Evidentemente, não falamos de desejos. Limitamo-nos a fazer análises, sempre falíveis, de tácticas a utilizar, em caso de situações distintas das actualmente conhecidas.
Da mesma maneira que analisando as possibilidades, provavelmente, no caso de Marrocos conseguir (e não está em causa como) desembarcar tropas no Algarve, poder até chegar ao Tejo, mas não ter meios de o ultrapassar.
O que discutimos são tácticas e cenários. As questões de estratégia e geopolitica, são questões para analises politicas. Neste caso limitamo-nos a fazer uma análise militar.
Portanto, a melhor defesa contra marrocos, não são tanques ou aviões, são acima de tudo, os meios de vigilância.
Outra questão que entretanto se levanta é a questão entre a Argelia e Marrocos e os problemas que uma escalada militar entre esses dois países produzirá.
Ou seja:
Para defender-se da Argelia, Marrocos pode obter armas mais modernas. Essas armas podem posteriormente ser utilizadas.
Mas, evidentemente falamos apenas, de teorias e de tácticas.
A minha conclusão sobre a questão de Ceuta, vem de um pequeno "estudo" que fiz há algum tempo, para analisar a situação. Concluí que, sem um porto, as F.Armadas espanholas não conseguem capturar uma testa de ponte no norte de África.
Curiosamente, (do meu ponto de vista) o que falta ás forças armadas espanholas, sõa hovercrafts, capazes de cobrir a distância entre a costa da peninsula e o norte de África, e que sejam capazes de desembarcar abastecimentos directamente na praia.
Portanto, para reduzir o problema, antes de adquirir o LL, a marinha da espanha devia-se preocupar com a sua capacidade de apoiar uma testa de ponte no norte de África. Isso faz-se com hovercrafts.
Quando a marinha espanhola tiver três ou quatro coisas destas:
toda a análise táctica muda.
Cumprimentos.