Unir os Pontos

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Lusitan

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Re: Unir os Pontos
« Responder #840 em: Novembro 02, 2020, 11:52:24 am »
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Fontes credíveis portanto...
 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #841 em: Novembro 02, 2020, 04:30:39 pm »
(Podem clicar na imagem para aceder ao tweet.)

Fontes credíveis portanto...

O Lusitan tem que dinamizar aqui no fórum um "mentígrafo".  :mrgreen:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Unir os Pontos
« Responder #842 em: Novembro 06, 2020, 06:08:12 pm »
O discurso de Trump à lupa. Das suspeitas às acusações, dos observadores impedidos aos votos "ilegais"

A partir da Casa Branca, Donald Trump dirigiu-se ao povo americano nesta madrugada. A transmissão em direto foi interrompida por vários canais de televisão. Os apresentadores corrigiram as afirmações do presidente, que falou sobre a legitimidade das contagens, votos "ilegais" e de observadores impedidos de acompanhar o processo.

À medida a que os votos são contados, Joe Biden parece ter um pé dentro da Casa Branca - o que quer dizer que Donald Trump tem um pé do lado de fora da residência oficial do presidente dos Estados Unidos. E foi mesmo a partir da Casa Branca que Donald Trump se dirigiu aos norte-americanos na noite desta quinta-feira (já madrugada em Portugal) para falar dos resultados das presidenciais.

Ao falar, sem provas, de manipulação no escrutínio da eleição, dizendo por exemplo que os oficiais das eleições na Pensilvânia e Detroit tentaram banir os observadores dos locais de contagem de votos, três canais de televisão - ABC, CBS e MSNBC - interromperam a transmissão do discurso cerca de meio minuto depois de começar.

"O que o Presidente dos Estados Unidos está a dizer não é, em grande parte, verdade. E não vamos permitir que continue", disse o pivô da CNBC Shepard Smith (que pertence ao mesmo grupo da NBC), que contextualizou, de seguida, todos os pontos do discurso.

A CNN e a PBS não interromperam a transmissão, mas desmontaram o discurso a partir dos oráculos.


O The Guardian compilou as acusações de Trump e apresentou os factos, que espelham a verdade.

As provas que Trump disse ter

"Estamos a ouvir histórias que são histórias de terror... Acreditamos que vai haver muita contestação judicial porque temos muitas provas", disse Trump.

O presidente dos EUA disse ter provas quando aponta o dedo aos problemas no sistema de voto e de contagem, mas não apresentou nenhuma que justificasse, nem descreveu que tipo de problema encontrou nestes sistemas. O The Guardian refere que, na verdade, o processo de contagem dos votos tem ocorrido, na sua maioria, sem problemas em todo o país.

Uma das principais queixas de Trump é a de que a contagem dos votos está a estender-se para lá do dia oficial de eleições. O jornal desmonta esta afirmação: nenhuma eleição presidencial teve, até hoje, todos os votos contados no mesmo dia, e não há lei que obrigue a que assim seja. O que se tem verificado é um processo mais lento que o normal, já que, devido à situação pandémica, o número de boletins enviados por correio aumentou.

Para além disso, não só vários estados tiveram de se ajustar para um envio sem precedentes de votos por correspondência, como alguns autorizam a contagem dos votos enviados no mesmo dia das eleições, mesmo que cheguem três dias depois (Pensilvânia) ou com até nove dias de atraso (Carolina do Norte), o que motivou o atual arrastar das contagens

Votos legais vs. votos ilegais

"Se contarem os votos legais, ganho facilmente. Se contarem os votos ilegais, eles podem tentar roubar-nos a eleição", disse Donald Trump.

A publicação britânica escreve que esta afirmação não tem qualquer fundamento, já que nem os funcionários de campanha de Trump nem os oficiais das eleições identificaram um número substancial de votos "ilegais" — muito menos em número suficiente para arruinar uma vitória de Trump.

Donald Trump tem-se referido aos votos por correspondência como "ilegais", mas esta modalidade de voto foi posta em prática de acordo com as regras de cada estado e, nalguns casos, essas regras foram adaptadas pelos oficiais para que os eleitores conseguissem votar em contexto de pandemia de Covid-19.

Estados chave

"Estamos a ganhar todos os lugares-chave, por bastante até", disse, ainda sobre a legalidade da votação, queixando-se sobre ações que enfraquecem a sua liderança em "corridas" importantes, em certos estados.

As reviravoltas na liderança de determinados estados é explicada não por movimentos ilegais ou desonestos, mas sim pela maneira como a contagem de votos é feita em cada estado.

Trump começou a contagem dos votos em vantagem nos estados da Pensilvânia, Michigan, Wisconsin e Geórgia — e agora vê a sua liderança perder folgo. Tal justifica-se porque os votos por correspondência costumam ser os últimos a ser contados e sabe-se que essa porção de votos tendem a ser a favor do candidato democrata, Biden. Ao serem contados em último lugar, há espaço, matematicamente, para uma reviravolta.

Pensilvânia

"Na Pensilvânia, os democratas permitiram que os boletins de voto fossem recebidos três dias após a eleição", disse, acrescentando que a permissão vai para além desses três dias e que "eles [os oficiais] estão a contar os [boletins] sem carimbo do correio ou qualquer identificação".

O The Guardian vai aos factos e explica que o Supremo Tribunal ordenou que os boletins preenchidos antes do final do dia das eleições, dia 3 de novembro, pudessem ser recebidos até três dias depois e, em seguida, contados. No entanto, o Supremo pode rever este assunto mais tarde. E, claro, vários outros estados para além da Pensilvânia permitiram que os eleitores exercessem o seu poder de voto através da correspondência.

Observadores impedidos

"Os democratas da Pensilvânia foram ao Supremo Tribunal para tentar banir os nossos [republicanos] observadores... Eles não querem ninguém lá [nos locais de contagem]. Não querem que ninguém os observe enquanto estão a contar os votos", afirmou Trump.

Notificações
Porque as noticias não escolhem hora e o seu tempo é precioso.
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A publicação britânica escreve que ninguém tentou proibir os observadores (que representam democratas e republicanos) e que os democratas não tentaram impedir que os representantes republicanos pudessem observar o processo de contagem de votos. O assunto, escreve o The Guardian, focava-se em quão perto os representantes dos partidos podiam estar dos funcionários que processam os votos. A campanha de Trump já tinha ganhado, em Tribunal, a possibilidade de os seus observadores estarem ainda mais perto. Segundo a CNBC, a distância era de cerca de 3,5 metros (12 feet) e passou a ser para metade, ou seja, já poderiam estar a 1,8 metros (6 feet), ou seja, não só não foram banidos como têm permissão para observar de mais perto.

"Foi negado à nossa campanha o acesso para observar a contagem em Detroit", disse, ainda em relação à contagem de votos - desta vez no estado do Michigan.

Os votos por correio foram contados num centro de convenções na baixa da cidade, onde 134 quadros foram montados. A funcionária judicial da cidade, Janice Winfrey, disse ao The Guardian que cada partido tem direito a um observador por quadro. Disse ainda que não recaiu sob a sua atenção observadores republicanos serem removidos do local, mas referiu que alguns foram "muito agressivos, a tentar intimidar os funcionários" que processam os votos. Já Mark Brewer, ex-presidente do partido democrático no Michigan, disse que o acesso foi controlado no local e algumas pessoas de ambos os partidos não puderam entrar, devido a restrições motivadas pela Covid-19.

Géorgia

“O sistema eleitoral na Geórgia é dirigido por democratas”, afirmou quando a Geórgia, um estado muito importante nas contas (e onde Biden lidera, segundo a CNN, desde a manhã desta sexta-feira).

As eleições neste estado são, na verdade, supervisionadas por um republicano: o Secretário de Estado, Brad Raffensperger.

"O tribunal federal [United States Court of Appeals for the Eleventh Circuit] decidiu que na Geórgia os votos deviam chegar até ao dia das eleições. E não chegaram. Votos estão a chegar depois do dia de eleições".

Apesar de este tribunal de recurso com jurisdição no estado da Geórgia ter decidido que os votos tinham de estar entregues até às 19h00 do dia de eleições (3 de novembro) para serem contados, foi feita uma exceção para os boletins dos militares americanos que se encontrassem no estrangeiro — e que podiam ser recebidos até às 17h00 desta sexta-feira e ainda assim serem contados. Desta forma, os votos na Geórgia ainda estão a ser contados.

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/o-discurso-de-trump-a-lupa-das-suspeitas-as-acusacoes-dos-observadores-impedidos-aos-votos-ilegais
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #843 em: Novembro 06, 2020, 06:09:29 pm »
DW fact checks wild claims about the vote count

As states continue to count ballots, DW Fact Check helps break down what is true and false when it comes to how ballots are counted and claims of fraud in US elections.

With counting still going on in many states, people are understandably getting jittery about the results of the US election. 

Unfounded accusations of widespread fraud and deceitful vote counting have spread across social media. With cherry-pick information or manufactured videos, these claims have often painted an inaccurate picture of wrongdoing. 

DW Fact Check has looked into a few of the most viral claims.

1. Ballots burned?
Claim:

President Donald Trump's son Eric Trump retweet a video that he described as showing 80 mail-in ballots being burned.

Fact check:

The video went viral on social media with more than a million views, and was then deleted and reposted again and again.

Tens of thousands of accounts retweeted the video, for many because it was alleged proof for what several Republicans — including the president — had falsely claimed for weeks: That mail-in ballots lead to fraud and are more susceptible to tampering. But the video shows just sample ballots from Virginia Beach, as the City confirmed on its website.

City officials pointed out that the burned sample ballots didn't have any bar code on them, which can be found on actual ballots.

The video, according to officials, does not show valid votes for Trump being destroyed.

2. One-sided vote counts?
Claim:

In a viral Tweet subsequently shared on Facebook, a user claimed:

"Wisconsin took a break, and when they returned, Biden coincidentally came back ahead by 100k...this is how it happens people."

Fact check:

This and similar claims in other states have been made about batches of primarily mail-in votes being one-sided in favor of former Vice President Joe Biden. Throughout the election, Trump and other Republicans cast doubt on mail-in ballots and concerns over the coronavirus. However, for vulnerable populations and those concerned about COVID-19's risk to their family's health, mail-in ballots may have been the safest way to vote.

Many, including DW, predicted ahead of the election that initial vote counts on Election Day would give a lead for Trump — but would later the vote tallies would swing back in Biden's favor once valid mail-in votes were counted. Pew Research Center's survey ahead of the election indicated 25% of Trump supporters planned to vote by absentee or mail-in ballot, whereas 51% of Biden supporters planned to vote this way. Moreover, some states do not allow mail-in ballots to be counted until Election Day, and this includes the key battleground states of Wisconsin, Georgia, Nevada and Pennsylvania. And because there is an unprecedented avalanche of mail-in votes — in large part due to the pandemic — counting these votes takes more time than usual.


Election officials count absentee ballots on November 04, 2020 in Milwaukee, Wisconsin.

This is a factor that played out in Wisconsin and in other states. According to reporting by the Green Bay Gazette, Trump had a lead of more than 100,000 votes before the city of Milwaukee reported its absentee vote results, but once Milwaukee reported those results, Biden gained a lead of about 8,000 votes statewide. His lead then widened to 20,000 when the cities of Green Bay and Kenosha reported their results.

Some counties in this state count in-person and absentee votes together, so all of their results are released at once. Others, like the large metro-area of Milwaukee, count their absentee ballots in a central location and the totals aren't released until the last one is tabulated. This is what accounted for an increase in votes for Biden.

To the first part of the claim, Wisconsin election officials did not take a break. Vote counting continued through the night there.

Meagan Wolfe, Wisconsin's chief election official, said in a press conference on November 4: "Our municipal and county clerks have worked tirelessly throughout the night to make sure that every valid ballot has been counted and reported accurately."

3. 'Finding' ballots
Claim:

A viral video shows a man rolling a wagon into a vote tallying center in Detroit, which people on social media later claimed had contained 130,000 votes in a black box.

Fact check: 

This is false. The man in the video was a local TV videographer wheeling in equipment to cover the night of vote counting. The station WXYZ debunked the claim by showing the suspicious red wagon and the black box of camera material. 

