Actividade Operacional/Exercícios

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tenente

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #105 em: Maio 08, 2015, 07:53:29 pm »
Citação de: "dc"
Citação de: "tenente"
Então se adquirimos doze unidades formamos o mesmo número de tripulações se adquirirmos 16 ???
Essa para mim é nova mas gosto de ir lendo estes comentários, estou sempre a aprender.
Que são caros todos sabemos, mas que também são muito, mesmo muito superiores aos NH90, globalmente e mais especificamente no que toca ao SAR, não tenho qualquer dúvida !

Olhe, tínhamos/temos 39 F-16 e apenas 20 e tal pilotos... faça favor de utilizar a sua lógica aqui também... enfim... se "só" com 12 não há tripulações suficientes para todos, imagine com 16... Mas deixe lá, "o burro sou eu"...

"Muito, mas mesmo muito superiores" em quê especificamente? SAR sem dúvida, e em termos de alcance e capacidade de carga também, mas e de resto são superiores em quê? A diferença é que o exército não queria um helicóptero de SAR, queria um helicóptero "para a guerra" que lhe tivesse atribuído 100% do tempo e não houvesse impedimento por estar a ser utilizado para as missões da FAP actualmente executadas somente pelos Merlin. Claro que criar de propósito uma unidade de aviação no exército é um desperdício de dinheiro, agora ter helicópteros extra que permitissem aliviar as missões dos Merlin (especialmente as de cariz militar) já não seria desperdício nenhum mas sim um complemento. Era para isto que serviria o NH-90, não para fazer o trabalho do Merlin mas sim para executar as missões em que não há necessidade de utilizar o dispendioso Merlin.

Epá você já disse que eles são superiores nem vale a pena eu estar a numerar as diferenças dos dois mas uma há que salta há vista o 101 tem três motores contra dois do NH, será preciso continuar, são dois HELIS diferentes muito diferentes só que o EH101 é na realidade superior ao NH90.

Citação de: "tenente"
Qual é o modelo de NavPol que se refere ?? Se for o LPD Adamastor tendo como base a classe Galicia ou a Rotterdam apenas tem dois pontos para atteragens/descolagens.

Nem o Siroco tem quatro pontos de aterragem/descolagem para conseguir operar quatro Helis em simultâneo !!
Apenas se usar o elevador como recurso o poderá fazer mas a operação em simultâneo desse número de aeronaves, levanta problemas de segurança acrescidos nessas operações !!

Citar
Os Galicia/Rotterdam têm Hangar para 4  :roll: mencionei os pontos para operar as aeronaves no landing deck !!!!!!

Citar
E eu não disse que iam estar lá os 4, ou disse? Se ler bem escrevi "mesmo descontando 2 ou 3 para uso no Navpol"... E nem venha com o Siroco para a conversa, na altura a ideia era um LPD de raiz com hangar para 4 Merlin, o Siroco vem 10 anos depois dos primeiros Merlin chegarem e uns 12 ou 13 depois de os termos escolhido e que versões. Portanto a vinda do Siroco em teoria até veio a ser melhor para a FAP pois só tem de dispensar no máximo dois Merlin.

Mas a realidade é que o SIROCO tem maior capacidade mais 50% para operar helis em simultâneo, que a classe Galicia/Rotterdam, essa é que é essa !!!

Citar
Aqui a discussão é, hoje com "apenas" 12 Merlin, não temos tripulação para tudo, portanto de nada nos servia agora ter 16 Merlin e provavelmente nem sequer os 10 NH-90, pois os pilotos são escassos e para pouco mais dão do que para parte da frota de Merlin.

Quando se adquire uma frota de aeronaves temos de contar com tudo o que é necessário para os colocar operacionais, tripulações/mnt/sobressalentes, ora se fossem 16 inicialmente e não doze, eu nunca referi que haveria tripulações suficientes para operarem todos mas logicamente teriam de se formar mais tripulações e como tal estariam mais unidades disponíveis e desse modo o SAR na ZMA teria uma cobertura mais eficaz, sem qualquer desprimor para as excelentes tripulações de cockpit/cabine e recuperadores/salvadores que as compõem, tripulações que se tem revelado de primeiríssima qualidade !!!!

