Exportações e Importações Portuguesas

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Marauder

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Exportações e Importações Portuguesas
« em: Junho 23, 2006, 12:00:22 pm »
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Exportações portuguesas beneficiaram com o euro, diz estudo

Portugal terá sido um dos países da Zona Euro a conseguirem obter maiores aumentos do comércio em consequência directa da introdução do euro, sugere um estudo citado esta sexta-feira no Diário de Notícias.


De acordo com um estudo tornado público pelo Centre for Economic Policy Research (CEPR), a adopção do euros fez com que o volume das trocas comerciais portuguesas com os restantes membros da Zona Euro registou, com base em dados estatísticos referentes ao período de 1993 a 2003, aumentasse 28%.

Este valor que fica substancialmente acima da registada na média dos doze países do euro e que se situa em 10%.

Os países que, de acordo com o mesmo estudo, menos retiraram benefícios a nível comercial do euro, foram a Grécia e a Holanda, embora esta última possa ser prejudicada na análise por especificidades estatísticas relacionadas com a sua situação de plataforma portuária.

Com valores próximos de Portugal ficam apenas a Irlanda, com um acréscimo de trocas comerciais provocado pelo euro de 29%, e a Espanha, com uma subida de 25%.

Os cálculos do autor, Richard Baldwin, indicam ainda que, relativamente aos produtos que já eram antes do euro comercializados, se terá registado um acréscimo das suas transacções de 13% devido à moeda única.

Já no que diz respeito a aumentos verificados em produtos que não eram antes comercializados, a variação estimada é de 8%.

23-06-2006 7:51:25


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=68709

Um facto curioso...
« Última modificação: Setembro 03, 2006, 09:21:28 pm por Marauder »
 

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« Responder #1 em: Agosto 09, 2006, 11:37:10 pm »
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Exportações nacionais sobem mais de 10% até Maio

O défice da balança comercial internacional cresceu em 2,6% entre Janeiro e Maio deste ano, apesar do aumento substancial das exportanções.


No período em análise, as importações cresceram 7,4% e as exportações avançaram 10,3%, beneficiando da procura de mercados como Espanha, EUa, Angola e Alemanha.

No entanto, a grande aumento das importações de países terceiros (em 20,3%) neutralizou o crescimento das exportações.

Neste período, a taxa de cobertura foi de 64,2%, o que corresponde a uma melhoria de 1,7 pontos percentuais face a igual período do ano anterior.

No comércio intracomunitário os dados do INE revelam que houve um crescimento de 6,4% nas expedições e de 3,6% nas importações.

No comércio extracomunitário as exportações tiveram um acréscimo de 27,7%, enquanto as importações aumentaram 20,3%.

Entre Janeiro e Maio deste ano, a saída de bens para o exterior registou um acréscimo de 1,29 milhões de euros em relação a igual período do ano anterior, dos quais 655 milhões de euros provêem das transacções intracomunitárias e 644 milhões de euros das exportações para países terceiros.

Os agrupamentos de veículos automóveis, de máquinas e aparelhos eléctricos e dos reactores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos permanecem como os produtos nacionais mais vendidos para o mercado internacional.

O agrupamento dos combustíveis minerais aumentou a sua importância relativa, passando a ocupar a quarta posição nos produtos vendidos para mercado internacional. Espanha, EUA, Angola e Alemanha foram os principais impulsionadores das exportações.

09-08-2006 15:08:28


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=70405

Pois, enquanto as importações continuarem a este ritmo, não há balança comercial que aguente!!
 

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Marauder

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« Responder #2 em: Setembro 03, 2006, 09:22:55 pm »
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Petrogal, Infineon e Autoeuropa lideram exportações nacionais

A Petrogal, a Infineon Technologies e a AutoEuropa são as três empresas que mais peso têm nas exportações portuguesas, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) a que a agência Lusa teve acesso.


De acordo com valores do final do primeiro trimestre de 2006, as 20 maiores exportadoras em Portugal representam 30,7% das vendas de Portugal ao exterior, valor superior em 3,5 pontos percentuais ao registado em igual período de 2005.

No topo da lista dos maiores exportadores está a petrolífera Petróleos de Portugal - Petrogal, seguida pela tecnológica de semicondutores Infineon (agora chamada Qimonda) e o fabricante de automóveis AutoEuropa.

Há um ano, a AutoEuropa liderava a lista, à frente da Infineon e da Petrogal.

