O que me preocupa é se facultam muito mais que os dados do Arquivo de Identificação Civil e Criminal...
Tal como em muitos países, cá em Portugal, em determinadas profissões da função pública superior, consegue-se fazer a recolha de dados de cidadãos, de tudo e mais alguma coisa, por intermédio de:
Nome (total ou parcial); qualquer n.º de identificação Pública (BI, Fiscal, Segurança Social, etc); registo de acesso a telecomunicações (voz / dados / net); matrícula de viaturas; Registro Predial; CRC; Coimas e Multas; cartão de aluno; historial escolar/académico; candidatura a concursos públicos; SIBS; sócio de associações, clubes e entidades semelhantes; passe de transportes públicos; CNE, acesso multibanco; registos de acessos a entidades públicas e de muitas privadas (seja no balção / e-mail / telefone); via verde; registo de aquisição de certos bens móveis; registo de utilização de serviços de vários tipos (públicos e privados); registo do envio telefónico da contagem de utilização de serviços como àgua, luz, gás; registo de correio recebido ou remetido; registo de viagens para o estrangeiro (quer apresente BI / cartão de cidadão [UE], quer utilize passaporte [fora da UE]); registo de visualização e participação em sites, redes sociais, blogs e fóruns, etc, etc...
Se por acaso falhar/houver pouca informação sobre uma determinada pessoa, sempre se pode chegar a ela, pesquisando por ascendentes, descendentes, afins e colaterais.
Está previsto até funcionar estilo as redes sociais, estabelecendo paridade a pessoas que tenham algum vínculo em comum relevante, tipo serem da mesma área profissional, localidade, etc.
Vivemos no Bigbrother e o acesso embora restrito e tem que se justificar a necessidade, é feito a maneira do CSI, só não temos os computadores XPTO, são na maioria portáteis da DELL e com uma placa gráfica fraca...