E gostava de me estrear com uma opinião; não será megalomano pensar-se no século XXI em projectos de meios aéreos de combate unilaterais ? Os próprios Suecos estão em vias de desistir da ideia de continuarem projectos unilaterais no que respeita á aviação de combate.
Antes de mais, bem-vindo Migbar2, ao grupo dos fóristas "activos".
Queria acrescentar o meu X2 à sua opinião.
A ideia de os estados investirem a título individual em armamento hoje em dia está perdendo o sentido de ser.
A questão é: Vale a pena a um Estado investir rios de dinheiro num projecto com risco relevante, para no fim comprar material a preços exorbitantes (e, no caso português, como compraremos poucos aviões, só tornará o preço unitário mais elevado)?
Isto quando comparado com produtos testados, com preços relativamente baixos comparando com o investimento da opção 1.
Um estado para se lançar nesta aventura tem que ter no mínimo: "pujança" financeira, e algum mercado interno considerável (sim, os estranjas não vão comprar material militar de origem estranha que ainda está o papel, não o caso do A400..que é uma criação com uma forte marca/companhia por trás)..
Decerto que haverá outros requisitos mínimos, tal como uma industria de suporte a esta iníciativa, como por exemplo poderia ser o cluster automóvel, ou o futuro hipotético cluster aeronautíco.
Isto entre outros factores...
Não quer dizer que..."it cannot be done"...mas simplesmente...teremos que sangrar muito...tal como os franceses já fizeram, e tal como os indianos estão a fazer agora..
Mas a última vez que vi no mapa...os PNBs, recursos, etc destes dois países são um "poquito" diferentes do português.
Cumprimentos
(e criar uma teoria de investimento na indústria militar? eheh...vou pensar nisso..e começar a escrever livros
)