A maioria das maiores exportadoras é controlada por accionistas estrangeiros: cinco pertencem a alemães, quatro a norte- americanos e duas a espanhóis. Existem quatro empresas de capitais maioritariamente portugueses (ver tabela).

Olhando para os produtos que fabricam, é possível concluir que 35% dos bens exportados por estas 20 empresas são do sector automóvel, tanto de veículos como de componentes e peças.

Além da AutoEuropa, da Opel da Azambuja e da Peugeot Citroen, que estão directamente ligadas ao fabrico ou montagem de automóveis, a Blaupunkt, do grupo Bosch/Siemens, fabrica auto-rádios, a Continental Mabor produz pneus e a Delphi Portugal fornece componentes para automóveis.

O estudo de Paulo Inácio do Gabinete de Estratégia e Estudos publicado em Agosto pelo Ministério da Economia e da Inovação mostra que as exportações de automóveis têm vindo a ganhar peso nos últimos 10 anos.

Em 1995 as saídas de mercadorias deste sector para o exterior representavam 16,6% das vendas totais ao estrangeiro, mas em 2000 esse valor subira para 21,7%, tendo depois caído para 20,5% (seis mil milhões de euros) em 2005, após a quebra da produção da AutoEuropa entre 2003 e 2005.

No ano passado, o sector automóvel pesava 20,5% nas exportações portuguesas, com as vendas de veículos a representarem 9% e as peças e componentes 11,5%.

Os dados da Organização Mundial de Comércio mostram que em 2004 os produtos automóveis exportados no conjunto do mundo representavam cerca de 9,5% do total das exportações, um valor bem mais baixo do que o existente em Portugal.

No topo da lista dos produtos exportados na economia mundial encontra-se a maquinaria e o equipamento de transporte (quota de 17%), logo seguida pelos produtos petrolíferos e mineiros (14%).

Os mercados destino das exportações portuguesas da indústria automóvel são essencialmente a França, a Espanha e a Alemanha, que juntos absorvem mais de 63% das exportações deste sector, segundo o estudo de Paulo Inácio.

Na lista das 20 maiores exportadoras portuguesas surgem também companhias da indústria de metais, como a Hydro Aluminium e a Siderurgia Nacional.

Esta última aumentou muito a sua posição relativa na classificação das maiores exportadoras em Portugal, passando de um 72º lugar no início de 2005 para o 20º no primeiro trimestre de 2006.

Nota ainda para o sector de papel e da pasta, que mantêm uma posição de destaque no sector exportador, com o grupo Portucel/Soporcel à cabeça.

Os dados da Associação da Indústria Papeleira mostram que em 2005 as exportações da indústria papeleira representavam cinco por cento das vendas ao estrangeiro portuguesas.

Em declarações à agência Lusa, o ex-ministro da Economia, Augusto Mateus, alertou para ao facto da lista dos maiores exportadores pouco dizer sobre o valor acrescentado dessas empresas para a economia como um todo, já que se a empresa além de ser uma grande exportadora for também uma grande importadora, pode criar um valor acrescentado reduzido.

Lista das maiores 20 empresas exportadoras em Portugal:

Empresa.......................Q1_06....2005....Sector.....País

Petrogal........................1.......1.....Energia......PT
Infineon Technologies...........2.......3..Tecnologia...capital disperso
AutoEuropa......................3.......2.....Automóvel....AL
Opel Azambuja...................4.......4.....Automóvel....AL
Repsol..........................5.......6.....Energia......ES
Soporcel(Figueira da Foz).......6.......5.....Papel........PT
Blaupunkt.......................7.......7.....Automóvel....AL
Peugeot Citroen.................8.......9.....Automóvel....FR
Portucel (Setúbal)..............9.......8.....Papel........PT
Continental Mabor..............10......10.....Automóvel....AL
Hydro Aluminium................11......13...Alumínio.....Noruega
Delphi Automotive System.......12......12.....Automóvel....EUA
CompªAveirense Comp. Ind.......13......11.....Automóvel....?
Somincor.......................14......15.....Mineiro.....Canadá
Visteon Portuguesa.............15......18.....Electrónica..EUA
Philip Morris/Tabaqueira.......16......19.....Tabaco.......EUA
Amorim & Irmãos................17......23.....Cortiça......PT
Dow Europe.....................18......17.....Plásticos....EUA
Vulcano........................19......20...Esquentadores..AL
Siderurgia Nacional............20......34.....Aço..........ES

02-09-2006 10:29:07

de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=71146

Que bela tabela  :Ups: ...esta malta do Diario Digital tem um jeitinho..
 

