NH-90

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typhonman

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« Responder #30 em: Dezembro 29, 2006, 02:23:49 pm »
Vejam esta foto, este heli é uma versão TTH mas reparem no pormenor da dobragem da cauda. o Simbolo da âncora em amarelo.


http://www.areamilitar.net/noticias/not ... ?nrnot=296

Vejam a imagem em que esta a sair um veiculo da porta traseira do heli.
 

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« Responder #31 em: Dezembro 29, 2006, 04:48:58 pm »
Typhonman, bem mencionado. Como podem ver, não é preciso um helicóptero ser na sua versão naval para poder dobrar a cauda de modo a poderem ser embarcados num LPD.

Mais uma foto, desta vez de um NH-90 TTH italiano à espera de ser entregue. Nas duas últimas fotos pode-se ver facilmente a dobragem da cauda.

Citação de: "easyand@militaryphotos.net ([url=http
->[/url])"]Italian NH90 tth waiting for delivery

[imagem]





Citação de: "xenical_"
Bom dia.

Caros foristas, seria de alguma maneira despropositado a vinda dos 10 nh90 na versão NFH (em vez da tth proposta por Portugal), para a substituição da frota Lynx e reequipamento das fragatas Classe M). E a entrega da frota Puma ao exercito para o GALE (se servia para os Ingleses o utilizarem no Afeganistão, certamente que estariam a altura para utilização pelo nosso exercito).
Deixo ao vosso comentário.

Cumprimentos

Paulo Mariano

Têm de ver que se os ingleses forem a utilizar os helicópteros PUMA no Afeganistão, vão utiliza-los no máximo por três anos, só até à compra de novos meios aéreos.

E quanto à utilização do PUMA pelo Exército acho que se esqueceram-se do que já foi aqui escrito há tempos. Não existe capacidade para serem operados devido à falta de pessoal de manutenção. Mesmo quando o Ministro da Administração Interna estava com [algumas] intenções de colocar os helicópteros PUMA para os SNBPC, e destes mesmos serem operados pela FAP a nível de pilotos e de manutenção, a FAP veio logo dizer que não tinha meios para o fazer.

Segundo o que foi mencionado no fórum 9 G's, os helicópteros PUMA requerem muita manutenção e pessoal especializado, logo se a FAP não tem pessoal disponível para fazer essa manutenção e se o Exército não tem os seus próprios meios então não há nada a fazer.

Mencionaram aqui também que os nossos pilotos de helicópteros são melhores porque têm treino também em aeronaves de asa fixa, mas sinceramente é mais uma coisa para me confundir, visto que quando já aqui, no fórum, esteve a ser discutido o nosso treino de pilotos e a escolha do helicóptero ligeiro, muito pessoal experiente veio dizer que não percebiam porque cá em Portugal fazíamos uma complicação do carago ao treinar os pilotos dessa forma.

Face ao que foi escrito noutro tópico, pelo que foi publicado, o «comando conjunto» para os helicópteros das forças armadas só será para fins de manutenção, logística e treino.

Quanto às ideias de logística e afins o melhor seria comprar NH-90 para o Exército e Marinha, e ainda o mesmo helicóptero ligeiro para todos os ramos - e não problemas quanto a isto visto que existem modelos que fazem face a todas as necessidades dos três ramos. Quanto ao UALE que apressem é a entrega dos NH-90 TTH, em vez de estarem a operar aeronaves mais velhas, que gastam mais dinheiro a serem operadas, e que ainda por cima não ajudam em nada a preparar a logística e a manutenção das futuras aeronaves.

Aliás, o melhor para o UALE enquanto o NH-90 TTH não chega não é o PUMA ou o EH-101, é um helicóptero ligeiro! Mas pronto, agradeçam ao Paulo Portas por ter cancelado a compra desses helicópteros ligeiros e não ter dado mais nenhuma solução para o problema.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Lightning

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« Responder #32 em: Dezembro 29, 2006, 08:49:42 pm »
Citação de: "Rui Elias"
Citar
Como já ouvi algures por aqui, a formação de uma unidade na Marinha com 4 EH101 para operações anfibias, mas porque?

Porque dos 12 EH-101 que temos, 1 está no Porto Santo e outros 3 nos Açores.

Dá 8 helis, e se desses 8 embarcarem 4 no LPD, para uma missão mais ou menos prolongada, com quantos helis fica Portugal durante esse periodo?


