Empresas de Defesa Portuguesas

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Lusitano89

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #165 em: Outubro 21, 2023, 06:40:20 pm »
DRONE DE ATAQUE PORTUGUÊS | UAVISION ELANUS


 
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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #166 em: Novembro 02, 2023, 08:30:49 pm »
Amanhã é a audição no Parlamento sobre o Orçamento de Estado 2024 com a Ministra da Defesa.
Se pudessem estar presentes e fazer perguntas à Ministra, o que lhe perguntavam?
Greater Portugal = Portugal + Olivença + Galiza and the Eonavian Region + border villages that speak galaico-portuguese dialects + Cape Verde + St. Tomé and Principe + Cabinda + Timor
 

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Lusitano89

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #167 em: Novembro 20, 2023, 04:13:01 pm »
 

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PTWolf

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #168 em: Novembro 20, 2023, 06:53:33 pm »


Penso que já tinha colocado aqui essas informações e mais algumas aquando da aquisição. Confesso que tenho algumas duvidas quanto à utilização deste tipo de drone na prática. É que pelo que entendi, para transportar uma carga de até 7kilos, não leva a camara. E sem camara, qual a eficiencia da sua utilização?
 

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Lusitano89

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #169 em: Novembro 23, 2023, 05:32:26 pm »
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #170 em: Novembro 23, 2023, 06:00:15 pm »
Quase de certeza que deve ser algum Oligarca que veio para cá morar e trouxe o escritório com ele.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lusitano89

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #171 em: Novembro 26, 2023, 02:35:24 pm »
Exército 🇵🇹 aposta forte na Inovação


« Última modificação: Novembro 26, 2023, 02:36:35 pm por Lusitano89 »
 

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Lightning

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #172 em: Janeiro 04, 2024, 04:18:45 pm »
https://eco.sapo.pt/reportagem/do-pantano-a-america-alto-minho-mostra-poder-de-fogo-na-producao-de-armas/

Do “pântano” à América. Alto Minho mostra “poder de fogo” na produção de armas

Fundada em 1973 e detida pela belga FN Herstal, a Browning Viana é uma das maiores fabricantes mundiais de armas de caça e desporto. Conheça a empresa minhota que quer "assaltar" a liderança italiana.

São 12h45. Muitos dos funcionários da Browning Viana já estão a regressar da hora de almoço. Para garantir que a produção não para, a pausa é dividida entre os trabalhadores que garantem o primeiro turno da fábrica localizada em Morenos – S. Romão de Neiva. O segundo turno haverá de começar pelas 15h e manter as máquinas a rodar até às 23h. Em conjunto, são produzidas diariamente 900 armas de caça e desporto, que seguem para países como os Estados Unidos, Bélgica ou Alemanha.

Criada em 1973 onde antes existia “um pântano”, a empresa de armas de Viana detida pelo grupo belga FN Herstal, é hoje uma das maiores fábricas de produção de armas de caça e desporto a nível mundial. Mas chegar aqui não foi um percurso sem sobressaltos. “Foi uma empresa que nasceu quase do nada. Havia um belga que morava aqui e conhecia umas pessoas do grupo FN Herstal. A partir daí criou-se um conjunto de condições que não existiam” para instalar a empresa, explica Rui Cunha, administrador da Browning Viana.



Depois de um crescimento “muito rápido” no início, a empresa entrou, nos anos 1990, num período de indefinição. As máquinas usadas para fabricar armas passaram a dedicar-se a outro outro tipo de “artilharia”, como tacos de golfe, raquetes de ténis ou pranchas de windsurf.

“A certa altura foi feita uma aposta na área do desporto, além das armas”, explica o administrador. E assim foi durante cerca de 15 anos, até o grupo acabar com essa divisão e voltar a focar no negócio core. Saíram os artigos de desporto, manteve-se a produção de armas. A fábrica de Viana cresceu dentro do grupo, em números e importância.

“Nos últimos anos fizemos a nossa parte – aumentar a competência, organização interna da fábrica, aumentar a produção – e houve um reconhecimento por parte do grupo de que havia consistência da nossa parte, não só ao nível da mão-de-obra, mas também ao nível da engenharia”, detalha Rui Cunha. A empresa minhota conseguiu mudar a imagem no grupo e “a importância da fábrica disparou nos últimos anos”.



Com uma produção anual de cerca de 174 mil armas e preços unitários que oscilam entre 600 e 7.000 euros – nos próximos anos a capacidade de produção vai aumentar para 200 mil –, a Browning Viana ambiciona alcançar a liderança mundial no fabrico de armas de caça e desporto. Um objetivo que não está muito distante. “O grande adversário é o grupo italiano Beretta, que é líder mundial na divisão civil — e depois deles seremos nós”, explica Rui Cunha. Para desarmar a rival italiana, está a investir em tecnologia de ponta e a terminar um investimento de 21 milhões de euros, ao qual será adicionado um outro “envelope” de 10 milhões, para os próximos quatro anos.

Robôs tomam fábrica de assalto

Do trabalho na madeira, aos polimentos e à montagem, esses sinais de maior modernidade são já visíveis. Num espaço agora ampliado, que ainda está à espera de ser ocupado com novas máquinas, os dois novos robôs destinados a fazer o polimento destacam-se com o seu braço metálico. O objetivo é prosseguir esta modernização, automatizando a pintura das armas e o tratamento de superfície, assim como a mecanização de outras peças. Uma aposta na engenharia que vai, por um lado, aliviar os operários destas tarefas mais “físicas e desgastantes” e, por outro, dar maior estabilidade ao processo, realça o responsável.



A internalização, já a partir de 2024, da produção de canos na fábrica – antes importados – é outra das apostas da empresa. Numa fase inicial serão fabricados in house perto de 80 mil canos (os outros continuam a ser garantidos pela casa-mãe). Uma nova linha de produção que resultou de um investimento de oito milhões de euros e que é “uma referência no grupo”.

O administrador da Browning Viana destaca a importância desta modernização também ao nível da retenção de talento. “O que está previsto aqui é uma carreira de tiro para teste de novas armas e continuar a fazer um investimento em tecnologia”, nota, acrescentando que este investimento em equipamento de produção pretende precisamente combater a dificuldade de atração de pessoal jovem.



Rui Cunha destaca ainda as condições “acima da média”, com um pacote salarial base de 1.075 euros, distribuição de resultados, seguro de saúde e um fundo de pensões. “As questões sociais são uma das grandes preocupações”, esclarece, calculando que, nos últimos dois anos, o aumento salarial global dos 620 trabalhadores da fábrica foi na casa dos 11%. “É cada vez mais difícil encontrar pessoas e retê-las é o desafio”, sintetiza. Com a maior automatização de processos, a expectativa é que os funcionários sejam mais especializados para responder aos desafios, num mercado global.

Eleições nos EUA? Democratas são bons “agentes de marketing”
Com praticamente toda a produção destinada à exportação, os Estados Unidos são responsáveis por cerca de 70% das vendas da empresa de Viana. Num mercado onde a procura “tem continuamente vindo a aumentar”, Rui Cunha destaca alguns eventos particulares que mexem com o negócio, nomeadamente as eleições. “Outro fator cíclico [que influencia a procura] é a questão das eleições. Quando os democratas estão no Governo, a venda de armas dispara”, refere o administrador da Browning Viana.

“Há uma piada nos Estados Unidos em que dizem que o maior agente comercial que tiveram foi o [Barack] Obama. Foi um pico enorme quando ele foi eleito”, brinca Rui Cunha. Já no período pré-eleitoral, como aquele que está prestes a ser iniciado, a tendência é para uma estabilização no negócio

Mas há outros acontecimentos que mexem com o negócio das armas. Perante um ambiente dominado pela escalada de conflitos, seja no Leste da Europa, seja no Médio Oriente, Rui Cunha admite que estes eventos são positivos para a divisão de defesa, uma vez que os países tendem a reforçar o orçamento para a compra de armas. “Para armas de caça e desporto, a questão das guerras não impacta positivamente. Não é por isso que se vai mais à caça ou ao tiro aos pratos”, conclui o administrador da Browning Viana.
 
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Malagueta

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #173 em: Março 07, 2024, 04:35:53 pm »
https://www.tekever.com/models/ar5/



TEKEVER AR5 is the most advanced medium-altitude, medium-endurance fixed wing UAS in the market.

Missions such as Search & Rescue, Maritime Surveillance and Maritime Patrol benefit from the higher capability, increased endurance and reduced operating costs offered by the TEKEVER AR5.

SECURING YOUR OCEANS
Meet Europe's first UAS-based maritime surveillance system.


https://www.tekever.com/wp-content/uploads/2023/12/Tekever-Atlas_2023_LQ.mp4

REAL-TIME INTELLIGENCE AS-A-SERVICE

Designed for key decision makers and management level staff, TEKEVER ATLAS provides intelligent onboard and on-ground tools for real-time and historical data processing. Our AI/ML-powered data-centre assures the right person gets the right information at the right moment.

https://tekever.com/wp-content/uploads/2021/05/AR5.mp4
« Última modificação: Março 07, 2024, 04:38:45 pm por Malagueta »
 

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Viajante

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #174 em: Maio 17, 2024, 08:27:27 pm »
Instituições portuguesas escolhidas para defender a Europa

Fundo de Defesa Europeu escolheu financiar projetos de combate ao armamento biológico e às ameaças dos supercomputadores, entre outras soluções. Treze entidades nacionais foram selecionadas.



Treze empresas, universidades e institutos portugueses foram selecionadas pela Comissão Europeia para fortalecer a defesa dos Estados-membros. Os seus projetos, a desenvolver em consórcio com entidades de vários países, serão financiadas pelo Fundo Europeu de Defesa e prometem defender os cidadãos contra ameaças químicas, biológicas, radiológicas e nucleares, criar novos meios para travar ciberataques, ou até fortalecer a defesa submarina, entre outros objetivos. A decisão foi anunciada no dia 16 de maio, e implica a distribuição de €1.031 milhões pelos diferentes projetos. Portugal conta com empresas em onze desses projetos.

Há empresas que surgem em mais do que um projeto: a Gmvis Skysoft (2) ou a Thales Edisoft Portugal (3). Foram selecionadas as empresas Optimal Structural Solutions, Neuraspace, Ricardo Domingos & Bergano, SISTRADE, e VoiceInteraction, mas também instituições universitárias como o Instituto Superior de Engenharia do Porto, o INEGI – Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Industrial, o CEiiA - Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produtos, o INOV – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores Inovação, o INESC e o Instituto Superior Técnico.

Um dos consórcios que recebeu financiamento e que conta com uma empresa portuguesa sediada em Lisboa, a Gmvis Skysoft, chama-se OPTIMAS e tem como objetivo um sistema seguro de comunicações militares a laser. Com um custo total estimado de quase €22 milhões, é financiado em €17 milhões pela UE e pretende ao longo de 36 meses "definir, desenhar, e testar um sistema de comunicação a laser aéreo aplicável a várias constelações de satélites para ser integrado em unidades aéreas, navais e terrestres", indica a Comissão Europeia. Pode possibilitar, por exemplo, a ligação entre um veículo aéreo não-tripulado e um satélite com elevada taxa de transferência de dados e distribuição de chave quântica. A chave quântica consiste num método de comunicação com componentes de computação quântica, dos chamados supercomputadores. Estes últimos recorrem à mecânica quântica em vez do código binário dos computadores pessoais - e são capazes de colocar em risco infraestruturas vitais.

Para responder a essa ameaça de cibersegurança, o Fundo Europeu de Defesa também selecionou o projeto SEQURED, que será financiado a 100% pela UE para fortalecer os sistemas de segurança contra ameaças de computação quântica. O INESC fará parte deste consórcio.

Já três empresas portuguesas figuram no projeto SEACURE, que integra vários sistemas de plataformas não tripuladas envolvidas em operações anti-submarinos e de segurança de infraestruturas críticas no solo marinho. O CEiiA, a Gmvis Skysoft e a Thales Edisoft Portugal aparecem num conjunto de 31 instituições. O projeto de combate submarino tem um custo estimado de €60 milhões, sendo financiado pela UE em €45 milhões.

A Optimal Structural Solutions, sediada em Alcabideche, vai ajudar a desenvolver novas munições de artilharia com pelo menos 60 quilómetros de alcance e maior capacidade de precisão, através do consórcio FIRES 2. Por outro lado, o INEGI estará envolvido no MaJoR, que pretende criar plataformas que cortam em 40% os custos de junção de tecnologias militares para ar, mar e terra, que aumentam em 30% a rapidez de produção e aceleram em 30% o processo de design de armamento.

Um dos projetos financiados a 100% pela UE com cerca de €6 milhões será o Linguarise-DC, que investe em métodos de análise, produção, modificação ou resposta a textos e discurso humanos: as tecnologias de linguagem. Segundo a Comissão Europeia, trata-se de uma necessidade crítica no setor de defesa europeu.

Até agora, o Fundo Europeu de Defesa já investiu mais de 3 mil milhões do orçamento previsto de 7 mil milhões até 2027. Ao todo, 581 entidades de 26 Estados-membros e Noruega figuram nos projetos selecionados.

Após o anúncio dos projetos a financiar, segue-se a preparação dos acordos de bolsas com os diferentes consórcios e, concluída essa fase do processo, prevê-se que as assinaturas sejam feitas antes do fim do ano.

https://www.jornaldenegocios.pt/europa-viva/detalhe/instituicoes-portuguesas-escolhidas-para-defender-a-europa?ref=DET_Recomendadas
 
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LM

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #175 em: Junho 03, 2024, 09:06:26 pm »
https://lu.ma/defencetechmeetuplisbon

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Portugal DefenceTech Meetup #1

​Welcome to the first Portugal DefenceTech meetup! Join us for a day filled with exciting discussions, networking opportunities, and insights into the latest trends in defence technology. Whether you're a tech enthusiast, a professional in the industry, or simply curious about the field, this event is perfect for you. Meet like-minded individuals, learn from experts, and discover the future of DefenceTech. Don't miss out on this fantastic opportunity to connect and engage with the vibrant tech community in Portugal. See you there!

​DefenceTech meetup #1 on June 25 brings together entrepreneurs, defence officials, investors, and talent. Rallying around NATO’s Emerging and Disruptive Technologies (EDTs), our focus will evolve in parallel with today’s rapid innovation environment. These goals are vital to ensuring NATO retains its strategic and dominance.

​This first event will revolve around drones and anti-drone warfare (autonomy), but not only. ​The programme will include:

    ​Representatives from Estonia & Ukraine.

    ​​Presentations on current priorities in the state sector

    ​​Updates on initiatives in the Portuguese armed forces

    ​​Demonstrations from Portuguese leading companies on new technologies (Beyond Vision, Tekever)

    ​​Discussions on cross-sector collaboration opportunities

    ​​Pitches from startups showcasing emerging technologies
(...)
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #176 em: Agosto 04, 2024, 10:43:05 am »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Cabeça de Martelo

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #177 em: Outubro 23, 2024, 12:58:50 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Malagueta

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #178 em: Novembro 22, 2024, 08:32:18 am »
https://eco.sapo.pt/2024/11/20/portuguesa-tekever-levanta-70-milhoes-de-euros-e-atrai-fundo-da-nato-a-investir/

Portuguesa Tekever levanta 70 milhões de euros e atrai fundo da NATO a investir

Tekever, empresa portuguesa que desenvolve e opera drones (sistemas aéreos não tripulados), levantou 70 milhões de euros numa nova ronda de financiamento liderada pela Baillie Gifford e em que entrou também o NATO Innovation Fund (NIF), fundo de capital de risco participado pelos 24 aliados da NATO.

“Para a nossa Série B, mais do que investimento, queríamos encontrar parceiros (…) que nos pudessem ajudar a concretizar a nossa visão. Estamos entusiasmados por ter a Baillie Gifford como investidora líder — uma organização com uma visão de longo prazo e um histórico impressionante de apoio a empresas que transformaram profundamente a nossa sociedade”, diz Ricardo Mendes, CEO da Tekever, citado em comunicado.

À Baillie Gifford juntou-se o fundo da NATO, bem como o National Security Strategic Investment Fund (NSSIF), fundo do governo do Reino Unido que apoia tecnologias na área da segurança nacional, a Crescent Cove Advisors LP, empresa norte-americana de investimento sediada em Silicon Valley com experiência no setor da defesa, e os investidores mais antigos Iberis Capital e Cedrus Capital.

A NIF, NSSIF e Crescent Cove “trazem conhecimentos profundos e experiência no mercado global de segurança e defesa, tanto de uma perspetiva europeia como americana, o que será crucial para nos ajudar, e aos nossos clientes, a enfrentar os desafios futuros”, diz ainda o CEO. “Por fim, alegra-nos o reforço feito por parceiros de primeira hora, como a Iberis Capital, um fundo com sede em Portugal que soube fazer uma leitura muito correta da nossa trajetória de crescimento”, destaca ainda.

A empresa portuguesa, como foi noticiado em junho do ano passado, fornece drones às tropas da Ucrânia para apoiar operações terrestres e marítimas, através de um fundo liderado pelo Reino Unido.

Com esta nova injeção de capital e com a entrada de “investidores estratégicos”, o objetivo é “apoiar o plano de crescimento sustentável” e “facilitar a expansão geográfica para mercados prioritários”.

“Vamos apostar em crescer noutras geografias, como os EUA”, refere fonte oficial da empresa ao ECO.

“Prevemos crescer sustentadamente a nossa produção, para responder à crescente procura do mercado e vamos recrutar em todas as áreas, desde a produção, desenvolvimento, operação“, diz a mesma fonte sem adiantar números concretos.

Hoje a empresa, que em Portugal tem uma fábrica em Ponte de Sor (e o centro de engenharia em Caldas da Rainha), tem 800 colaboradores.

Em 2022, levantou 25 milhões de euros, uma das maiores rondas do ano, elevando para mais de 90 milhões de euros o montante já captado no mercado.
 
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