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André

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« Responder #3 em: Dezembro 17, 2007, 03:36:04 pm »
Exportações de calçado representam em 2007, pela 1ª vez, mais de 90% da produção do sector

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As exportações portuguesas de calçado irão representar em 2007, pela primeira vez, mais de 90 por cento da produção do sector, fruto da aposta das empresas na internacionalização, anunciou hoje a associação sectorial.

"Nos últimos anos, a indústria portuguesa de calçado redimensionou-se, tem vindo a reformular o seu modelo de negócio e está agora apostada em passar a uma nova fase de desenvolvimento", refere a Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS).

Antecipando, na edição de Novembro do seu jornal, algumas conclusões da monografia estatística que irá apresentar até final do ano, a APICCAPS aponta a internacionalização e a abertura ao exterior como "vectores fundamentais da estratégia do calçado português".

Recorda ainda que, "mesmo durante o processo de ajustamento por que passou nos últimos anos, a indústria manteve sempre uma forte aposta nos mercados externos, assente numa atitude comercial proactiva".

Uma estratégia que, segundo dados da APICCAPS, permitirá que, em 2007, pela primeira vez, as exportações portuguesas de calçado ultrapassem os 90 por cento da produção.

Como consequência, o sector do calçado passa a destacar-se como "o que mais positivamente contribui para o saldo da balança comercial portuguesa", apresentando um saldo superior a 800 milhões de euros e uma taxa de cobertura das importações pelas exportações de mais de 250 por cento.

Dados que, segundo a APICCAPS, fazem da indústria do calçado a que melhor performance regista no conjunto da economia nacional em termos do impacto na balança comercial, num contexto em que apenas quatro outros sectores de actividade conseguem saldos positivos.

Um objectivo atingido apesar dos "poderosos concorrentes" que beneficiam de custos de produção muito mais baixos e dos "anos menos favoráveis" registados recentemente fruto do desinvestimento directo estrangeiro, destaca.

Numa análise desagregada, por tipo de produtos, do comércio externo de calçado, a associação refere que, em 2006, Portugal obteve saldos particularmente positivos no calçado de couro de senhora e homem.

Dentro do calçado de pele, o calçado de desporto é aliás, segundo nota, "a única excepção à regra geral de uma balança comercial positiva".

A situação é depois menos favorável no que respeita ao calçado de outros materiais, com Portugal a apresentar défices comerciais "com alguma expressão" no calçado têxtil e no calçado plástico.

Ainda assim, a APICCAPS destaca que, nos últimos anos, "é precisamente nos produtos em que a indústria era tradicionalmente menos forte que se tem registado uma evolução mais positiva das exportações".

Entre 1999 e 2006, as exportações de calçado unisexo cresceram 86 por cento e as de calçado de plástico 76 por cento, tendo-se igualmente registado "evoluções muito positivas" no calçado impermeável, no calçado têxtil e no restante de calçado de plástico.

De salientar ainda, segundo a associação, o crescimento de 27 por cento nas exportações de calçado de segurança e o facto de o calçado têxtil ser um dos únicos segmentos em que o crescimento das exportações ultrapassa o das importações.

Lusa

 

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comanche

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« Responder #4 em: Janeiro 14, 2008, 07:56:06 pm »
Vinhos: Exportações do Alentejo cresceram 46,8% nos últimos dois anos

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Évora, 14 Jan (Lusa) - Os Vinhos do Alentejo aumentaram, nos últimos dois anos, as exportações para fora da União Europeia (UE) em 46,8 por cento, com Angola a liderar o "ranking", segundo a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA).

No ano passado, os Vinhos do Alentejo exportaram para fora da UE 8,12 milhões de litros, mais 2,58 milhões do que em 2006.

Segundo CVRA, o aumento "apenas diz respeito a vinhos certificados com Denominação de Origem, daí que não tenham sido contabilizados os valores relativos aos Vinhos de Mesa e a granel".

Angola lidera o "ranking" dos países que mais vinhos alentejanos importaram, com 2 milhões de litros importados em 2007, mais 69,1 por cento do que em 2006.