Fica com 8 EH101, eles não são obrigados a estarem sempre 1 no Porto Santo, 3 nos Açores e 8 no Montijo, isso pode ser alterado conforme as necessidades.
Devo informar que nunca estão todos os helicopteros da FAP de alerta para missões SAR, no minimo dos minimos poderiamos até só ter 3 helicopteros na Força Aérea, 1 no Montijo, 1 em Porto Santo e 1 nos Açores, mas isto era esticar muito a corda a volta do pescoço e ia dar mau resultado concerteza :lol:
 

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typhonman

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« Responder #33 em: Janeiro 03, 2007, 04:47:55 am »
Ja agora.. Ja ha nome para o NH90?
 

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OPCOM

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« Responder #34 em: Janeiro 03, 2007, 09:42:26 am »
Bom dia
Isso de não haver mecanicos especializados na manutenção dos Puma, soa-me a enorme tanga, então o exercito tem o Gale formado há uns bons anos (pilotos e mecanicos), estes mecanicos foram formados em que aeronaves? não teve o Exercito nestes anos todos em que o pessoal desta unidade anda por lá a fazer sabe-se lá o quê, tempo de os formar no PUMA?
Outra questão: se o Puma requer técnicos altamente especializados, o que dizer do NH90, muito mais avançado que o velho Puma de 40 anos. Alem disso se as OGMA fazem a manutenção de Pumas estrangeiros também o poderiam fazer aos nossos 10, até á vinda do NH90.
A manutenção dessas unidades a voar sai caro é verdade, mas mais caro sai ter lá as pessoas formadas a receber, ter aeronaves disponiveis e estarem lá inactivas, existe sim é uma grande falta de vontade.
Na minha opinião era cancelar estes NH90, e comprar mais 5 ou 6 EH101 CSAR, (mantinham quase a mesma capacidade de transporte com os mesmos custos), e bem mais operacionais (versão CSAR).
Em relação aos Helis ligeiros, mais vale não os ter do que ter sem algumas das capacidades mais importantes, como a certificação para os misseis TOW. Se esses viessem nunca mais vinham mais nenhuns (se é que algumas vez virão), sem esta certificação pouco mais farão que os actuais alouettes. Com a desactivação dos Alfa Jet, o estado dos M60, a falta de sistemas anticarro, e a nunca provavel compra de helis de ataque, esta será provavelmente a nossa melhor capacidade de ataque ao solo próximo.
Cumps
Bom ano de 2007
 

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« Responder #35 em: Janeiro 03, 2007, 12:27:53 pm »
Citar
Isso de não haver mecanicos especializados na manutenção dos Puma, soa-me a enorme tanga, então o exercito tem o Gale formado há uns bons anos (pilotos e mecanicos), estes mecanicos foram formados em que aeronaves? não teve o Exercito nestes anos todos em que o pessoal desta unidade anda por lá a fazer sabe-se lá o quê, tempo de os formar no PUMA?

No Puma não foi concerteza, senão estava previsto o Exército operar o Puma porque razão havia de se formar pilotos e mecânicos para esse heli??

Citar
Outra questão: se o Puma requer técnicos altamente especializados, o que dizer do NH90, muito mais avançado que o velho Puma de 40 anos. Alem disso se as OGMA fazem a manutenção de Pumas estrangeiros também o poderiam fazer aos nossos 10, até á vinda do NH90.
A manutenção dessas unidades a voar sai caro é verdade, mas mais caro sai ter lá as pessoas formadas a receber, ter aeronaves disponiveis e estarem lá inactivas, existe sim é uma grande falta de vontade.

Uma coisa é fazer a manutenção de grande escalão a nível das OGMA, outra é a manuenção diária nas unidades...

Citar
Na minha opinião era cancelar estes NH90, e comprar mais 5 ou 6 EH101 CSAR, (mantinham quase a mesma capacidade de transporte com os mesmos custos), e bem mais operacionais (versão CSAR).

a) qual o preço de 5 ou 6 EH101 CSAR vs 9 NH-90 ? ( O EH-101 tem a fama de rolls-royce dos helis não é por nada...)

b) e custos de manutenção ( pista : o EH101 tem 3 motores, o NH-90 tem 2...)

c) em que medida é que um EH101 CSAr é inerentemente mais "operacional" do que um NH-90 com a mesma configuração ( tirando o alcance) ?

Citar
Em relação aos Helis ligeiros, mais vale não os ter do que ter sem algumas das capacidades mais importantes, como a certificação para os misseis TOW. Se esses viessem nunca mais vinham mais nenhuns (se é que algumas vez virão), sem esta certificação pouco mais farão que os actuais alouettes. Com a desactivação dos Alfa Jet, o estado dos M60, a falta de sistemas anticarro, e a nunca provavel compra de helis de ataque, esta será provavelmente a nossa melhor capacidade de ataque ao solo próximo.


E que tal as missões de treino ? Ou de reconhecimento ligeiro ? os Al-III já não dão para tudo... Existe quase meio século de diferença entre os actuais helis ligeiros e as suas capacidades e o Al-III, é ridículo reduzir isso à questão se têm mísseis AT ou não. Já agora, um heli ligeiro a usar TOW nos dias de hoje é meio suícidio. E em princípio os M60 serão substituídos pelos Leopard...


Mas claro, todos os argumentos valem quando o que se quer realmente é manter todos os helis na FAP não é ?  :wink:


cumptos e bom ano novo para todos
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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« Responder #36 em: Janeiro 03, 2007, 04:10:30 pm »
Pessoal, o Exército não quer o EH101 devido a integração nas operações multinacionais, ficou decidido o "NH90".. O MDN propos isso a uns a nos atras mas nao foi aceite pelo CEME.

Podia era adquiri-se mais 4 EH101 versão de transporte puro como têm o UK.Mas isso já era subaproveitar a frota de EH da FAP..

Quanto aos helis já fui mais defensor de A109 ou equivalente para o GALE. Tipo, para que ter A109 no exercito? Apoio de fogos? Plataforma pouco resistente a accao de AAA/MANPADS.. Treino? Mas essa não é missão da FAP?

Os australianos para a missão escort/recon adquiriram TIGER-HAP..

Nos podiamos era ter na FAP os A109 para instrução+ligação e EH101 para CSAR SAR e VIMAR.

No Exército comprar os Helis Apache excedentários que a Holanda tem a venda criando assim um grupo de ataque/escort/recon, e ao mesmo tempo adquiri os 10 NH90TTH.

Na Marinha no futuro comprava-se NH90N, para ASW,Asuw.

Se o Comando Conjunto for para a Frente o A109 serve bem so para um"ramo" 10 unidades serão suficientes.
 

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Lightning

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« Responder #37 em: Janeiro 03, 2007, 05:15:57 pm »
Eu penso que isso de adquirirmos NH90 devido as missões internacionais parece-me desculpa, é verdade que a grande parte dos paises europeus vai adquirir o NH90, mas por exemplo o Reino Unido e a Dinamarca não prevem adquirir NH90 e eles tem uma muito maior participação em missões internacionais do que nós.

E eu gostava de saber qual é o problema de ser a FAP a ter os helicopteros todos? Se fossemos um pais tipo Espanha, com várias centenas de helicopteros, ai sim justificava-se uma aviação no exército com helicopteros de ataque, transporte pesado, transporte ligeiro, e até talvez um grupo do mesmo género mas na Marinha especifico para operações anfibias como tem o US Marine Corps. Agora em Portugal termos uns 20 helicopteros na FAP e outros tantos no Exército, sou contra.
Eu na verdade nem defendo estarem todos na FAP, defendo é umas forças armadas conjuntas como tem o Canadá ou a Bélgica por exemplo, gradualmente isso está a acontecer nas nossas forças armadas e suprendentemente está a acontecer pelo topo, já fundiram os 3 Institutos de Altos Estudos num só, já ouvi falar também numa fusão dos Estados-Maiores, das Academias e dos Comandos Operacionais.
Mesmo que o GALE vá para a frente, como as coisas estão a ir não acredito que permaneça muito tempo no Exército, quando a Bélgica e a Holanda fundiram os 3 ramos das forças armadas os helicopteros que estavam no Exército passaram para o controle do Comando Aéreo.
 

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typhonman

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« Responder #38 em: Janeiro 03, 2007, 05:19:17 pm »
O modelo israelita não e de deitar fora, capacidades conjuntas, mas os helis estão todos na FA.
 

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« Responder #39 em: Janeiro 03, 2007, 06:43:46 pm »
Citação de: "Lightning"
Eu penso que isso de adquirirmos NH90 devido as missões internacionais parece-me desculpa, é verdade que a grande parte dos países europeus vai adquirir o NH90, mas por exemplo o Reino Unido e a Dinamarca não prevêem adquirir NH90 e eles tem uma muito maior participação em missões internacionais do que nós.

Se formos a ver esses países têm boas razões para isso. Quanto à Dinamarca não participa tanto quanto isso com helicópteros, e além disso são um país não assim tão grande e o EH-101 enquadra-se melhor nas necessidades deles. Embora não esteja a escrever isto tendo em conta qualquer fonte.

Quanto ao Reino Unido, a grande parte dos componentes do EH-101 são fabricados lá e o EH-101 tem uma maior capacidade de carga que o NH-90. E se tivermos em conta as notícias e as discussões no MilitaryPhotos.net, os britânicos têm é mais necessidade de helicópteros para transportar equipamento e mantimentos do que para transportar soldados. E visto que também operam várias unidades do EH-10 no estrangeiro (é operado por todos os ramos deles) não têm tantos problemas em ter a sua própria logística durante missões internacionais.

Agora e Portugal, quantos helicópteros é que iria operar em missões internacionais? Dois ou quatro? Para isto podemos muito bem utilizar a logística alemã, espanhola ou italiana, países que estão muito bem presentes nas missões internacionais em que participamos, e que, inclusive, utilizam helicópteros mais do que nós durante essas missões.

Cumprimentos,
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Lightning

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« Responder #40 em: Janeiro 03, 2007, 08:05:27 pm »
Citação de: "Get_It"
Se formos a ver esses países têm boas razões para isso. Quanto à Dinamarca não participa tanto quanto isso com helicópteros, e além disso são um país não assim tão grande e o EH-101 enquadra-se melhor nas necessidades deles. Embora não esteja a escrever isto tendo em conta qualquer fonte.

Portugal também não participa tanto assim com helicopteros, só me lembro do destacamento de allouettes em Timor.
Isso da Dinamarca não ser muito grande não percebo o que tem a ver mas pronto.
Não sou grande entendido nas necessidades da Dinamarca em questão de helicopteros mas o EH101 foi escolhido em vês do NH90 devido a possuir maior alcance e capacidade de carga.

Citar
Quanto ao Reino Unido, a grande parte dos componentes do EH-101 são fabricados lá e o EH-101 tem uma maior capacidade de carga que o NH-90. E se tivermos em conta as notícias e as discussões no MilitaryPhotos.net, os britânicos têm é mais necessidade de helicópteros para transportar equipamento e mantimentos do que para transportar soldados. E visto que também operam várias unidades do EH-10 no estrangeiro (é operado por todos os ramos deles) não têm tantos problemas em ter a sua própria logística durante missões internacionais.

Concordo mas não percebo é a referencia a eles não precisarem de transportar soldados, tem algum fundamento?
O Exercito Britânico não tem EH101, só a RAF e a Marinha Real é que tem mas isso é um pormenor.

Citar
Agora e Portugal, quantos helicópteros é que iria operar em missões internacionais? Dois ou quatro? Para isto podemos muito bem utilizar a logística alemã, espanhola ou italiana, países que estão muito bem presentes nas missões internacionais em que participamos, e que, inclusive, utilizam helicópteros mais do que nós durante essas missões.

Cumprimentos,


Então no caso do EH101 podiamos utilizar a logistica britânica :lol: .
Mas mesmo assim duvido que tal aconteça com qualquer aeronave nossa, o avião que certamente mais missões internacionais faz é o C-130 e é practicamente o avião padrão em transporte táctico militar no mundo ocidental, sempre que fizemos destacamentos com o C-130 tivemos que destacar em conjunto mecanicos e material apesar de outros paises também utilizarem o C-130, até no Afeganistão quando o trem de aterragem se partiu teve que ir um outro C-130 de proposito do Montijo  para o Afeganistão para levar material para reparar o nosso C-130 que lá estava.
Mas isso talvez mude no futuro.

Eu não sou contra o NH90, até acho um helicoptero bonito, mas considero um desperdicio termos EH101 e NH90, ou um ou outro, talvez não devessem ter escolhido o EH101 e sim o NH90 para a FAP, se o Puma fazia SAR o NH90 também pode fazer.
Mas de certeza que o EH101 tem maiores capacidades nesse ambito que o NH90 e foi esse que a FAP adquiriu, o que eu refiro é que o EH101 também é perfeitamente capaz de fazer missões de transporte táctico de tropas, por isso considero o NH90 uma má escolha, preferia que fossem mais alguns EH101 já que essa aeronave já é operada actualmente.
 

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Miguel

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« Responder #41 em: Janeiro 03, 2007, 08:44:36 pm »
Anos atraz, eu era e continuo a ser contra a UALE e o NH90.

Na altura disseram-me que era impossível Portugal abdicar desse projeto, porque faziamos parte do projeto com software.

Claro que ficava melhor todos os hélis na FAP:

12 EH101 para SAR,Transporte etc..
18 A109 para transporte ligeiro,treino,ataque ligeiro,reconhecimento...





e os 6 Lynx na Armada e manutençao FAP
 

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Spectral

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« Responder #42 em: Janeiro 03, 2007, 08:54:56 pm »
Citar
Eu não sou contra o NH90, até acho um helicoptero bonito, mas considero um desperdicio termos EH101 e NH90, ou um ou outro, talvez não devessem ter escolhido o EH101 e sim o NH90 para a FAP, se o Puma fazia SAR o NH90 também pode fazer.
Mas de certeza que o EH101 tem maiores capacidades nesse ambito que o NH90 e foi esse que a FAP adquiriu, o que eu refiro é que o EH101 também é perfeitamente capaz de fazer missões de transporte táctico de tropas, por isso considero o NH90 uma má escolha, preferia que fossem mais alguns EH101 já que essa aeronave já é operada actualmente.


A FAP pretendia claramente uma melhoria das condições face ao que se verificava com os Puma (fechar o  "gap Lisboa- Açores, impossível de cobrir com os Puma), basta ver as Mais Alto do início dos anos 90. O EH-101 era ( e é ?) o único heli capaz disso, devido ao seu alcance.

Por outro lado, o EH-101 é um aparelho extremamente caro de manter, certamente muito mais que o NH-90. Juntando-se ao facto de ser um pouco grande para operar como héli médio, a opção portuguesa não me parece ser assim tão má como isso.

Por outro lado, acho que é também importante separar um pocuo as águas entre as missões SAR/CSAR e as de transporte táctico. Estas são de tal maneira importantes para os exércitos actuais que não devem ser subaltenerizadas, como acontecia até aqui com os Puma ( e como, digo eu, continuaria a acontecer se a frota de transporte táctico tivesse sempre subordinada à FAP...).
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« Responder #43 em: Janeiro 03, 2007, 10:53:56 pm »
Pois visto dessa maneira percebo que ao ser a esquadra dos EH101  efectuar transporte táctico essa missão nunca seria a missão principal e provavelmente as suas tripulações também não seriam tão bem treinadas nessa função como em SAR que é a sua missão principal, isso já não aconteceria com uma unidade de helicopteros exclusiva para missões de transporte táctico.
Mas então tenho outra questão.
Não seria mais vantajoso que fossem os NH90 a terem capacidade de embarcar no NAVPOL em comparação com os Eh101? Já que serão os pilotos do NH90 a terem treino mais intenso em transporte táctico em relação ao dos EH101???
 

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papatango

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« Responder #44 em: Janeiro 03, 2007, 11:11:59 pm »
Conforme o Spectral disse, a compra do EH-101 deveu-se acima de tudo à especificação apresentada e à exigência de que o helicóptero pudesse voar desde o continente até às ilhas atlânticas.

Como sabemos isso limitou as hipoteses a praticamente apenas duas aeronaves.

Se não existisse a exigência de conseguir chegar aos Açores provavelmente não teriamos o EH-101 e poderiamos operar uma frota alargada de NH-90.

Mas quanto ao NAVPOL.

O EH-101 é na maioria dos modelos vendidos, uma aeronave para utilização naval.
A sua utilização a bordo do NAVPOL é a mais adequada.
O EH-101 tem uma maior autonomia e isso é em todos os casos uma mais valia.

Basta lembrar que quanto mais longe os helicopteros conseguirem chegarm, maior é o valor agregado a uma unidade naval como o NAVPOL, ou qualquer navio idêntico.

Tendo Portugal um dos mais eficazes helicópteros que existem para operar de plataformas embarcadas, não faria sentido não o utilizar.

Em meu entender, o helicóptero que está de facto "fora do baralho" é o Lynx.

Mas não está previsto nem vai estar previsto mudar de helicóptero embarcado, pelo que a questão nem se coloca.  :roll:

cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...