Se houve qualquer má interpretação da minha parte, peço desculpa dc, mas as minhas opiniões são as que acabei de referir.

Cumprimentos
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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dc

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #106 em: Maio 08, 2015, 08:53:34 pm »
Citação de: "tenente"
Epá você já disse que eles são superiores nem vale a pena eu estar a numerar as diferenças dos dois mas uma há que salta há vista o 101 tem três motores contra dois do NH, será preciso continuar, são dois HELIS diferentes muito diferentes só que o EH101 é na realidade superior ao NH90.

Pois são superiores, mas são também mais caros de operar e manter, e para certas missões se calhar não seria necessário um helicóptero com as características dos Merlin, daí o exército ter optado por NH-90 e não por Merlin. Sim, três motores torna-o melhor, mas também mais caro de manter... portanto é uma vantagem que nem sempre se justifica, por exemplo, quando fosse necessário transportar 10 soldados de Tancos a Beja, por exemplo. Portanto cada um tem as suas vantagens e desvantagens. Você só está a comparar nas missões de SAR, eu estou a comparar naquilo para que eram pensados os NH-90, ou seja, missões de cariz diferente das de SAR, quanto muito fariam CSAR visto que os Merlin com essa capacidade são poucos. Claro que ficaríamos melhor servidos, do ponto de vista qualitativo, se tivéssemos em vez de 12 Merlin e 10 NH-90, 20 a 22 Merlin... mas ao preço unitário que estes estão e para as missões que desempenhariam no exército não compensava... O Merlin é sem duvida um dos melhores, se não mesmo o melhor, helicóptero na sua categoria, no entanto, seria demais para o exército comportar os custos de um helicóptero daqueles, e quanto muito o numero adquirido seria menor... De qualquer forma, a escolha pelos NH-90 em nada afectou a aquisição dos Merlin e agora já nem vêm... e se viessem em nada impediriam as missões dos Merlin, em vez disso permitiam que estes pudessem "gastar" todas as suas horas de voo em SAR, não havendo necessidade de utilizar os Merlin para tudo e mais alguma coisa, como acontece actualmente. Quantas mais horas de voo fazem, mais vezes têm de ir para a manutenção, quanto mais tempo na manutenção, menos disponibilidade têm, ora os NH-90 (independentemente de estarem no UALE ou, de preferência, na FAP) desempenhariam as missões de menor "importância, desde treino a exercícios com os restantes ramos e exercícios internacionais, e os Merlin só tinham a ganhar com isto, ganhavam mais disponibilidade e manutenções menos regularmente.

Citação de: "tenente"
Eu nem falei no HANGAR ou falei ??????  mencionei os pontos para operar as aeronaves no landing deck !!!!!!

Nem eu disse que os 4 Merlin CSAR iam estar no LPD em simultâneo, ou disse? E sim, mencionou que só podem operar 2 em simultâneo, como se os LPD tipo Rotterdam só pudessem levar 2, e eu elucidei-o que podem levar 4, mesmo que só operem dois de cada vez, podem levar 4, hangar não tem essa capacidade à toa... Ou não lhe passou pela cabeça que, em caso de necessidade, podem haver dois em utilização, e os outros dois (e respectivas tripulações) em descanso, e depois rodarem durante a missão?

Citação de: "tenente"
Mas a realidade é que o SIROCO tem maior capacidade mais 50% para operar helis em simultâneo, que a classe Galicia/Rotterdam, essa é que é essa !!!

Então diga-me só uma coisa, o Siroco tem hangar para dois certo? Onde pensa levar o terceiro? Vai "na rua" a apanhar sol? O Siroco, quanto muito, pode operar dois Merlin e um heli ligeiro/ataque, pois só pode levar 2 Merlin. Portanto, em termos de comparação directa, ambas as classes têm a mesma capacidade, mas um com capacidade de operar um terceiro helicóptero ligeiro, enquanto que os da classe Rotterdam podem levar 4 Merlin ou 2 Merlin e 3 helis ligeiros. Cada um com as suas vantagens.

Citação de: "tenente"
Quando se adquire uma frota de aeronaves temos de contar com tudo o que é necessário para os colocar operacionais, tripulações/mnt/sobressalentes, ora se fossem 16 inicialmente e não doze, eu nunca referi que haveria tripulações suficientes para operarem todos mas logicamente teriam de se formar mais tripulações e como tal estariam mais unidades disponíveis e desse modo o SAR na ZMA teria uma cobertura mais eficaz

O problema é esse, é que foram adquiridos 12 e mesmo sendo um número curto (logo muito mais fácil de preencher todas as vagas do que se fossem 16), continua a reinar a falta de pilotos... Se tivéssemos 16 e mesmo que se tivessem formado mais pilotos para os mesmos, hoje a situação seria idêntica, tal como acontece com as tripulações dos P-3 e os pilotos dos F-16, há mais aviões do que pilotos/tripulações completas.
Agora se me disser que, com a aquisição de 16 a 20 Merlin e excluindo os NH-90 por completo, os pilotos que estavam destinados para estes últimos fossem para os EH-101... aí é outra conversa, mas mesmo se assim fosse, nada previa a falta de pilotos fosse tão grave e que os Merlin operacionais fossem escassos.
 

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diogo13350

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #107 em: Maio 08, 2015, 09:43:17 pm »
exemplo:NH-90 perde um motor ******* todo o EH-101 continua com 2 na boa...
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #108 em: Maio 08, 2015, 10:02:32 pm »
Desculpem lá mas para mim esta discussão anda um meio esquisita. Devo confessar que até já me perdi em alguns pontos, o que me até dá a impressão que às vezes estão a discutir o sexo dos anjos em relação a alguns pormenores e que noutros casos as pessoas dos dois lados "de oposição" estão a dizer a mesma coisa.

Uma pequena achega, que até acho que já vem agora tarde na discussão: Se os Merlin são tão caros de operar e/ou são poucos (seja por falta de pilotos, manutenção, avaria... o que for) para fazer as missões de evacuação médica entre ilhas e busca e salvamento então que tratem de arranjar uma outra solução:

  • Substituam os Alouette III por AW109 em número suficiente e coloquem um destacamento nos Açores.
  • Adquiram AW109 para o Exército (só mesmo para aproveitar a estrutura do UALE) e metam tripulações do Exército e da FAP a fazer MEDEVAC nos Açores.
  • Façam leasing de dois AW109/AW139 e metam-nos nos Açores com tripulações da FAP a fazer MEDEVAC.
  • Passem a batata quente para o INEM e eles que aluguem meios para fazer as evacuações médicas.
  • Passem a batata quente para o governo regional e eles que contratem meios para fazer as evacuações médicas.

Se os NH-90 tivessem vindo teriam sem dúvida aliviado a FAP, até certo ponto, no que diz respeito à busca e salvamento na zona costeira com o resultado de libertar Merlins suficientes para os Açores ou libertar o destacamento de SAR em Ovar (supondo que o Alouette III na FAP fosse substituído por um helicóptero mais moderno) para operar nos Açores ao lado dos Merlin.

Agora, essa discussão de NH-90 vs mais EH-101 já foi discutida de forma bem interessante num dos tópicos do UALE e acaba por envolver outros assuntos como a própria organização e estrutura dos meios aéreos nas forças armadas, a dupla capacidade (missões de interesse público e militar) das forças armadas, e custos de operacionais vs custos de manutenção/linhas de logística.

Citação de: "night_runner"
Como parece que ninguém consegue ou quer ver isso é com grande naturalidade que começou a surgir a "ideia" de que algo está a ser feito para que no futuro haja uma privatização do SAR em Portugal... :roll:  :arrow: «Que gozo!»

Citação de: "diogo13350"
tantos desempregados e não hà pilotos deixa eu terminar o 12º que vou ser 1 :)
O problema não é bem a falta de pilotos. O problema é a falta de pilotos-comandante e de verbas para o treino e formação de pilotos. É preciso dar horas de voo suficientes e o treino necessário para formar pilotos-comandante e também é preciso pagar-lhes bem (ou prendê-los à FAP) para evitar que o pessoal fuja todo depois de cumprido o tempo mínimo obrigatório de contrato.

Cumprimentos,
« Última modificação: Maio 09, 2015, 09:24:16 pm por Get_It »
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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #109 em: Maio 08, 2015, 10:27:47 pm »
supostamente em 2018 os alouette 3 perdem o certifica do de voo ou seja novos helis em 2019 ...
 

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tenente

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #110 em: Maio 09, 2015, 04:01:14 pm »
Citação de: "Get_It"
Desculpem lá mas para mim esta discussão anda um meio esquisita. Devo confessar que até já me perdi em alguns pontos, o que me até dá a impressão que às vezes estão a discutir o sexo dos anjos em relação a alguns pormenores e que noutros casos as pessoas dos dois lados "de oposição" estão a dizer a mesma coisa.,

Afirmativo, eu falo de alhos o dc responde de bugalhos, por mim sem mais comentários !! :wink:

Cumprimentos
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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #111 em: Maio 09, 2015, 04:25:47 pm »
Eu sei que é um problema meu, mas nunca percebi a aquisição dos Nh90 para o Exercito. Ainda a aquisição para a UALE dos Ec 635 ( http://www.operacional.pt/helitech-portugal-2010/)faziam algum sentido agora os NH90, é como dar um Ferrari Testarossa a quem acaba de tirar a carta de condução.  :mrgreen:

Para ganhar doutrina até uns Huey e Cobra da Amarc serviam, ao invés do NH90 que para quem nunca operou qualquer tipo de helicóptero, é uma aeronave avançada, com uma manutenção que não é "pêra doce" e com diversos problemas que têm sido verificados (http://www.flightglobal.com/news/articles/germany-calls-a-halt-to-nh90-flights-over-safety-fears-408844/). Mas se queriam um "brinquedo novo" tinham os A109 que também era mais que bom.  :wink:


Mas "batendo mais no ceguinho", não entendo a UALE num pais do tamanho de Portugal e nem me tinha chocado se a Marinha não tivesse Helis e fosse a FAP a ter uma esquadra para operações navais, como a FAB tinha relativamente aos Tracker na altura do saudoso Porta-Aviões Minas Gerais. Aliás, os próprios Lynx estão baseados no Montijo, por isso só mudava o Ramo e o sitio de guarida e manutenção até ficava igual..  :twisted:  


Já que não quiseram os PUMA, os Merlin ou mesmo os Lynx (neste caso a versão do Exercito ingles) que já tinham estrutura e logística montada, a UALE que continua de "pedra e cal" apesar das ZERO aeronaves que opera, junto com a idade dos Al III da FAP, fazem "pairar no ar" a ideia que mais tarde ou mais cedo alguma coisa há-de vir, restando saber o que ou se pelo contrário serão mais décadas de aeronaves virtuais e o continuar do milagre da "manutenção" a assegurar que os Aloutte permaneçam a voar.  :mrgreen:



Saudações  :wink:
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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #112 em: Maio 09, 2015, 04:44:15 pm »
Só em Portugal: The Eurocopter EC635 was developed to meet a Portuguese Army requirement for a light fire support and medical evacuation helicopter, as part of its programme for the raise of a specialist army aviation unit, the UALE. The EC635 was first revealed at the Aviation Africa exhibition in May 1998 and the Portuguese Ministry of Defence subsequently signed an agreement for nine EC635 T2 helicopters equipped with Turbomeca Arrius 2B2 engines, at a cost of €35 million in October 1999.[2] Delivery of the first Portuguese aircraft was expected to begin in 2001; however, continual delays in production led to the Portuguese Ministry of Defence canceling the contract in August 2002, citing Eurocopter's failure to deliver all aircraft between August 2001 and April 2002 as the reason. Eurocopter claimed that disagreements over the integration of weapons systems on the helicopter were the reason for the cancellation.[3]

The Royal Jordanian Air Force agreed to purchase the 9 Portuguese helicopters in October 2002 and the first aircraft was delivered in July 2003. Jordan ordered a further 4 helicopters in January 2006 and deliveries of all machines were completed in 2007.

In April 2006, the Swiss Defence Procurement Agency (Armasuisse) ordered 20 EC635's for the Swiss Air Force, to replace the aging Aérospatiale Alouette III in performing transport and advanced training missions.[4] The first four aircraft will be built by Eurocopter, with the remaining 16 being built by RUAG Aerospace in Alpnach, Switzerland, and deliveries expected to be completed between March 2008 and December 2009.[5]
 
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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #113 em: Maio 09, 2015, 09:37:07 pm »
Citação de: "tenente"
Afirmativo, eu falo de alhos o dc responde de bugalhos, por mim sem mais comentários !!

Então mas diga-me lá em que parte vossemecê "falou de alhos e eu de bugalhos"? Por eu ter mencionado o hangar num LPD? Do qual dependem os helicópteros? E que simplesmente um LPD podia levar 4, mesmo só operando dois em simultâneo?

Eu quando falei no hangar respondi a isto:
Citar
tenente Escreveu:
Qual é o modelo de NavPol que se refere ?? Se for o LPD Adamastor tendo como base a classe Galicia ou a Rotterdam apenas tem dois pontos para atteragens/descolagens.
Ou seja, mesmo que só tenha dois pontos de descolagem/aterragem, um navio dessa classe podia levar 4 Merlin. E é neste contexto que tinha dito isto antes:
Citar
dc Escreveu:
O que estou a dizer é que os Merlin eram os necessários do ponto de vista da FAP, basta ver que até existem 4 prontos para operar no LPD demonstrando que na altura a ideia era que mesmo descontando 2 ou 3 num futuro Navpol a busca e salvamento continuaria assegurada.
Logo, eu falei em 4 Merlin prontos a ser operados a partir do Navpol, independentemente de só poder operar 2 em simultâneo, mas embarcadas podem ser 4, de um total de 12.
Portanto, eu falei no hangar porque representa a capacidade total do navio relativamente aos helicópteros embarcados que no fundo foi isso que falei antes da sua resposta... Agora veja lá quem respondeu bugalhos em vez de alhos.  :wink:

PS: Começo a achar que foi tudo um lapso de leitura da sua parte... Pois eu disse 4 prontos e não 4 pontos...
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #114 em: Maio 09, 2015, 10:50:22 pm »
Acho que um post meu colocado no início deste ano continua a ser válido quanto a esta discussão do NH-90: «Re: Portugal gastou + de 120 M c/ helis que nunca irá ter».

Citação de: "mafets"
Eu sei que é um problema meu, mas nunca percebi a aquisição dos Nh90 para o Exercito. Ainda a aquisição para a UALE dos Ec 635 ( http://www.operacional.pt/helitech-portugal-2010/)faziam algum sentido agora os NH90, é como dar um Ferrari Testarossa a quem acaba de tirar a carta de condução.  :mrgreen:

Para ganhar doutrina até uns Huey e Cobra da Amarc serviam, ao invés do NH90 que para quem nunca operou qualquer tipo de helicóptero, é uma aeronave avançada, com uma manutenção que não é "pêra doce" e com diversos problemas que têm sido verificados (http://www.flightglobal.com/news/articles/germany-calls-a-halt-to-nh90-flights-over-safety-fears-408844/). Mas se queriam um "brinquedo novo" tinham os A109 que também era mais que bom.  :wink:
Já fiz essa mesma critica mas tenho de discordar. Nos dias de hoje não é preciso andar a comprar meios inferiores ou "sucata" para ganhar experiência e criar uma doutrina dado que isso já faz-se facilmente com formação do próprio fabricante dos helicópteros e enviando pessoal ao estrangeiro. Afinal essa é uma das vantagens de sermos um Estado membro da NATO. A Marinha também nunca tinha operado qualquer helicóptero e no entanto conseguiu com bastante sucesso começar a operar os Lynx que em termos de performance e capacidade anti-submarinos eram bastante avançados. O problema aqui, na minha opinião, não foi a aquisição do NH-90 mas como o Exército colocou a carroça à frente dos bois e a falta de sinergia que existiu entre o Exército e a FAP.

Citação de: "mafets"
Mas "batendo mais no ceguinho", não entendo a UALE num pais do tamanho de Portugal e nem me tinha chocado se a Marinha não tivesse Helis e fosse a FAP a ter uma esquadra para operações navais, como a FAB tinha relativamente aos Tracker na altura do saudoso Porta-Aviões Minas Gerais. Aliás, os próprios Lynx estão baseados no Montijo, por isso só mudava o Ramo e o sitio de guarida e manutenção até ficava igual..  :twisted:  
Até concordo quanto ao UALE, mas no caso da Marinha acho que já faz sentido que estes tenham os seus próprios meios e próprio pessoal em termos de helicópteros dado as missões que fazem e como são uma parte orgânica das fragatas. Especialmente quando olhamos para como a Esquadrilha de Helicópteros da Marinha foi criada.

Cumprimentos,
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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #115 em: Maio 10, 2015, 12:34:14 am »
A UALE não tem nenhum meio aérea à 20 anos, nem nunca teve desde que foi criada. Portanto não se trata de ser "Sucata" (algo que não considero os UH1N e Ah1j Sea Cobra, pois se existem estes armazenados, o mais lógico é falarmos deste tipo e não de outros mais antigos), mas sim de ter algo para permitir transportar tropas e mandar no mínimo uns Tows, algo que se calhar não tem porque sempre quis novo e certamente mais caro que material re-condicionado. Relembro que parte dos F16 da FAP vêm da AMARC (http://www.tcontas.pt/pt/actos/rel_auditoria/2006/audit-dgtc-rel051-2006-2s.pdf) e estão re-condicionados e a voar.  :wink:
Citar
https://www.defenseindustrydaily.com/nh90-europes-medium-helicopter-contender-04135/


Mas confesso que sou um fã dá "sucata" do amarc. Uns uh1n e uns sea cobra ah1s dariam bastante jeito na uale e até na fap como substituto do al3.  Os marines continuam a gostar muito deles ( nas versões y e z claro está, daí terem estes armazenados) :mrgreen:

Não discordo dos Lynx na marinha. O problema é que em Portugal ás capelinhas e o tráfico de influências entre os proprios ramos das f.a. causam alguns problemas complicados de se resolver. O dinheiro esbanjado nos ec e nh, caso o md tivesse dito "helis só na fap" poderia ter sido evitado e como ás meko necessitadas de helicópteros, poderiam ter sido em maior número e pertencentes à força aérea, se calhar reforçados com uns quantos Lynx british army, superiores ão al3. Mas isto podera ser apenas mais um desvaneio pessoal,  pois conhecendo aqui o burgo o mais certo era o dinheiro ser gasto em qq lado e fap ainda acabar como os belgas a levar al 3 nas k. Dorman.  :wink:


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« Última modificação: Maio 10, 2015, 01:32:58 pm por mafets »
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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #116 em: Maio 10, 2015, 03:47:44 am »
Citação de: "mafets"
O caso dá marinha explica-se tambem no exelente lynx. Infelizmente o nh90 tem tido muitos mais problemas que qualquer Lynx por onde tem passado. Imagino num pais que já tem cronicos problemas de manutenção com o merlin, mais o nh90 e a falta de dinheiro numas f.a. constantemente com o orçamento reduzido. Daí a necessário de material com custos de operação e manutenção baixos, como era o A109, entre outros citados.   :wink:

Os problemas do NH90 são bem conhecidos, mas parece-me injusto fazer comparações com o historial do Lynx na nossa Marinha. O NH90 trata-se de um aparelho novo, enquanto o Lynx, pela altura que entrou ao serviço da Marinha, já levava mais de 10 anos de operações, incluindo combate no Atlântico Sul.
Talent de ne rien faire
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #117 em: Maio 10, 2015, 12:57:09 pm »
Citação de: "NVF"
Citação de: "mafets"
O caso dá marinha explica-se tambem no excelente lynx. Infelizmente o nh90 tem tido muitos mais problemas que qualquer Lynx por onde tem passado. Imagino num pais que já tem crónicos problemas de manutenção com o merlin, mais o nh90 e a falta de dinheiro numas f.a. constantemente com o orçamento reduzido. Daí a necessário de material com custos de operação e manutenção baixos, como era o A109, entre outros citados.   :wink:
Citar
O primeiro lote foi de nove aparelhos Lynx HAS.2 entregues até 1978 e passaram a integrar o 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (HA-1). O projeto inovador e moderno do helicóptero também trazia os problemas de uma aeronave ainda não testada. O míssil MBDA Sea Skua da Marinha do Brasil foi o primeiro míssil ar-superfície da América Latina. Diversos problemas ocorreram nos primeiros anos de operação, superados pela parceria entre a Marinha do Brasil e a Marinha Real Britânica.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Westland_Lynx
Curiosamente, na década de 70 quem teve maiores problemas com os primeiros Lynx foi a Marinha Brasileira.  :roll:


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« Responder #118 em: Maio 11, 2015, 01:16:48 pm »
Citação de: "dc"
Citação de: "tenente"
Afirmativo, eu falo de alhos o dc responde de bugalhos, por mim sem mais comentários !!

Então mas diga-me lá em que parte vossemecê "falou de alhos e eu de bugalhos"? Por eu ter mencionado o hangar num LPD? Do qual dependem os helicópteros? E que simplesmente um LPD podia levar 4, mesmo só operando dois em simultâneo?

Eu quando falei no hangar respondi a isto:
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tenente Escreveu:
Qual é o modelo de NavPol que se refere ?? Se for o LPD Adamastor tendo como base a classe Galicia ou a Rotterdam apenas tem dois pontos para atteragens/descolagens.
Ou seja, mesmo que só tenha dois pontos de descolagem/aterragem, um navio dessa classe podia levar 4 Merlin. E é neste contexto que tinha dito isto antes:
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dc Escreveu:
O que estou a dizer é que os Merlin eram os necessários do ponto de vista da FAP, basta ver que até existem 4 prontos para operar no LPD demonstrando que na altura a ideia era que mesmo descontando 2 ou 3 num futuro Navpol a busca e salvamento continuaria assegurada.
Logo, eu falei em 4 Merlin prontos a ser operados a partir do Navpol, independentemente de só poder operar 2 em simultâneo, mas embarcadas podem ser 4, de um total de 12.
Portanto, eu falei no hangar porque representa a capacidade total do navio relativamente aos helicópteros embarcados que no fundo foi isso que falei antes da sua resposta... Agora veja lá quem respondeu bugalhos em vez de alhos.  :lol:

Cumprimentos
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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dc

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #119 em: Maio 11, 2015, 02:23:08 pm »
Pois não, não há argumentos...