Em segundo lugar está o Brasil, para o qual as exportações aumentaram 51,8 por cento, para 1.748.762 em 2007.

Os EUA perderam a liderança que detinham em 2006, com 1.229.875 de litros importados, para ocuparem o terceiro lugar da lista de 2007, importando 1.357.113 de litros, mais 10,3 por cento que no ano anterior.

A Suiça, a China e o Canadá mantiveram as mesmas posições de 2006, aumentando as exportações do vinho alentejano em 63,8 por cento, 34,9 por cento e 58,3 por cento, respectivamente.

Os países que mais evoluíram nas importações de vinho do Alentejo são a Rússia e a Bielorrússia, assim como a Venezuela, que mais do que quadruplicaram as compras, apesar de se manterem abaixo dos 100 mil litros.

Segundo a CVRA, "[estes são] números que confirmam a crescente afirmação dos Vinhos do Alentejo no panorama internacional, a justificar as inúmeras iniciativas desenvolvidas".

Entre estas iniciativas, a CVRA aponta "a participação nos mais importantes certames mundiais do sector, organização de provas para críticos de vinhos e potenciais clientes, bem como campanhas publicitárias em diversos meios de comunicação social".

 

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comanche

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« Responder #5 em: Janeiro 17, 2008, 08:03:59 pm »
Calçado: Exportações portuguesas voltam a crescer em 2007 e iniciam "nova fase de desenvolvimento"


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Porto, 17 Jan (Lusa) - As exportações portuguesas de calçado cresceram em 2007, pelo segundo ano consecutivo, a um ritmo superior a 2 por cento, contra 1,4 por cento em 2006, anunciou hoje a associação sectorial.

De acordo com a Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes e Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS), esta evolução positiva em dois anos consecutivos "confirma que o sector do calçado iniciou uma nova fase de desenvolvimento".

Segundo os dados mais recentes da associação, que não incluem ainda o último trimestre de 2007, até Setembro passado Portugal exportou calçado no valor de 956 milhões de euros, mais 2,2 por cento do que no mesmo período de 2006.

Os dados disponíveis permitem perceber que a indústria portuguesa de calçado "tem procurado alargar a sua oferta a novos produtos", já que se assistiu a um aumento do peso relativo do calçado impermeável (mais 26 por cento), matérias têxteis (mais 7,5 por cento) e outros materiais (mais 8,4 por cento), acompanhado de um recuo do tradicional segmento de calçado em couro.

Este, apesar de ter sofrido uma quebra ligeira de 0,7 por cento, representa ainda mais de 80 por cento do total das exportações portuguesas.

Adicionalmente, os dados de Janeiro a Junho "parecem igualmente sugerir que o sector iniciou uma nova fase, em que as empresas começam a entrar no negócio da comercialização do calçado, subcontratando no exterior produtos de características diferentes dos produzidos em Portugal, mas que permitem enriquecer as colecções, tornando-as mais completas".

De acordo com a APICCAPS, no ano passado a França reforçou-se enquanto principal mercado de exportação para as empresas portuguesas, absorvendo calçado no valor de 284 milhões de euros até Setembro, mais 7,7 por cento do que em 2006.

O crescimento do mercado francês permitiu atenuar as quebras registadas na Alemanha (menos 1,3 por cento, para 186 milhões de euros) e no Reino Unido (menos 14,2 por cento, para 100 milhões de euros).

Este recuo do mercado inglês nos primeiros nove meses de 2007 permitiu à Holanda ascender a 3º destino em valor das exportações portuguesas, com um aumento de 3,5 por cento, para 104 milhões de euros.

Espanha assume-se como o 5º principal mercado do calçado português (em valor, já que em volume ocupa a 2ª posição), registando até Setembro um crescimento de 7,1 por cento, para 82 milhões de euros.

Dinamarca e Bélgica foram outros dois mercados onde o calçado português ganhou terreno em 2007, crescendo, respectivamente, 12,2 e 2,3 por cento, para 42 e 19 milhões de euros.

Entre os mercados de exportação mais recentes, destaque para a Itália (que cresceu 36,5 por cento, para 16 milhões de euros), Irlanda (mais 10,5 por cento, para 15 milhões de euros) e Grécia (mais 10,8 por cento, para 10 milhões de euros).

Fora da Europa, a APICCAPS destaca o crescimento registado em Angola (mais 65 por cento, para oito milhões de euros) e a queda nos EUA (menos 36,2 por cento, para 11 milhões de euros).

De Janeiro a Setembro, o preço médio do calçado exportado por Portugal foi de 17,2 euros, tendo mesmo chegado a atingir os 25,2 euros no mercado canadiano.

Tal como as exportações, também as importações terão, segundo a associação, crescido em 2007.

Até Setembro, as compras de calçado estrangeiro tinham somado um crescimento de 12,5 por cento, para 291 milhões de euros, destacando-se Espanha (com mais 9,8 por cento, para 128 milhões de euros) como principal responsável por esse aumento e uma quota nas importações portuguesas superior a 40 por cento.

De acordo com a APICCAPS, também o calçado chinês tem vindo a aumentar o seu peso relativo nas importações portuguesas, tendo aumentado 37,9 por cento nos primeiros nove meses de 2007, para 27 milhões de euros.

A Holanda, conhecida por ser uma importante plataforma comercial, surge como o 3º mercado de importação de calçado para Portugal, embora tenha caído no período 15 por cento, para 26 milhões de euros.

O calçado que Portugal importa com o preço médio mais elevado provém da Dinamarca (27,82 euros), surgindo a China no extremo oposto (2,40 euros).

 

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André

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« Responder #6 em: Dezembro 28, 2008, 05:48:28 pm »
Novos mercados ganham peso nas exportações portuguesas

Em 2008, as exportações portuguesas para fora da União Europeia (UE) ganharam peso no comércio externo, com Portugal a apostar em novos mercados, limitando o abrandamento das exportações num cenário de crise global, segundo dados recolhidos pela Lusa.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), entre 2005 e 2007, as vendas de Portugal a países fora da UE subiram de 20 para 25 por cento das vendas totais ao estrangeiro. No final de Setembro de 2008, os últimos dados disponíveis, tinham subido 28 por cento.

Num cenário de abrandamento do ritmo das exportações, ao longo de 2008, as vendas para mercados alternativos têm limitado essa desaceleração.

Os dados do INE até Outubro mostram que Angola e os EUA eram os mais importantes parceiros portugueses fora da União Europeia, com as exportações para esses países a representar 21 e 14 por cento das vendas extra UE. Singapura também ocupa um lugar de destaque, absorvendo nove por cento dessas vendas, sendo que muitas das exportações para a cidade-estado têm a China como mercado final.

No terceiro trimestre, as exportações totais cresceram 0,7 por cento, abaixo dos 1,8 por cento dos três meses anteriores e dos 3,9 por cento do primeiro trimestre (variações homólogas).

Dos 8.415 milhões de euros que Portugal exportou para fora da UE, 1.809 milhões de euros foram para Angola e 1.172 milhões de euros foram para os EUA (de Janeiro a Outubro).

Até Outubro, as exportações para Angola subiram 32 por cento, face a igual período do ano anterior, constituindo a maior variação absoluta das exportações para fora da UE.

Essa variação percentual foi superior ao crescimento de 30 por cento das vendas para o Brasil mas inferior à expansão de 50 por cento para a Rússia e de 58 por cento para a Índia.

A Rússia representa dois por cento das exportações extra UE e o mercado indiano 0,5 por cento.

No mesmo período, as exportações para os EUA caíram 22 por cento, apesar de o euro ter recuado 15 por cento contra o dólar, num período em que a economia norte-americana entrou em forte desaceleração.

Ainda assim, os EUA continuam a ser o segundo maior destino das exportações portuguesas para fora da UE.

No topo da lista dos principais produtos exportados para fora da UE estão as máquinas e produtos transformados, segundo dados do INE.

Lusa

 

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André

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« Responder #7 em: Fevereiro 09, 2009, 12:16:26 pm »
Cavaco Silva defende dinamização do sector exportador

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, defendeu hoje a dinamização do sector exportador português, enfatizando o papel que os emigrante podem desempenhar na resolução das dificuldades que Portugal atravessa.

«A exportação de bens e serviços por parte de Portugal é praticamente a única via que nós dispomos para conseguir combater o crescimento explosivo da dívida externa e, ao mesmo tempo, defender o emprego dos trabalhadores portugueses», defendeu Cavaco Silva.

Considerando a dinamização do sector exportador como a «chave da solução», o chefe de Estado alertou para a falta de compreensão de alguns analistas para o problema dos bancos terem «poucos fundos» para emprestar às empresas.

«A razão está no desequilíbrio das nossas contas externas e na dificuldade em conseguir o respectivo financiamento», sublinhou Cavaco Silva, que falava aos jornalistas no final de uma visita à XIV Edição do Salão Internacional do Vinho, Pescado e Agro-Alimentar, que foi hoje inaugurado no pavilhão Atlântico, em Lisboa.

Por isso, acrescentou, a maioria dos economistas reconhece que a «chave da solução» está na dinamização dos sectores exportadores e não na produção e bens e serviços que não são comercializados no exterior.

Cavaco Silva enfatizou ainda o papel que pode ser desempenhados pelos emigrantes na resolução dos problemas portugueses, nomeadamente no contributo que podem dar para facilitar a entrada dos produtos nacionais no estrangeiro.

Contudo, continuou, é também importante ter presente que «quanto menores forem as remessas de emigrantes para Portugal, e quanto menor for o seu investimento no país, menos crédito terão os bancos para conceder às empresas».

«Há uma relação hoje clara entre o contributo que os emigrantes podem dar para o nosso país e as dificuldades que nós enfrentamos», defendeu.

Por isso, insistiu o Presidente da República sem o sector exportador português «não temos a mínima hipótese, nem este ano, nem no próximo ano, de voltarmo-nos a aproximar do nível de desenvolvimento dos países da União Europeia».

Questionado se a políticas desenvolvidas ao longo dos últimos anos têm favorecido o crescimento das exportações portuguesas para o estrangeiro, o chefe de Estado escusou-se a falar de «políticas concretas», mas reiterou a necessidade de reforçar «cada vez mais» os laços entre os emigrantes e Portugal.

«Só assim haverá negócios em língua portuguesa», disse, voltando a defender que sem a ligação entre os emigrantes portugueses e o seu país, «teremos alguma dificuldade de enfrentar o futuro».

Lusa

 

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Luso

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« Responder #8 em: Fevereiro 14, 2009, 02:58:05 pm »
O Cavaquito defende as "exportações" num momento de recessão mundial.
Ideia brilhante, típica de professor universitário lusitano.
Estes presidentes da treta parece só saber fazer "apelos", dar "conselhos", "defender" isto e aquilo. Fazer e tomar posições efectivas isso já é outra coisa.
A presidência da república está reduzida a encher balões.
Impotente por opção.
Ou forçada a isso?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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pedro

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« Responder #9 em: Fevereiro 14, 2009, 04:50:38 pm »
Tu criticas ele, mas tens ideia melhor???
Pensa um pouco não achas que a muitos productos portugueses que deveriam entra no mercado internacional e ainda não entraram.
Nem tudo o mundo esta em recessão, por isso a paises para onde se pode exportar mais.
Por 73% das nossas exportações serem para a UE é que nos estamos no problema que estamos.

Cumprimentos
 

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Edu

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« Responder #10 em: Fevereiro 14, 2009, 06:35:18 pm »
De facto o Presidente da Republica não podia estar mais correcto ao dizer o que diz. Penso ser claro para todos que o nosso pais consome mais do que o que produz, isto é o mesmo que dizer que importamos mais do que exportamos, e isso, caros foristas, é a razão pela qual estamos cada vez mais individados, e a razão para que a cada hora devamos mais 2 milhões de euros (penso ser este o numero). É sem duvida esta divida que temos que causa grande parte dos nossos problemas, torna-se assi importante no meu ponto de vista reduzir esta divida. Assim temos duas hipoteses.

Ou diminuimos as importação (o que compramos) e consumimos menos, e aí vamos ter de ver muitos portugueses senão todos a diminuir bastante o nivel de vida, acaba o carrinho à porta de casa para a maior parte das familias de classe media, o portatil para cada membro da familia, o lcd na parede da sala e a casa passa a ser alugada em vez de comprada, etc, etc, etc....

Ou então começamos a exportar mais e a produzir mais, e aí embora tendo de trabalhar muito mais e esforçarmo-nos muito por ser competitivos e mais produtivos , talvez nesse caso não tenhamos de diminuir muito o nivel de vida. Bem entre estas duas hipoteses cada um escolha o que prefere, eu talvez escolhesse 90% da segunda mais 10% da primeira.
Mas uma coisa é certa, assim não vamos continuar por muito tempo.....
 

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André

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« Responder #11 em: Março 11, 2009, 01:04:15 pm »
Exportações cresceram 1% em 2008


As exportações portuguesas recuaram 11% nos últimos três meses de 2008, face ao período homólogo do ano anterior, indicam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira colocando as exportações a crescerem apenas 1% no conjunto do ano.

O quarto trimestre de 2008 «reflectiu de forma mais intensa os sinais da crise económica que se vive a nível internacional, tendo-se registado, em termos homólogos, um decréscimo de 6,4% nas entradas de bens e de 11,0% nas saídas, enquanto que nos restantes trimestres de 2008, apesar do abrandamento, as variações eram claramente positivas», diz o instituto.

Essas quebras «foram sentidas mais intensamente no mercado intracomunitário», especialmente nas trocas com Espanha e França, acrescenta o organismo.

Em resultado da evolução observada nas saídas de mercadoria (preços Fob) e nas entradas (preços Cif), o défice comercial contabilizado ascendeu a 5 831,3 milhões de euros no trimestre analisado, contra 5,765 mil milhões de um ano antes.

No trimestre de Outubro a Dezembro de 2008, a taxa de cobertura das importações pelas exportações foi de 59,2%, o que corresponde a uma diminuição de 3,0 p.p. face à taxa registada no mesmo período do ano anterior (Outubro a Dezembro de 2007).

A Espanha continua a ser o principal país fornecedor de bens (30,8% do total das importações), tendo-se registado um crescimento anual de 6,5% nas importações daí provenientes, apesar do decréscimo que também se registou no 4º trimestre de 2008 (-4,6%).

Do lado das saídas, «especial destaque para Angola que registou o maior acréscimo (+586,2 milhões de euros), ocupando agora a posição de 4º principal mercado de destino das exportações portuguesas», confirma o organismo público.

Em 2008, as entradas de bens aumentaram 7,2% e as saídas aumentaram 1,0% face a 2007, indica o relatório do INE com base em dados que ainda são considerados preliminares para o conjunto do exercício.

No entanto, para o saldo do ano destacam-se alguns aspectos como a deterioração progressiva das saídas para destinos intracomunitários, enquanto o comércio com países terceiros manteve ritmo positivo.

Lusa

 

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André

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« Responder #12 em: Março 16, 2009, 05:26:47 pm »
Calçado: Exportações para Espanha batem recorde em 2008


As exportações portuguesas de calçado para Espanha atingiram em 2008 o valor recorde de 116 milhões de euros, mais 6,9% do que em 2007, anunciou hoje a associação do sector.

Em comunicado, a Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado (APICCAPS) destaca que «o mercado espanhol é uma prioridade estratégica para a indústria portuguesa de calçado», tendo vindo a aumentar «de forma sustentada» nos últimos anos.

«Nos últimos cinco anos há mesmo a registar um aumento na ordem dos 160 por cento», destaca.

No âmbito da aposta da indústria portuguesa de calçado em Espanha, o sector participa, a partir de terça-feira, em Madrid, com 15 empresas na maior feira de calçado da Península Ibérica, a Modacalzado.

Segundo a APICCAPS, esta é uma das 80 acções em que o calçado português irá participar este ano, numa iniciativa da associação, em parceria com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e com o apoio do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), e com um investimento total de 8,5 milhões de euros.

«A aposta nos mercados externos perfila-se como a primeira das prioridades para o sector português de calçado, que exporta mais de 91 por cento da sua produção», refere a APICCAPS.

«Estimular a procura, qualificar a oferta, diferenciar positivamente o calçado português relativamente aos concorrentes e perspectivar novas janelas de oportunidade em mercados de elevado potencial de crescimento futuro são outros dos objectivos desta campanha», lê-se no comunicado.

No total, serão organizadas este ano acções em 13 mercados distintos.

Globalmente, as exportações portuguesas de calçado cresceram 2,15 por cento em 2008, para 1.348 milhões de euros, aumentando pelo terceiro ano consecutivo.

De acordo com a APICCAPS, desde 2005 as vendas para o exterior cresceram mais de 10 por cento, o que faz de Portugal «um dos principais exportadores à escala mundial» nesta indústria.

Lusa

 

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legionario

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« Responder #13 em: Março 16, 2009, 06:41:52 pm »
Somos os reis do chinelo :):)
 

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André

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« Responder #14 em: Março 16, 2009, 06:45:39 pm »
Citação de: "legionario"
Somos os reis do chinelo :roll:  :roll: