Portugal poderá enviar 150 homens para o Líbano

  • 211 Respostas
  • 77396 Visualizações
*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7494
  • Recebeu: 974 vez(es)
  • +4598/-871
(sem assunto)
« Responder #165 em: Novembro 08, 2006, 09:12:42 pm »
Citação de: "Marauder"
Lá para o longo longíssimo prazo não falo porque estarei morto, mas ainda nesta geração e provavelmente nas próximas não haverá ideias bélicistas..

Você agora fez-me lembrar o George W Bush, quando lhe perguntaram a proposito do aquecimento global, dizendo que dentro de 100 anos, podía haver cheias em todo o mundo...

Resposta do Sr. Bush:
Nenhum de nós vai estar vivo, porque é que nos havemos de preocupar ?

= = =

nós hoje estamos aqui, porque pessoas no passado, pensaram no futuro, mesmo sabendo que não íam cá estar.

A História não é importante por causa do que se passou, mas sim por causa do que se passa.
Mas como é chato estuda-la, e até nem há muitas versões em BD, é melhor não falar nisso...

Afinal, O Bush também diz que dentro de 100 anos vamos estar todos mortos, e ele deve ser inteligente, se não não era presidente da América.

Por isso façamos todos como o Bush.

Coloquemos a cabeça debaixo da terra. Se pensarmos com muita força e tivermos muita muita muita Fé, talvez não haja problema.

Para quê pensar, teorizar ou estudar, afinal vamos morrer todos...
é esta a mensagem da «jubentude» ?
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8530
  • Recebeu: 1623 vez(es)
  • Enviou: 684 vez(es)
  • +940/-7284
(sem assunto)
« Responder #166 em: Novembro 08, 2006, 09:21:07 pm »
A culpa disto tudo é dos cotas como PT!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #167 em: Novembro 08, 2006, 09:33:23 pm »
Não se chateiem... Vá, tomem lá umas fotos de hoje.











LISBOA - LISBOA - PORTUGAL
Major Nuno Quaresma oficial de operacoes do contigente portugues integrado na FINUL durante a apresentacao do material pesado da unidade de engenharia a utilizar na missao de Operacoes para o Libano, apresentado esta Quartafeira, 8 Novembro 2006, no Deposito Geral de Material Exercito, em Alcochete. ANDRE KOSTERS/LUSA
LUSA / STF / ANDRE KOSTERS

Citar
Defesa: Exército envia para o Líbano "cerca de um terço" de engenharia militar

Lisboa, 08 Nov (Lusa) - O equipamento que acompanha o contingente militar português no Líbano, integrado na Força Interina das Nações Unidas (FINUL) naquele país, representa "cerca de um terço" dos meios disponíveis de engenharia militar no país.

      É este o cálculo feito pelo major Nuno Quaresma, oficial de operações do contingente português integrado na FINUL, a quem coube hoje apresentar à imprensa os tractores, escavadoras e gruas pintados de branco e com a inscrição "UN" (Nações Unidas), que em meados do mês serão transportados por via marítima para Beirute.

      "É o que de melhor nós temos", resumiu.

      A deslocação de grande parte do equipamento de engenharia do Exército para o Líbano não terá, no entanto, consequências para a operacionalidade do ramo, nomeadamente nos serviços que presta a autarquias um pouco por todo o País.

      "Não estão comprometidas as missões de interesse público", assegurou o tenente-coronel Pimenta Couto, das Relações Públicas deste ramo das Forças Armadas.

      Para a sua primeira missão no exterior desde a guerra colonial, a unidade de engenharia do Exército leva equipamento já existente e outro comprado especificamente para a missão, cujas necessidades foram definidas pelas Nações Unidas.

      Entre o material comprado para a missão está uma viatura de inactivação de engenhos não-detonados, operada pelo primeiro sargento Victor Santos.

      "Um dos grandes receios que existe para a força é o caso dos engenhos não detonados, e estão lá de certeza (...) e, por isso, levamos equipamentos para protecção dos militares, em caso de algum problema em relação à vida dos militares desta força", afirmou, apontando para o robô, com um alcance de cinco quilómetros que segue com a missão específica de impedir que "sejam postas em risco vidas humanas".

