Economia nacional

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Daniel

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Re: Economia nacional
« Responder #705 em: Maio 20, 2023, 04:27:40 pm »
Viajante
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Se tivesse alguns conhecimentos de contabilidade, que não tem, percebia que tudo vai permanecer na mesma, o contabilista continua a ser obrigatório e a fazer o seu trabalho, a única diferença é que ele deixa de ser o responsável para envio das declarações fiscais dos sujeitos passivos que tenham contabilidade organizada! Claro que muitos vão ser convencidos a continuarem a enviar, mas deixam de ser responsáveis pelo seu envio e já agora pelas coimas do envio fora do prazo!!!!!!

Hahahaha uffa  :mrgreen: então se vai ficar tudo na mesma já durmo mais descansado, pois fiquei a saber que os contabilistas afinal já não vão para o desemprego.
« Última modificação: Maio 20, 2023, 04:34:42 pm por Daniel »
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Economia nacional
« Responder #706 em: Maio 24, 2023, 12:03:19 pm »
COUNCIL RECOMMENDATION on the 2023 National Reform Programme of Portugal and delivering a Council opinion on the 2023 Stability Programme of Portugal

HEREBY RECOMMENDS that Portugal take action in 2023 and 2024 to:

1. Wind down the energy support measures in force by the end of 2023, using the related savings to reduce the government deficit. Should renewed energy price increases necessitate support measures, ensure that these are targeted at protecting vulnerable households and firms, fiscally affordable, and preserve incentives for energy savings. Ensure prudent fiscal policy, in particular by limiting the nominal increase in nationally financed net primary expenditure in 2024 to not more than 1.8%. Preserve nationally financed public investment and ensure the effective absorption of RRF grants and other EU funds, in particular to foster the green and digital transitions. For the period beyond 2024, continue to pursue a medium-term fiscal strategy of gradual and sustainable consolidation, combined with investments and reforms conducive to higher sustainable growth, to achieve a prudent medium-term fiscal position. Improve the effectiveness of the tax and social protection systems, in particular by prioritising the simplification of both frameworks, strengthening the efficiency of their respective administrations, and reducing the associated administrative burden.

2. Accelerate the implementation of its recovery and resilience plan, also by ensuring an adequate administrative capacity, and swiftly finalise the REPowerEU chapter, with a view to rapidly starting its implementation. Proceed with the speedy implementation of cohesion policy programmes, in close complementarity and synergy with the recovery and resilience plan.

3. Improve the conditions for the transition towards a circular economy, in particular by increasing waste prevention, recycling and reuse, to divert waste away from landfills and incinerators.

4. Reduce overall reliance on fossil fuels. Further accelerate the deployment of renewables by further simplifying and digitalising permitting to allow for additional EN 13 EN wind particularly offshore and solar electricity production, as well as promoting self consumption and renewable energy communities. Increase electricity interconnection capacity and upgrade the electricity transmission and distribution grids, enabling investment in electricity storage and digitalisation of the grid, including the faster roll-out of smart meters. Accelerate investment in energy efficiency by promoting financial schemes to attract private investment and supporting households in need Step up policy efforts aimed at the provision and acquisition of the skills needed for the green transition.

Done at Brussels,
                              For the Council The Presiden

Fonte - https://commission.europa.eu/system/files/2023-05/COM_2023_622_1_EN.pdf
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Viajante

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Re: Economia nacional
« Responder #707 em: Maio 30, 2023, 11:02:10 am »
Rei dos autoclismos “carrega” investimento de 12 milhões em Aveiro

Com 473 trabalhadores em Portugal e uma faturação superior a 75 milhões de euros, a OLI inaugurou esta segunda-feira, 29 de maio, a décima ampliação do seu complexo industrial.



Fundada há 69 anos em Aveiro, apresentando-se actualmente como a maior produtora de autoclismos da Europa do Sul, a fábrica da OLI trabalha ininterruptamente 24 horas por dia, sete dias por semana, e tem uma produção anual de dois milhões de autoclismos e três milhões de mecanismos.

Detida pela família Oliveira e o grupo italiano Silmar, a OLI inaugurou esta segunda-feira, 29 de maio, a décima ampliação do seu complexo industrial, num investimento global de 12 milhões de euros, que "permite à empresa somar agora uma área total de 42 mil metros quadrados e diminuir a sua pegada ambiental", realça a empresa, em comunicado.

Construído ao longo de 606 dias, o novo edifício, instalado numa área total superior a oito mil metros, "é uma aposta na sustentabilidade energética, estando as fachadas e as coberturas revestidas com 1.050 painéis fotovoltaicos", destaca a OLI, adiantando que o seu complexo industrial passa a integrar 3.862 painéis solares fotovoltaicos, que "vai permitir uma potência global de 1.560 kWp (quilowattpico) e vai reduzir as emissões de CO2 em 300 toneladas por ano".

"Com esta ampliação, queremos consolidar a nossa aposta no futuro da empresa, que no próximo ano celebra o seu septuagésimo aniversário. É também com o foco no futuro, não apenas da empresa, mas também do planeta, que queremos dar continuidade aos progressos já feitos na implementação das melhores práticas ambientais e de sustentabilidade", enfatiza António Ricardo Oliveira, administrador da OLI.

Para além do investimento no parque fotovoltaico para produzir energia limpa para atingir metas ambiciosas de descarbonização, a OLI avança, ainda, que está a recuperar a matéria-prima, através de moinhos instalados à saída das máquinas, e está a apostar na inovação para adotar novas matérias-primas de origens alternativas às fontes fósseis e petrolíferas.

"Em 2022, a OLI eliminou do uso de blisters na produção, que resultou na redução do consumo de 11 toneladas de plástico. Em 5.034 toneladas de matéria-prima consumida, 12% (451 toneladas) corresponderam já a matéria-prima reciclada", garante.

A OLI fechou o último exercício com "o volume de negócios mais elevado de sempre" – 75,5 milhões de euros, mais 7% do que no ano anterior.

As exportações representaram quatro quintos (75,6%) do total das vendas, com destaque para o impulso de 142% registado pelos mercados do Norte de África, sobretudo o Egipto e a Tunísia.

Com vendas geradas em mais de 85 países dos cinco continentes, a OLI emprega 473 pessoas em Portugal.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/industria/detalhe/rei-dos-autoclismos-carrega-investimento-de-12-milhoes-em-aveiro

O Rei dos autoclismos  :mrgreen:
Esta notícia não interessa nada para o governo. Uma chafarica que produz do zero e vende 160 000€ em autoclismos por cada um dos 473 trabalhadores, não é nada. O turismo é que é, para além de ser verde (como os Ministros) não poluí como esta fábrica que há-de ter resíduos!!!!!

Muito bem para uma região que tem uma das mais importantes aglomerados industriais do país!!!!
 
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Re: Economia nacional
« Responder #708 em: Maio 30, 2023, 02:45:04 pm »
E já que falamos na região de Aveiro, continuamos com mais notícias de um dos maiores grupos mundiais presentes na região.

Bosch em Portugal: fatura 2 mil milhões, emprega 6.600 pessoas e vai investir mais 200 milhões

Presente desde 2011 em Portugal, onde tem fábricas em Braga, Ovar e Aveiro, a que acresce um centro de serviços em Lisboa, o grupo germânico é um dos maiores empregadores e exportadores do país.



O grupo Bosch fechou 2022 com uma faturação que ultrapassou os dois mil milhões de euros em Portugal, o que traduz um crescimento de cerca de 17% em relação ao ano anterior, com as exportações a representarem 97% das vendas totais.

Uma cifra que inclui vendas de empresas não consolidadas e serviços internos a empresas parceiras, tendo o mercado português registado receitas consolidadas de 364 milhões de euros, mais 5,5% do que em 2021.

"2022 foi um ano muito positivo para a Bosch em Portugal. Superámos pela primeira vez os 2 mil milhões de euros em faturação, com todas as localizações em Portugal a evoluírem positivamente e a contribuir para a consolidação dos nossos negócios, reforçando Portugal como um dos principais países na Europa para o Grupo Bosch", afirma Javier González Pareja, presidente do grupo Bosch em Portugal e Espanha, em comunicado.

Por sua vez, Carlos Ribas, responsável da Bosch em Portugal e administrador técnico da Bosch em Braga, realça o crescimento fulgurante registado nos últimos anos: "Há cinco anos estávamos nos 1,5 mil milhões de euros de faturação, e este ano registamos o melhor resultado de sempre."

Por áreas de negócio, a de soluções de mobilidade, apesar de continuar "a sentir o impacto da escassez de componentes eletrónicos no mercado", registou em 2022 um aumento de 28% no volume de vendas face ao ano anterior, enquanto a faturação do segmento de energia e tecnologia de edifícios cresceu 13% e a de bens de consumo 11%.

No final de 2022, a empresa contava com 6.584 trabalhadores em Portugal.

"Prevemos continuar a crescer e a recrutar de forma transversal em Portugal"

Entretanto, "apesar de um ambiente económico e social que continua exigente", a Bosch revela que irá continuar a expandir as suas instalações em Portugal, anunciando um investimento de mais de 100 milhões em infraestruturas, dando também continuidade aos projetos de I&D desenvolvidos em parceria com as universidades portugueses nas localizações do grupo no país

"Considerando os custos de Investigação e Desenvolvimento, o investimento previsto para 2023 deverá chegar a cerca de 200 milhões de euros em Portugal", avança a Bosch, que tem fábricas em Braga, Ovar e Aveiro, a que acresce um centro de serviços em Lisboa.

"Prevemos continuar a crescer e a recrutar de forma transversal nas nossas localizações, e a reforçar o papel da Bosch como dinamizadora da economia nacional e da criação de valor e emprego no país", afiança Carlos Ribas.

 

Presente em Portugal desde 1911, a Bosch mantém, assim, a sua posição como um dos maiores empregadores e exportadores no país, com mais de 50 países em todo o mundo a importar soluções produzidas em Aveiro, Braga e Ovar, e serviços prestados desde Lisboa para o mundo.

Números que representam 1,7% do total de exportações do país, o que se reflete no impacto de 0,87% do PIB de Portugal.

Em termos globais, o grupo Bosch emprega 421 mil pessoas e fechou 2022 com uma faturação de 88,2 mil milhões de euros, mais 12% do que no ano anterior, ambicionando um crescimento de vendas entre 6% e 9% em 2023.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/industria/detalhe/bosch-em-portugal-fatura-2-mil-milhoes-emprega-6500-pessoas-e-vai-investir-mais-200-milhoes

A Bosch é dona dos outrora nacional, esquentadores Vulcano!
Factura aproximadamente 2/3 da Autoeuropa e tem 3 fábricas em Portugal (Aveiro, Ovar e Braga). As localizações não foram feitas ao acaso (1 delas para absorver a Vulcano), mas todas as fábricas tem várias Universidades à volta e têem acordos com quase todas as Universidades nacionais para absorverem uma parte dos Engenheiros que forma o país.

E o sucesso é enorme, uma vez que o salário que pagam a um licenciado com alguma experiência, pode rondar os 50 a 100 000€ e sem qualquer cargo de topo como Direcção ou Administração!

Estas são as empresas que devem ser apoiadas, uma vez que criam imenso valor acrescentado ao país!
 
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Re: Economia nacional
« Responder #709 em: Junho 01, 2023, 12:56:21 pm »
Inflação baixou 4% no mês de maio


 

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Re: Economia nacional
« Responder #710 em: Junho 02, 2023, 01:47:22 pm »
Efacec acumula prejuízos de 310 milhões nas mãos do Estado

Prestes a ganhar dono alemão, fechou 2022 em falência técnica, com capitais próprios negativos de 52,1 milhões de euros, tendo perdido quase dois terços das vendas que fazia no tempo da outra senhora.



https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/industria/detalhe/efacec-acumula-prejuizos-de-310-milhoes-nas-maos-do-estado

O toque de midas do Estado a gerir empresas  :mrgreen:

Temos a empresa em agonia e este desgoverno nem pensa em ficar bem na fotografia! Como contabiliza tudo o que envia para a Ucrãnia em toneladas  :mrgreen:
Conversava com os Ucranianos, seguramente que precisam de transformadores de Alta Tensão, encomendava uns poucos à EFACEC, até fazíamos publicidade e já que temos de meter dinheiro na EFACEC, pelo menos era rentabilizado. Assim é a morte lenta como em tudo o que toca!!!!!

https://www.efacec.pt/transformadores-potencia-distribuicao-oleo-secos/

Temos uns visionários!!!!!
« Última modificação: Junho 02, 2023, 01:52:56 pm por Viajante »
 
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Re: Economia nacional
« Responder #711 em: Junho 03, 2023, 08:33:37 am »
Novos certificados de aforro pagam menos, até 2,5%. Saiba o que muda

Diogo Ferreira Nunes
2 Junho 2023

Série F dos Certificados de Aforro terá duração de 15 anos mas taxa máxima não poderá ultrapassar os 2,5%. Na série anterior, a taxa máxima era de 3,5%.

https://eco.sapo.pt/2023/06/02/igcp-lanca-nova-serie-de-certificados-de-aforro-subscricao-arranca-na-segunda/
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Economia nacional
« Responder #712 em: Junho 03, 2023, 10:19:11 am »
Novos certificados de aforro pagam menos, até 2,5%. Saiba o que muda

Diogo Ferreira Nunes
2 Junho 2023

Série F dos Certificados de Aforro terá duração de 15 anos mas taxa máxima não poderá ultrapassar os 2,5%. Na série anterior, a taxa máxima era de 3,5%.

https://eco.sapo.pt/2023/06/02/igcp-lanca-nova-serie-de-certificados-de-aforro-subscricao-arranca-na-segunda/

Os bancos devem ter feito pressão para o Governo baixar os juros dos certificados, para estes não perderem tantos depósitos remunerados a quase 0% que dão aos clientes  :mrgreen:

Ora, quando os juros sobem por todo o lado, os bancos já estavam fartos de verem os depósitos a voarem para financiar a dívida portuguesa, e o que faz o Governo? Aceita a pressão dos bancos e baixa a remuneração em 2 sentidos: baixa o juro de 3,5% para 2,5% e ao mesmo tempo aumenta o período de permanência de 10 para 15 anos (na prática um prazo maior devia ser melhor remunerado. É assim em todo o lado).

E se formos ver os juros pagos por Portugal...... a 15 anos pagamos 3,5%! Ou seja, o Governo sinaliza que prefere pagar a estrangeiros 3,5% e aos tugas apenas 2,5% (sendo que até destes 2,5% o Estado vai buscar 28% em IRS!!!!!!!).
Assim os bancos ficam satisfeitos, não perdem tanto dinheiro quase de borla (e se contarmos com a inflação, então os aforradores perdem muito dinheiro).
 
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Re: Economia nacional
« Responder #713 em: Junho 03, 2023, 12:40:13 pm »
Este governo é a maior vergonha de que há memória

Infelizmente não há maneira de nos vermos livres deles, visto termos um incompetente como presidente e um povo ignorante que ainda vai votar neles outra vez

O futuro é muito negro
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Re: Economia nacional
« Responder #714 em: Junho 08, 2023, 01:41:07 am »
Estado vende Efacec à alemã Mutares

A alemã Mutares é a nova dona da Efacec. A proposta da gestora de fundos foi a escolhida para ficar com os 71,73% do capital da empresa na posse do Estado. Governo espera recuperar investimento de mais de 200 milhões.



A alemã Mutares ganhou a corrida à reprivatização da Efacec, e ficará com os 71,73% do capital da empresa detidos pelo Estado, anunciou esta quarta-feira o ministro da Economia e do Mar depois de um conselho de ministros realizado por via eletrónica.

Costa Silva diz que "há a expetativa de recuperar todo o investimento" feito pelo Estado na empresa, que consiste numa ajuda direta de 132 milhões de euros, valor ao qual acrescem 85 milhões de euros em garantias.

"A proposta foi meticulosamente analisada", disse António Costa Silva. O governante disse que houve três fatores principais que levaram o Governo a escolher a proposta alemã: "Assegura a continuação da Efacec, a preservação da força de trabalho e minimiza os encargos para o Estado, que poderá recuperar grande parte, senão a totalidade do investimento que fez na empresa", afirmou.

O Governo escolheu a proposta da Mutares "porque traz um aporte financeiro importante à Efacec sem exigir garantias sobre ativos da empresa", disse, acrescentando que "o que seduziu foi sobretudo o projeto industrial e tecnológico. Eles estudaram profundamente a empresa e querem apostar na empresa em mercados alvo de grande valor acrescentado: a Alemanha e os Estados Unidos da América".

Costa Silva confirmou que a Mutares vai capitalizar a Efacec, mas não revelou o valor da operação.

Contrato assinado nas próximas duas semanas

O ministro sublinhou que "este não é o passo final no processo".

"A conclusão do negócio deverá ocorrer nos próximos dois meses", acrescentou, e está ainda sujeita "a condições precedentes". Mas isso não impede a assinatura do contrato, que deverá acontecer dentro de "uma ou duas semanas", esclareceu o secretário de Estado das Finanças João Nuno Mendes, também presente na conferência de imprensa.

Costa Silva destacou que "as regras europeias sobre ajudas estatais são muito claras e temos de passar o chamado teste de operador de mercados, o que significa colocar o projeto apresentado para a Efacec nas condições do mercado".

Terá anda de haver, sublinhou uma "negociação com os credores financeiros da Efacec", sendo que "alguns já deram sinais de querer participar no esforço".

João Nuno Mendes acrescentou que "há um plano de restuturação financeira que está pendente, mas o projeto está bem encaminhado na Comissão Europeia".

Além dos alemães, mais dois fundos, a Oxy Capital e a Oaktree, e um agrupamento industrial formado pela Visabeira e a Sodecia, estavam na corrida à aquisição da participação do Estado.

Chega assim ao final um processo que remonta ao verão de 2020, quando o executivo nacionalizou os 71,73% do capital da empresa que eram detidos por Isabel dos Santos. A decisão aconteceu na sequência do envolvimento da empresária angolana no escândalo Luanda Leaks.

Desde que foi nacionalizada, a Efacec acumulou prejuízos de 310 milhões de euros.

A Mutares é uma holding industrial alemã cotada na bolsa de Frankfurt. A 1 de junho tinha uma capitalização bolsista de 492 milhões de euros.

Os outros acionistas da Efacec são o Grupo José de Mello com 14% e a Têxtil Manuel Gonçalves que detém 14,27%.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/industria/detalhe/estado-vende-efacec-a-alema-mutares

A Mutares é um Fundo de Investimento especializado em comprar empresas aflitas e depois de as recuperar, normalmente vende com mais valias consideráveis!
Mas se conseguir "salvar" a Efacec, tanto melhor!

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/quem-e-a-mutares-a-provavel-compradora-da-efacec
 
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Re: Economia nacional
« Responder #715 em: Junho 09, 2023, 06:15:25 pm »
Grande Entrevista - Episódio 23 [ 07 Jun 2023 ]


 

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Re: Economia nacional
« Responder #716 em: Junho 12, 2023, 11:39:27 am »
Israelita Fortera aterra no Seixal com 200 milhões e vista para Lisboa

A promotora imobiliária envolvida na Operação Babel, com epicentro no Grande Porto, onde concentra investimento de 750 milhões de euros em 20 projetos, expande para o sul de Portugal.



https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/israelita-fortera-aterra-no-seixal-com-200-milhoes-e-vista-para-lisboa?ref=DET_Recomendadas_pb

Nem a prisão abranda os investimentos do senhor  :mrgreen:
Um queijo para Lisboa!
« Última modificação: Junho 12, 2023, 11:40:03 am por Viajante »
 

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Re: Economia nacional
« Responder #717 em: Junho 12, 2023, 12:03:51 pm »
Operação Babel: Conheça os 20 projetos de 750 milhões da israelita Fortera em Portugal

O Skyline, que inclui a construção do prédio mais alto do país, é o maior projeto da empresa envolvida no processo, com epicentro em Gaia, que investiga crimes de recebimento ou oferta indevidos de vantagem, de corrupção ativa e passiva, de prevaricação e de abuso de poder.









































Elad Dror e Nir Shalom, um antigo político israelita, fundaram em 2015, em Portugal, a promotora imobiliária Fortera, que conta já no seu portefólio com duas dezenas de projetos, alguns dos quais já concluídos e comercializados, no Porto, em Gaia e em Espinho, a que acresce um investimento orçado em 10 milhões de euros na renovação do bracarense Convento do Carmo em 70 apartamentos.

No total, a empresa de capitais israelitas garante que os seus projetos em Portugal envolvem um investimento global da ordem dos 750 milhões de euros, totalizando 235 mil metros quadrados de área de construção, 818 quartos de hotel e cerca de mil apartamentos.

O maior projecto que a Fortera tem em desenvolvimento chama-se Skyline, a construir na zona central de Vila Nova de Gaia, num investimento avaliado em 150 milhões de euros.

Com uma área de 54 mil metros quadrados, o Skyline comporta uma torre residencial de 28 pisos, tornando-se assim no prédio mais alto do país, 300 apartamentos para o segmento médio alto, um hotel de cinco estrelas, um centro de congressos para 2.500 pessoas, uma praça urbana, parque de estacionamento para 700 veículos, escritórios e retalho.

Também em Gaia, mais dois grandes destaques: O Alive Riverside, orçado em 110 milhões de euros e que prevê a construção de 126 apartamentos, e o Azul Boutique Hotel, uma unidade hoteleira com 64 quartos, num investimento que estava inicialmente estimado em 11,5 milhões de euros.

No Porto, o maior projeto da Fortera está previsto para a Avenida Camilo, em frente à Escola Secundária Alexandre Herculano, onde deverá nascer um hotel de cinco estrelas, com 256 quartos e aproximadamente 16.500 metros quadrados, e um aparthotel com 210 quartos, num investimento agregado que, há três anos, estava orçado em 47 milhões de euros.

Já em Espinho, entre outros, um dos mais emblemáticos projetos da Fortera para a cidade chama-se Alive Espinho, um complexo residencial com 91 frações e onde o grupo prevê investir 15 milhões de euros.

A Fortera está envolvida na Operação Babel, com epicentro em Vila Nova de Gaia.

Recorde-se que a Polícia Judiciária encetou esta operação tendo por base "viciação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanístico em favor de promotores associados a projetos de elevada densidade e magnitude, estando em causa interesses imobiliários na ordem dos 300 milhões de euros, mediante a oferta e aceitação de contrapartidas de cariz pecuniário".

Os interesses imobiliários em causa incidem sobretudo no projeto Skyline.

Detido a 16 de maio passado, no âmbito da Operação Babel, Elad Dror foi posteriormente libertado após prestar caução de um milhão de euros.

Dror renunciou ao cargo de CEO da Fortera, tendo sido substituído na liderança do grupo por Pedro Ferreira, que era até agora diretor de engenharia e construção da empresa.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/imobiliario/detalhe/operacao-babel-conheca-os-20-projetos-de-750-milhoes-da-israelita-fortera-em-portugal

750 milhões!!!!!!  :o
 
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Re: Economia nacional
« Responder #718 em: Junho 13, 2023, 09:54:03 am »
O que se diz do Estado? Pessoa de bem......
Se não reclamarem ficam sem o dinheirinho pago a mais!

Fisco devolve imposto pago a mais, mas só com reclamação junto dos serviços

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/fisco-devolve-imposto-pago-a-mais-mas-so-com-reclamacao
 

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Re: Economia nacional
« Responder #719 em: Junho 14, 2023, 01:17:31 pm »
Literacia Financeira: um longo caminho a percorrer