Notícias da Marinha do Brasil

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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #720 em: Setembro 28, 2015, 07:37:15 pm »
 

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NVF

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #721 em: Setembro 30, 2015, 04:19:02 pm »
Brazilian Navy M113 upgrade now on track

http://www.janes.com/article/54897/brazilian-navy-m113-upgrade-now-on-track

Citar
The Brazilian Navy's Marine Corps (CFN) modernisation programme for its M113-series armoured personnel carrier (APC)-equipped units is now back on schedule after suffering delays.

The project is to update 24 BAE Systems M113A1 APCs, two M577A1 command posts, two M125A1 mortar carriers, one XM806E1 recovery vehicle, and one M113A1G maintenance vehicle, all to an M113 MB1 standard.

After several delays, the effort is now fully on track, with the last two vehicles of the recovery and maintenance versions scheduled to be delivered in March 2016, the navy told IHS Jane's . The first batch was received in June 2013.

During its initial phase the programme was set back by Brazilian customs administrative procedures, which delayed the receipt of subsystems and caused integration work to overrun, said the navy.
Talent de ne rien faire
 

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Vitor Santos

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #722 em: Outubro 05, 2015, 09:45:01 pm »
Marinha conclui que Esquadra está no limite e já examina alternativas para adquirir de 2 a 4 escoltas usados


Fragata italiana “Maestrale” (F570)

“A MB vai acabar cedendo e adquirindo escoltas por compras de oportunidade. Como está não tem como ficar. Existem alguns planos”.

Essa breve confidência feita por um almirante da ativa para a coluna INSIDER, neste sábado (03.10), sinaliza para o estado de exaustão dos meios da Esquadra. Especialmente para a o esgotamento dos escoltas, ainda que no agrupamento de navios logísticos e de apoio à Força de Fuzileiros, a situação seja igualmente ruim.

O oficial mencionado, que passou os últimos anos lidando com assuntos relativos à modernização da Força Naval, observa, contudo, que houve uma mudança.

A Marinha deixou sua postura essencialmente passiva, de aguardar a chance de uma “compra de oportunidade”; agora são os chefes navais que – de acordo com a fonte – estão atrás das tais “oportunidades” – um eufemismo para navios usados, de segunda mão, mas ainda em condições de prestar serviços por, ao menos, 15 anos.

Nessa emergência, é possível que algumas regras impostas pelos almirantes brasileiros – como a de só comprar embarcação com, no máximo, 20 anos de uso – venham a cair por terra.

O pano de fundo dessa silenciosa caça aos usados é a indecisão, por parte dos organizadores da participação brasileira na Operação Unitas 56 – mês que vem (!) –, para definir um agrupamento de navios que não submeta a Marinha à vergonha de enguiços na propulsão, problemas nos hélices, panes elétricas, incêndios ou outros sinistros.

A Esquadra está suando para definir uma lista com ao menos seis embarcações de algum peso (a Armada chilena terá nove), aptas a representa-la neste que é o principal exercício naval do continente americano. A simples tarefa de ter que escolher quatro dos nossos cansados escoltas está tirando o sono de alguns almirantes sediados no Rio de Janeiro.

Itália – Os tais planos a que o oficial-general amigo desta coluna se referiu, envolvem classes de navios bastante conhecidas e prestes a serem desativadas, como a Maestrale italiana – barcos de 3.100 toneladas com dois sistemas de mísseis (antiaéreos e anti-navio), que começarão a deixar o serviço ativo no ano que vem.

Ocorre que as Maestrales foram todas comissionadas na metade inicial da década de 1980; já completaram, portanto, 30 anos de uso, e teriam mais dez ou 15 anos, no máximo, para operar sem se transformarem nos problemas que são, hoje, as fragatas Vosper Mk.10 conhecidas no Brasil como classe Niterói.

Mas esses não são os únicos navios que os italianos começarão a aposentar.


Corveta italiana classe Minerva

Nos próximos três ou quatro anos eles também darão baixa nas cinco corvetas da classe Minerva que, apesar de serem navios pequenos – 87 m de comprimento e 1.285 toneladas –, estão equipados com um lançador de oito contêineres de mísseis antiaéreos Aspide (que a Marinha brasileira já conhece) e foram comissionados há menos de 30 anos – entre 1987 e 1991. O grande problema dessas embarcações é que elas não possuem convés de voo para helicópteros.

Alemanha – Mais adequados que os barcos italianos seriam as fragatas F123 alemães, da classe Brandenburg: unidades de quase 4.500 toneladas (carregadas), com 19 ou 20 anos de uso, mísseis Exocet anti-navio e células para o lançamento vertical de mísseis antiaéreos. O problema é que há dúvidas quanto à sua disponibilidade.


Fragata tipo Brandenburg

No inventário da Marinha alemã a alternativa mais evidente seriam as duas fragatas da classe Bremen menos antigas: a Augsburg (F213) e a Lübeck (F214), navios não muito pesados (3.600 toneladas) mas que, por terem sido construídos em estaleiros diferentes, oferecem problemas de padronização, além de armamento antiquado. Ponto a favor: capacidade de transportar, cada uma, duas aeronaves tipo Lynx.

França – A Marine Nationale (corporação da qual a Marinha do Brasil se aproximou muito nos últimos 15 anos) opera três classes de embarcações que, por suas características e modernidade – construção entre o fim dos anos de 1980 e o início da década seguinte –, poderiam interessar à Força Naval brasileira: os destróieres de defesa aérea classe Cassard, de 4.500 toneladas, os navios antissubmarino tipo Georges Leygues, da mesma tonelagem, e as fragatas leves Floréal, de pouco menos de 3.000 toneladas.


A sequência mostra os escoltas franceses tipo Cassard, Georges Leygues e Floréal





Há, claro, outras alternativas, como as duas fragatas Karel Doorman da pequena Esquadra holandesa, de 3.300 toneladas, e as Type 23 britânicas mais antigas – tipo Duke –, de 133 m de comprimento e quase 5.000 toneladas de deslocamento, construídas na primeira metade dos anos de 1990.


Bela imagem de uma Type 23 classe Duke

Mas, aparentemente, tanto os navios holandeses como os da Royal Fleet ainda servirão às suas marinhas por, pelo menos, mais cinco anos.

Custo – A situação de fragilidade financeira vivida pelas Forças Armadas brasileiras impõem, à renovação da força de escoltas da Marinha do Brasil, uma outra limitação: a incorporação de embarcações cujo custo operacional não seja demasiadamente oneroso.

A Diretoria-Geral do Material da Marinha foi informada de que a US Navy pensa em antecipar a desprogramação de dois cruzadores da classe Ticonderoga, mas como a Esquadra brasileira conseguiria manter esses barcos, de 173 m de comprimento e 9.600 toneladas, que exigem uma tripulação de, aproximadamente, 400 militares?


Alguns navios da classe Ticonderoga já estão bastante desgastados

Os destróieres porta-mísseis mais antigos (Flight I) da classe Arleigh Burke, também estão em vias de ter a sua data de desativação anunciada, mas quanto dinheiro exigiria a operação e manutenção desses navios que, a plena carga, deslocam mais de 8.300 toneladas, e exigem uma tripulação em torno dos 330 homens e mulheres?


Destróier porta-mísseis classe Arleigh Burke (Flight I)

É nesse mar de limitações que a Marinha de Tamandaré e Barroso precisará seguir em frente. Exibindo algo que os seus próceres, a bem da verdade, sempre demonstraram: coragem.

Fonte:  http://www.planobrazil.com/exclusivo-ma ... as-usados/
 
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #723 em: Outubro 07, 2015, 06:26:31 pm »
 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #724 em: Outubro 09, 2015, 07:40:59 pm »
Marinhas de 5 países sul-americanos participam do exercício fluvial ACRUX VII



As Marinhas de cinco países sul-americanos fortaleceram sua capacidade de operação conjunta no exercício fluvial combinado ACRUX VII, entre 31 de agosto e 3 de setembro, na hidrovia Paraná-Paraguai. “No total, cerca de 1.000 militares participaram desta sétima edição do ACRUX”, diz o Capitão de Corveta Miguel Nasser Salum, diretor de Comunicações da Marinha Paraguaia que organizou o exercício. “O objetivo principal foi a interação entre todas as Marinhas envolvidas a fim de garantir a segurança de navegação na hidrovia, que é de suma importância para o desenvolvimento econômico dos países que a utilizam.”

Durante o exercício, quatro navios e uma aeronave do Brasil, dois navios da Argentina, três do Paraguai, um do Uruguai e dois da Bolívia realizaram manobras na área compreendida entre os municípios de Ladário e Porto Murtinho – ambos no estado brasileiro de Mato Grosso do Sul – e Assunção, no Paraguai. “Trata-se de um dos maiores treinamentos navais realizados na América do Sul em 2015”, diz o Contra-Almirante Flávio Augusto Viana Rocha, diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha do Brasil. “O exercício envolveu ações de controle de tráfego fluvial, assalto ribeirinho, operações especiais, proteção ao avanço de força-tarefa ribeirinha, defesa de base de combate e comunicações visuais.”











Fonte: http://www.revistaoperacional.com.br/20 ... acrux-vii/
 

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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #725 em: Outubro 10, 2015, 01:55:17 pm »
http://www.naval.com.br/blog/2015/10/08/sem-navios-disponiveis-marinha-do-brasil-contrata-companhia-aerea-para-enviar-militares-ao-haiti/
Citar
Sem navios disponíveis para navegar até o Carine, a Marinha do Brasil contratou a companhia Gol Linhas Aéreas para realizar o transporte de pessoal e bagagem até o Haiti, onde as forças armadas brasileiras atuam na missão de paz das Nações Unidas para estabilizar o país.

A medida atende à determinação do Ministério da Defesa, que incumbiu a Marinha do Brasil de contratar uma empresa aérea para realizar o transporte do contingente devido ao mau estado de boa parte da frota.

Conforme divulgado pela Secretaria Geral da Marinha, o valor do contrato é de R$ 4.920.392,40. O número de voos necessários para enviar todo o contigente ao Haiti não foi divulgado. Os voos de longa distância da Gol são realizados por aeronaves Boeing 737-800.

Em outras ocasiões, o envio de soldados brasileiros ao Haiti também já foi realizado por aeronaves de transporte da Força Aérea Brasileira, como os antigos Boeing KC-137, que ficou conhecido como “Sucatão” e também serviu como avião presidencial. Em 2013, uma dessas aeronaves se acidentou durante a decolagem na capital Porto Princípe e acabou quebrando o trem de pouso dianteiro ao sair da pista. Nenhum dos 143 ocupantes do avião ficou ferido.

Missão de paz

A missão de paz no Haiti foi criada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas em 2004 e o Brasil foi incumbido de assumir o comando. O objetivo da empreitada é estabilizar o país, pacificar e desarmar grupo guerrilheiros e rebeldes, promover eleições livres e formar o desenvolvimento instituicional e econômico do país, que é um dos mais pobres do mundo.

Em 2011, o Brasil também assumiu o compromisso de ajudar na reconstrução do Haiti, que foi severamente abalado por um terremoto em 2010, incidente que matou 18 militares brasileiros. Também estão presentes no país militares da Argentina e do Chile.

FONTE: Airway



Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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tenente

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #726 em: Outubro 12, 2015, 09:33:03 am »
XPO to Transport Helicopters from Brazil to U.K

 (Source: XPO; issued October 7, 2015

 Eight Lynx Mk21A helicopters will be transported by XPO Logistics from Brazil to the U.K. for AgustaWestland, a major manufacturer of rotary-wing aircraft. XPO, which has a long-standing relationship with AgustaWestland for the transportation of helicopter parts, will be transporting these helicopters for a phased upgrade program for the Brazilian Navy.

 AgustaWestland said it plans to replace engines, navigations systems, display consoles and mission avionics on the maritime helicopters. The work will take place at AgustaWestland’s manufacturing and maintenance facility in Yeovil, U.K. When the work is complete, XPO will return the refurbished helicopters back to Brazil by either air- or sea-freight.

 Part of Italy’s Finmeccanica, AgustaWestland operates main facilities in Italy, the U.K., the United States and Poland. It operates globally through a variety of subsidiaries and joint ventures, and also collaborates with aerospace and defense companies.

 Familiar with customs regulations and naval procedures for export and import in Brazil, XPO operates from locations in São Paulo and Rio de Janeiro.

 -ends-

Ao menos os Brasileiros no que toca aos upgrades aos seus lynx não perdem tanto tempo quanto nós !!! :new_argue:
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #727 em: Outubro 12, 2015, 04:55:06 pm »
Citação de: "tenente"
Ao menos os Brasileiros no que toca aos upgrades aos seus lynx não perdem tanto tempo quanto nós !!! :roll:  :cry:
 

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tenente

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #728 em: Outubro 12, 2015, 06:53:08 pm »
Citação de: "Vitor Santos"
Citação de: "tenente"
Ao menos os Brasileiros no que toca aos upgrades aos seus lynx não perdem tanto tempo quanto nós !!! :roll:  :cry:

Vocês sofrem do mesmo mal que nós, a incompetência enorme do politicozitos de pacotilha, que desgovernam os Nossos países, essa é que é essa.
Esses meninos e meninas do Coiro, olham para as forças armadas como um mal necessários e alocam o mínimo dos mínimos em termos orçamentais, e, os resultados estão á vista tanto por cá como por aí !!
Só quando os MDN forem Militares, oficiais Generais nomeados em sistema rotativo, para não se prejudicar nenhum dos três Ramos das FA, é que as FA terão algum poder negocial no concerne aos reequipamentos necessários, e, se poderá reduzir o despesismo em negócios e projectos que nunca se concretizam mas que sugam o erário público, no caso de Portugal, basta vermos o que gastamos no Projecto do NavPol e nos NH90 praticamente € 100 MILHÕES, que daria para efectuar o MLU das cinco fragatas que temos e ainda para os upgrades dos nossos Lynx , para termos uma ideia do que estes ministros da Defesa tem gasto para nada !!

Abraços e fogo á peça !!
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Re: Marinha do Brasil
« Responder #729 em: Outubro 12, 2015, 07:29:58 pm »
Fragata Constituição (F-42)





 

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #730 em: Outubro 17, 2015, 02:35:23 pm »
NDCC “Almirante Saboia” desatraca do Rio de Janeiro para a Comissão Haiti XXII



A Marinha do Brasil (MB) enviou no dia 11 de outubro, para a Comissão Haiti XXII, o Navio de Desembarque de Carros de Combate (NDCC) “Almirante Saboia” (G25). A despedida aconteceu no píer da Base Naval do Rio de Janeiro (RJ). O material transportado pelo Navio atenderá a Força de Fuzileiros da Esquadra e o Exército Brasileiro, a fim de contribuir com o esforço logístico, em apoio ao contingente brasileiro na Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH).

Além do destino principal, Porto Príncipe, capital do Haiti, o Navio aportará, por motivos logísticos, nos seguintes portos: Natal, no Rio Grande do Norte; Fortaleza, no Ceará; San Juan, em Porto Rico; e Paramaribo, no Suriname. Desde 2004, quando chegou o primeiro contingente de tropas brasileiras no Haiti, navios da Marinha realizam viagens de Apoio Logístico, que são essenciais para a continuidade das operações de paz desenvolvidas naquele país.





Fonte: http://www.revistaoperacional.com.br/20 ... aiti-xxii/
 

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mafets

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Re: Marinha do Brasil
« Responder #731 em: Outubro 19, 2015, 10:56:06 am »
http://www.naval.com.br/blog/2015/10/17/apos-meses-de-missao-de-paz-uniao-atraca-em-maceio/
Citar
Oito meses após partir em missão de Paz na Força Interina das Nações Unidas do Líbano (UNIFIL), o navio fragata “União” voltou para o Brasil e atracou nesta sexta-feira, 16, no Porto de Maceió. Segundo a Capitania dos Portos, o navio será aberto à visitação das 14 às 18h neste sábado e domingo.

A missão UNIFIL foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1978 e conta, atualmente, com a participação de 35 países, incluindo o Brasil, e com cerca de 12 mil militares e policiais, além de funcionários civis. No dia 29 de setembro de 2011, foi autorizado, pelo Congresso Nacional, a Marinha do Brasil enviar um navio para integrar a Força-Tarefa Marítima (FTM) da UNIFIL. A presença do navio brasileiro naquela região contribui para a garantia da paz e da segurança no sul do Líbano.

No dia 24 de fevereiro, quando a Fragata “Constituição” for substituída pela Fragata “União”, na área de operação, ocorrerá o rodízio do navio da Marinha brasileira, pela sexta vez. A FTM da UNIFIL é comandada pelo Contra-Almirante Walter Eduardo Bombarda, da Marinha do Brasil. O retorno da Fragata “União” ao Rio de Janeiro vai ocorrer ainda este mês.

http://www.naval.com.br/blog/2015/10/17/mb-na-operacao-anhandui/
Citar
No dias 14 e 15 de outubro, a Marinha do Brasil, por meio de meios subordinados ao Comando do 6º Distrito Naval, executou uma das Ações Críticas específicas da Operação Anhanduí, sob a coordenação Ministério da Defesa, onde foram reunidas tropas, equipamentos, veículos, embarcações e aeronaves, a fim de demonstrar e testar a capacidade operacional das Forças Armadas em situações de conflito no ambiente ribeirinho.

A Força Naval Componente participou da Operação com 5 navios, 1 aeronave UH-12 e 50 Fuzileiros Navais de Ladário, além de uma embarcação de Apoio Fluvial que atuou como figurativo inimigo.

Destacou-se nesta Operação a participação de 4 Lanchas Guardian 25 do Exército Brasileiro, pela primeira vez adjudicadas à Força Naval Componente, de forma a operar em conjunto com a Marinha do Brasil em águas pantaneiras.

As Guardian 25 têm a capacidade de transportar 12 militares armados e equipados. Suas estruturas de combate permitem ainda a instalação de metralhadoras e lançador de granadas. Estes meios, além de possuir um calado máximo de 0,65m, ampliaram a velocidade de reação e a versatilidade da Força Naval Componente, permitindo a partir de agora o desenvolvimento do emprego doutrinário destes meios em operação eminentemente conjunta, na fronteira oeste do País.


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Re: Marinha do Brasil
« Responder #732 em: Outubro 20, 2015, 01:00:15 pm »
https://www.facebook.com/ministeriodadefesa?fref=nf
Citar
Em fevereiro de 2016, a fragata Independência (foto), da Marinha do Brasil, junto ao 11º contingente, irá substituir a Corveta Barroso na Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil).
Até a próxima sexta-feira (23), os militares brasileiros que irão integrar a missão participam de preparação no Ministério da Defesa.


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Re: Marinha do Brasil
« Responder #733 em: Outubro 23, 2015, 09:32:10 am »
http://www.naval.com.br/blog/2015/10/22/construcao-do-estaleiro-e-base-naval-de-submarinos-esta-quase-parada/
Citar
A transferência de tecnologia para o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), coordenado pela Marinha brasileira, tornará o país independente para projetar e construir submarinos, além de fomentar a indústria de defesa para atividades de manutenção e exportação na área de equipamentos navais, garante o presidente da Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), André Amaro.

Em parceria com a francesa DCNS, a ODT comanda as atividades da Itaguaí Construções Navais (ICN), empresa designada para a execução das obras do Prosub. A DCNS, responsável pela parte de transferência de tecnologia, possui 41% das ações da ICN, enquanto a ODT tem 59%. A Marinha detém a chamada golden share (ação especial com direito a voto), por meio da sua empresa Engepron.

O processo de nacionalização de vários equipamentos e sistemas dos submarinos convencionais e com propulsão nuclear do Prosub, segundo a Marinha, também elevará o patamar tecnológico das empresas brasileiras, capacitando-as para se tornar fornecedoras independentes para futuros projetos da Marinha.

Mais de 60% das obras do Prosub relacionadas à construção de dois estaleiros e uma base naval foram concluídos. A construção da base naval, porém, segundo a Marinha, está praticamente parada. Já o estaleiro de manutenção não tem previsão de conclusão por falta de recursos orçamentários.

O Prosub tem um investimento total estimado de R$ 31,8 bilhões, sendo que R$ 13,34 bilhões já foram gastos até o momento, de acordo com a Marinha. O programa sofreu um corte orçamentário de aproximadamente 41%.

“O ritmo das obras de construção dos estaleiros e da base naval em Itaguaí foram reduzidos em 50%. Estamos priorizando as áreas que causariam impacto no processo de construção dos submarinos, de forma a minimizar os atrasos”, declarou o diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha, contra-almirante Flávio Augusto Viana.

Segundo informações do diretor, ainda não é possível mensurar o nível de atraso no projeto, uma vez que as atividades dependem dos orçamentos de 2015 e também dos próximos anos. A Marinha informou que este ano foram alocados recursos da ordem de R$ 1,05 bilhão para o projeto, que possuem como limite o pagamento de R$ 872 milhões. Em 2016 a Lei Orçamentária prevê R$ 1,15 bilhão como limite máximo de empenho para o Prosub.

FONTE: Valor Econômico
Chama-se crise. E é uma das principais razões para os atrasos em projectos :roll:


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Re: Marinha do Brasil
« Responder #734 em: Outubro 25, 2015, 05:31:42 pm »
http://www.naval.com.br/blog/2015/10/25/monitor-parnaiba-realiza-exercicio-de-tiro-de-superficie/
Citar
O Monitor Parnaíba, meio subordinado ao Comando da Flotilha de Mato Grosso, realizou no período de 15 a 18 de outubro, exercício de tiro de superfície no Morro da Marinha, nas proximidades de Forte Coimbra. Durante o exercício foi empregado o canhão de 76,2mm e as metralhadoras antiaéreas Oerlinkon MK-4, da defesa avante e defesa a ré, cujos mecanismos foram colocados à prova com a alta cadência empregada em cada rajada. Foram utilizadas 50 granadas de exercício para o canhão, e 800 cartuchos de exercício para a metralhadora, onde tal fato possibilitou o adestramento de todos os militares que guarnecem os reparos de bordo.
Grande Navio. A caminho dos 80 anos e está para as curvas. :wink:





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