      Os engenhos explosivos são, confirmou Nuno Quaresma, número três na hierarquia, encabeçada pelo tenente-coronel Firme Gaspar, "a ameaça mais séria em termos de teatro de operações".

      O equipamento que segue para o Líbano em barco fretado pelas Nações Unidas (a viagem de Setúbal a Beirute deverá demorar "sete a oito dias" e é acompanhada por três militares do contingente) tem por principal missão a construção horizontal (reparação e manutenção de itinerários, aeroportos e heliportos, trabalhos de escavação, aterro, nivelamento e compactação de terrenos e trabalhos de drenagem).

      "É aqui que reside a grande força desta unidade", observou Nuno Quaresma, acrescentando que o contingente português pode ser chamado pelo comando da força (de quem dependem directamente) a realizar "em qualquer área" do Líbano outro tipo de tarefas, como a construção de acantonamentos, instalações e bases logísticas da FINUL, reabilitação de edifícios, montagem de estruturas pré-fabricadas ou o fornecimento e distribuição de energia eléctrica.

      No entanto, os militares portugueses só deverão ter conhecimento das missões específicas a desempenhar "cerca de três semanas" depois de chegar ao Líbano.

      Além da portuguesa, vão estar no terreno unidades de engenharia finlandesas, francesas e belgas, com quem os militares portugueses poderão ser chamados a trabalhar.

      A chegada do equipamento ao Líbano deverá coincidir com a partida de Lisboa em avião civil fretado pelas Nações Unidas da maioria dos militares do contingente (119, de um contingente total de 140), que serão instalados no aquartelamento entretanto preparado em Shama (Sul) por um grupo avançado de 18 militares que está desde a semana passada no terreno.

      O contingente nacional, que ficará no terreno seis meses (que, provavelmente, serão renovados) vai ficar na dependência directa do comandante da força da ONU no Sul do Líbano, o general francês Alain Pelligrini.

      A participação na FINUL foi decidida em Conselho Superior de Defesa Nacional no Final de Agosto, após cessarem os ataques de Israel ao Líbano.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #168 em: Novembro 08, 2006, 09:44:20 pm »
Citação de: "papatango"
Citação de: "Marauder"
Lá para o longo longíssimo prazo não falo porque estarei morto, mas ainda nesta geração e provavelmente nas próximas não haverá ideias bélicistas..
Você agora fez-me lembrar o George W Bush, quando lhe perguntaram a proposito do aquecimento global, dizendo que dentro de 100 anos, podía haver cheias em todo o mundo...

Resposta do Sr. Bush:
Nenhum de nós vai estar vivo, porque é que nos havemos de preocupar ?

= = =

nós hoje estamos aqui, porque pessoas no passado, pensaram no futuro, mesmo sabendo que não íam cá estar.

A História não é importante por causa do que se passou, mas sim por causa do que se passa.
Mas como é chato estuda-la, e até nem há muitas versões em BD, é melhor não falar nisso...

Afinal, O Bush também diz que dentro de 100 anos vamos estar todos mortos, e ele deve ser inteligente, se não não era presidente da América.

Por isso façamos todos como o Bush.

Coloquemos a cabeça debaixo da terra. Se pensarmos com muita força e tivermos muita muita muita Fé, talvez não haja problema.

Para quê pensar, teorizar ou estudar, afinal vamos morrer todos...
é esta a mensagem da «jubentude» ?


Velhos do Restelo sempre houve e sempre haverá.....também se dizia que o caminho para a India era impossível e provou-se o contrário.

Lá porque a história demonstra um facto, não quer dizer que para o infinito isso seja assim.

É por ter havido demasiadas pessoas agarradas ao passado é que Portugal ficou para trás...

O que eu falo é no longo prazo..da minha geração.

Não me comprometo em futuros, para isso já está o Papatango e a Maya cada um com os seus poderes.

Eu admito que a fragmentação da UE é uma possibilidade, irá depender obviamente de mil e uma coisas. Agora estar falar do futuro olhando apenas ao que se passou no passado..é um bocado extremo....então a inovação, então e o conhecimento?