The article on the conservative site Texas Scorecard claiming this was a case of fraud went viral — but has since been taken down.

Kellye SoRelle, a lawyer based in Texas who recorded the video, in an interview on a conservative YouTube show on 4 November suggested the box could contain invalid ballots, but stopped short of confirming it was what she saw, saying the box being transferred was "very similar to the box we had seen and been watching and monitoring."

"The concern was just a security concern. We don't really know what was going on, with or what items they were bringing in or who was going in."

When asked if it's possible that people could be walking in with fake ballots, she replies: "Absolutely. This is a battleground state. We came up here to Michigan to help Trump because this is a state that's under fire."

The update from WXYZ, however, indicates the fraud suggestion is false.

Stay tuned for further updates and fact checks on this topic.

https://www.dw.com/en/dw-fact-checks-wild-claims-about-the-vote-count/a-55518780


« Última modificação: Novembro 07, 2020, 11:48:09 am por Cabeça de Martelo »
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Re: Unir os Pontos
« Responder #844 em: Novembro 07, 2020, 11:46:09 am »
Sabes uma coisa que eu não vou ter nenhumas saudades? Da quantidade de noticias falsas e incorretas que o Trump metia cá fora. Vai ser bom voltar a haver alguma normalidade. Chateia-me ver pessoas claramente inteligentes a caírem nestas histórias da carochinha.

 :arrow: https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=9302.msg343254#msg343254

Eu ainda estou à espera de ver os Clinton e o Obama a serem presos pela "task force" que o "Q" disse que o Trump liderava...
« Última modificação: Novembro 07, 2020, 11:49:22 am por Cabeça de Martelo »
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Re: Unir os Pontos
« Responder #845 em: Novembro 21, 2020, 10:44:32 am »


Stanford faculty object to controversial comments from coronavirus naysayer and Trump adviser Scott Atlas

A tweet by President Trump’s coronavirus adviser that was widely seen as an incitement to violence is prompting several Stanford University professors to speak out against their campus’ cozy relationship with the conservative Hoover Institution.

Dr. Scott Atlas sent the tweet Sunday in response to news that Michigan Gov. Gretchen Whitmer halted reopening in her state. “The only way this stops is if people rise up. You get what you accept,” he tweeted. His call for people to “rise up” came about five weeks after the FBI arrested 14 paramilitary members on suspicion of trying to kidnap Whitmer and overthrow the state government.

“Dr. Atlas has expressed views that are inconsistent with the university’s approach in response to the pandemic. Dr. Atlas’s statements reflect his personal views, not those of the Hoover Institution or the university,” Stanford said in an unsigned statement that said the university had been asked to comment on the issue.

Citar
Dr. Atlas has expressed views that are inconsistent with the university’s approach in response to the pandemic. Dr. Atlas’s statements reflect his personal views, not those of the Hoover Institution or the university.
— Stanford University (@Stanford) November 17, 2020


The brief response Tuesday prompted immediate criticism from faculty and others who said they were troubled by Stanford’s tepid distancing from Atlas, a neuroradiologist whose unscientific pronouncements about the separate field of epidemiology earned him a public rebuke from nearly 100 Stanford medical school faculty members in September. Atlas has downplayed the severity of the virus, said children rarely transmit the disease and indicated that asymptomatic people don’t need to be tested, among other incorrect statements.

“Scott Atlas has shown extremely poor judgment throughout the pandemic. His public statements are embarrassing to us, both morally and scientifically,” said sociology Professor Robb Willer, who directs the university’s Polarization and Social Change Lab.

History Professor Thomas Mullaney told the Stanford Daily: “What Atlas wrote (Sunday) was unequivocally wrong, and yet Stanford’s official statement was insipid and spineless.” He added: “If the Stanford administration doesn’t stand up and condemn this — this absolute, obvious, clear-cut wrong — when will they stand up for us?”

Atlas has since said he didn’t intend for his tweet to be taken as an incitement to violence.

Citar
The only way this stops is if people rise up. You get what you accept.
#FreedomMatters #StepUp https://t.co/8QKBszgKTM
— Scott W. Atlas (@ScottWAtlas) November 15, 2020


Some faculty also turned their attention on the increasingly close relationship between Stanford and the Hoover Institution, where Atlas is a senior fellow on leave while working with the Trump administration.

“People at the Hoover, like Dr. Atlas, do not go through the same vetting for scholarly merit that the rest of us do, but they’re treated with the same degree of deference, which may or may not be warranted,” said law professor Michele Dauber, a frequent critic of university policies.

Atlas was a Stanford professor from 1998 to 2012. But Dauber said it is the university’s friendly relationship with Hoover that now confers Stanford’s valuable imprimatur on Atlas, even though he is involved in a field in which has no expertise.

“It’s a right-wing think tank. That’s fine, but it should not be an arm of the university,” she said. “Stanford should separate itself from the Hoover Institution.”

The university did not respond to several requests for comment about the relationship.

Its statement about Atlas earned nearly 16,000 likes on Twitter, but also prompted hundreds of criticisms in the comment thread. Among the more quotable came from Norman Ornstein, a scholar at the American Enterprise Institute, a rival conservative think tank. A Democrat, Ornstein offered an alternative response Stanford could have written:

“Scott Atlas’ statements and actions are repugnant. His denial of science is antithetical to our academic values, his indifference to life is antithetical to our human values. We will not welcome him back to Stanford or to the Hoover Institution.”

https://www.sfchronicle.com/news/article/Stanford-University-faculty-object-to-15735289.php
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Re: Unir os Pontos
« Responder #846 em: Novembro 21, 2020, 12:32:51 pm »
Fernando Nobre diz que "não há infetados assintomáticos" de Covid-19. Verdade ou falsidade?



"Confunde-se testes positivos com pessoas infetadas. Uma pessoa infetada é alguém que apresenta uma sintomatologia de uma infeção, seja ela qual for. Não há infetados assintomáticos", declarou Fernando Nobre na referida entrevista.



Perante a surpresa do entrevistador, Nobre desenvolveu a sua teoria: "O doente quando vai à consulta do médico, ou está a mentir ou o médico é incompetente e não descobre um sintoma que pode estar escondido. [….] A Covid-19 tem necessariamente de apresentar uma sintomatologia. Não há doentes com Covid-19 sem sintomatologia. Está hoje demonstrado por publicações muito sérias nas melhores revistas de medicina que os assintomáticos não transmitem a doença".

Verdade ou falsidade?

Questionado pelo Polígrafo, Pedro Simas, virologista do Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa, explica que "os assintomáticos contagiam porque têm infeção produtiva e fazem disseminação do vírus na saliva". De acordo com o especialista, é comum na virologia a existência de "infeções que não se traduzem em sinais clínicos visíveis" - levando, portanto, à doença assintomática -, embora isso não signifique "que o vírus não se esteja a replicar" e que "não se produzam partículas virais para o meio exterior através de gotículas".

"A principal razão para o novo coronavírus ter tanto potencial pandémico é precisamente porque a maioria das infeções não tem qualquer sinal clínico. Mas se se for analisar as células da nasofaringe, o vírus está lá, embora clinicamente isso possa ser impercetível", sublinha.

Por sua vez, João Júlio Cerqueira, médico de Medicina Geral e Familiar e criador do Projeto "Scimed", classifica as ideias defendidas por Nobre na entrevista como "pura mentira", considerando ser "vergonhoso um médico fazer tais declarações".

E explica, definindo o conceito de portador assintomático: "É uma pessoa infetada que não apresenta qualquer sintoma mas pode infetar outros. Isto acontece numa série de patologias infecciosas como febre tifóide, cólera, tuberculose, poliomielite, mesmo na gripe e, obviamente, com a Covid-19. Podemos estar infetados com o vírus Herpes Simplex, com o vírus Epstein-Barr ou com doenças sexualmente transmissíveis como o HPV [vírus do papiloma humano] e a clamídia, não apresentando qualquer sintoma e infetando outras pessoas".

Cerqueira salienta ainda que "o mais grave" é a extensão da "sua ignorância a outras patologias como o cancro", uma vez que se sabe que "alguns cancros apenas dão sintomas em fases avançadas e é por isso que existem os rastreios organizados para os detectar de forma precoce, em fase assintomática".

E finaliza, remetendo para as conclusões de um artigo da revista científica "Nature", datado de 18 de novembro e intitulado como "O que dizem os dados sobre as infeções assintomáticas de Covid", no qual se indica que "as pessoas sem sintomas podem transmitir o vírus", embora seja "um desafio estimar sua contribuição para os surtos". De acordo com esse artigo, "uma em cada cinco pessoas infetadas não terá sintomas".



Na página oficial da Organização Mundial da Saúde (OMS) informa-se que "com ou sem sintomas, as pessoas infetadas podem ser contagiosas" e que os "dados laboratoriais sugerem que as pessoas infetadas tendem a ser mais infecciosas antes de desenvolverem sintomas e em estágios iniciais da doença".

Contudo, a OMS admite que "ainda não se sabe quão frequentemente ocorre o contágio por parte de pessoas assintomáticas" e que "é necessária mais investigação". Também a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, declarou em conferência de imprensa que os casos assintomáticos são um "risco acrescido" de transmissão da Covid-19.

https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/fernando-nobre-diz-que-nao-ha-infetados-assintomaticos-de-covid-19-verdade-ou-falsidade
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Re: Unir os Pontos
« Responder #847 em: Novembro 23, 2020, 10:57:09 am »
Este individuo é brutal, conseguiu enganar meio mundo, soube rodear-se pelos melhores na sua área, trabalha numa clinica algo reputada e até é autor de vários livros.

Enfim um burlão de topo que agora vai cair-lhe meio mundo em cima (e bem).

Dito isto, da parte dos negacionistas temos um DJ que se diz Jornalista, temos um Engenheiro Informático que se diz...nem sei muito bem o que ele diz ser.

Ainda estou às espera de ver um Virologista, ou Epidemiologia nos ditos Médicos pela Verdade.
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« Responder #848 em: Novembro 23, 2020, 11:19:30 am »
Não se aplica aqui, porque ele não tem a formação; mas, para enquadrar, a psicoterapia - antes das Ordens Profissionais corporativistas e que querem "mercado regulado e monopolizado" - era realizada por alguém que tivesse feito o processo (psicanálise), fosse convidada pelo "seu" psicanalista e aprovado pela Associação; podia ter, como formação de base, filosofia, engenharia, etc.         
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« Responder #849 em: Novembro 28, 2020, 11:48:31 am »
« Última modificação: Novembro 28, 2020, 12:14:44 pm por Cabeça de Martelo »
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Re: Unir os Pontos
« Responder #850 em: Dezembro 06, 2020, 03:53:34 pm »
Fernando, bloqueou as minhas mensagens privadas: - está zangado comigo?
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Re: Unir os Pontos
« Responder #851 em: Dezembro 09, 2020, 12:23:58 pm »
Tudo o que colocou acima é reconhecido, tanto os pobres hemofílicos que morreram desnecessariamente, como as experiências que foram feitas e que provavelmente continuaram a ser feitas.

A Leonor Beleza passou sem se molhar entre as gotas de chuva!!!
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Re: Unir os Pontos
« Responder #853 em: Abril 30, 2021, 10:14:38 am »
Quem procura acha.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ricardo_Salgado

Filho de João Carlos Roma Machado Cardoso Salgado (1916 - a. 1986), Economista de ascendência Austríaca, e de sua mulher (Cascais, Cascais) Maria da Conceição Cohen do Espírito Santo Silva (Lisboa, São Mamede, 21 de Dezembro de 1920 - Cascais, Cascais, 28 de Dezembro de 2010), de ascendência Judaica Sefardita e Italiana, neto materno de Ricardo Ribeiro do Espírito Santo Silva, meio-sobrinho-bisneto do 1.º Barão de Sendal e sobrinho-trineto do 1.º Visconde de Faria e Maia, primo-irmão de José Maria Ricciardi, Maria João Bustorff e António Bustorff e primo-tio em segundo grau de Patrícia Brito e Cunha e Ana Brito e Cunha.[39]

Espantoso como tantos nomes famosos estão interligados, certamente por coincidência, e o nome mais "engraçado" é este: "Ana Maria da Anunciação de Fátima de Morais Sarmento Cohen do Espírito Santo Silva".

Mais uma vez, quem puder compreender...
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Re: Unir os Pontos
« Responder #854 em: Maio 26, 2021, 10:04:17 am »
Carlos Santos Pereira: “Temos todos as mãos sujas de sangue”

O jornalista garante que, em cenários de guerra, os media são manipulados por agências de comunicação e pressionados a veicular informação falsa



Diz que a Alemanha está a exercer a mesma política que Hitler e que as medidas de austeridade aplicadas a Portugal e à Grécia não têm a ver com racionalidade, mas com questões ideológicas

Qual foi a guerra que mais o marcou?
Balcãs, sem dúvida nenhuma. Kraina, Bósnia, Kosovo representaram um ponto de viragem na história europeia, no quadro geo-estratégico e das relações internacionais, nas suas diversas componentes: políticas, diplomáticas, institucionais, legais. No caso do Kosovo, ao nível das estratégias de comunicação, operações militares, práticas políticas e diplomáticas e questões jurídicas que este conflito levantou. O conflito dos Balcãs abriu a era em que estamos agora. Na perspectiva jornalística, teve uma importância crucial. Vivi este conflito, particularmente a questão da Kraina, muito por dentro, e não apenas como observador. Deixou-me marcas muito vivas.

Quanto tempo acompanhou esse conflito?
Um ano antes das primeiras hostilidades, peguei numa mota e corri a Jugoslávia de ponta a ponta. Entrevistei montes de gente. Quando cheguei ao fim, disse que era inevitável haver uma guerra. E escrevi isso numa reportagem para o Expresso. O Vicente [Jorge Silva] começou aos gritos comigo porque estava a anunciar uma guerra. Infelizmente, um ano depois, rebentou. Acompanhei-a até ao momento em que a NATO entrou no Kosovo. Depois, fiz meia dúzia de reportagens com a tropa portuguesa. As memórias ainda me doem tanto que não quero voltar àquelas paragens.

A que se refere em concreto?
À Kraina. Foi um genocídio, no sentido técnico do termo, feito com a cumplicidade militar e política dos EUA e da Europa, que estiveram envolvidíssimos naquela operação. Temos todos as mãos sujas de sangue. Ainda me lembro de um oficial croata me dizer, pouco antes do ataque à Kraina, que as ordens eram muito simples. Ninguém podia dar um único tiro sem ser comandado pelos EUA. Foram os EUA que montaram a operação toda. A capacidade de mentir, de manipular, ultrapassou tudo o que era capaz de imaginar.

Foi nessa ocasião que teve divergências com alguns editores que queriam que divulgasse a informação veiculada pelas agências e não a que tinha recolhido?
Sim, tive choques sistemáticos com diversos editores. Mas não fui o único. Martin Bell, um famoso repórter, dizia que tinha mais problemas com os editores do que com os inimigos.

Esses editores duvidavam da informação que tinha investigado?
Não era duvidar. Os editores lidam com uma série de condicionantes: o ambiente informativo, o que a concorrência diz, as expectativas do próprio público. Têm uma perspectiva da informação completamente diferente da do repórter no terreno. Normalmente, somos atirados para um cenário qualquer, em relação ao qual se criou uma visão mais ou menos consensual e, quando chegamos lá, deparamo-nos com realidades bem mais complexas. E o choque é inevitável. Queríamos denunciar e dar uma visão das coisas que não jogava com a linha da NATO e dos EUA. E como a questão da informação era ultra- sensível naquele conflito, havia pressões enormes.

Alguma vez foi censurado ou obrigado a fazer auto-censura?
Nunca deixei. Agora, porem-me a andar ou tentarem evitar que falasse, sim. O caso da Ucrânia é um bom exemplo. Em toda a parte, estava proibido de contar o que vi. Só publiquei a história na Revista de Ciências Militares. Ao contrário do que seria de esperar, a multiplicação dos canais de comunicação e de informação e o acirrar da concorrência tem o efeito de afunilamento. Nunca a informação foi tão uniforme, tão igual. A resposta à concorrência não é tentar fazer diferente do vizinho. É garantir que eu não deixei de dar aquilo que ele também deu.

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7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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