficia a determinados partidos.

En cualquier caso, que no le turben mis palabras. Asturias adolece de ese problema. Nosotros vivimos de subvenciones y padecemos del mismo ponzoñoso y caciquista sistema.


Para mí no es tan evidente el desequilibrio del que habla, más que nada porque las CC.AA. no son las que aportan, sino somos los ciudadanos.  Y somos los ciudadanos los que somos solidarios con otros ciudadanos, no las regiones. Es así por nuestro sistema contributivo, por eso ahora no se pueden hacer balanzas fiscales interregionales, y las "balanzas informativas" que se hicieron están totalmente falseadas por este mismo motivo.

Por ejemplo, yo llevo muchos años facturando varios millones de euros al año para multinacionales que tienen su domicilio social en Cataluña. Varios millones que dejan de apuntarse en Extremadura para pasar como fruto del trabajo catalán.

Yo no sé si usted como asturiano vive de subvenciones o no, pero desde luego, yo nunca las he recibido. De todos modos, nunca insultaré a quien perciba subvenciones de una manera justa, ni les diré que están vendidos a un determinado partido político.

Un saludo.
Título: Re: O Renascer dos nacionalismos
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 15, 2014, 02:26:12 pm
A incógnita escocesa
Mure Dickie e Keith Fray

15/02/14 09:00


--------------------------------------------------------------------------------

 
Ao fim de 307 anos como parte integrante da Grã-Bretanha, a Escócia vai decidir se chegou a hora de ficar, uma vez mais, por sua conta e risco.

As sondagens dão a entender que o voto dos nacionalistas continua aquém do necessário para desfazer a união parlamentar acordada com Inglaterra em 1707.

No entanto, quer os nacionalistas quer os defensores da união concordam que, a oito meses do fim da campanha, o resultado deste referendo histórico agendado para Setembro é uma incógnita. Como será uma Escócia independente? Que impacto terá nos restantes países que formam o Reino Unido quando perder 8,3% da sua população e cerca de 9,2% do PIB?

O debate em torno da independência tem oscilado entre o contido e o exaltado, mas os dois campos têm pelo menos uma certeza: para os nacionalistas, a Escócia estagnou por fazer parte do Reino Unido; para os opositores, a união tem sido fundamental para o êxito económico do país. Além das divergências, os dois campos estão de acordo sobre um aspecto: a Escócia tem todas as condições para ser um Estado-nação viável. Pelo facto de partilhar geograficamente o petróleo e o gás do Reino Unido, o PIB per capita da Escócia é superior ao de França. E se se excluir o prémio dos hidrocarbonetos do Mar do Norte, o PIB per capita continua a ser superior ao de Itália. No caso de uma Escócia independente, basta somar petróleo, whisky e um vasto leque de bens industriais e tem-se um dos 35 maiores exportadores do mundo.

As finanças de uma Escócia independente serão igualmente mais saudáveis. Embora a despesa pública escocesa seja superior à média do Reino Unido - dando azo a críticas em Inglaterra, no País de Gales e na Irlanda do Norte -, a receita do petróleo e do gás oriundos das águas escocesas cobre-a largamente. Uma das frases mais usadas pela campanha nacionalista ‘Yes Scotland' é uma citação extraída de um artigo escrito por David Cameron, primeiro-ministro britânico, publicada pelo Daily Telegraph em 2007: é inútil tentar manter a Escócia na união "invocando as consequências económicas" da sua saída.

"Os partidários da independência poderão sempre citar o exemplo de pequenas economias europeias, independentes e dinâmicas, como a Finlândia a Suíça e a Noruega. Seria um erro dizer que a Escócia não tem condições para ser um país independente e bem-sucedido", escreveu Cameron. Nos dias que correm, o primeiro-ministro britânico esforça-se por transmitir uma mensagem diferente: apesar de tudo apontar para um futuro risonho enquanto Estado independente, a que ponto não será vantajoso para a Escócia permanecer no Reino Unido?

No último ano, o governo de Cameron fez publicar uma série de artigos sublinhando que a Escócia beneficia do acesso livre ao mercado do Reino Unido - com mais de 60 milhões de pessoas - e da segurança inerente ao facto de integrar um grande e poderoso Estado. A saúde orçamental da Escócia também será posta em causa pelo envelhecimento relativamente rápido da sua população e pelo declínio a longo prazo na produção petrolífera devido ao progressivo esgotamento das reservas do Mar do Norte.

Esta semana, James Knightley, economista sénior no ING Bank, diz num artigo que os elevados custos de transição de uma eventual saída, as incertezas sobre a moeda e os termos da sua relação com a União Europeia fazem com que os benefícios materiais da independência "sejam pouco claros". No entanto, também refere que um maior controlo sobre a economia pode ser uma grande vantagem para a Escócia.

Os líderes do movimento nacionalista argumentam que o controlo local dessas "alavancas económicas", como a reforma tributária, as políticas da imigração e da Segurança Social, ajudará a construir uma sociedade mais justa e próspera. Resta saber se a maior parte dos eleitores partilha desta opinião.

* Tradução de Ana Pina