A História é sem dúvida importante, e de certa forma tende-se a repetir, mas ao negar a possibilidade de se "fazer história" ao afirmar que se no passado ocorreu X , então o futuro é X...é um bocado reduntor.

-------------------------------------

Eu continuo a afirmar, apoiado em muita gente que pensa assim, muitas instituições, muitos estados, que estamos numa fase de integração económica regional.

Agora cada um é livre de acreditar em tudo, até em galinhas que metem ovos de ouro :wink:

Cumprimentos

PS: Eu também sou contra essa linha de pensamento, do G.W.Bush, mas a verdade é que não poderei fazer estimativas..pois quanto maior é o N maior a probabilidade de estar "despegado" da realidade e da minha profecia..logo só falo nos tempos recentes...daí o meu comentário
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7494
  • Recebeu: 974 vez(es)
  • +4598/-871
(sem assunto)
« Responder #169 em: Novembro 08, 2006, 10:24:06 pm »
Marauder:

A História é uma ciência (não exacta, evidentemente) mas é uma ciência.

A Humanidade deve utiliza-la como uma ferramenta.

Quando utilizamos a História para analizar as possibilidades que se nos apresentam no futuro, estamos a fazer uma análise Histórica, fundamentada em teorias, tradições e mesmo padrões de comportamento.

Se fizermos como você, e olharmos para o futuro de olhos fechados, então acabamos por fazer futurologia.

Logo, como vê, pela boca morre o peixe.
Eu não acredito em futurologia nem em "Mayas" porque acredito no estudo científico.

ao contrário, é você que tem uma ideia, acha qualquer coisa, não tem qualquer fundamentação, mas acha na mesma.

Lembro-lhe finalmente, que o Velho do Restelo, foi aquele que disse que deveriamos ficar por cá, com a Espanha aqui tão perto.

Foram os outros, que se lançaram ao mar, para (conforme nos diz a História) encontrar além mar, a força que nos falta aqui na peninsula.

É sempre bom conhecer a História, afinal é uma ciência, e a ciência é sempre preferível à adivinhação e ao palpite.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

p_shadow

  • Perito
  • **
  • 448
  • +2/-0
    • http://www.falcoes.net/9gs
(sem assunto)
« Responder #170 em: Novembro 08, 2006, 10:39:53 pm »
Citação de: "papatango"
Para quê pensar, teorizar ou estudar, afinal vamos morrer todos...
é esta a mensagem da «jubentude» ?


Não sei se será, mas é o que há uns tempos pra cá têm tentado que seja. Afinal, para quê "pensar", se podes "comprar"? :?


Cumpts
A realidade não alimenta fóruns....
 

*

Marauder

  • Investigador
  • *****
  • 2093
  • +2/-4
(sem assunto)
« Responder #171 em: Novembro 08, 2006, 11:15:33 pm »
Orientação por ideias, bem parece que eu escrevo X e voce comenta Y!

Eu somente constato e analiso as tendencias recentes, digamos de há uns 50 anos para cá, no caso da integração europeia.

A História é sem dúvida uma ciência, com as suas aplicações, e com áreas onde realmente não se aplica ou somente de forma muito limitada.

Podia falar desde teorias económicas que quando chegam a ser ensinadas cá em Portugal na realidade já estão ultrapassadas, ou então outras teorias dos anos 70 e 80 que hoje em dia já não servem para nada..quer dizer, somente para lembrar alguns indivíduos que elas existiram durante algum tempo. No mundo dos negócios, medicina, e muitas outras áreas, muito não se rege apenas pelo passado..


A História é sem uma matéria muito interessante, mas tem as suas limitações.

Pela boca morre o peixe, mas as relações internacionais como a gente conhece só surgiram após o séc. XVII...foram sem dúvida influenciadas por acontecimentos prévios, e já tinham sido tentados no passado, mas foram algo inovador!!

Ideias como a ONU não são novas, mas a aplicação de forma mais ou menos bem sucedida somente ocorreu depois do falhanço da Sociedade das Nações. Houve um processo de tentativa e erro, então, segundo a análise da história, como voce fala, esta nunca resultaria...

E quem fala da ONU passa rapidamente para a UE.

Eu sou contra a determinação a priori dos fados....não é porque não aconteceu no passado que nunca vai acontecer no futuro!!

Logo, eu não partilho da ideia que a UE está condenada ao fracasso (bem..se esta tentar ir pela federalização já concordo), existe sim uma probabilidade de no futuro realmente se desmembrar, mas não é certeza!!

Ora bolas, antes da guerra dos 30 anos, Estados Laicos era uma ideia completamente descabida, e vejamos aonde estamos hoje!!

Caro Papatango, eu não rejeito a história, até digo que esta é muito util, pois pelo seu estudo impede erros do passado, mas não nos podemos limitar pelo que aconteceu apenas no passado, porque o passado foi apenas um presente e futuro que já aconteceu. As pessoas e suas mentalidades evoluem, as ciências evoluem, as tecnologias evoluem....de certeza que muita coisa que antes era impossível ou apenas "milagres" hoje em dia é perfeitamente realizável/explicável.

Cumprimentos
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #172 em: Novembro 10, 2006, 06:16:28 pm »
Citar
Defesa: CSDN previsto para sexta pode analisar redução de contingente na Bósnia

Lisboa, 10 Nov (Lusa) - A redução do contingente militar português inte grado na missão União Europeia na Bósnia-Herzegovina deverá ser equacionada em r eunião do Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN) previsto para o próximo di a 17, indicaram fontes militares.

        Em análise, adiantaram as mesmas fontes, deverá estar a permanência de  apenas um pequeno grupo de militares ao serviço da EUFOR e a retracção da restan te presença militar.

        Portugal tem 199 militares integrados na Força da União Europeia na Bós nia-Herzegovina, parte dos quais está em duas "Lot Houses" (casas de ligação às  instituições e autoridades locais), em Derventa e Modrica.

        A rendição do contingente português ao serviço da EUFOR, um Batalhão de Infantaria da Brigada de Intervenção do Exército, está prevista para Janeiro de 2007.

        A diminuição da presença militar portuguesa ao serviço da EUFOR tem sid o admitida pelos sucessivos responsáveis pela pasta da Defesa e foi tornada mais

premente após a decisão tomada este Verão de participar com 140 militares na mi ssão das Nações Unidas no Líbano (FINUL), que deverão estar já no terreno no fin al de Novembro.

        Em Agosto, numa visita aos militares portugueses na Bósnia e Kosovo, o  ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, admitiu que o "redimensionamento da s forças portuguesas" estava ser encarado, caso as eleições bósnias de Outubro c orressem sem incidentes.

        Portugal, recorde-se, tem actualmente 746 militares envolvidos em missõ es internacionais na Bósnia, Kosovo, Afeganistão, Congo, Iraque, Timor-Leste ou  Sudão.

        O "encolhimento" da participação portuguesa (que já chegou a ser de cer ca de 300 militares) acompanha, de resto, o da própria União Europeia.

        Quando a operação teve início, ainda sob a égide da NATO, os efectivos  totais atingiam 32 mil militares. Hoje, permanecem no terreno cerca de 6.000 mil itares de 33 países. Reunidos na Finlândia há um mês, os ministros da Defesa da  União sinalizaram já a intenção de diminuir ainda mais a presença, para 1.500 ef ectivos.

        A Bósnia-Herzegovina, que depois do fim da guerra (1992-1995) ficou div idida em duas entidades políticas através dos acordos de Dayton, a federação cro ato-muçulmana da Bósnia e a república sérvia da Bósnia (Srpska), foi a votos em  Outubro para a eleição dos representantes nas duas câmaras do Parlamento e nos c antões.

        O escrutínio era considerado essencial porque os eleitos vão dirigir so zinhos o país pela primeira vez desde o fim da guerra.

        Para a presidência tripartida do país foram eleitos o muçulmano Haris S ilajdzic, o sérvio Nebojsa Radmanovic e o croata Zeljko Komsic, considerados com o moderados, afastando os nacionalistas das três comunidades, que controlavam es ta instituição com poderes simbólicos.

        Presidido pelo Chefe de Estado, Cavaco Silva, o CSDN integra, entre out ros, os ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, Negócios Estrangeiros, Luís Amado, Administração Interna, António Costa, além de deputados, chefes militare s, e os presidentes dos Governos regionais dos Açores e da Madeira, entre outras personalidades.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #173 em: Novembro 10, 2006, 06:55:19 pm »
Citar
Forças Armadas: Missões são "oportunidade" para mulheres - ministro Defesa

Lisboa, 10 Nov (Lusa) - O ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira, considerou hoje que as missões internacionais de paz são uma "oportunidade" para as mulheres integrarem e reforçarem a sua identidade nas Forças Armadas.

      "As missões internacionais de paz são seguramente uma oportunidade para as mulheres reforçarem as suas posições nas instituições militares", disse o ministro numa audição pública sobre "Mulheres portuguesas em missões internacionais".

      De acordo com Nuno Severiano Teixeira, actualmente as missões internacionais não têm apenas uma lógica de combate, mas também uma componente política e social, funções que podem ser desempenhadas pelas mulheres.

      O ministro adiantou que "as mulheres são uma minoria nas Forças Armadas", apesar da igualdade de estatutos, e desempenham essencialmente funções ligadas ao apoio e aos serviços.

      Severiano Teixeira destacou ainda que a progressão das carreiras "é lenta" e ainda não existem mulheres em categorias de topo, tendo chegado apenas à patente de tenente-coronel.

      A audição "Mulheres portugueses em missões internacionais" foi organizada pela eurodeputada socialista Ana Gomes, que na próxima semana vai apresentar no Parlamento Europeu um relatório sobre as mulheres na política internacional.

      No relatório, Ana Gomes chama a atenção para o facto dos estados-membros não estarem a cumprir várias resoluções e convenções aprovadas a nível internacional sobre o envio de mulheres para missões de paz, cargos diplomáticos e das Nações Unidas.

      A eurodeputada disse à Agência Lusa que Portugal não tem uma estratégia nacional sobre esta matéria, apesar de estar a aumentar a presença de mulheres portuguesas em missões internacionais.

      Ana Gomes considerou importante que os governos de cada estado- membro apresentem candidaturas de mulheres para cargos internacionais, uma vez que "nos últimos anos foi amplamente reconhecido o contributo positivo das mulheres para a diplomacia, a resolução de conflitos, a manutenção e as negociações de paz".

      "Não é possível solucionar conflitos sem envolver mulheres", defendeu.

      No relatório, a eurodeputada socialista refere que dos 191 Estados-membros que conta actualmente a Organização das Nações Unidas, sete mulheres são chefes de Estado e 8 são chefes de governo.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

TOMKAT

  • Especialista
  • ****
  • 1173
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #174 em: Novembro 14, 2006, 12:53:36 am »
Citar
Defesa: Reconstrução pode ditar prolongamento de engenharia militar no Líbano

Lisboa, 13 Nov (Lusa) - O comandante dos militares portugueses integrados da força da ONU no Líbano considera que a reconstrução das infra-estruturas destruídas durante o conflito com Israel demorará "alguns anos", o que poderá implicar a renovação sucessiva do contingente nacional.

O tenente-coronel Firme Gaspar vai durante os próximos seis meses coman dar o contingente de 140 militares de engenharia do Exército integrados na Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), na primeira missão externa deste tipo de unidade desde o 25 de Abril de 1974.

"Em princípio sim", afirmou, questionado sobre a possibilidade de envio de novos contingentes, após o termo da missão dos militares que agora partem pa ra o Líbano (um grupo avançado de 18 militares encontra-se já no terreno, três acompanham o material pesado de engenharia por via marítima, 119 seguem em avião fretado pelas Nações Unidas na próxima semana).

"A reconstrução vai demorar uns anos. É impossível fazer a reabilitação de todos os edifícios num ano", calcula o tenente-coronel, especializado em Engenharia Civil nas escolas do Exército.

O "tipo de forças" a enviar dependerá sempre, acentuou, de uma avaliação feita pelas Nações Unidas.

Se a opção recair sobre militares de engenharia, o comandante da força admite que "não deverá haver problema" para renovar sucessivamente o contingente ao serviço da FINUL, apesar de os meios humanos e materiais de engenharia do Exército "não serem elásticos".

Firme Gaspar afirmou-se, por outro lado, convicto de que a partida para o Líbano de uma parte substancial do equipamento de engenharia militar (um oficial de operações do contingente português calculou ser um terço do total) não trará dificuldades no futuro próximo à realização de missões em Portugal, nomeadamente em colaboração com as autarquias.

"Creio que não. As unidades ficam cá com meios remanescentes para acudir às situações", considerou.

A poucos dias de viajar para o Líbano e receber das Nações Unidas as primeiras tarefas de reconstrução, o tenente-coronel Firme Gaspar já estabeleceu um objectivo para a missão: "que todos os que vão regressem bem e que consigamos prestigiar as cores da nossa bandeira e da bandeira de Portugal".

De resto, acrescentou, para os militares portugueses em missão no Líbano, face às muitas tarefas de reconstrução de infra-estruturas para que vão ser chamados, "todos os dias vão ser segunda-feira".

Apesar de não terem ainda sido definidas missões específicas para o contingente de engenharia português (só "em meados de Dezembro" começarão a trabalhar), o comandante dos militares nacionais admite que "há muito trabalho a fazer ao nível da rede viária".

"A rede viária, sobretudo do interior do Líbano, é confrangedora", afirmou, dizendo esperar que os militares nacionais sejam chamados a trabalhar sobre tudo na reparação e abertura de itinerários e na recuperação de edifícios. Tudo com materiais de construção fornecidos pelas Nações Unidas, comprados na sua maioria a fornecedores locais.

Antes da partida para o Líbano, os militares portugueses foram instruídos sobre os perigos que podem encontrar no terreno, com destaque para as minas e para as chamadas "cluster bombs'" (bombas de fragmentação).

Todos os oficiais e sargentos da unidade têm, de resto, o curso completo de sapadores e com os militares segue também uma equipa de desactivação de explosivos.

"Toda a gente sabe o que é que não deve fazer se encontrar um engenho não detonado", enfatizou.

Mas, porque "a curiosidade é que leva por vezes aos acidentes", Firme Gaspar definiu um lema de ouro que tem repetido à exaustão aos militares sob o seu comando: "um sapador só erra uma vez".

Para outro tipo de perigos - e apesar de o nível de alerta definido diariamente pelas Nações Unidas se manter inalterado nas últimas semanas -a unidade "tem meios para garantir a sua própria auto-segurança".

"A força leva segurança própria para poder trabalhar", reforçou Firme Gaspar, adiantando que os militares nacionais trabalharão permanentemente no terreno com membros do Exército libanês.

Os militares nacionais vão estar aquartelados na localidade de Shama (sul) e ficarão na dependência directa do comandante da força da ONU no Sul do Líbano, o general francês Alain Pelligrini.

A participação na FINUL foi decidida em Conselho Superior de Defesa Nacional no Final de Agosto, após cessarem os ataques de Israel ao Líbano.

PGF.

Lusa/Fim


Ainda agora chegaram... e já falam em prolongar a missão.

A ONU vai continuar a pagar a factura?
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 7934
  • Recebeu: 1268 vez(es)
  • Enviou: 345 vez(es)
  • +5173/-235
(sem assunto)
« Responder #175 em: Dezembro 19, 2006, 10:32:08 pm »
 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5146
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1632 vez(es)
  • +8537/-4167
(sem assunto)
« Responder #176 em: Dezembro 21, 2006, 07:57:47 pm »
Os nossos soldados estão equipados com sistemas NBQ?
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #177 em: Abril 27, 2007, 08:34:23 pm »
Citar
Defesa: Aprovado alargamento de missão militar portuguesa no Líbano

Lisboa, 27 Abr (Lusa) - O Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN) deu h oje "luz verde" ao prolongamento da missão dos militares portugueses, ao serviç o das Nações Unidas, destacadas no Líbano desde Novembro de 2006.

   O CSDN, órgão de consulta do Presidente da República, deu "parecer favoráve l à proposta do Governo quanto ao prolongamento da missão, após Agosto de 2007, até data a avaliar posteriormente, face ao calendário que a ONU vier a estabel ecer", anunciou o general .

   Os militares portugueses vão manter as "tarefas operacionais actuais", ou s eja reparação e manutenção de vias, aeroportos e heliportos, trabalhos de escav ação, aterro, nivelamento e compactação de terrenos e trabalhos de drenagem.

   No total, são 140 os militares portugueses, de uma companhia de engenharia, que integram a Força Interina das Nações Unidas (FINUL) no Líbano desde Novemb ro de 2006.

   O envio dos militares portugueses, para integrar a FINUL, foi decidida em C onselho Superior de Defesa Nacional no final de Agosto do ano passado, após ces sarem os ataques de Israel ao Líbano.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #178 em: Maio 03, 2007, 06:20:26 pm »
Citar
Líbano: Exército português reforça apoio a civis no sul do país


Santa Margarida, Santarém, 03 Mai (Lusa) - O Exército português vai  reforçar a partir deste mês o apoio a civis no sul do Líbano com a entrada  naquele país da Unidade de Engenharia 2, explicou hoje o responsável deste  destacamento.  

   A primeira unidade de engenharia, que cessa funções no final de Maio,  teve como objectivo primordial a construção do aquartelamento e o apoio  técnico à instalação de outras estruturas das forças das Nações Unidas no  Líbano (UNIFIL), explicou o tenente-coronel Rodrigues do Santos. "Vamos  continuar com esse tipo de trabalho mas já com uma maior componente de apoio  humanitário e melhoria de estruturas para as populações do sul do Líbano",  disse o oficial responsável pela unidade, à margem do exercício final que  concluiu a preparação daquela força, que será instalada na localidade de  Shama, a dez quilómetros de Tiro.  

   Além do apoio à construção de equipamentos e aquartelamentos, os militares  portugueses contam realizar "recuperações de itinerários que estão bastante  degradados" bem como "plataformas para escolas, creches e hospitais", acrescentou  Rodrigues dos Santos.  

   "É muito gratificante poder satisfazer os compromissos assumidos por  Portugal no âmbito da reconstrução do sul do Líbano", disse, até porque  os militares nacionais irão deixar um "trabalho palpável" para as populações.  

   Apesar da vocação primeira ser a dos trabalhos de reconstrução, os militares  portugueses não vão descurar a segurança pessoal e cada pelotão de construção  terá uma equipa de protecção individual. Trata-se de um "risco que não é  totalmente negligenciável", disse Rodrigues dos Santos, embora salientando  que a força portuguesa que vai ser agora substituída não enfrentou qualquer  tipo de ataque directo da população. Nos últimos três dias, os 141 elementos  que integram a unidade estiveram a realizar um exercício, denominado "Shama  07", destinado a verificar o apronto das equipas de engenharia bem como  as medidas de segurança implementadas. A maior parte dos militares que integram  a equipa a enviar para o Líbano veio do Regimento de Engenharia da Pontinha,  em Lisboa, mas a equipa conta com elementos de todo o país das restantes  unidades desta área do Exército. A presença de militares portugueses no  Líbano teve início em Novembro de 2006 depois do Governo português ter assumido  a o compromisso de participar na reconstrução daquele país, integrado numa  força das Nações Unidas. Estas forças têm como responsabilidade o cumprimento  do cessar-fogo entre o Hezbollah e Israel, apoiando o exército libanês na  recuperação do controlo do sul do Líbano às milícias xiitas.  

   Nesta área, os portugueses estão directamente sob o comando da UNIFIL  e vão apoiar as forças das Nações Unidades bem como ONG's, operações humanitárias  e as populações civis, sempre em articulação com as Nações Unidas. Nesse  sentido, além do exercício das obras de reconstrução, manutenção de estradas  ou instalação de pré-fabricados, os militares que são agora enviados para  o Líbano receberam treinos de inactivação de explosivos ou defesa de ataques.  

   Este contingente, que está em treinos há cerca de dois meses, segue  para o Líbano no dia 25 de Maio, rendendo os militares que lá estão desde  Novembro. PJA.  

     









Citar
Militares durante o exercicio Shama07, de preparacao da unidade de engenharia 2 que vai para o Libano no final de Maio, 3 de Maio de 2007, no campo militar de Santa Margarida. PAULO NOVAIS/LUSA
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #179 em: Maio 23, 2007, 07:23:50 pm »
Citar
Líbano: Força portuguesa rendida sexta-feira, reconstrução prossegue

Lisboa, 23 Mai (Lusa) - Cento e trinta militares portugueses partem  sexta-feira para o sul do Líbano para renderem a unidade de engenharia que  nos últimos seis meses cumpriu "com prestígio" a missão de reconstrução  daquela região, bombardeada no Verão passado.  

   "A Unidade de Engenharia Um sai do Líbano com um prestígio muito grande,  quer junto das populações civis, quer junto dos outros contingentes da UNIFIL  (a força da ONU)", afirmou à Agência Lusa o comandante da força, o tenente-coronel  Firme Gaspar.  

   Sexta-feira, os 141 militares portugueses aquartelados em Shama desde  Dezembro de 2006 regressam a Portugal.  

   No mesmo dia, o avião que os vai trazer regressa ao sul do Líbano com  130 militares a bordo, membros da Unidade de Engenharia Dois, que se vão  juntar a uma força avançada de 11 elementos, no terreno desde 12 de Maio  para preparar esta rotação.  

   Seis meses depois de ter chegado ao terreno, Firme Gaspar faz um balanço  "muito positivo" da missão e deseja ao seu "sucessor" que "todos os seus  homens tenham sorte" e, à semelhança do que se passou com o primeiro contingente,  "regressem todos sem que se tenha registado qualquer incidente".  

   Quanto ao homens sob seu comando, segundo explica, saem do Líbano não  só com a sensação de dever cumprido, depois de seis meses em que trabalharam  arduamente na construção de aquartelamentos para outros contingentes da  UNIFIL e na reconstrução de estruturas de apoio às populações civis.  

   "Fizemos muitos trabalhos. Numa primeira fase, correspondente da missão,  dedicámo-nos sobretudo a trabalhos relacionados com a projecção de todas  as forças [15.000 militares] no terreno. Nos dois terços restantes dividimos  essa tarefa com trabalhos de apoio à população civil", explicou o comandante.  

   Quer isto dizer que os militares portugueses de engenharia estiveram  envolvidos não só na criação de condições para a instalação de outros contingentes,  como também, explicou, "desobstrução de vias, criação de caminhos, construção  de uma plataforma para um parque infantil, para uma escola", entre outros.  

   Firme Gaspar afirma que, da parte das populações civis, os portugueses  registaram "um acolhimento excepcional", fossem xiitas ou cristãos, e manifesta-se  convicto de que os civis libaneses "distinguiam perfeitamente os portugueses"  dos outros militares estrangeiros.  

   "Enquanto cá estivemos, houve aliás muita gente que se dirigiu a mim  a falar português, porque nesta área há muitos emigrantes e ex-emigrantes  no Brasil", relatou.  

   Sobre a relação com os outros militares da UNIFIL, o tenente-coronel  assegura que quando eram necessários trabalhos de reconstrução, muitas vezes  "os outros contingentes pediam para ser os portugueses a fazê-los", pela  "quantidade e pela qualidade do trabalho português".  

   Também com os militares libaneses, cerca de 15.000 na região, as relações  foram "muito cordiais" e "o relacionamento muito bom".  

   "Mesmo quando a tensão é mais elevada, como nos últimos dias com as  notícias que chegaram de Tripoli, os militares libaneses foram sempre cordiais  connosco. Há mais +checkpoints+ [postos de controlo] e toda a postura é  diferente, até porque usam capacetes e coletes à prova de bala, mas à nossa  passagem são sempre cordiais e cumprimentam-nos bem", relatou.  

   Durante toda a missão, apesar de "uma tensão latente" que decorre da  situação de instabilidade que o país vive, "a área manteve-se sempre aparentemente  calma" e mesmo agora, com a violência nos campos de refugiados palestinianos  do norte do país, "a repercussão desses acontecimento é menor no sul".  

   "Sabemos que as populações civis estão apreensivas, e os próprios militares,  mas a repercussão é menor. A situação é calma", disse.  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito